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RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

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Apresentação em tema: "RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS"— Transcrição da apresentação:

1 RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
Componentes Vegetativos Prof. Fernando Pires

2 Na aula passada... Princípios de Controle de Erosão
Tipos de Encosta e Movimentos de Massa Estabilização da Encosta Recuperação de Voçorocas Manejo de fertilidade e neutralização da acidez do solo Dessalinização Métodos de descontaminação química do solo Descompactação do solo e rebaixamento do lençol freático

3 Recuperar com vegetais...
Aula 6 – Componentes Vegetativos Recuperar com vegetais... QUAL A IMPORTÂNCIA DA NECESSIDADE DE UMA RECOMPOSIÇÃO BEM SUCEDIDA ?

4 Recomposição Bem Sucedida
Aula 6 – Componentes Vegetativos Recomposição Bem Sucedida 1ª. Etapa - Avaliação Levantamento de TODAS as variáveis importantes que possam afetar o desenvolvimento da vegetação 2ª. Etapa - Seleção Deve-se admitir critérios, levando em consideração o objetivo da recuperação, o uso de espécies nativas versus exóticas, as implicações de sucessão vegetal, a legislação e outras restrições (disponibilidade, custo, etc.)

5 Recomposição Bem Sucedida
Aula 6 – Componentes Vegetativos Recomposição Bem Sucedida 3ª. Etapa - Preparação Controlas as PRINCIPAIS variáveis importantes que possam afetar o desenvolvimento da vegetação

6 Obstáculos da Revegetação
Aula 6 – Componentes Vegetativos Obstáculos da Revegetação Restrições físicas Topografia Condições especiais de revegetação Difícil acesso Disponibilidade de terras adjacentes Custo, etc “Vizinhança” – Vistas desimpedidas Drenagem Altura do lençol freático

7 Obstáculos da Revegetação
Aula 6 – Componentes Vegetativos Obstáculos da Revegetação Restrições legais Órgãos Ambientais Exigência do uso exclusivo de certas espécies - Não leva em consideração a potencialidade de revegetação Restrições quanto à altura das plantas - Vista panorâmica Fontes de sementes - Mesma fonte Uso de fertilizantes e herbicidas - Restrito em determinadas áreas

8 Obstáculos da Revegetação
Aula 6 – Componentes Vegetativos Obstáculos da Revegetação Restrições econômicas Custos relacionados à períodos climáticos Projetos realizados fora da época são caros e ineficientes Ex.: Estiagem Ideal para retaludamento; Podem haver ‘conflitos’ econômicos em relação às estratégias Biotecnologias baratas X Crescimento vegetativo lento Projetos fora da temporada necessitam medidas temporárias adicionais

9 Análise do Local Aula 6 – Componentes Vegetativos
Relacionado com o Diagnóstico Clima Médias e flutuações de temperatura ambiente (mínimas e máximas); Temperatura máxima da superfície do solo; Tempo do período de crescimento (altitude e latitude); Volume total e distribuição sazonal da precipitação; Duração dos períodos de estiagem; Vegetação nativa Espécies do entorno com adaptabilidade ao solo e ao clima; Favorecimento da invasão natural da comunidade de plantas do entorno; Combate a fragmentação Legislação; Déficit ou ausência de viveiros produzindo estoque necessário

10 Análise do Local Aula 6 – Componentes Vegetativos
Relacionado com o Diagnóstico Parâmetros do Microlocal Microclima Temperatura, precipitação e exposição luminosa podem variar drasticamente em relação à outras variáveis pontuais como a topografia; Topografia Interfere não só no microclima mas no equilíbrio hídrico local. Solos Algumas propriedades podem ser bem pontuais e bastante diferenciadas

11 Análise do Local Aula 6 – Componentes Vegetativos
Relacionado com o Diagnóstico Parâmetros do Microlocal Solos Físicas Químicas Percentual de finos Concentração de nutrientes Textura e estrutura Disponibilização de nutrientes Densidade aparente Salinidade (solo e água) Profundidade até camada impermeável Sódio Grau de resistência Toxinas (tipo e quantidade) Teor de umidade pH (acidez / alcalinidade)

