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Formulação, desenho institucional e instrumentos de política para promoção de Sistemas Produtivos Locais Helena M. M. Lastres Rede de Pesquisa em Sistemas.

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1 Formulação, desenho institucional e instrumentos de política para promoção de Sistemas Produtivos Locais Helena M. M. Lastres Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais RedeSist Universidade Federal do Rio de Janeiro Oficina Latino-Americana de Sistemas Produtivos Locais Brasília, 5 a 6 de agosto de 2004

2 Foco em Sistemas Produtivos Locais - SPLs
Crescente reconhecimento que: trata-se de importante foco complementar ao de setores econômicos, cadeias produtivas e empresas individuais a participação em SPLs tem auxiliado empresas de todo tipo e tamanho, particularmente MPEs, a produzirem e a comercializarem eficientemente seus produtos a aglomeração de agentes e o aproveitamento das sinergias coletivas geradas por suas interações vêm fortalecendo suas chances de sobrevivência e crescimento, constituindo-se em importante fonte geradora de vantagens competitivas duradouras (Fajnzylber, Coutinho e Ferraz) diferentes contextos sistemas cognitivos e regulatórios e formas de articulação entre agentes e de aprendizado interativo são fundamentais na geração e difusão de conhecimentos e particularmente aqueles tácitos

3 Foco em Sistemas Produtivos Locais - SPLs
Proporciona a empresas, agências de promoção e demais atores uma visão abrangente sobre a realidade dos processos com que se defrontam, auxiliando a definição de estratégias adequadas Representa o nível no qual podem ser mais efetivas as políticas de desenvolvimento produtivo e inovativo Crescente reconhecimento que: Apesar das inúmeras vantagens de formular e implementar modelos únicos de políticas, as restrições de tais tentativas não podem ser ignoradas, tendo em vista: a diversidade e heterogeneidade dos casos nos diferentes espaços (mesmo dentro de um país) e ao longo do tempo

4 Principais alvos das novas políticas de promoção de desenvolvimento industrial e tecnológico
Foco: em blocos agregados de desenvolvimento e agentes coletivos, como sistemas produtivos locais nos processo interativos de aprendizado produtivo e inovativo na criação de capacitações para produzir bens e serviços intensivos em conhecimentos e com alto valor agregado Crítica: a prioridade a SPLs na verdade não passa de “uma nova cobertura no velho bolo”

5 Questões para discussão
Críticas à formulação de modelos de políticas de promoção, acompanhamento e avaliação baseados em experiências de “melhores práticas” em países ou regiões mais avançados para promoção de sistemas (arranjos) produtivos extremamente diversos objetivando criar, construir ou formar sistemas, cooperação, liderança, governança, etc. os sistemas existem e alguns, inteiramente novos como em áreas de vanguarda, podem ser criados a metodologia pode ser perigosa – teorias, modelos e indicadores ajudam muito, mas não podem transformar-se em Leitos de Procusto – seu uso requer tb importantes conhecimentos tácitos por parte dos analistas e policy-makers

6 Formulação, desenho institucional e instrumentos de política para promoção de SPLs
1 - Como identificar e atuar sobre as oportunidades? Questões fundamentais: Quais são os critérios para a seleção de prioridades? As próprias tentativas definição e de identificação de arranjos e sistemas geralmente refletem escolhas baseadas em critérios econômicos que representam iniciativas tipo picking the winners? Mais propriamente do que uma prioridade por si só, o foco em SPLs é visto como um formato que potencializa as ações de promoção por focalizar agentes coletivos, seus ambientes, suas especificidades e requerimentos O conjunto de prioridades pode incluir inserção de segmentos sociais excluídos; melhoria das condições de alimentação, saúde, educação e habitação; desequilíbrio dos Balanços de Pagamentos; etc. Atuar sobre as oportunidades significa tb equacionar sua sobrevivência

7 Formulação, desenho institucional e instrumentos de política
A natureza das políticas: pró-ativas ou reativas? etapas iniciais de adoção - fases pilotos - de políticas geralmente são pró-ativas importância de: não ignorar experiências que já existem reconhecer e mobilizar os processos locais de geração, aquisição, uso e desenvolvimento de conhecimentos e de capacitações produtivos e inovativos – experiência da RedeSist lembrar que nem todos os sistemas (ou atores num sistema) desejam ser “mobilizados” articulação das políticas pró-ativas ou reativas

