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ESTENOSE MITRAL Luiz Eduardo Camanho
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Estenose Mitral Área valvar mitral: 4 a 6 cm2
Incidência: sexo feminino (3:1) ETIOLOGIA: Reumática Congênita Mixoma atrial Grande vegetação bacteriana ou fúngica Trombo “em bola”
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Estenose Mitral ACHADOS PATOLÓGICOS: ESPESSAMENTO
CALCIFICAÇÃO dos FOLHETOS FUSÃO COMISSURAL FUSÃO DAS CORDAS (associação de todos)
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Fisiopatologia SEVERIDADE da Estenose Mitral
LEVE: área valvar > 1,5 cm2 MODERADA: entre 1,0 e 1,4 cm2 SEVERA: área valvar < 1,0 cm2 Aparecimento de sintomas: área valvar em torno de 2,0 cm2
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Fisiopatologia pressão do AE pressão do VD
ESTENOSE MITRAL AD/ IT pressão do AE pressão do VD Hipertensão veno-capilar Hipertensão arterial pulmonar pulmonar
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Estenose Mitral QUADRO CLÍNICO: DISPNÉIA (progressiva) ORTOPNÉIA/ DPN
HEMOPTISE E.A.P. PALPITAÇÃO DOR TORÁCICA (hipertensão pulmonar) ROUQUIDÃO (Síndrome de Ortner´s) – muito raro
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Estenose Mitral QUADRO CLÍNICO: FIBRILAÇÃO ATRIAL 30 a 40% pts
Tromboembolismo Sistêmico: 10 a 20% pts Primeira manifestação da doença ANTICOAGULAÇÃO (warfarin)
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Estenose Mitral B1 HIPERFONÉTICA B4 de VD
EXAME FÍSICO: VD palpável B1 HIPERFONÉTICA B4 de VD ESTALIDO DE ABERTURA da MITRAL RUFLAR DIASTÓLICO REFORÇO PRÉ-SISTÓLICO Sopro de GRAHAM-STEEL (IP) P2 > A2
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Ruflar Diastólico E.M. SEVERA
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Estenose Mitral B1 NORMO ou HIPOFONÉTICA: CALCIFICAÇÃO DO ANEL
I.M. ASSOCIADA FÁCIES MITRAL: manchas róseo-purpúreas em bochechas RARO (lesão severa com baixo débito e vasoconstricção sistêmica)
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Estenose Mitral ECG Ecocardiograma Cateterismo Cardíaco
EXAMES COMPLEMENTARES: Radiografia de Tórax ECG Ecocardiograma Cateterismo Cardíaco
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Estenose Mitral Radiografia de Tórax Crescimento do AE
Crescimento do AD/ VD Dilatação do tronco da pulmonar Congestão veno-capilar pulmonar Linhas B de Kerley
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Estenose Mitral
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Estenose Mitral TRATAMENTO MEDICAMENTOSO: Diuréticos (Furosemida) Drogas que o tempo de diástole (beta-bloqueador/ bloq. Canais de cálcio/ digital) Warfarin/ Anti-arrítmicos
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Estenose Mitral TRATAMENTO INVASIVO Valvoplastia mitral por balão
Comissurotomia mitral Troca Valvar mitral Biológica Metálica
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INSUFICIÊNCIA MITRAL Luiz Eduardo Camanho
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Insuficiência Mitral APARELHO VALVAR MITRAL:
Parede ventricular E adjacente Músculos papilares Cordas tendíneas Folhetos mitrais (anterior e posterior) Anel mitral Parede atrial E adjacente
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Insuficiência Mitral ORGÂNICA: comprometimento do aparelho valvar
FUNCIONAL: secundária a patologia estrutural
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Insuficiência Mitral ETIOLOGIA: (ORGÂNICA) Reumática Congênita
Degeneração mixomatosa (PVM) Endocardite/ Doenças do colágeno Trauma (penetrante ou não) Ruptura espontânea de corda tendínea
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Insuficiência Mitral ETIOLOGIA: (FUNCIONAL)
Isquêmica (complicação mecânica do IAM) Cardiomiopatia hipertrófica Cardiomiopatia dilatada (qq. etiologia) Dilatação do AE
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Cardiomiopatia Hipertrófica
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Apresentação Clínica AGUDA: IVE aguda/ E.A.P.
