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AS DIMENSÕES DA GESTÃO DA INOVAÇÃO

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Apresentação em tema: "AS DIMENSÕES DA GESTÃO DA INOVAÇÃO"— Transcrição da apresentação:

1 AS DIMENSÕES DA GESTÃO DA INOVAÇÃO
Professora Marta Araújo Tavares Ferreira

2 Conceitos de Base Conhecimento:conjunto de princípios, regras, modelos mentais e memórias nos quais a ação humana está enraizada. Ciência: conjunto de atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento de um objeto limitado, de forma que possa ser submetido à verificação (método científico).

3 Tecnologia Segundo Zuboff (1988), “tecnologia representa inteligência sistematicamente aplicada ao problema do corpo. Ela funciona para amplificar e ultrapassar os limites orgânicos do corpo; ela compensa a fragilidade e a vulnerabilidade do corpo.” Assim, tecnologia é conhecimento, o conhecimento subjacente à criação, produção e operação de produtos, processos e serviços, e inovação tecnológica é novo conhecimento introduzido na esfera da produção.

4 Conceitos de Base Descoberta Invenção... Inovação...

5 A Inovação Inovação é entendida como a introdução na atividade econômica de novas técnicas, produtos, serviços e, mais geralmente, soluções. É um processo complexo que geralmente se inicia com uma nova idéia, passa pela solução de um problema e vai até a real utilização de um novo item de valor econômico ou social.

6 Variedade do Fenômeno Inovação
Algumas inovações resultam de programas longos e complexos. Outras são baseadas em invenções espetaculares, capazes de alterar a estrutura produtiva de setores inteiros. E há ainda as que se originam de pequenas mudanças, levando à melhoria de produtos ou à redução de custos. A inovação em empresas de países em desenvolvimento é sobretudo do último tipo, resultando essencialmente de esforços de adaptação de tecnologias.

7 A Concepção da Inovação
A inovação foi tradicionalmente estudada como resultado dos investimentos em P&D e identificada com o efeito do avanço da ciência (“modelo linear de inovação”). Hoje se reconhece que a inovação é, antes de tudo, o resultado de um processo de aprendizagem organizacional, local, setorial e mesmo regional e nacional (modelo sistêmico da inovação).

8 Fontes de Inovação na Empresa (Sbragia, 2006)
Fontes internas à empresa: departamentos de pesquisa, engenharia e marketing; funcionários; Fontes relacionadas aos mercados de insumos e produtos: clientes, fornecedores, concorrentes; Fontes de domínio público: artigos, teses, feiras, congressos; Fontes variadas: instituições de informação e conhecimento como universidades, centros de capacitação ou empresas de consultoria.

9 As Fontes de Inovação na Empresa Brasileira (FAPESP, 2005, apud Sbragia, 2006)
As outras áreas da empresa que não o departamento de pesquisa foram consideradas como fonte de alta importância para a inovação por 40% das empresas participantes; A fonte pesquisa teve um % relativamente baixo (10 a 15 %); As fontes relacionadas com insumos e produtos (fornecedores, clientes, concorrentes) foram apontadas como de alta importância por 20 a 30% dos participantes; Publicações e eventos científicos foram apontados por 10 a 20% dos participantes como de alta importância; Feiras e exposições por mais de 30%.

10 Fatores que influenciam a importância relativa das fontes
Setor de atividade: no setor de material elétrico, por exemplo, a pesquisa é uma fonte importante de inovação; Tamanho da empresa: pesquisa interna e interação com organizações de pesquisa e consultoria são as fontes mais importantes para a grande empresa, por exemplo; Origem de capital: a mais importante fonte de inovação para as filiais de multinacionais são outras empresas do mesmo grupo, a pesquisa interna e instituições de C&T.

