A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

30/03/2017.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "30/03/2017."— Transcrição da apresentação:

1 30/03/2017

2 10.1. Dano emergente e lucro cessante. Perda da chance:
– o dever de indenizar surge da repercussão patrimonial negativa material ou imaterial no acervo de bens ou patrimônio de quem reclama; – o art. 402 do Código Civil estabelece que “as perdas e danos devidos ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar”;

3 – as perdas e danos como o dano emergente, ou seja, o que efetivamente a vítima perdeu;
– o lucro cessante mensurado naquilo que razoavelmente a vítima deixou de ganhar, não abrangido na terminologia das perdas e danos; – a “perda de chance” considerada uma terceira modalidade entre o dano emergente e o lucro cessante;

4 – os danos patrimoniais, incluem a diminuição no patrimônio da vítima, como também o possível aumento patrimonial que teria havido se o evento não tivesse ocorrido; – o dano deve ser real, atual e certo, não sendo possível a indenização de dano hipotético ou incerto;

5 – um juízo de probabilidade na concessão do lucro cessante, espraiando na perda de chance ou de oportunidade; – a chance examinada no balanço das perspectivas contra e a favor da situação do ofendido; – a regra tradicional, presente na lei civil, de que a indenização se mede pelo dano e não pelo grau de culpa (art. 944, parágrafo único).

6 10. 2. Danos materiais e danos imateriais. Danos morais
10.2. Danos materiais e danos imateriais. Danos morais. Dano moral à pessoa jurídica. Avaliação dos danos morais: – a ressarcibilidade do dano moral definitivamente admitida pelo texto expresso da Constituição de 1988 (art. 5o, V e X); – os danos morais visa a indenização por ofensas aos direitos da personalidade;

7 – a indenização pelo dano exclusivamente moral não possui o acanhado aspecto de reparar unicamente o pretium doloris, mas busca restaurar a dignidade do ofendido; – todo dano que possa sofrer a pessoa jurídica terá um reflexo patrimonial, atingindo seu nome e tradição de mercado, ainda que este prejuízo seja indireto;

8 – a honra externa ou objetiva reflete-se na reputação, no renome e na imagem social, alcançando tanto a pessoa natural como a pessoa jurídica; – danos não patrimoniais, são aqueles cuja valoração não tem uma base de equivalência que caracteriza os danos patrimoniais;

9 – o dano moral caracterizado por um desconforto comportamental na pessoa, que extrapola os limites do aceitável; – o cunho compensatório da indenização por danos morais, somado ao aspecto punitivo;

10 – o Projeto de Lei no 6. 960/2002, acrescenta parágrafo ao art
– o Projeto de Lei no 6.960/2002, acrescenta parágrafo ao art. 944: “A reparação do dano moral deve constituir-se em compensação ao lesado e adequado desestímulo ao lesante”; – as modalidades de indenização no Código de Defesa do Consumidor como exemplos do aspecto dissuasório ou pedagógico das indenizações por dano moral; – a condenação por dano imaterial incutindo no sentimento social o caráter de ilicitude em determinada conduta;

11 – a fixação de valor ao dano moral, baseia-se parâmetros apontados no Código Brasileiro de Telecomunicações (Lei no 4.117/62) e da Lei de Imprensa (no 2.250/69); – a cumulatividade dos danos morais com os danos materiais, admitido expressamente no Código de Defesa do Consumidor (art. 6o, VI) e no entendimento consolidado da Súmula 37 do STJ.

12 10.3. Liquidação do dano. Pensão periódica e pagamento integral único:
– as indenização por prestações periódicas ou firmadas para o futuro, devem ser protegidas pela correção monetária, para não tornar inócua a indenização; – o atual Código permite que a indenização por danos pessoais seja paga de uma só vez (art. 950, parágrafo único);

13 – a garantia do pagamento nas prestações periódicas, conforme art
– a garantia do pagamento nas prestações periódicas, conforme art. 602 do CPC; – o § 3o do art. 602 do CPC, permite que a prestação de alimentos seja alterada se ocorrer modificação nas condições econômicas.

