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PublicouJoão Lago Alterado mais de 10 anos atrás
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PESQUISA DO PAPILOMAVÍRUS HUMANO NO CARCINOMA MAMÁRIO INVESTIGAÇÃO DO POLIMORFISMO DO GENE TP53 NO CÂNCER DE MAMA E NAS LESÕES MAMÁRIAS PRÉ-NEOPLÁSICAS
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Câncer de Mama
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Câncer de Mama No mundo: segunda neoplasia maligna
USA: 180 mil novos casos por ano uma em cada oito mulheres Parkin et al, Eur J Cancer 2001. National Center for Health Statistics, 1998.
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Câncer de Mama no Brasil
Principal causa de morte por câncer em mulheres Previsão para o ano de 2003: casos novos: (46,35/ mulheres) óbitos: (10,40/ mulheres) INCA, 2003
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Mortalidade por Câncer no Brasil de 1979-2003
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Câncer de Mama no Brasil
RS: terceiro do país em incidência 52,2 casos novos/ mulheres RJ: 103,89 / SP: 78,69/ INCA, 2003
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Etiologia Etiologia desconhecida Fatores hereditários = 5%
Vários fatores de risco Patogênese complexa Estudos para definição etiológica
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Lesões Mamárias Pré-neoplásicas
Precursoras do carcinoma mamário Modelo de evolução ainda indefinido alterações genéticas favoráveis Syngletary, J Am Coll Surg 2002
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Lesões Mamárias Pré-Neoplásicas
Hiperplasia epitelial típica (risco 2 vezes maior) Hiperplasia epitelial atípica (risco 5 vezes maior) Carcinoma in situ (risco 10 vezes maior) Page et al, J Natl Cancer Inst 1978; London, JAMA 1992; Dupont, Cancer 1993
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PAPILOMAVÍRUS HUMANO Vírus DNA Mais de 100 tipos identificados
Tipos são classificados conforme homologia na seqüência de DNA e associação com lesões clínicas Sisk & Robertson, Front Biosci 2002
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PAPILOMAVÍRUS HUMANO Mucosos: 11, 6, 16, 18, 31, 33, 52
Epidermodisplasia verruciforme: 14, 19, 29, 46 Cutâneos: 1, 63, 60, 65, 41 zur Hausen & Villiers. Annu Rev Microbiol 1994
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Vias de infecção Contato/ Sexual Transplacentária Hematogênica
Strauss et al. Sex Trans Infect 2002; Syrjanen &Puranen. Crit Rev Oral Biol Med 2000
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Formas de infecção Latente Proliferativa Oncogênica
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Ação do HPV na célula Lesões benignas - epissomal
Lesões malignas- freqüentemente integrado ao genoma do hospedeiro Aumento da expressão dos genes E6 e E7 Wolf & Ramirez, Cancer Invest 2001
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Mecanismo oncogênico do HPV
E6 - degrada a proteína p53 pela via da ubiquitina p53: parada do ciclo celular e/ou apoptose sempre que há um dano no DNA Farthing & Vousden, Trends in Microbiol 1994
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Mecanismo oncogênico do HPV
E7 - modifica a estrutura da proteína Rb pRb = responsável pela manutenção do ciclo celular quiescente. Acúmulo de mutações genéticas e imortalização celular Sisk & Robertson, Front Biosci 2002
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Papel oncogênico do HPV
Fator causal essencial para o desenvolvimento de neoplasia do colo uterino Detecção de DNA viral em 99,7% dos casos International Agency for Research on Cancer, 2000
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Papel oncogênico do HPV
Importante fator de risco para outras neoplasias da região anogenital: 50 % Câncer anal: incidência de 88 % Sturgeon et al. Am J Obstet Gynecol 1996; Frisch et al. N Engl J Med, 1997
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HPV e carcinoma mamário
Presença de DNA do HPV16 em 46% das 38 pacientes com carcinoma mamário e história prévia de NIC III Possível disseminação hematogênica viral Hennig et al. Breast Cancer Res and Treat, 1999
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PCR Processo que inclui três etapas:
Desnaturação Anelamento Extensão Amplificação exponencial do fragmento alvo
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PCR Iniciadores ou primers: seqüência conhecida de oligonucleotídeos com pares de bases Primer consenso: MY09/MY11, amplifica L1 amplifica mais de 25 tipos de HPVs menor sensibilidade do que os primers específicos Primer específico: amplifica região específica de um determinado HPV (E6)
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Metodologia Análise dos resultados: gel de agarose a 1,5 %
Visualização com luz ultravioleta a partir da incorporação de brometo de etídio primers consenso: 450 pares de base (pb) primers específicos: 380 pb para HPV16 e 440 bp para HPV 18 primers ß-globina: 280 bp
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Resultados 101 pacientes com câncer de mama 41 pacientes controles
21 pacientes com fibroadenoma 20 pacientes com hiperplasia gordurosa
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Resultados 25 casos de carcinoma positivos (24,75%)
15 casos (60%): positivos para HPV16 11 casos (40%): positivos para HPV18 Um dos casos foi positivo para os dois tipos virais Nenhum caso do grupo controle foi positivo para HPV
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Gene TP53 Cromossoma 17p13 Li-Fraumeni
proteína p53: apoptose e/ou parada do ciclo celular alteração: instabilidade genômica Malkin et al, Science 1990; Dickson & Lippman, Diseases of the Breast 2000.
