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Conversando sobre Formação Integral.
Juares da Silva Thiesen - UFSC
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Alguns pressupostos: A F.I. forma parte da histórica utopia social. A F.I integra-se ao desejo mais intenso e duradouro da coletiva experiência humana- a educabilidade. A F.I. como movimento reconstrução simbólica do mundo, se expressa, na práxis, pelo trabalho, e pela cultura.
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Assim, no âmbito do trabalho e da cultura, a educação é expressão onto e sociocriativa do gênero humano. Quanto mais integral for a formação, maior será a possibilidade criadora e transformadora. A F.I deve ser compreendida como parte dos processos civilizatórios, nos quais a escolarização ocupa lugar central.
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Educação integral: Educabilidade como desejo e direito humano fundamental. Escola como espaço, lugar e território da institucionalização do desejo/direito. Currículo como expressão material do desejo/direito. Sujeito social e histórico como sentido e finalidade da formação.
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Formação integral – Movimento intra e intersubjetivo que, na indissociabilidade das perspectivas filo, sócio e ontogenética, constitui a educabilidade humana nos planos individual e coletivo. Formação integral – Educação Integral – Escola integral/integrada – Escola de tempo integral - Currículo integrado
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Educação integral – Processo culturalmente produzido que, intencional e planejadamente, visa desenvolver a educabilidade humana. A escolarização constitui a estratégia historicamente reconhecida para materializar este movimento.
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Escola integral /integrada: Instituição educativa que, historicamente, vem assumindo a tarefa de desenvolver percursos formativos mais integrados e, portanto, mais completos. Esse conceito sugere pelo menos dois aspectos de integração: o da trajetória de formação e o da relação.
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Escola de tempo integral: Alternativa institucional que amplia a jornada ou o tempo escolar com vistas a alargar as oportunidades de aprendizagem. Neste âmbito os redesenhos curriculares ocupam lugar central.
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Currículo integrado: Movimento educativo orgânico que expressa a intencionalidade coletiva da ação pedagógica nos planos do ensino e da aprendizagem com vistas ao desenvolvimento articulado de percursos formativos, tanto horizontal quanto verticalmente. O desafio da formação integral não pode ser alcançado apenas no âmbito da integração pelos redesenhos curriculares, ainda que sem isso os processos tornem-se mais difíceis.
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Educação integral como perspectiva histórica de formação humana integral:
Emancipação, autonomia, liberdade; Omnilateralidade; Desenvolvimento humano; Apropriação do conhecimento e da cultura; Pressuposto para novos/outros projetos societários
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Educação Integral como agenda ou política pública contemporânea:
Democratização do acesso – universalização Qualidade social da educação – Cidadania, direito à educação Ampliação/extensão do papel da escola: Intersetorialidades, territorialidades, bairro escolas, cidades educadoras, redes... Apelos socioeducativos: solução de vulnerabilidades, proteção, inclusão, sustentabilidade educativa Performance: índices, ranqueamentos, resultados objetivos. Novas/outras identidades para a escola – descolonização de saberes, saberes comunitários...
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Formação humana integral na perspectiva histórico-cultural
Considera-se o sujeito na/da formação como ser social e histórico com direito subjetivo à aprendizagem e ao desenvolvimento. Sujeito que nas experiências de vida e nas relações, faz apropriações de mundo mediadas por diferentes linguagens. Neste âmbito a formação pressupõe considerar: todas as dimensões que constituem o humano. (ética, estética, política, espiritual, social, biofísica.... sua condição e direito de ser diferente, sua cultura sócio-espacial, sua singularidade e suas relações.
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Escola, instituição que propõe, organiza e desenvolve o percurso formativo (integrado) de educação básica. Instituição com função social definida que, acolhendo elementos da diversa produção histórico-cultural, científica e técnica, os interpreta, compreende e transforma.
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Docência/ensino, atividade intencional que coordena os processos pedagógicos
Dimensão especificamente pedagógica mediadora da relação sujeito – conhecimento – mundo. Atividade orientadora dos processos de significação e de apropriação dos construtos culturais.
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O currículo, expressão teleológica e material do percurso formativo.
Território de escolhas epistêmicas, políticas e pedagógicas que, por meio de projetos coletivos, organiza e desenvolve a trajetória formativa como unidade.
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O conhecimento, elemento fundante das formas de mediação nos processos de apropriação do mundo.
Considerar que é nos processos de produção, seleção, distribuição e tratamento do conhecimento que reside o caráter finalístico da formação. Nesse processo estão as escolhas epistemológicas, que são também políticas.
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A educação integral segue sendo um dos mais importantes ‘sonhos diurnos’ , sobre o que constitui a materialidade histórica no âmbito da formação humana . Está, portanto, fundada na metanarrativa da utopia social.
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De toda forma, o complexo projeto da formação humana “integral” continua sendo um grande desejo coletivo, que apesar de tão antigo quanto a própria existência, ainda não aprendemos suficientemente como realizá-lo. Segue, no presente, sendo um dos muitos elos que liga o passado ao futuro.
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