11 Dimensões da Gestão da Inovação na Empresa
Cultura Estratégia Políticas Organização Pessoas Redes sociais e empresariais Informação Aprendizagem e Conhecimento Indicadores Gerência de P&D

12 1.Cultura e Inovação Cultura é a base de valores, crenças, normas de conduta e pressupostos compartilhada pela organização. A cultura organizacional pode ser um poderoso facilitador ou barreira à inovação: aceitação ao erro, abertura ao exterior, valorização da busca ao conhecimento, do novo... É a mais duradoura dimensão organizacional... Ex: 3M

13 2.Estratégia e Inovação Como é considerada a atividade de inovação na reflexão estratégica da empresa: em que mercados competir pela inovação? E como? Lançando produtos inovadores? Aperfeiçoando os existentes? Aperfeiçoando processos? Trabalhando de forma autônoma ou em cooperação? Essa reflexão deve considerar tanto a análise do ambiente competitivo e tecnológico quanto suas próprias competências essenciais (em que me diferencio aos olhos de meu cliente?).

14 Tipologia de Estratégias de Inovação
Ofensiva (inovador):alto investimento; Defensiva (seguidor):alto investimento; Cópia: baixo custo; Dependência (filiais de multinacionais).

15 3.Políticas para a Inovação
Diversas facetas da política empresarial afetam a capacidade de inovação: pessoas (avaliação, desenvolvimento, evolução de carreira, participação), de informação, de proteção ao conhecimento, de propriedade intelectual... É preciso levar em conta o impacto sobre a capacidade de inovação de cada uma delas, pois pode ser contrário à capacidade de inovação.

16 4.Organização para a Inovação
Como organizar o esforço de inovação? Muitos têm tentado responder. Nonaka e Takeuchi(1995)listam características organizacionais facilitadoras da inovação: intenção, autonomia, redundância, variedade de requisitos, flutuação e caos criativo).

17 Organização para a Inovação (cont.)
O desenvolvimento das redes de comunicação abriu novas possibilidades em matéria de organização do trabalho de criação, com o desenvolvimento, por exemplo, de comunidades de prática. O que centralizar ou distribuir em matéria de esforço de inovação? O maior desafio da gestão da inovação é organizar para harmonizar rotina e criação.

18 5.Inovação e Pessoas A inovação precisa de líderes e de empreendedores, de criadores e de técnicos, de cientistas e “comunicadores”... Recrutar, motivar, manter e desenvolver essas competências individuais e, a partir delas, construir competências essenciais, é sem dúvida uma das vertentes da gestão da inovação.

19 O Gerente de Projeto Empreendedor
Intra-empreendedor: empregado que age como empreendedor, instigando a inovação dentro da organização. Ex: Art Fry, da 3M, que criou o Post It em 1974 Ingredientes organizacionais: autonomia, aceitação do erro como inerente ao processo de inovação, interação entre departamentos, reconhecimento, tempo... Você é um gerente empreendedor?

20 6.Inovação e Redes Cada vez mais a inovação é fruto de redes de cooperação, de parcerias com fornecedores, clientes e mesmo concorrentes, dados seu custo e complexidade (base do conceito de open innovation, inovação em rede). Por essas redes transitam recursos (financeiros, humanos, de informação, de conhecimento...). A construção, manutenção e desenvolvimento dessas redes de cooperação é uma dimensão importante da gestão da inovação.

21 7.Informação e Inovação Informações sobre os mercados, os clientes, os concorrentes, as regulamentações e normas, entre outras, são importantes recursos para a inovação. A internet e a evolução dos sistemas de informação empresariais modificaram o desafio da gestão da informação se tornou, antes de tudo, filtrar, organizar, disponibilizar a informação de valor.

22 Informação e Inovação (cont.)
Essa mesma evolução facilitou a adoção de práticas informacionais de grande impacto sobre a inovação, como o benchmarking e a inteligência competitiva.

23 Sistema de Inteligência Competitiva
Baseia-se em uma visão de futuro. Seu conteúdo é qualitativo (comportamento dos concorrentes, empregados, contratados). Baseia-se firmemente na estratégia da empresa. É dinâmico, pois avalia tendências e cenários. A decisão é tomada em função da monitoração contínua dos movimentos dos mercados e concorrentes, antecipando-se às ameaças e buscando novas oportunidades. A informação é buscada interna e externamente à organização e reflete as tendências gerais do ambiente. Tem a função de antecipar mudanças no ambiente e descobrir concorrentes novos e potenciais.