12 Critério de Seleção Aula 6 – Componentes Vegetativos
As condições locais podem ser classificadas de uma forma sistemática para caracterizar sua adequação para o crescimento das plantas e para ajudar na seleção das espécies. Classificação (adaptado de Schiechtl, 1980) Fatores A. Condições do solo 1 = muito bom 2 = bom 3 = médio 4 = pobre 5 = muito pobre Granulometria, permeabilidade, textura, retenção de umidade, pH, fertilidade (especialmente os níveis de nutrientes do solo), materiais tóxicos, densidade aparente (grau de compactação) B. Clima Quantidade e distribuição de precipitação, umidade relativa, evaporação (vento e sol), freqüência de períodos secos, temperatura média e flutuações, condições de luminosidade C. Risco de Erosão 1 = muito baixo 2 = baixo 4 = alto 5 = muito alto Declividade, (inclinação da encosta), erodibilidade do solo, condições climáticas, águas subterrâneas (surgência), geologia (orientação da superfícies de cisalhamento e planos de acamamento).

13 Critério de Seleção Aula 6 – Componentes Vegetativos Um Exemplo:
Local apresenta classificação A4 B2 C3 Solo Pobre Clima Bom Risco de Erosão Médio Aconselhável, escolher espécies de plantas que apresentem um sistema radicular profundo, rápido desenvolvimento e que não necessite de alta fertilidade

14 Estoque de Sementes e Material Vegetativo
Aula 6 – Componentes Vegetativos Estoque de Sementes e Material Vegetativo Relacionado com o Diagnóstico Sementes Coquetel de sementes. Comercialmente Coletadas na natureza Plantas podem produzir sementes em anos alternados; Variações climáticas interferem na produção de sementes; Consumidas e/ou dispersadas antes que possam ser coletadas; Manuseio limpeza e armazenamento específicos; Períodos de dormência: Técnicas de quebra de dormência;

15 Estoque de Sementes e Material Vegetativo
Aula 6 – Componentes Vegetativos Estoque de Sementes e Material Vegetativo Sementes Fluxograma de Coleta

16 Estoque de Sementes e Material Vegetativo
Aula 6 – Componentes Vegetativos Estoque de Sementes e Material Vegetativo Sementes Seleção das Matrizes - Porte; - Ritmo de crescimento; - Ramificação; - Forma da copa; - Densidade da madeira; - Vigor; - Produção de sementes Fonte: Fonseca e Kageyama (1978); Amaral & Araldi (1979); Capelanes & Biella (1986). Matriz - Guapuvuru (Schizolobium parahyba)

17 Estoque de Sementes e Material Vegetativo
Aula 6 – Componentes Vegetativos Estoque de Sementes e Material Vegetativo Sementes Cadastro das Matrizes

18 Estoque de Sementes e Material Vegetativo
Aula 6 – Componentes Vegetativos Estoque de Sementes e Material Vegetativo Sementes Exsicatas

19 Coleta e Colheita de Sementes
Aula 6 – Componentes Vegetativos Coleta e Colheita de Sementes COLETA MANUAL COLETA EM ALTURA

20 Coleta e Colheita de Sementes
Aula 6 – Componentes Vegetativos Coleta e Colheita de Sementes COLHEITA COM INSTRUMENTOS

21 Coleta e Colheita de Sementes
Aula 6 – Componentes Vegetativos Coleta e Colheita de Sementes COLHEITA COM INSTRUMENTOS Serrote podador Formatos dos Podões Linhada para quebrar galhos

