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PublicouMartín Corado Alterado mais de 10 anos atrás
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Coagulação em recém- nascidos e crianças Karina Moreira da Silva Hematologia Pediátrica Abril/2009
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Coagulação em RN e crianças Coagulação em RN e crianças O sistema hemostático: dinâmico influenciado pela idade fisiologia: crianças ≠ adulto desenvolvimento
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Coagulação em RN e crianças Sistema hemostático do RN ≠ adulto: Diminuição na síntese Aumento na depuração das proteínas Síntese das proteínas fetais < ativas Ativação da coagulação ao nascimento
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Coagulação em RN e crianças O RN é mais susceptível a sangramento: Influência fisiológica dos fatores da coagulação Imaturidade do desenvolvimento dos vasos sanguíneos fetais Exposição a trauma Sepse / asfixia
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Coagulação em RN e crianças Fatores de coagulação: 1. qualitativamente semelhantes 2. quantitativamente diferentes Valores ~ adultos com 6meses
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Valores de Referência para a Idade
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Hemostasia em Desenvolvimento Características Fisiológicas
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Plaquetas Número: 150.000-450.000 Volume: 7-9 fL Vida média: 7-10 dias Cordão umbilical ≠ RN ↓ grânulos de serotonina e ADP agregação ↓ epinefrina ↓ ou nl ADP, colag, ác.arac Plaquetas “hiporreativas”
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Fatores de Coagulação Valores de referência para idade Vit K dependentes ( II, VII, IX, X ) Fatores de contato (XI, XII, PK, CAPM )
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Fatores de Coagulação FV NL FXIII NL Fibrinogênio ( ↑ após o parto) VIII FvW
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Testes da Coagulação TS TS Encurtado na 1ª semana de vida ( ↑ FvW ) TP TP Alargado ao nascimento Normaliza nos primeiros 4 dias (vit K) TTPA TTPA Alargado ao nascimento Normalização nos primeiros 3-6 meses Cornelissen et al, 1997
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Inibidores da Coagulação Produção em RNs Inibidores da trombina - Antitrombina - Cofator II da heparina (produzido pela placenta e cordão umbilical 1ªsem) - α2-macroglobulina (importante em RNs)
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Anticoagulantes Naturais Proteína C (ao nascimento e até 6m) Proteína S (funcional/ ~ adulto) TFPI Trombomodulina (adolescência ~ adulto)
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Sistema Fibrinolítico RN Plasminogênio α2-antiplasmina tPA PAI-1 produzido pelo endotélio do RN PAI-2 ► detectável no cordão, níveis menores que na gestante
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Distúrbios Hemorrágicos em Recém Nascidos
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Distúrbios Hemorrágicos no RN Distúrbios hemostáticos: - evoluem de forma diferente - várias etiologias - 1% RN berçário; 10% RN nas UTIN Avaliação: - idade gestacional, pós-natal - sexo; história familiar - situação clínica
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Investigação RN que sangra Laboratório HMG completo + Coagulograma Dosagem de fator ajuste para idade Técnicas refinadas: função plaquetária
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Plaquetopenia Distúrbio hemostático mais comum em UTIN (22% dos RNs) Procurar processo patológico Fisiopatologia: ↑ destruição imune não-imune ↓ produção (<5%)
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Plaquetopenia Imunológica IgG ou complemento mãe x plaquetas RN Causas Sepse, pré-eclâmpsia, auto-imune trombocitopenia aloimune neonatal ╘ grave ↔ HIC (20%) Causas maternas: PTI, LES, hipertireoidismo, drogas (ATBs, anti-inflamatórios, anticonvulsivantes) ╘ plaquetas + drogas (imunocomplexos) = sistema complemento Blachette et al, 2000, Heller et al, 2000
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Plaquetopenia Não-Imunológica Hipóxia crônica, RCIU Infecções congênitas Sepse, CIVD, SHU Exsanguineotransfusão Complicações neonatais SDR, hiperbilirrubinemia, enterocolite necrotizante Hemangiomas gigantes Drogas: diuréticos, anticonvulsivantes, ATBs
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Causas congênitas: 1. Trombastenia de Glanzmann 2. Sd Bernard-Soulier Causas adquiridas: 1. AAS 2. Indometacina Distúrbios Qualitativos das Plaquetas
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Hemofilia Coagulopatia hereditária > % no período neonatal Meninos, sem comorbidades 1/3 dos casos não tem história familiar 15-33% manifestam-se no 1º mês Sangramento – coto umbilical, circuncisão, local de injeção IM e HIC (raro)
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Hemofilia - Diagnóstico TTPA alargado Fator VIII: níveis aumentados no RN - dosagem em RN não define gravidade Fator IX: diminuído ao nascimento REPETIR APÓS 6 MESES Formas graves = RN
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Doença de von Willebrand FvW é aumentado no RN Tipo I: manifestação mais tardia Tipo II Tipo II: se associado a plaquetopenia pode apresentar sangramento no período neonatal Tipo III: - manifestações variáveis - recessivo casamentos consanguíneos - pais assintomáticos
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Coagulopatias Raras Autossômicas recessivas Fibrinogênio, VII, X, XIII Sangramentos importantes - tecido conjuntivo (cicatrização) - coto umbilical (ocorre em 80% das def. XIII) - HIC (30%) Def. XIII não altera coagulograma
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Deficiência de Vitamina K Doença hemorrágica do RN Fatores II, VII, IX, X ↓ ao nascimento Funcionalmente inativos na ausência de vitamina K Não é a única causa de sangramento em RN Pode ocorrer depois do período neonatal
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Deficiência de Vitamina K Precoce (<24h): drogas que interferem no metabolismo da vit K (antenatal) Clássica (~7º dv): RNT sem profilaxia e aleitamento materno Tardia (1 a 6m): má absorção (fibrose cística, diarréia, dç celíaca, def. α1-antitripsina) ╘► HIC
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Deficiência de Vitamina K DIAGNÓSTICO Alargamento TP TTPA Fibrinogênio e plaquetas normais ↓ fatores corrigidos após reposição PROFILAXIA Vit K 1. 0,5-1 mg IM dose única 2-4 mg VO múltiplas doses (1º e 10º dv) RNT/RNPT: NPP (+) = 0,5 mg IM/EV → 1xsem Associação Americana de Pediatria Cornelissen et al, 1997
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Deficiência de Vitamina K TRATAMENTO Vitamina K – 1 a 2mg EV Se sangramento importante: - plasma fresco congelado - complexo protrombínico (II, IX, X)
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CIVD Maior suscetibilidade no período neonatal Evento secundário Aumenta a mortalidade Difícil diagnóstico - plaquetopenia – intensa, persistente - ↑ TP / TTPA – valores de referência p/ idade - ↓ Fibrinogênio – inicialmente normais - ↑ D-dímero – sem valores de normalidade em RNs
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Distúbios neonatais x CIVD
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CIVD Alvo: diagnóstico precoce melhorar prognóstico Tto: Doença de base Suporte transfusional
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OBRIGADA
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