SOCIALIZAÇÃO E CULTURA DO TRABALHO A existência humana é marcada pela cultura e é ela a própria fundamentação da humanidade. Cultura é criação/aprendizagem/

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8 SOCIALIZAÇÃO E CULTURA DO TRABALHO
A existência humana é marcada pela cultura e é ela a própria fundamentação da humanidade. Cultura é criação/aprendizagem/ criação. É modificada, enriquecida, num processo constante, consciente e inconsciente, por acaso e por necessidade. Por isso a cultura marca, registra e pauta as condutas humanas. O ser humano é muito pouco programado.

9 “Aquele todo complexo que
compreende o saber, a crença, a arte, a moral, o direito, o costume e Quaisquer outras qualidades e hábitos adquiridos pelo homem na sociedade.” (Edward Burnett Tylor)

10 Tylor enfatizou a idéia do
aprendizado na sua definição de cultura. O homem é um ser predominantemente cultural. Graças à cultura, ele superou suas limitações orgânicas. O homem conseguiu sobreviver através dos tempos com um equipamento biológico relativamente simples.

11 Subcultura Uma cultura “dentro de” e não “inferior a”.
Não se desenvolve no vácuo – é influencia da pela cultura mais ampla de vários modos complexos e sutis.* São reconhecidos como grupos marginais.

12 Contracultura É um desvio dos padrões vigentes e, constitui uma negação da cultura dominante. Tem por base outros valores e outras ideologias que se contrapõe a estrutura da cultura dominante. Há que se impõe (subcultura, contracultura) será a dominante.*

13 Ideologia Conjunto de idéias que movem indivíduos à ação.
Marx e Engels – “Ideologia Alemã” Função: explicar certos aspectos da realidade social, esconder ou deformar outros. Ideologia - classe dominante. Triunfo – convenciamento.*

14 Karl Mannheim ( ) Distingue dois conceitos: 1.Particular: atém-se ao nível psicológico (distorção da realidade) 2.Total: atém-se ao nível teórico (conteúdo, forma e estrutura do pensamento).*

15 Controle Social Todo grupo social conta com dispositivos de controle social (usos, costumes, leis, instituições e sanções) que visam à manutenção da estabilidade social e à consecução dos objetivos determinados.*

16 Definindo os Conceitos
Usos: práticas repetidas, consideradas certas e naturais, embora sem caráter compulsório. Costumes: práticas consideradas indispensáveis e mesmo “sagradas” pela sociedades. Leis: formalização do controle social, regras deliberadas e imposta por autoridade competente, dispondo da força coativa. Instituições: órgãos de controle social que visam a determinados objetivos, contando também com autoridade para efetivação

17 As Instituições contam com
Objetivos Autoridade Satisfação das necessidades sociais pela manutenção do equilíbrio social. Pessoa ou conjunto de pessoas responsáveis pelo exercício do poder para garantir o cumprimento das normas e a consecução dos objetivos.

18 Estrutura, Organização e Sistema
A percepção de nos encontrarmos num grupo social manifesta-se na possibilidade de ser possível prever comportamentos: 1. sabemos o que fazer; 2. sabemos o que podemos fazer; 3. sabemos o que não podemos fazer.

19 Estrutura Componente nuclear de um grupo social
estável, que implica equilíbrio, regularidade de forma e interdependência que se manifestam em comportamento padronizado.

20 Organização Conjunto das relações entre os membros de
um grupo e entre grupos – conformando com uma estrutura. A organização não exclui a possibilidade de disnomias e de ações disfuncionais, portanto, a necessidade de mecanismos de coerção.

21 Sistema Complexo de relações formais de status e papéis, desenvolvido num grupo ou entre grupos – pressupondo um todo estruturado e organizado. Os componentes de um sistema encontram-se de tal modo inter-relacionados, que qualquer alteração em um deles provoca alteração no conjunto.