14 10.3.1. Juros simples e juros compostos. Honorários:
– nos casos de mero ilícito civil, os juros devem ser contados a partir do evento danoso (Súmula 54 do STJ); – o antigo art do Código de 1916, dispunha sobre os juros capitalizados permitidos como pena imposta ao autor da conduta ilícita:

15 “Além dos juros ordinários, contados proporcionalmente ao valor do dano, e desde o tempo do crime, a satisfação compreende os juros compostos”;

16 – a condenação aos honorários de advogado devem ser fixados nos termos do estatuto processual (art. 20, § 3o); – incluindo a indenização pensão, os honorários deverão incidir em porcentagem no tocante às parcelas vencidas, mais 12 prestações vincendas, por aplicação do art. 260 do CPC;

17 – o § 5o do art. 20 do CPC, introduzido pela Lei no 6
– o § 5o do art. 20 do CPC, introduzido pela Lei no 6.745, de , dispõe sobre as indenizações por ato ilícito contra a pessoa; – o entendimento de que esse dispositivo não se aplica às hipóteses de responsabilidade objetiva e culpa contratual (RT 545/264, 550/222).

18 10.4. Indenização em caso de homicídio:
– as despesas de tratamento da vítima de ilícito, incluem tudo o que for comprovado no processo em matéria de gasto hospitalar, medicamentos, transportes para consulta e hospitais, tratamento psicológico etc.;

19 – nas despesas de funeral, incluem-se as de sepultura (danos emergentes);
– as despesas de funeral não provadas são fixadas na jurisprudência em cinco salários mínimos, por se tratar de gasto inevitável e que afeta a todos indiscriminadamente;

20 10.5. Indenização na lesão corporal:
– os arts e do Código de 1916 cuidavam da indenização nas hipóteses de lesão corporal, aduzindo que:

21 I) os danos emergentes deveriam ser ressarcidos até a convalescença: despesas com hospitalização, tratamento, medicamentos, próteses, transporte para consultas, contratação de enfermeiros ou fisioterapeutas etc.; II) quando a vítima sofresse ofensa em sua incolumidade física, deveria ser avaliado o grau de incapacidade que essa agressão ocasionou;

22 – ocorrendo agravamento das condições físicas da vítima, o exame complementar autorizará a majoração da pensão, exigindo-se reforço das garantias, na forma do art. 602 do CPC; – além do pagamento pelos danos emergentes e pelos lucros cessantes, o tribunal pode conceder quantia a título de reparação de danos morais pela lesão corporal (art. 129, § 5o do Código Penal);

23 – quanto à deformidade ou aleijão em si, indeniza-se o pretium doloris, servindo, o valor pago de lenitivo mais adequado possível para diminuir o sofrimento da vítima; – o Código teve em mira ao determinar para o aleijão ou deformidade, o que entende por duplicação da multa penal (art. 951); – a contemplação legislativa do que a jurisprudência se encarregara de definir como prejuízo indenizável na lesão ou ofensa à saúde (art. 950).

24 10.5.1. Dano estético na mulher viúva ou solteira:
– o dote determinado no art , § 2o, do Código de 1916, para a situação especial de indenização por aleijão ou deformidade, à vítima que “for mulher solteira ou viúva, ainda capaz de casar”;

25 – o conceito da lei civil anterior ultrapassado, em face da Constituição de 1988, que proclamou a igualdade de direitos e obrigações entre homens e mulheres (art. 5o, I); – a índole do dispositivo era de indenização por dano moral, sem prejuízo das demais verbas indenizatórias de índole material.

26 10.6. Legítima defesa do causador do dano:
– se, no exercício da legítima defesa, ao agente causar dano a terceiro (aberratio ictus), que não é o responsável pela agressão injusta, permanece seu dever de reparar o dano; – no atual Código, aplicam-se os princípios gerais dessas justificativas, tal como descritos no art. 188.

27 10. 7. Indenização por injúria, difamação e calúnia
10.7. Indenização por injúria, difamação e calúnia. Indenização por ofensa à liberdade pessoal: – a extrapatrimonialidade dos direitos da personalidade;

28 – quanto à injúria e calúnia, o art
– quanto à injúria e calúnia, o art. 953 dispõe que o ressarcimento consistirá na reparação do dano, que se não puder ser provado, caberá ao juiz fixar, eqüitativamente o valor da indenização; – quanto à liberdade pessoal, aplica-se a disposição do art. 954 do presente Código, cabendo a este cumulação de danos materiais com os danos morais.

29 10.8. Responsabilidade por usurpação e esbulho:
– no caso de usurpação ou esbulho, a indenização consiste em restituir a coisa, pagando pelas deteriorações ou o valor equivalente, se o bem não puder ser restituído (art. 952 do atual Código); – as ações possessórias, permitem que o pedido de reintegração ou manutenção de posse venham cumulados com o de indenização por perdas e danos;

30 – os lucros cessantes pelo desapossamento da coisa também podem ser estimados;
– o art. 952, caput, do atual Código também dispõe que, além das deteriorações no caso de usurpação ou esbulho, o ofensor pagará o devido a título de lucros cessantes.


Carregar ppt "30/03/2017."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google