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HEMATÚRIA NA INFÂNCIA INTRODUÇÃO

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Apresentação em tema: "HEMATÚRIA NA INFÂNCIA INTRODUÇÃO"— Transcrição da apresentação:

1 HEMATÚRIA NA INFÂNCIA INTRODUÇÃO
Hematúria é comum em pediatria. Diversas Etiologias A investigação freqüentemente demanda vários exames. Prevalência em escolares saudáveis: 1º urina : 4 a 6 %. 2º urina : 0,5 a 1 %. ICr HCFMUSP

2 HEMATÚRIA NA INFÂNCIA DEFINIÇÃO
AUTOR ANO CRITÉRIO Graff > 1 a 2 hem / c Fairley/Birch > 8000 hem / ml Gubler > 5 hem / mm3 Perrone > 5-8 hem / c ICr - HCFMUSP

3 Mal-formações refluxo vésico-ureteral Doenças hematológicas: coagulopatias anemia falciforme I.T.U. Distúrbio metabólico Litíase da vias urinárias Hematúria Glomerulopatias Processos inflamatórios: alérgicos/infecciosos Massas: tumores/cistos Alterações vasculares: fístula artério-venosa síndrome Nut-Cracker hemangioma

4 HEMATÚRIA NA INFÂNCIA Protocolo de Investigação
calciúria uricosúria cistine urinária oxalato urinário citrato urinário magnésio urinário Urina I + sedimento dismorfismo eritrocitário urocultura BUN / creatinina hemograma CT / C3 / C4 séricos CALCIÚRIA USG vias urinárias proteinúria 24 Hr eletroforeses proteínas séricas colesterol / triglicérides IgA sérica audiometria exame oftalmológico coagulograma eletroforese de hemoglobina UGE / UCM Cultura de urina para M. tuberculosis BIÓPSIA RENAL CISTOSCOPIA ARTERIOGRAFIA ICr - HCFMUSP

5 Avaliação inicial das hematúrias:
UI + DE/urocultura/CaU 24Hs ou Ca/|CrU HMG/Us/Crs/CT+F USG/Rx simples de abdome Positiva prosseguir de acordo Negativa prosseguir: freqüência e gravidade Causas metabólicas glomerulopatias hemoglobinopatias Infecções urinárias negativo Hematúria macro Hematúria micro persistente Cistoscopia arteriografia Biópsia renal

6 HEMATÚRIA NA INFÂNCIA Distribuição dos casos de acordo com sexo e idade.
Anos Hematúria na Infância: Estudo retrospectivo de 128 pacientes pediátricos - Fujimura MD, Koch VH, Vaisbich MH, Furusawa EA,Schvartzmann BG, Pozzi RA, Saldanha LB, Penna DO & Okay Y. J Pediatria 74(2): ,1998.

7 HEMATÚRIA NA INFÂNCIA RESULTADOS - DIAGNÓSTICOS n = 128
Hematúria na Infância: Estudo retrospectivo de 128 pacientes pediátricos - Fujimura MD, Koch VH, Vaisbich MH, Furusawa EA,Schvartzmann BG, Pozzi RA, Saldanha LB, Penna DO & Okay Y. J Pediatria 74(2): ,1998.

8 HEMATÚRIA NA INFÂNCIA RESULTADOS - Diagnósticos das Glomerulopatias - n = 31
Hematúria na Infância: Estudo retrospectivo de 128 pacientes pediátricos - Fujimura MD, Koch VH, Vaisbich MH, Furusawa EA,Schvartzmann BG, Pozzi RA, Saldanha LB, Penna DO & Okay Y. J Pediatria 74(2): ,1998.

9 HEMATÚRIA NA INFÂNCIA RESULTADOS - Diagnósticos dos Distúrbios Metabólicos
Hematúria na Infância: Estudo retrospectivo de 128 pacientes pediátricos - Fujimura MD, Koch VH, Vaisbich MH, Furusawa EA,Schvartzmann BG, Pozzi RA, Saldanha LB, Penna DO & Okay Y. J Pediatria 74(2): ,1998.

10 HEMATÚRIA NA INFÂNCIA RESULTADOS - DIAGNÓSTICOS
DIAGNÓSTICOS Nº CASOS % Distúrbios Metabólicos ,2 Glomerulopatias ,0 Distúrbios Metabólicos+Litíase ,0 Litíase Idiopática ,3 Inconclusivos ,7 Tuberculose renal ,8 Anomalis Vasculares ,8 Tumor de Wilms ,8 Anemia Falciforme ,8 Alport + Hpercalciúria ,8 Tuberculose + Hipercalciúria ,8 TOTAL ,0 Hematúria na Infância: Estudo retrospectivo de 128 pacientes pediátricos - Fujimura MD, Koch VH, Vaisbich MH, Furusawa EA,Schvartzmann BG, Pozzi RA, Saldanha LB, Penna DO & Okay Y. J Pediatria 74(2): ,1998.

