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CAN THE CALIFORNIA AND NEW YORK CRISIS OCCUR IN EUROPE? Vasco Coucello Mesa-redonda no âmbito do MSc em Engenharia e Gestão da Tecnologia Instituto Superior Técnico 25 de Outubro de 2003
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1 Crises a nível dos meios de produção Não resultam de incidentes, mas de insuficiência de meios Mais ou menos profundas, consoante a dimensão do défice Frequentemente, perduram no tempo Califórnia, Espanha (2001), Brasil (2000) Crises a nível das redes de transporte Resultam normalmente de incidentes As mais das vezes têm consequências profundas Mas normalmente têm uma curta duração Nova Iorque (2003), Itália (2003), Portugal (a cegonha) NEM TODAS AS CRISES SÃO IGUAIS
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2 ELECTRICIDADE CONVIVE MAL COM A LIBERALIZAÇÃO Certas infraestruturas são tidas como um monopólio natural Caso das redes de transporte e distribuição que são excluídas das áreas susceptíveis de competição Produção de electricidade tem elevadas barreiras à entrada Capital intensiva, longos prazos de maturação e risco elevado Competição normalmente limitada por serviço público Para criar condições para competição, poderes públicos tendem a obstar ao desenvolvimento natural da indústria Desintegrando verticalmente Aumentando artificialmente o número de competidores Forçando o uso de mercados supostamente mais transparentes Impondo tectos nos preços de venda
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3 EVOLUÇÃO DE TARIFAS EM PORTUGAL 1997199819992000200120022003 70 80 90 100 110 120 130 Tarifa Final Distribuição Outros encargos Produção
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4 PLANEAMENTO VERSUS MERCADO As indústrias capital-intensivas em mercado vivem habitualmente em ciclos de sobre e sub-capacidade Como incentivar o investimento para evitar sub-capacidade? Tecnologias padrão e supermercado são inevitabilidades? A restrição ao investimento é uma característica do mercado? Há mecanismos suficientemente fiáveis para gerir uma multiplicidade de actores em tempo real?
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