22 Coleta e Colheita de Sementes
Aula 6 – Componentes Vegetativos Coleta e Colheita de Sementes Identificação da Matriz

23 Estoque de Sementes e Material Vegetativo
Aula 6 – Componentes Vegetativos Estoque de Sementes e Material Vegetativo Relacionado com o Diagnóstico Mudas & Transplantes Geralmente bem sucedido quando apresenta monitoramento contínuo e material de boa qualidade. Fatores relevantes Qualidade das mudas; Verificação do estoque; Armazenamento (quando necessário) não ultrapassar de 2 semanas Transplantes tratados, irrigados, mantidos à sombra e fora do vento;

24 Estoque de Sementes e Material Vegetativo
Aula 6 – Componentes Vegetativos Estoque de Sementes e Material Vegetativo Produção das Mudas Pode ser realizada através de sementes ou por propagação assexuada (estacas) Escolha dos recipientes Sacos plásticos Mais usados e dependem do tamanho da muda; tem vantagem de baixo custo e grande disponibilidade Tubetes Em formato de cone de plástico rígido; ideal para mudas menores e possibilitam menor incidência de doenças Alternativos Produção de mudas em pequena escala – aproveitamento de material.

25 Estoque de Sementes e Material Vegetativo
Aula 6 – Componentes Vegetativos Estoque de Sementes e Material Vegetativo Produção das Mudas Preenchimento dos recipientes Substrato em equilíbrio para a manutenção da muda; Boa aeração; Boa drenagem; Livre de impurezas e patógenos. Composto orgânico, esterco bovino, húmus, etc. Compostos mistos.

26 Estoque de Sementes e Material Vegetativo
Aula 6 – Componentes Vegetativos Estoque de Sementes e Material Vegetativo Mudas & Transplantes Fluxograma de processamento de sementes

27 Estoque de Sementes e Material Vegetativo
Aula 6 – Componentes Vegetativos Estoque de Sementes e Material Vegetativo Beneficiamento Objetivo Padronização Retirada de material inerte.

28 Estoque de Sementes e Material Vegetativo
Aula 6 – Componentes Vegetativos Estoque de Sementes e Material Vegetativo Retirada de impurezas Separação dos frutos Retirada do pericarpo. Secagem Quebra de dormência

29 Estoque de Sementes e Material Vegetativo
Aula 6 – Componentes Vegetativos Estoque de Sementes e Material Vegetativo Retirada de Impurezas

30 Estoque de Sementes e Material Vegetativo
Aula 6 – Componentes Vegetativos Estoque de Sementes e Material Vegetativo Separação dos frutos De acordo com o ponto de maturação Identificação de pragas. Embrião protegido Peculiaridades para espécies nativas

31 Retirada do pericarpo:
Aula 6 – Componentes Vegetativos Estoque de Sementes e Material Vegetativo Retirada do pericarpo: Despolpamento Retirada das vagens Retirada de tegumento

32 Retirada do pericarpo:
Aula 6 – Componentes Vegetativos Estoque de Sementes e Material Vegetativo Retirada do pericarpo:

33 Estoque de Sementes e Material Vegetativo
Aula 6 – Componentes Vegetativos Estoque de Sementes e Material Vegetativo Secagem: Secagem natural Estufa para secagem

34 Estoque de Sementes e Material Vegetativo
Aula 6 – Componentes Vegetativos Estoque de Sementes e Material Vegetativo Semeadura Semeadura em tubetes Semeadura em saquinhos Semeadura em canteiro

35 Estoque de Sementes e Material Vegetativo
Aula 6 – Componentes Vegetativos Estoque de Sementes e Material Vegetativo Viveiros Viveiro tecnificado Viveiro tradicional

36 Estoque de Sementes e Material Vegetativo
Aula 6 – Componentes Vegetativos Estoque de Sementes e Material Vegetativo Viveiro Tecnificado Menor espaço para uma maior quantidade de mudas Controle do crescimento das plantas Praticidade Menor utilização do substrato Não necessita do rodízio. Vantagens Necessário um substrato adequado Depende do tamanho da semente e do sistema radicular As vezes prejudica o crescimento da planta. Desvantagens