24 Enquanto o Sistema de Informação Gerencial
Baseia-se em índices que medem o desempenho passado (participação no mercado, número de clientes e produtos vendidos). Pode ser manipulado pelos diversos níveis hierárquicos. Não está ligado à estratégia da empresa. A decisão é tomada em função do mercado atual. A informação é buscada a partir de dados estatísticos obtidos do desempenho passado.

25 8.Inovação, Aprendizagem e Conhecimento
Nas organizações acontecem os três processos de conhecimento que formam a essência mesma de sua atividade: a aquisição (criação), a codificação (registro) e o compartilhamento (transferência) de conhecimento, dando origem ao “conhecimento organizacional”.

26 Inovação e Conhecimento
Toda a atividade das organizações pode ser analisada sob a ótica dos processos de conhecimento. A inovação,em particular, resulta dos processos de geração e transferência de conhecimento, pois para inovar é necessário um conjunto de conhecimentos (tecnológico, de mercado), representado por competências, padrões, know-how, resultantes de diferentes atividades.

27 Inovação e Gestão do Conhecimento
As organizações podem facilitar, amplificar, harmonizar e coordenar os seus processos de conhecimento de forma sistemática. Ou seja, podem gerenciar seu conhecimento. Os projetos de Gestão do Conhecimento em curso visam basicamente: A criação de repositórios; O mapeamento do conhecimento; O desenvolvimento de ambientes propícios aos processos de conhecimento e à inovação.

28 Gestão do Conhecimento e Inovação
O gerente de inovação deve ser, sobretudo, um gestor do conhecimento. Como? Criando procedimentos para o registro e o compartilhamento do conhecimento (presenciais e virtuais); Criando oportunidades para os 4 modos de conversão do conhecimento no interior da organização (combinação através, por ex., de reuniões, internalização através de experimentação, socialização através do contato direto, externalização em momentos como os de brain storming)...

29 Inovação e Gestão do Conhecimento
A Gestão do Conhecimento apresenta um potencial, ainda mal percebido e pouco explorado, para reforçar a inovação nas organizações. Por outro lado, ela se alimenta da própria inovação. Os avanços na informática, as redes, a tecnologia internet construíram um sistema técnico facilitador das iniciativas em GC, de tal forma que se pode propor tipologias de ferramentas para a gestão do conhecimento.

30 9.Indicadores Para gerenciar a inovação, é preciso desenvolver indicadores apropriados. Os indicadores de inovação tradicionais estão relacionados às atividades de P&D. Identificar a inovação com o processo de aprendizagem aponta para toda uma nova geração de indicadores de inovação, mais adaptada à realidade dos países em desenvolvimento.

31 Indicadores Tradicionais: Investimentos em P&D (em % PIB 2003)
Brasil: 1% (77 US$ per capita), 41% do investimento feito pelas empresas EUA: 2,6% (978 US$ per capita), 63% investimento empresarial Alemanha: 2,6% (692 US$ per capita), 66% feito pelas empresas Coréia do Sul: 2,7% (509 US$ per capita), 74% de investimento empresarial Japão: 3,2% (893 US$ per capita), 75% de investimento empresarial

32 Pesquisadores (2003, em relação à PEA, em 1000)
Brasil: 0,8 (65% nas Universidades) Estados Unidos: 8,6 (15% nas Universidades) Alemanha: 6,8 (26% nas Universidades) Coréia do Sul: 6,3 (17% nas Universidades) Japão: 10,2 (30% nas Universidades)

33 Indicadores Não-Tradicionais
Número de novos serviços lançados; Número de horas de qualificação dos funcionários; Investimento em qualificação; Número de idéias de melhoria propostas e analisadas; Investimento em consultoria...

