Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
PublicouMartín Thomaz Filipe Leal Alterado mais de 7 anos atrás
1
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação ABORDAGEM ALTERNATIVA/COGNITIVA NOS ESTUDOS DE USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO Carlos Alberto Ávila Araújo 19/03/2013
2
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação 1. A mudança de paradigma Reivindicação de um conjunto alternativo de premissas e hipóteses - sete categorias Informação objetiva x subjetiva Usuários mecanicistas, passivos x construtivistas, ativos Trans-situacionalidade x situacionalidade Experiência atomística x holística Comportamento externo x cognições internas Individualidade caótica x sistemática Pesquisa quantitativa x qualitativa
3
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação Paradigma tradicional: um modelo em que a informação é vista como objetiva e os usuários como processadores de informação; que procura por proposições trans- situacionais sobre a natureza do uso de sistemas de informação; que faz isso enfocando as dimensões externamente observáveis do comportamento. Um estudo gerado dentro desse paradigma frequentemente pesquisa questões que começam com o sistema (...). Centra-se nas perguntas ‘o quê’
4
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação Paradigma alternativo: vê a informação como algo construído por seres humanos, e os usuários como seres que estão constantemente construindo, como seres que são livres na criação de situações. Foca sua compreensão no uso da informação em situações particulares, centra-se no usuário, examinando o sistema somente como este é visto pelo usuário. (...) Pergunta mais questões ‘como’
5
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação
7
2. Um modelo de uso da informação - Choo Mapeamento dos milhares de estudos sobre necessidades e uso da informação entre 1948 e a década de 1990 a partir de dois critérios: De acordo com a orientação, há estudos voltados para os SISTEMAS ou voltados para os USUÁRIOS De acordo com a finalidade, há estudos voltados para TAREFAS/ATIVIDADES e outros INTEGRATIVOS
8
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação
9
Estrutura teórica de busca e uso da informação
10
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação 2.1. Dimensões cognitivas, emocionais e situacionais do uso da informação Abordagem cognitiva da criação de significado (Dervin) Reações emocionais que acompanham o processo de busca e uso da informação (Kuhlthau) Dimensões situacionais do ambiente de uso da informação (Taylor)
11
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação a) Necessidades cognitivas Ação de busca e uso como situação/lacuna/uso As estratégias de definir e transpor o vazio cognitivo são mais responsáveis pelo comportamento do indivíduo em relação à informação do que fatores como características do sistema, conteúdo da mensagem ou dados demográficos do usuário Método: entrevista de linha do tempo
12
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação
13
Categorias de parada de situação Parada de decisão Parada de barreira Parada rotatória Parada de inundação Parada problemática Entorno perceptivo Entorno situacional Entorno social
14
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação Categorias para transpor o vazio Localizar os acontecimentos no tempo e no espaço Entender as causas Determinar resultados esperados Definir as características da pessoa, dos outros, dos acontecimentos e dos objetos
15
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação Categorias de uso da informação Criar idéias Encontrar direções Adquirir capacidades Obter apoio ou confirmação Motivar-se Conectar-se aos outros Acalmar-se ou relaxar Sentir prazer ou felicidade Alcançar objetivos
16
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação b) Reações emocionais As necessidades de informação são ao mesmo tempo cognitivas e emocionais Emoção interfere: dirigindo a atenção para informações novas, destacando opções perigosas ou favoráveis, revelando dúvidas e incertezas, etc Princípio da incerteza: ela aumenta e diminui à medida que o processo caminha O vazio cognitivo é acompanhado de sintomas emocionais que influenciam o processo de busca
17
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação EstágiosTarefa apropriada EMOCIONAL: Sentimentos comuns COGNITIVO: Pensamentos FÍSICO: Ações Iniciação Reconhecer as necessidades de informação Insegurança e apreensão Se concentram no problema e o relacionam com experiências passadas Discutir possíveis tópicos e abordagens com outras pessoas Seleção Identificar um campo ou tema geral a ser investigado Otimismo e prontidão para buscar Escolher um tema que tenha probabilidade de sucesso Procurar informações secundárias dentro do tema geral Exploração Expandir sua compreensão sobre o tema geral Confusão, dúvida, frustração Tornar-se bem informado e orientado Formular um foco ou ponto de vista pessoal Formulação Estabelecer o foco ou perspectiva sobre o problema Clareza Mais claros e mais direcionados Coleta Reunir as informações pertinentes ao foco Senso de direção, confiança, interesse no projeto Interesse aumentado Interagir com sistemas e serviços de informação Especificar e procurar determinada informação Apresentação Completar a busca de informação Alívio e satisfação OU desapontamento Compreensão das questões investigadas Usar a informação
18
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação
19