37 Estoque de Sementes e Material Vegetativo
Aula 6 – Componentes Vegetativos Estoque de Sementes e Material Vegetativo Viveiro tradicional Vantagens Desvantagens Custo Crescimento acelerado das mudas Utilização de uma maior variedade de substratos Pode ser utilizado por qualquer semente Necessidade de rodízio de mudas Ocupa muito espaço Crescimento acelerado das mudas Limpeza

38 Estoque de Sementes e Material Vegetativo
Aula 6 – Componentes Vegetativos Estoque de Sementes e Material Vegetativo Estacas Material vivo e geralmente utilizado na bioengenharia. Tem origem por meio de coletas ou fontes comerciais. Fatores relevantes Retiradas de ramos que estejam de 20 a 25 cm do solo; A instalação pode ser feita por meio de fardos, podendo ser manipulada com facilidade; Tempo entre coleta e instalação deve ser o mínimo possível; Podem ser armazenadas por alguns dias, em água ou solo úmido, sendo mantidas fora do sol e protegidas do vento;

39 Estoque de Sementes e Material Vegetativo
Aula 6 – Componentes Vegetativos Estoque de Sementes e Material Vegetativo Estacas Instalação das estacas Época da instalação Melhor época é durante a temporada de dormência. Deve começar ao mesmo tempo que as operações de movimentação de terra ( se estas existirem). Meio de cultivo Solos em equilíbrio. Evitar cascalhos ou solos saturados (enlameados). Análise e preparação do solo

40 Estoque de Sementes e Material Vegetativo
Aula 6 – Componentes Vegetativos Estoque de Sementes e Material Vegetativo Resgate de Plântulas Aproveitamento do banco genético local; Associado ao resgate de flora; Baixo custo. Devem ser priorizadas plântulas de pequeno porte e sistema radicular em formação (pouco profundo)

41 Espécies Exóticas Aula 6 – Componentes Vegetativos Capim - Vetiver
Vetiveria zizanioides. Utilizada frequentemente para controle da erosão. Fatores relevantes Plantado adensado em curva de nível na encosta; Age como barreira ao movimento do solo, encosta abaixo; Forma terraços

42 Espécies Exóticas Aula 6 – Componentes Vegetativos
Capim – Vetiver - Vetiveria zizanioides. Características positivas Não é gramínea de pastagem; Rude e cresce em moitas de até 1m de largura de base; Permanecem no local onde foram plantadas; Sistema radicular profundo; Limitações mínimas à fertilidade, acidez Desenvolve em ampla variedade de climas Características negativas Exótico (indiano) Desenvolve em monocultura Não auxilia a sucessão natural ou a biodiversidade

43 Espécies Exóticas ESPÉCIES NATIVAS X ESPÉCIES EXÓTICAS
Aula 6 – Componentes Vegetativos Espécies Exóticas ESPÉCIES NATIVAS X ESPÉCIES EXÓTICAS QUAL A MELHOR ESCOLHA?

44 Itens Relevantes na Revegetação
Aula 6 – Componentes Vegetativos Itens Relevantes na Revegetação Sombreamento de Mudas Recomendada para mudas de espécies secundárias tardias e clímax Enriquecimento florestal Mudas produzidas à sombra apresentam menor crescimento inicial pós transplante

45 Itens Relevantes na Revegetação
Aula 6 – Componentes Vegetativos Itens Relevantes na Revegetação Cuidados no transplante Retirada de competidoras Roçagem restrita Coroamento Combate à insetos Formigas Diminuição da mortalidade das mudas transplantadas Coveamento Facilita o desenvolvimento inicial das mudas Calagem e adubação

46 Itens Relevantes na Revegetação
Aula 6 – Componentes Vegetativos Itens Relevantes na Revegetação Cuidados no transplante Mororó, 2012

47 RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
Modelos de Restauração Florestal Prof. Fernando Pires

48 Diversidade de Modelos
Aula 6 – Modelos de Restauração Diversidade de Modelos Tradicionalmente, são executados com alguns vícios Uso quase que exclusivo de espécies arbóreas; Utilização de espécies exóticas, propicia a contaminação biológica local potencializa a degradação; Tecnologias muito caras, Comprometem o modelo de conservação in situ - inviabiliza pequenos projetos que possam efetivamente restaurar a biodiversidade, através de processos naturais de sucessão; não utilização dos princípios básicos da sucessão primária e secundária.

