A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

AULA 05 – HISTÓRIA DA RECREAÇÃO / ESTEREÓTIPOS DA RECREAÇÃO

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "AULA 05 – HISTÓRIA DA RECREAÇÃO / ESTEREÓTIPOS DA RECREAÇÃO"— Transcrição da apresentação:

1 AULA 05 – HISTÓRIA DA RECREAÇÃO / ESTEREÓTIPOS DA RECREAÇÃO
TÉCNICAS DE RECREAÇÃO AULA 05 – HISTÓRIA DA RECREAÇÃO / ESTEREÓTIPOS DA RECREAÇÃO

2 HISTÓRIA DA RECREAÇÃO O “moderno” conceito de recreação foi criado e amplamente difundido nos EUA, no final do século XIX. Neste período, a Recreação foi revestida de uma finalidade social. Passou a ser vista como parte da religião, da educação e do próprio trabalho, sendo planejado e incentivado por entidades “sérias” (ex. YMCA – Associação Cristã de Moços). A princípio, os espaços utilizados para suas práticas eram simples parques infantis (play-ground em inglês / kindengarten em alemão).

3 HISTÓRIA DA RECREAÇÃO Mas, à medida que começaram a ser utilizados por adolescentes e adultos, tiveram seus programas ampliados e não mais se restringiram aos jogos, sendo enriquecidos com músicas, esportes, teatro, trabalhos manuais, estudos da natureza, entre outras opções. “A alegria e a felicidade que derivam da recreação comunitária enriquecem a vida e são essenciais à tranqüilidade, a ordem e a segurança social”. Estes eram os grandes valores sociais da recreação nos EUA de 100 anos atrás.

4 HISTÓRIA DA RECREAÇÃO As atividades recreativas deveriam se desenvolver, principalmente, ao ar livre, organizado por instrutores profissionais ou voluntários. Este conceito se difundiu no Brasil, em que desde o início do século XX, privilegiou-se a discussão dos jogos e brincadeiras, especialmente para crianças. Assim, os “manuais de recreação” surgiram para atender, inicialmente, a demanda de um preenchimento adequado do tempo livre na infância.

5 HISTÓRIA DA RECREAÇÃO A partir dos anos 1920, a influência do modelo chamado “Escola Nova” ampliou as discussões sobre práticas recreativas. Na “Escola Nova”, a criança não é um adulto em miniatura. Despertar o interesse pelo aprendizado é o melhor instrumento pedagógico usado pelo professor. Este tem um papel de facilitador do processo de busca do conhecimento. Sendo o ensino baseado no aluno, valoriza-se o processo ao invés do produto, estimulando a atenção, a curiosidade, a espontaneidade e o prazer em aprender.

6 HISTÓRIA DA RECREAÇÃO Com ênfase nos aspectos operacionais dos jogos e brincadeiras propostos, sobretudo, para crianças, coube à Educação Física a responsabilidade de desenvolvê-los no Brasil, sendo tanto o processo como o produto da ação recreativa preestabelecidos e controlados pelo professor, técnico ou instrutor. O símbolo precursor desta iniciativa no país foi Frederico Gaelzer, funcionário nos anos 1920 do Serviço de Recreação Pública de Porto Alegre.

7 HISTÓRIA DA RECREAÇÃO Sendo vista como uma estratégia de educação e controle social, a recreação foi amplamente utilizada com o objetivo de organizar o “tempo de lazer” de pessoas de distintas faixas etárias, especialmente das massas trabalhadoras, procurando minimizar os “perigos” causados pelo tempo ocioso. Nesse âmbito, o lazer desvinculado das práticas recreativas orientadas era visto como algo vazio, como um tempo desocupado ou mal usufruído.

8 HISTÓRIA DA RECREAÇÃO QUE TIPO DE CONSEQÜÊNCIAS OCORREM NA INCESSANTE BUSCA PELA “PRODUTIVIDADE MÁXIMA”, “CONTROLE PERMANENTE” E “PADRONIZAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS DE LAZER”? Nota-se a importância da inter-relação entre recreação, educação, lazer e trabalho, a partir dos valores hegemônicos da primeira metade do século XX, que nos influenciam até os dias atuais, ainda que “os valores do uso do tempo livre” estejam, gradativamente, se transformando.

9 HISTÓRIA DA RECREAÇÃO A partir da segunda metade do século XX, a forma de encarar as práticas recreativas e/ou de lazer se transformaram, especialmente na Europa. Nascia, no período pós-guerra e numa sociedade ávida por liberdade, igualdade e fraternidade, a SOCIOLOGIA DO LAZER. Assim, nos últimos 60 anos, o lazer vem ganhando importância em termos acadêmicos e socioculturais, e a recreação, ao menos no Brasil, foi categorizada de modo mais pontual dentro do contexto das experiências de lazer, sendo associado, geralmente, a atividades ou práticas orientadas de caráter cultural e/ou esportivo.

10 HISTÓRIA DA RECREAÇÃO Porém, desde DUMAZEDIER, o lazer tinha um significado próprio à sociedade, DESVINCULADO DAS OBRIGAÇÕES, RELIGIOSAS, FAMILIARES, POLÍTICAS. Assim nasce a ESCOLA EUROPÉIA DE LAZER, mais libertária, espontânea e preocupada com as conseqüências socioculturais das vivências no tempo livre. Esta se difere da ESCOLA NORTE-AMERICANA DE LAZER, baseada na intervenção estatal e, depois, das empresas, que deveriam zelar pelo bem-estar da população trabalhadora, através de VIVÊNCIAS ORIENTADAS e sempre vinculadas ao benefício da EDUCAÇÃO FORMAL, RELIGIÃO, POLÍTICA, FAMÍLIA E TRABALHO.

11 HISTÓRIA DA RECREAÇÃO Nas últimas décadas, o Brasil tem utilizado as duas correntes, na condução de políticas de lazer. Contudo, tais políticas são, em geral, superficiais, descontinuadas e desprovidas de gestores capacitados. Um exemplo disso é que os profissionais de Educação Física e de Educação, principais disseminadores do aspecto técnico-operacional das práticas recreativas, continuam baseando sua atividade em “Cartilhas”, em dissonância a um modelo societário pós-industrial, em que a liberdade, a flexibilidade e a customização de serviços e experiências têm se tornado pressupostos.

12 HISTÓRIA DA RECREAÇÃO Esta negligência em relação a importância de se mesclar práticas espontâneas de lazer e vivências orientadas de recreação, trouxeram a esta ausência de estudos mais aprofundados. Isto traz como conseqüência a visão ultrapassada de que Recreação estaria vinculada somente a manuais de jogos e brincadeiras programadas essencialmente para crianças.

13 ESTEREÓTIPOS DA RECREAÇÃO
A atividade é cercada por preconceitos. A maioria deles, inclusive, é questionável, tais como: 1) É impossível ficar rico trabalhando com recreação. 2) Recreação não é uma área profissional séria 3) Recreação só se aprende na prática 4) Uma boa atividade recreativa exige, necessariamente, muitos recursos materiais e detalhado planejamento 5) Para ser bom recreador é preciso ser palhaço

14 ESTEREÓTIPOS DA RECREAÇÃO
6) A faixa etária mais difícil de se trabalhar é a adolescência 7) As crianças dão cada vez menos valor aos recreadores 8) É difícil fazer recreação para muito pobres ou muito ricos 9) É difícil fazer recreação para muito novos ou muito velhos 10) Eu nunca poderei ser um bom recreador


Carregar ppt "AULA 05 – HISTÓRIA DA RECREAÇÃO / ESTEREÓTIPOS DA RECREAÇÃO"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google