8 Necessidade de endoneizar e enraizar o desenvolvimento
Oportunidades Desenhar e implementar novas formas de desenvolvimento e reposicionamento dos países latino-americanos no cenário crescentemente competitivo e globalizado Necessidade de endoneizar e enraizar o desenvolvimento Urgência em desenvolver novas políticas que privilegiem agentes coletivos que contemplem: a promoção dos sistemas de geração, uso e difusão de conhecimentos o desenvolvimento dinâmico e sustentado a mobilização e fortalecimento das condições sociais e ambientais dentro de uma perspectiva de longo prazo

9 Oportunidades Reconstrução das estruturas produtivas em novas bases, possibilitando uma mais ampla articulação de interesses e prioridades regionais, nacionais e locais, potencializando: as condições de sobrevivência, dinamismo, competitividade e inovatividade das MPEs, base dessa reconstrução o uso e a difusão das novas tecnologias, equipamentos e sistemas, logística e formatos organizacionais as soluções a problemas tais como: inserção de segmentos sociais excluídos; melhoria das condições de alimentação, saúde, educação e habitação visando inclusive a superação das desigualdades sociais; desequilíbrio dos Balanços de Pagamentos; crise energética; etc..

10 Considerações finais mais propriamente do que uma prioridade por si só, o foco em SPLs é visto como um formato que potencializa as ações de promoção por focalizar agentes coletivos, seus ambientes, suas especificidades e requerimentos as políticas de promoção de SPLs representam os rebatimentos locais das prioridades de desenvolvimento nacional e regional, tendo em vista sua instrumentalização, ampliação e reforço esse foco é complementar e jamais substituto dos demais

11 Considerações finais Necessidade de promover a mudança de cultura os tomadores de decisão e dos implementadores de políticas (policy-makers) compreenderem as novas dimensões do desenvolvimento produtivo e da competitividade dinâmica e sustentada e se capacitarem para a definição e implementação de novas estratégias

12 Considerações finais Necessidade de
coordenar as ações de promoção de SPILs com as prioridades das políticas nacionais e regionais de desenvolvimento conhecer em detalhe as reais limitações e oportunidades dos diferentes SPILs para definir formas de atuar sobre tais realidades mobilizar a participação de atores locais na definição e implementação das políticas de promoção de SPILs capacidade de reconhecer e mobilizar os processos locais de geração, aquisição, uso e desenvolvimento de capacitações produtivos e inovativos

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14 Definição de sistemas e arranjos produtivos locais - www. ie. ufrj
Definição de sistemas e arranjos produtivos locais - sistemas produtivos locais são aglomerados de agentes econômicos, políticos e sociais, localizados em um mesmo território, com foco em um conjunto específico de atividades produtivas e que apresentam vínculos expressivos de interação, cooperação e aprendizagem SPLs incluem empresas – produtoras de bens e serviços finais, fornecedoras de insumos e equipamentos, prestadoras de serviços, comercializadoras, clientes, etc., cooperativas, associações e representações - e demais organizações voltadas à formação e treinamento de recursos humanos, informação, pesquisa, desenvolvimento e engenharia, promoção, financiamento, regulação, etc. arranjos produtivos locais são aglomerações produtivas onde nem todos esses atores encontram-se presentes e que não apresentam significativa articulação entre os agentes e que não podem se caracterizar como sistemas

15 Helena M. M. Lastres - hlastres@ie. ufrj. br www. sinal. redesist. ie
Helena M. M. Lastres Pequenas Empresas: cooperação e desenvolvimento local. Rio de Janeiro: Relume Dumará, Systems of Innovation and Development. Cheltenham: Elgar, Interagir para Competir: a promoção de sistemas produtivos e inovativos locais. Brasília: Sebrae, Informação e globalização na Era do Conhecimento. Rio de Janeiro, Campus, Globalização e Inovação Localizada: experiências de sistemas locais do Mercosul, Brasília: IBICT/MCT, 1999

16 Glossário Arranjos e Sistemas Produtivos e Inovativos Locais – GASPIL
O GASPIL contém conceitos e definições associados à análise e promoção de ASPLs, tendo como base os trabalhos da RedeSist e outros no país e no exterior objetivos: homogeneizar o entendimento sobre os principais termos adotados na caracterização deste formato de aglomeração produtiva, assim como dos conceitos e argumentos que justificam a eleição deste formato como estratégico para captar as bases do dinamismo produtivo e inovativo Além da conceituação dos ASPLs e principais diferenças com conceitos análogos, foram preparados 27 verbetes (ex. inovação, conhecimento tácito, capital social, etc.)


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