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Polimorfismo do gene TP53
Aumento de risco para o desenvolvimento de carcinomas Polimorfismo: ocorrência de múltiplos alelos num lócus, onde pelo menos dois alelos aparecem com freqüências superiores a 1% em determinada população
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Polimorfismo do códon 72 do exon 4
Translação de uma Arginina (Arg) ou uma Prolina (Pro) - CGC/ CCC Maltlasheweski et al, Mol Cell Biol 1987; Wang et al Int J Mol Med 1999
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Variante Arg mais efetiva na promoção da apoptose
Alteração estrutural Mudanças funcionais Variante Arg mais efetiva na promoção da apoptose Aumento de susceptibilidade à degradação pela proteína E6 do papilomavírus humano (HPV) Maltlasheweski et al, Mol Cell Biol 1987; Dumont et al, Nat Genetics 2003; Thomas et al, Mol Cell Biol 1999.
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Variações étnicas e climáticas
Alelo Pro: variações de freqüência de 17 a 63% Mantido por seleção natural Beckman et al, Hum Hered 1994.
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Carcinomas associados ao polimorfismo do TP53
Aumento de risco para portadores do alelo Pro: - cabeça e pescoço - pulmão Aumento de risco para portadores do alelo Arg: - bexiga - pele não-melanoma Weston et al, Cancer Epidemiol Biomark Prev 1992; Shen et al Cancer Lett 2002; Soulitzis et al Cancer Lett 2002
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Associação mais significativa HPV: carcinoma de colo de útero
Risco 7 vezes maior de desenvolver carcinoma Alelo Arg Storey et al, Nature 1998
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Estudos posteriores com resultados controversos
No Brasil apenas um estudo Associação de risco importante - Arg OR: 8,0 (95% CI: 2,3-28,5) OR: 21,5 (95% CI: 3,4-137, 8) Variação inter-laboratorial Makni et al, Int J Cancer 2000.
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Câncer de Mama Sete trabalhos na literatura indexada
Resultados controversos Tendência de aumento de risco com alelo Pro Kawajiri et al, Carcinogenesis 1993; Sjalander et al, Carcinogenesis 1996; Weston et al, Cancer Epidemiol Biomark Prev 1999; Papadakis et al, Mol Cell Biol Res Commun 2000; Keshava et al Cancer Epidemiol Biomark Prev 2002; Langerod et al Cancer Epidemiol Biomark Prev 2002; Suspitsin Int J Cancer 2003; Buyru Oncol Rep 2003.
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Justificativas Ausência de trabalhos que determinem o tipo de polimorfismo da população brasileira Primeiro a ser realizado em lesões pré-neoplásicas Alta incidência de infecção pelo HPV e de carcinoma mamário na nossa região Estudo prévio: prevalência da infecção pelo HPV de 25% no câncer de mama em nosso meio
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OBJETIVOS Objetivo principal
avaliar a presença do polimorfismo do códon 72 no exon 4 do gene TP53 nas pacientes portadoras de carcinoma mamário e nas pacientes portadoras de lesões mamárias pré-neoplásicas
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Objetivos secundários
correlacionar o polimorfismo do gene TP53 com as seguintes variáveis clínico-patológicas: idade raça antecedentes ginecológicos tipo histológico grau histológico estadiamento tumoral presença de HPV no carcinoma mamário comparar o polimorfismo do gene TP53 nas pacientes com câncer com os achados em pacientes com lesões mamárias pré-neoplásicas e controles saudáveis.
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Grupo controle indivíduos doadores do Banco de Sangue da ISCMPA
sexo feminino randomização pela idade
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Amostras Veno-punção: pacientes doação: controles 2 ml sangue total
vacutainer com citrato de sódio extração do DNA das amostras
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ENZIMAS DE RESTRIÇÃO DE FRAGMENTOS POLIMÓRFICOS
ENDONUCLEASES DE RESTRIÇÃO SEPARAÇÃO POR ELETROFORESE EM GEL DE AGAROSE LEITURA EM LUZ U-V
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Enzimas de restrição Enzima BstUI Prolina não clivada
199 pb Arginina clivada em 2 fragmentos 113 pb 86 pb
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