CRÔNICA: sintomas de IVE – dispnéia, ortopnéia, DPN, tosse seca. IVD – congestão venosa sistêmica
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Insuficiência Mitral B4 (aguda)
EXAME FÍSICO: B3 (crônica) B4 (aguda) SOPRO HOLOSSISTÓLICO (irradiação axilar) Irradiação anterior (folheto posterior) Handgrip (aumenta a intensidade do sopro)
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Insuficiência Mitral ECG Ecocardiograma Cateterismo Cardíaco
EXAMES COMPLEMENTARES: Radiografia de Tórax ECG Ecocardiograma Cateterismo Cardíaco
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Insuficiência Mitral Radiografia de Tórax CRÔNICA
Crescimento do AE/ VE Dilatação do tronco da pulmonar Congestão veno-capilar pulmonar AGUDA Importante congestão veno-capilar, SEM aumento da área cardíaca
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Insuficiência Mitral DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Estenose aórtica
Insuficiência tricúspide CIV Cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva
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Insuficiência Mitral Vasodilatadores – Inibidores da ECA Warfarin – FA
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO: Diuréticos (Furosemida/ Espironolactina) Vasodilatadores – Inibidores da ECA Warfarin – FA Digital (melhorar CF) Beta-bloqueador (Carvedilol)
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Insuficiência Mitral TRATAMENTO CIRÚRGICO PLASTIA mitral
Troca Valvar mitral Biológica Metálica COM ou SEM preservação do aparelho sub-valvar
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ESTENOSE AÓRTICA Luiz Eduardo Camanho
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Estenose Aórtica Congênita (V. Aórtica bicúspide)
Orifício valvar aórtico: 2,5 a 3,5 cm2 ETIOLOGIA: Reumática Congênita (V. Aórtica bicúspide) Degenerativa (idosos/ diabéticos/ HAS) L.E.S. Hipercolesterolemia familiar severa Membrana sub ou supra-aórtica
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Válvula Aórtica Bicúspide
Anomalia congênita mais comum ¼ Pacientes: evoluem para E.Ao. (pelo menos, moderada) por volta dos 50 anos de idade. CONDUTA: observação clínica
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Estenose Aórtica SEVERIDADE da Estenose Aórtica
LEVE: área valvar > 1,5 cm2 MODERADA: entre 1,0 e 1,4 cm2 SEVERA: área valvar em torno de 0,5 cm2
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Estenose Aórtica ICC (50%) TRÍADE CLÍNICA CLÁSSICA: SÍNCOPE (15%)
ANGINA (35%) ICC (50%)
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SÍNCOPE Definição: é a perda súbita e transitória da consciência e do tônus postural com recuperação espontânea
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Estenose Aórtica SÍNCOPE (sobrevida: 3 a 4 anos) AOS ESFORÇOS
Fisiopatologia: RVP Incapacidade de elevar o DC Arritmias supra-ventriculares Arritmias ventriculares
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Estenose Aórtica ANGINA PECTORIS (sobrevida: 5 anos) AOS ESFORÇOS
Fisiopatologia: HVE importante desequilíbrio entre oferta/ consumo de O2
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Estenose Aórtica ICC (sobrevida: 2 anos) DISPNÉIA Fisiopatologia:
HVE inicial dilatação do VE/ AE
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Estenose Aórtica PACIENTE SINTOMÁTICO: GRADIENTE > 50 mmHg
ÁREA VALVAR < 0.8 cm2
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Estenose Aórtica Pulso parvus e tardus B4
EXAME FÍSICO: Pulso parvus e tardus Desdobramento paradoxal de B (expiração) – E.Ao. grave B4 SOPRO SISTÓLICO (crescendo e decrescendo) – rude, foco Aórtico, com irradiação p/ pescoço B3 (casos avançados)
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Estenose Aórtica ECG Ecocardiograma Cateterismo Cardíaco
EXAMES COMPLEMENTARES: Radiografia de Tórax ECG Ecocardiograma Cateterismo Cardíaco
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Estenose Aórtica Radiografia de Tórax
Inicialmente: normal Posteriormente: sinais de sobrecarga de câmaras esquerdas
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Estenose Aórtica Vasodilatadores – contra-indicados Warfarin – FA
Tratamento MEDICAMENTOSO: pouco eficaz Diuréticos (Furosemida/ Espironolactina) Vasodilatadores – contra-indicados Warfarin – FA Digital (melhorar CF) Beta-bloqueador (Carvedilol) – casos selecionados
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Estenose Aórtica TRATAMENTO CIRÚRGICO Cirurgia de ROSS
Troca Valvar aórtica Biológica Metálica
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INSUFICIÊNCIA AÓRTICA
Luiz Eduardo Camanho
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Insuficiência Aórtica
ETIOLOGIA: Anomalia da CÚSPIDE AÓRTICA Reumática Endocardite Congênita (válvula Aórtica bicúspide/ Síndrome de Marfan) Degenerativa L.E.S./ Artrite reumatóide Trauma/ Pós-valvoplastia aórtica Valvopatia por droga (fenfluramina)
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Insuficiência Aórtica
ETIOLOGIA: Anomalia do ARCO AÓRTICO Sífilis/ Síndrome de Marfan Espondilite anquilosante Síndrome de Ehlers-Danlos Dissecção aórtica CIV Trauma
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Apresentação Clínica AGUDA: IVE aguda/ E.A.P. (grave)
CRÔNICA: sintomas tardios de IVE – dispnéia, ortopnéia, DPN, tosse seca
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Apresentação Clínica Assintomático por longo período
Posteriormente: sintomas de IVE – dispnéia, ortopnéia, DPN, tosse seca
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Insuficiência Aórtica
EXAME FÍSICO: Pulso em martelo-d’água (Corrigan) PA divergente B3 SOPRO DIASTÓLICO (caráter aspirativo decrescente, melhor audível no foco Ao. acessório) Em patologias do arco aórtico: melhor audível no foco aórtico I.Ao. Severa: sopro de AUSTIN-FLINT
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Insuficiência Aórtica
SINAIS PERIFÉRICOS: Pulso de Corrigan Sinal de Musset (oscilação da cabeça) Sinal de Minervini (pulsação da base da lingua) Sinal de Quincke (pulso capilar) Sinal de Muller (pulsação visível da úvula) Sinal de Traube (“pistol shots” – artéria femoral)
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Insuficiência Aórtica
SINAIS PERIFÉRICOS: Sinal de Durozier (duplo sopro na artéria femoral - sistólico e diastólico) Sinal de Hill (elevação desproporcional da pressão diastólica poplítea)
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Insuficiência Aórtica
EXAMES COMPLEMENTARES: Radiografia de Tórax ECG Ecocardiograma Cateterismo Cardíaco
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Insuficiência Aórtica
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO: Diuréticos (Furosemida/ Espironolactina) Vasodilatadores – Inibidores da ECA Warfarin – FA Digital (melhorar CF) Beta-bloqueador (Carvedilol)
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Insuficiência Aórtica
TRATAMENTO CIRÚRGICO Troca Valvar aórtica Biológica Metálica
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