11 Investigação das hematúrias causas glomerulares
história familiar positiva, doença sistêmica, presença de edema, hipertensão arterial, proteinúria, DE e/ou cilindros hemáticos e consumo de complemento. Excluir causas extra-glomerulares; Indicação de biópsia renal: hematúria macro hematúria micro  anos

12 Hematúria Glomerular Crianças com hematúria glomerular podem ter :
Doenças genéticas da membrana basal glomerular Síndrome de Alport Doença da Membrana Basal Fina Nefropatia por IgA outras glomerulopatias

13 Doenças genéticas da MBG
Doença da membrana basal fina e síndrome de Alport apresentam inicialmente afilamento difuso da MBG; na Síndrome de Alport ocorre posteriormente áreas de espessamento conjuntamente com aparecimento de proteinúria e declínio de função renal.

14 Doenças genéticas da MBG
Na década de 90 foram identificadas 6 isoformas geneticamente distintas do colágeno tipo IV e 3 destes genes mostraram-se envolvidos nas formas autossômicas e ligada ao X da Membrana Fina e do Alport. As cadeias alfa3, alfa4 e alfa5 do colágeno tipo IV constituem o arcabouço da MBG; uma alteração em qualquer das cadeias leva a alteração na integridade da membrana. Síndrome de Alport com todas as suas alterações é associada a uma mutação no alelo COL4A5 no sexo masculino na forma ligada ao X ou mutação em ambos os alelos do COL4A3 e COL4A4 na forma autossômica recessiva. Mutações heterozigóticas em COL4A3 e COL4A$ causam anormalidades mais leves na Doença de membrana Fina. Quando estas últimas mutações associam-se com proteinúria e declínio na função renal constitui-se a Síndrome de Alport autossômica dominante.

15 Espectro de doença associada a mutações nos genes COL4A3 e COL4A4
Mutações em ambos alelos COL4A3 e COL4A4 Mutações em 1 alelo COL4A3 e COL4A4 Alport aut.rec. Alport aut.dom. Membrana fina Sem sintomas hematúria proteinúria Perda de função renal surdez Kashtan CE. Familial hematuria due to type IV collagen mutations:Alport syndrome and thin basement membrane nephropathy. Current Opinion Ped 2004, 16:

16 Associação de distúrbio metabólico e doença da membrana basal fina
Após a investigação inicial da hematúria com a confirmação de distúrbio metabólico e afastando-se outras causas, interrompe-se a avaliação e inicia-se o tratamento; a persistência da hematúria após o tratamento e controle do distúrbio metabólico, por exemplo da hipercalciúria, indica a realização de biópsia renal, para investigação de causa glomerular da hematúria.

17 Associação de hipercalciúria (Hca), hiperexcreção de ácido úrico (HU) e nefrolitíase com Membrana Fina (MF) Diagnóst N Idade anos F/M microH persist Hca HU Litíase macroH episod Dor lombar MF 27 32 11-55 18/9 (100%) 10 37% 7 25% 6 22% 4 14% parentes c/microH 19 26 15-58 15/4 8 42% 21% 2 10% s/microH 25 22 12-52 12/ 13 (0%) 3 12% 0% Pac. com NIgA 30 15-55 11% 1 3% 17 62% controles normais 20 18-59 12/8 5% Praga M, Martinez MA et al. Kidney Int 54(3), 1998

18 Enalapril em crianças com Síndrome de Alport
n=10 seguimento= 5 anos idade início: 5,15-13,75 anos (mediana=10,25) início 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos dose(mg/Kg) 0,05 0,24 0,37 0,45 0,43 0,49 proteinúria mg/Kg/dia 48 20 25 36 30 40 Clcr ml/min/1,73 104 95 100 87 85 92 Boa resposta com variação individual: proteinúria i: > versus < 50 mg/Kg/dia foi o diferencial 3 casos de Clcr < 60 mL/min/1,73 7 casos > 80. Proesmans W. Ped Nephrol 19: , 2004

19 Ciclosporina no tratamento da Síndrome de Alport
t de tratamento = 6 m com enalapril + 6 meses enalapril + CYA Geier P et al.Nephrology Dialysis Transplantation 18 (4),372,2003

20 Recomendações Diagnóstico precoce da hematúria, partindo do fluxograma de investigação e sempre afastando as causas mais graves e freqüentes. Se biópsia renal for indicada para investigar hematúria é obrigatória a realização de microscopia óptica, imunofluorescência e microscopia eletrônica. Futuro do tratamento da Síndrome de Alport poderá envolver terapia gênica; no momento não há consenso sobre tratamento realmente efetivo em evitar a progressão da doença.


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