34 Indicadores Setoriais e Empresariais
Os indicadores de inovação podem ser discriminados em nível setorial, possibilitando comparar o comportamento da organização em relação a empresas concorrentes; Podem ser também obtidos para pequenos grupos, possibilitando benchmarking.

35 10. Inovação e Projetos A dinâmica de inovação da organização é fortemente influenciada pela existência de atividade sistemática de pesquisa (busca de conhecimento) e pela participação em redes e consórcios de pesquisa. Criar processos gerenciais para gerar e captar idéias de projetos, selecioná-las, construindo portfolios equilibrados, avaliá-los e conduzí-los, considerando em cada etapa seu potencial de inovação, bem como capacitar gerentes de projeto é de grande importância para a atividade de inovação na empresa.

36 Os Sistemas de Inovação
Como vimos, a complexidade crescente das tecnologias torna necessária uma grande diversidade de recursos, informações e conhecimentos para se inovar. Esses recursos se encontram distribuídos em diferentes organizações (empresas, universidades, centros de pesquisa, órgãos governamentais...). O sistema de inovação é formado por essas organizações e pelas relações estabelecidas entre elas, tendo como objetivo promover a inovação.

37 Os sistemas de inovação são essencialmente caracterizados pelo desenvolvimento de ambientes ricos em informações e conhecimentos e pelos fluxos (transferências) entre as organizações que os compõem. A capacidade de inovação de cada organização é influenciada pelo sistema de inovação em que se encontra (fator de competitividade sistêmica).

38 Política Públicas de Inovação
Os mecanismos de política de inovação mais comumente utilizados pelos países desenvolvidos têm buscado harmonizar a abertura exterior (globalização)com a mobilização e o desenvolvimento de uma ampla gama de instrumentos que tem por objeto a melhoria da competitividade através do apoio à inovação. ESTRUTURAS E REDES DE TRANSFERÊNCIA, INCUBADORAS, SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO, ASSIM COMO FORMAS DE FINANCIAMENTO ADEQUADAS (capital de risco, programas de fomento)SÃO DESENVOLVIDOS PARA APOIAR A ATIVIDADE DE INOVAÇÃO.

39 E no Brasil... Por muito tempo verificou-se a falta de sistematização e continuidade das relações entre os diferentes atores da inovação (universidades, empresas, organismos governamentais), Os fluxos de informação e de conhecimento entre estes diferentes parceiros ainda são insuficientes, Constata-se ainda a baixa conectividade do sistema, a fraqueza das redes e dos serviços (de informação e de transferência) e a precariedade das estruturas-interface, a parcela relativamente pequena de empresas inovadoras...

40 No entanto... Muitas iniciativas recentes têm buscado reverter essa situação: Política de inovação brasileira Fundos setoriais Organização dos fundos de capital de risco Atuação das agências de fomento federais e estaduais em inovação (e não mais exclusivamente em P&D)

41 Continuação Políticas de inovação estaduais (TEIA, SIMI, política de inovação de MG) Obrigatoriedade de investimento em P&D para as empresas em setores que são concessões do Estado (setor elétrico) Apoio ao empreendedorismo tecnológico (PII/MG) Atuação das federações da indústria (sistema CNI) através, sobretudo, do IEL.

42 Do lado das empresas... Crescimento das atividades de pesquisa e inovação em grandes empresas de alguns setores da economia (esforço ainda concentrado); E também um grupo crescente de pequenas empresas de ponta que têm na inovação a essência de sua estratégia competitiva. O Brasil necessita urgentemente de gerentes de inovação .

43 Referências bibliográficas
Sbragia, R. (coord.) et al. Inovação: como vencer esse desafio empresarial. São Paulo: Clio Editora, 2006. Carvalho, André M. Definição de temas tecnológicos para pesquisa e desenvolvimento: o Caso Cemig (dissertação). PPGA da PUC Minas, 2008. Nonaka e Takeuchi. The knowledge-creating company.Oxford University Press, 1995. Zuboff, Shoshana. In the age of the smart machine. New York: Basic Books, 1988.

44 MUITO OBRIGADA!


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