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Manipulação das Massas

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Apresentação em tema: "Manipulação das Massas"— Transcrição da apresentação:

1 Manipulação das Massas
31/03/2017

2 É DO SENSO COMUM, desde o início do Século XX, que os veículos de comunicação determinam o comportamento das pessoas. 31/03/2017

3 Essa crença nasceu da “psicologia das multidões“, proposta pelo sociólogo italiano Scipio Sighele, em um livro publicado em 1891, com o título A multidão criminosa, e se consolidou como axioma quando o médico francês Gustave Le Bon escreveu Psicologia das Massas, em 1895. 31/03/2017

4 A idéia de manipulação está em Sighele que, na segunda edição de seu livro, de 1901, retrata os jornalistas como “agitadores” capazes de moldar seu público “como faz a mão com o gesso molhado”. 31/03/2017

5 Le Bon encontra uma base racial para “o caráter impulsivo, não-racional, dos povos inferiores” e, nas sociedades civilizadas, “das crianças e das mulheres”. 31/03/2017

6 A Psicologia das Massas inspirou Joseph Gobbels, Ministro da Propaganda de Hitler.
31/03/2017

7 Inspirou, também, na década de 1920, publicistas americanos, como Walter Lippman, que defendiam o uso da propaganda – explícita ou disfarçada como noticiário – para “fabricar o consentimento” do público. 31/03/2017

8 Desde então, anúncios, promoções e versões adicionadas ao relato dos fatos têm sido considerados instrumento regular de controle de opinião pública, necessário à manutenção da ordem social, do consumo, da poupança etc. 31/03/2017

9 Pelo menos um grupo importante de filósofos – a Escola de Frankfurt – sustentou e ainda sustenta que a mídia fabrica uma “falsa realidade” que oculta dos homens as suas reais condições de vida, em benefício do capital. 31/03/2017

10 A tese de que o homem é uma criatura racional (o homo sapiens), capaz de orientar-se para a verdade, foi defendida pelos filósofos iluministas no Século XVIII. 31/03/2017

11 No Século XX, seria substituída pela convicção de que a humanidade é constituída de seres que obedecem a símbolos – a ponto de se colocar em segundo plano, ou mesmo rejeitar, a existência de qualquer realidade circundante. 31/03/2017

12 NO ENTANTO 31/03/2017

13 (a) o consumo de drogas, cópia de discos e fitas, a compra de mercadoria contrabandeada (em regra, de Ciudad del Este) crescem no Brasil apesar de nenhuma propaganda ou da propaganda contrária; 31/03/2017

14 (b) fenômenos sociais, como o racismo nos Estados Unidos e na Europa, resistem à propaganda contrária e parecem responder diretamente a condições objetivas, tais como a disputa de empregos, ideologia do grupo envolvente etc.; 31/03/2017

15 (c) apesar da intensa propaganda do hedonismo, da liberação sexual etc
(c) apesar da intensa propaganda do hedonismo, da liberação sexual etc., grandes contingentes da população acorrem, em todo o mundo, a confissões religiosas comprometidas com comportamentos conservadores; 31/03/2017

16 (d) eventos históricos de convencimento de populações ocorreram quando não existiam meios de comunicação desenvolvidos: a campanha romana contra Cartago (delenda Cartago), as cruzadas (o Santo Graal) etc.; 31/03/2017

17 (e) independentemente do discurso do mercado, formas artísticas e culturais preservam-se ou evoluem segundo lógica própria; 31/03/2017

18 (f) movimentos como o fascismo / nazismo não podem ser explicados unicamente pela propaganda, mas decorrem de condições históricas. 31/03/2017

19 (g) O consumo de informação não é um ato passivo
31/03/2017

20 As Teorias da Informação
e da Comunicação 31/03/2017

21 A informação pode ser: 31/03/2017

22 a) transportada. Nos sistemas biológicos, o transporte se dá na forma de pulsos elétricos ao longo de fibras nervosas. Em computadores, por uma sucessão de sinais 1/0. Línguas naturais e artificiais transportam informação. 31/03/2017

23 b) armazenada. A memória é o lugar onde se guardam todas as informações relacionadas com a operação de um sistema. No caso do ser humano, reconhece-se uma memória de curto prazo, concentrada, e uma memória de longo prazo, difusa, além de dispositivos externos e algoritmos que permitem a memorização de séries complexas de imagens, nomes, proposições ou atos. 31/03/2017

24 c) traduzida. No caso do ser humano, a informação visual, sonora, tátil etc., isto é, analógica, pode ser transferida para a língua natural ou para qualquer língua artificial, que são dispositivos digitais. 31/03/2017

25 Todos os sistemas se comunicam
Todos os sistemas se comunicam. Isto significa que os elementos de um sistema reagem não apenas a estímulos diretos, mas também a estímulos que significam outra coisa: o pulso elétrico do nervo ótico um estímulo luminoso, a bandeira na popa a nacionalidade do navio etc. 31/03/2017

26 Signo é algo que significa outra coisa. Tudo pode ser signo.
31/03/2017

27 Animais são capazes de operar sistemas de comunicação complexos
Animais são capazes de operar sistemas de comunicação complexos. As abelhas (Frisch) informam à colméia a direção e distância das fontes de pólen conforme a direção e o número de voltas de seus vôos. 31/03/2017