49 “Imitar” os padrões de sucessão vegetal para o sucesso da revegetação
Aula 6 – Modelos de Restauração Sucessão Vegetal Conceito Refere-se à variação ou mudança da composição das espécies em um local ao longo do tempo, cujo “objetivo” é o clímax (equilíbrio dinâmico vegetal). “Imitar” os padrões de sucessão vegetal para o sucesso da revegetação

50 Sucessão Vegetal Aula 6 – Modelos de Restauração
EROSÃO POR TURBULÊNCIA CAUSADA POR COBERTURA INCOMPLETA

51 Aula 6 – Modelos de Restauração
Sucessão Vegetal SÓ PARA LEMBRAR

52 Aula 6 – Modelos de Restauração
Sucessão Vegetal CLÍMAX DINÂMICO

53 Aula 6 – Modelos de Restauração
Sucessão Vegetal

54 Aula 6 – Modelos de Restauração
Sucessão Vegetal

55 Aula 6 – Modelos de Restauração
Sucessão Vegetal

56 Aula 6 – Modelos de Restauração
Sucessão Vegetal

57 Sucessão Vegetal Aula 6 – Modelos de Restauração NUCLEAÇÃO
É entendida como a capacidade de uma espécie em propiciar uma significativa melhoria nas qualidades ambientais, permitindo aumento da probabilidade de ocupação deste ambiente por outras espécies (Yarranton & Morrison, 1974). A recuperação através da Nucleação baseia-se em estudos que mostram que a vegetação remanescente, em uma área degradada, representada por pequenos fragmentos, atua como núcleo de expansão da vegetação. Prioriza a diversidade biológica; Apresenta maior indicativo de sucesso; Custo reduzido; Processo lento;

58 Sucessão Vegetal Aula 6 – Modelos de Restauração NUCLEAÇÃO
Scarano (2000) usou o termo “planta focal” para plantas capazes de favorecer a colonização de outras espécies, como a palmeira Allagoptera arenaria e plantas do gênero Clusia L., capazes de propiciar a formação de moitas na restinga, favorecendo o desenvolvimento de cactáceas e bromeliáceas.

59 Sucessão Vegetal Aula 6 – Modelos de Restauração TÉCNICAS DE NUCLEAÇÃO
Transposição do solo Transposição de pequenas porções (núcleos) de solo não degradado com grandes probabilidades de recolonização da área, com microorganismos, sementes e propágulos de espécies vegetais pioneiras. São reintroduzidas populações de diversas espécies da micro, meso e macro fauna/flora do solo (microrganismos decompositores, fungos micorrízicos, bactérias nitrificantes, minhocas, algas, etc.), importantes na ciclagem de nutrientes, reestruturação e fertilização do solo. Consiste na retirada da camada superficial do horizonte orgânico do solo (serapilheira mais os primeiros cinco centímetros de solo) de uma área com sucessão mais avançada.

60 Sucessão Vegetal Aula 6 – Modelos de Restauração TÉCNICAS DE NUCLEAÇÃO
Poleiros artificiais Aves e morcegos são os animais mais efetivos na dispersão de sementes, principalmente quando se trata de transporte entre fragmentos de vegetação. Propiciar ambientes para que estes animais possam pousar, constitui uma das formas mais eficientes para aumentar o aporte de sementes em áreas degradadas. Considera as baixas taxas de chegada de sementes como o principal fator limitante da regeneração de áreas degradadas. Os poleiros para avifauna (árvores mortas erguidas) aceleraram a sucessão inicial, aumentando a diversidade de espécies e a quantidade de sementes em 150 vezes, principalmente de espécies pioneiras.