Corolários do princípio da incerteza O usuário constrói significados a partir das informações encontradas A formulação de um foco ou ponto de vista é o ponto de mutação do processo de busca A informação pode ser redundante ou original O número de possibilidades de uma pesquisa é influenciado pelo estado de espírito Relevância não é absoluta ou constante Interesse e motivação crescem durante a busca
20
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação c) Dimensões situacionais Contexto, ou ambiente de uso da informação, possui elementos que afetam o fluxo e uso da informação Fornecem os critérios pelos quais o valor das mensagens e dos sistemas é julgado c.1) Grupos de pessoas Cada grupo tem pressupostos e atitudes sobre a natureza da informação Grupos: profissionais, empresários, de interesse e sociais especiais
21
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação c.2) Dimensões do problema: características do problema que preocupam certo grupo; dessas dimensões pode-se inferir as necessidades planejamento/descoberta bem estruturado/mal estruturado simples/complexo objetivos específicos/objetivos amorfos estado inicial compreendido/não compreendido pressupostos acordados e não acordados padrões familiares e novos padrões
22
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação c.3) Ambientes de trabalho: características físicas e sociais da organização - ex: cultura organizacional, sistemas de recompensa, hierarquia, posição no mercado c.4) Pressupostos para a solução de problemas: percepções partilhadas sobre aquilo que costuma ser solução, sobre as fontes, sobre os esforços de busca e uso, etc Teoria da estruturação: regras e recursos que fazem parte da estrutura e afetam o comportamento
23
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação 2.2. Comportamentos de busca e uso da informação Processo humano e social pelo qual a informação se torna útil Ela é útil para criar significado, construir conhecimento, tomar decisões A pessoa seleciona mensagens partindo de um corpo maior encontrado durante a busca Três ESTÁGIOS, que na verdade se desdobram e se interpenetram
24
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação a) Necessidades de informação Elas são cognitivas (falhas de conhecimento) e também afetivo/emocionais, e geradas no desempenho das tarefas (em situações_ Não surgem plenamente formadas, crescem e evoluem com o tempo Começam como um estado anômalo; passam da confusão para a insegurança; são influenciadas pelos ambientes de uso
25
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação Níveis da necessidade de informação Visceral (vaga sensação inexprimível) Consciente (concreta, pode-se descrever a área de indecisão; ambiguidade) Formalizado (descrição racional da necessidade; expressa por tópico) Adaptado (interação com fontes ou sistemas) A satisfação pode se dar em mais de um nível
26
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação b) Busca da informação Processo em que a pessoa se engaja decididamente na busca de informações Variação das categorias: Kuhlthau, Marchionini, Ellis Os sistemas seriam mais úteis se incluíssem instrumentos para facilitar essas atividades (ex: internet permite realização de várias dessas atividades)
27
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação Modelo de Ellis Iniciar (identificar as fontes para selecionar) Encadear (fontes iniciais indicam outras) Vasculhar (busca em áreas de interesse) Diferenciação (filtrar e selecionar fontes) Monitorar (manter-se a par de uma área) Extrair (verificar sistematicamente algumas fontes) Verificar (checagem) Finalizar (voltar às fontes consultadas)
28
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação
29
c) Uso da informação É em parte subconsciente; pessoa seleciona mensagens entre um grupo maior que recebe Relação entre conteúdo e tarefa Resultado é a mudança no estado de conhecimento ou na capacidade de agir Relevância: do ponto de vista do sistema e do usuário - ela é subjetiva, cognitiva, situacional, multidimensional, dinâmica e mensurável Atendimento às necessidades cognitivas, emocionais e situacionais; e viscerais
30
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação Classes de uso da informação Esclarecimento (dar significado a uma situação) Compreensão do problema Instrumental (saber como fazer) Factual (descrever a realidade) Confirmativa (verificar outras informações) Projetiva (prever o que deve acontecer) Motivacional (iniciar ou manter envolvimento) Pessoal ou política (relacionar-se, status, etc)
31
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação 2.3. Modelo geral O uso é CONSTRUÍDO, é o indivíduo que insufla significado à informação O uso é SITUACIONAL, o meio, os pressupostos do grupo, as normas e práticas da estrutura moldam os comportamentos O uso é DINÂMICO, ocorre em ciclos recorrentes e também na forma como interagem com fatores cognitivos, emocionais e situacionais
32
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação
33
3. O conceito de realidade RVC: É a realidade por excelência (outras realidades são campos finitos de significação) Já objetivada por ordem de elementos antes da “entrada em cena” Está organizada em torno do “aqui” e do “agora” É um mundo intersubjetivo Aceita como natural, evidente, a realidade Organizada espacial e temporalmente
34
Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação Interação e linguagem na RVC Interação face a face e esquemas tipificadores: esquemas em termos dos quais os outros são apreendidos, sendo estabelecidos os modos de “lidar” com eles (graus de anonimato) A linguagem: intersubjetividade e objetivação Torna possível o acesso à subjetividade do outro e mesmo à minha, transcende o aqui e o agora O acervo social de conhecimento
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.