28 As teorias de informação & comunicação distribuem-se em quatro grupos:
31/03/2017

29 a) TEORIAS DO PROCESSO – trata-se do enfoque segundo o qual uma mensagem trafega entre dois entes que ocupam os lugares de transmissor e receptor. É o caso de estudos que se fundam ou partem de ciências da natureza: 31/03/2017

30 • modelos de comunicação • teoria da informação (Shannon & Weaver)
31/03/2017

31 b) TEORIAS DO CÓDIGO – centradas na mensagem, consideram-na algo que o emissor codifica e o receptor decodifica, restabelecendo o significado original. 31/03/2017

32 Essa a abordagem das correntes fundadas em métodos lingüísticos: • semiótica (C.S. Peirce) • semiológica (Saussure, Barthes) 31/03/2017

33 c) TEORIAS DA INFERÊNCIA – consideram a responsabilidade ativa do receptor, a quem cabe inferir o sentido, a partir dos dados codificados da mensagem, do contexto e de informação de seu acervo de memória. 31/03/2017

34 É o caso das linhas de estudo fundadas na Lógica e na Teoria da Cognição, como as • teorias da conversação (Paul Grice, Gordon Pask) • teoria dos modelos (Phillip Johnson-Laird) • teoria da relevância (Dan Sperber & Deirdre Wilson) 31/03/2017

35 d) TEORIAS DOS EFEITOS – consideram os resultados da atuação do fluxo de mensagens sobre grupos humanos. Fundam-se nas ciências sociais: 31/03/2017

36 • pesquisa de efeitos (Lazarsfeld, Merton) • Escola de Frankfurt (Adorno, Benjamim, Habermas) • linha authusseriana (Althusser) • linha gramsciana (Gramsci) • alguns tipos de análise do discurso.• aldeia global (MacLuhan) • agenda setting • newsmaking (Tucher) • espiral do silêncio (Noelle Newman). 31/03/2017

37 Abordagem das diferentes
Linhas Teóricas 31/03/2017

38 Numa abordagem processualística, a mensagem é o conteúdo da comunicação. Resulta de uma intenção (evidente ou não, consciente ou não) do emissor, que arregimenta e combina signos conforme um código consensual para levar a mensagem até o receptor. 31/03/2017

39 Chama-se a isso codificar a mensagem
Chama-se a isso codificar a mensagem. O receptor traduz a mensagem – isto é, a decodifica. 31/03/2017

40 Numa abordagem semiológica ou semiótica, a mensagem é “uma construção significante que, através da interação emissor/receptor, produz significados”. 31/03/2017

41 A intenção do emissor perde importância
A intenção do emissor perde importância. O que passa a ser relevante é a mensagem, constituída de signos, e sua compreensão pelo receptor. 31/03/2017

42 A negociação é entre o emissor, o receptor e a mensagem
A negociação é entre o emissor, o receptor e a mensagem. A mensagem, portanto, não é algo que A envia a B, mas um elemento de uma relação estruturada. Os signos são vistos de perspectivas sintáticas e semânticas. 31/03/2017

43 mensagem A forma da mensagem é o texto significante. O conteúdo
significado texto significados produtor emissor referente 31/03/2017

44 Numa abordagem baseada na inferência, o que se destaca é a função ativa do receptor, a quem cabe, a partir do código, mas considerando o contexto e o estoque próprio de memória, inferir o sentido da mensagem – algo que vai além do significado explícito. 31/03/2017

45 A compreensão é essencialmente pragmática, isto é, pressupõe a aferição pelo receptor de intenções e objetivos do emissor. 31/03/2017

46 Nas abordagens relacionadas com os efeitos da comunicação, são consideradas as respostas dos receptores, sejam grupos sociais limitados ou amplos. 31/03/2017

47 A tese inicial é a da agulha de injeção (Laswell), segundo a qual os meios de comunicação injetam nas pessoas algo contra o que elas não têm defesa. 31/03/2017

48 Os estudos conduzidos por Lazarsfed e Merton, entre outros, com o uso de técnicas de pesquisa quantitativa e qualitativa de opinião, desmentem esse resultado. 31/03/2017

49 No entanto, ele é de certa forma retomado na tese do agenda setting, segundo a qual a mídia estipula os temas com que as pessoas se preocupam ou pelos quais se interessam. 31/03/2017

50 Essa hipótese foi sempre admitida pela influente Escola de Frankfurt, corrente que reúne filósofos como Adorno, Horkheimer, Benjamin, Marcuse e Habermas; nessa linha de pensamento, a comunicação para públicos amplos é definida como indústria cultural. 31/03/2017

51 Althusser, com sua teoria dos aparelhos ideológicos de Estado, inclui elementos de psicanálise, que são ampliados em algumas variedades de análise de discurso, particularmente as da linha francesa. 31/03/2017

52 Gramsci prefere o conceito de hegemonia ao de dominação burguesa, admitindo que os meios de comunicação permitem algum diálogo no seio da instituição social. 31/03/2017

53 Na contramão dessas tendências, surge a visão relativamente otimista de Marshall McLuhan, que anuncia a era da informação. 31/03/2017

54 31/03/2017

55 31/03/2017


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