61 Sucessão Vegetal Aula 6 – Modelos de Restauração TÉCNICAS DE NUCLEAÇÃO
Transposição de galharia As leiras de galharia no campo constituem, além de incorporação de matéria orgânica no solo e potencial de rebrotação e germinação, abrigos e microclima adequados para diversos animais, como roedores, cobras e avifauna, pois são locais para ninhos e alimentação. Estas leiras normalmente são ambientes propícios para o desenvolvimento de larvas de coleópteros decompositores da madeira, cupins e outros insetos. A galharia recolhida de áreas do entorno, além de seu efeito nucleador, contribuiu para em um efetivo resgate da flora e da fauna. Aderidos à galharia foram transportados, também, sementes, raízes, alguns caules com capacidade de rebrota. Estas leiras colonizaram e irradiaram diversidade nas áreas de empréstimo

62 Sucessão Vegetal Aula 6 – Modelos de Restauração TÉCNICAS DE NUCLEAÇÃO
Plantios de mudas em ilhas de alta diversidade A implantação de mudas produzidas em viveiros florestais é uma forma de gerar núcleos capazes de atrair maior diversidade biológica para as áreas degradadas. O plantio de toda uma área degradada com mudas geralmente é oneroso e tende a fixar a composição no processo sucessional por um longo período, promovendo apenas o crescimento dos indivíduos das espécies plantadas. A produção de ilhas sugere a formação de pequenos núcleos onde são colocadas plantas de distintas formas de vida (ervas, arbustos, lianas e árvores), geralmente com precocidade para florirem e frutificarem de forma a atraírem predadores, polinizadores, dispersores e decompositores para os núcleos formados. Isso gera, rapidamente, condições de adaptação e reprodução de outros organismos, como as plantas nucleadoras

63 Sucessão Vegetal Aula 6 – Modelos de Restauração TÉCNICAS DE NUCLEAÇÃO
Plantios de mudas em ilhas de alta diversidade Função de nucleação o adensamento das ilhas favorecem a formação de grupos que se destacam na paisagem em restauração. Formação dos chamados “grupos de Anderson”, onde uma quantidade de mudas, são plantadas num espaçamento de 0,5 metros de distância, de forma homogênea ou heterogênea. Este pequeno grupo tende a favorecer as mudas centrais para o crescimento em altura e as laterais para o desenvolvimento de ramificações. O conjunto se comporta como se fosse um único indivíduo.

64 Sucessão Vegetal Aula 6 – Modelos de Restauração TÉCNICAS DE NUCLEAÇÃO
Transposição de chuva de sementes Uma das formas de garantir o abastecimento de sementes durante todo o ano e de forma diversificada é a colocação de coletores de sementes permanentes dentro de comunidades vegetacionais estabilizadas. Estes coletores distribuídos em comunidades vizinhas das áreas degradadas, em distintos níveis de sucessão primária e secundária, captam parte da chuva de sementes nestes ambientes, propiciando uma diversidade de formas de vida, de espécies e de variabilidade genética dentro de cada uma das espécies. O material captado nos coletores pode ir para canteiros de semeadura indireta (sementeiras) ou ser semeado diretamente no campo, onde formará pequenos núcleos com folhas e sementes dentro das áreas degradadas.

65 RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
ATIVIDADE Prof. Fernando Pires

66 A NUCLEAÇÃO APLICADA À RESTAURAÇÃO AMBIENTAL
Uma Pequena Surpresa A NUCLEAÇÃO APLICADA À RESTAURAÇÃO AMBIENTAL

67 O QUE TEMOS QUE LER DAQUI PRA FRENTE
Para Leitura O QUE TEMOS QUE LER DAQUI PRA FRENTE A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DA BACIA DO RIO PASSA VACA

68 Práticas de Conservação do Solo e Recuperação de Áreas Degradadas
Para Discussão DISCUSSÃO Práticas de Conservação do Solo e Recuperação de Áreas Degradadas


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