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Carboidratos em Bioquímica Clínica

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Apresentação em tema: "Carboidratos em Bioquímica Clínica"— Transcrição da apresentação:

1 Carboidratos em Bioquímica Clínica

2 Carboidratos biomoléculas mais abundantes na terra. são poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas cíclicos, ou substâncias que liberam estes compostos por hidrólise o açúcar e o amido são a base da dieta. A oxidação dos carboidratos é a principal via metabólica fornecedora de energia para a maioria das células não-fotossintéticas

3 Os carboidratos são divididos em três classes principais:
- Monossacarídeos - açúcares simples – consistem em uma única unidade de poliidroxialdeído ou cetona Mais abundante na natureza: glicose Gliceraldeído Diidroxicetona

4 Oligossacarídeos – são compostos por cadeias curtas de unidades de monossacarídeos unidas por ligações glicosídicas. Mais abundantes: dissacarídeo – sacarose Oligossacarídeos com três ou mais unidades – unidas a moléculas de não açúcares – glicoconjugados

5 Polissacarídeos – polímeros de açúcar com mais de 20 unidades.
Mais abundantes: celulose, amido e glicogênio Celulose e amido – unidades repetitivas de glicose, com ligações glicosídicas diferentes – propriedades e funções diferentes Obs: oligo e polissacarídeos são hidrolisados em monossacarídeos

6 Digestão e absorção de carboidratos
principais carboidratos da alimentação são: Amido, sacarose e lactose α-amilase salivar (ptialina): digestão do amido inicia-se na mastigação α-amilase pancreática: amido e glicogênio são hidrolisados no duodeno por ela, produzindo maltose e dextrinas.

7 Enzimas da superfície intestinal
Maltose + H2O D-glicose Dextrina + H2O n D-glicose Isomaltose + H2O D-glicose Sacarose + H2O D-frutose + D-glicose Lactose + H2O D-galactose + D-glicose Maltase Dextrinase Isomaltase Sacarase Lactase

8 A Glicose é o principal combustível da maioria dos organismos é o carboidrato mais importante, é degradada, armazenada ou formada por diferentes vias: Glicólise Gliconeogênese Glicogênese Glicogenólise Via das Pentoses

9 Glicólise - Do grego glykys - doce, lysis – quebra
Gliconeogênese É a formação de novas moléculas de glicose a partir de precursores não carboidratos Glicogênese - É a síntese intracelular de glicogênio Glicogenólise – é a quebra do glicogênio em moléculas de glicose.

10 Fase preparatória Fase de pagamento hexoquinase Fofoexose isomerase
Fosfofrutoquinase-1 aldolase isomerase Gliceraldeídp 3-fosfato desidrogenase Fosfoglicerato quinase mutase enolase Piruvato quinase

11 Em condições normais a glicemia é mantida em valores normais por mecanismos regulatórios. Após uma refeição... Liberação de insulina - captação por tecidos - energia 70% fígado – glicogênio – combustível Excesso – ác. graxos – VLDL – tec. Adiposo

12 Valores normais de glicemia: 70 – 99 mg/dL
Intolerância à glicose – 100 – 125 mg/dL Diabetes – acima de 126 mg/dL Acima dos valores de referência – hiperglicemia Abaixo dos valores de referência – hipoglicemia Glicose filtrada e reabsorvida até 180 mg/dL – após glicosúria

13 Regulação da Glicemia Concentração de glicose no sangue do indivíduo
Jejum 80 a 90 mg/100 ml de sangue Inanição Gliconeogênese do fígado fornece a glicose necessária para manter o nível de glicemia Primeira hora após uma refeição 120 a 140 mg/100 ml de sangue Sistemas de feedback (controle da glicemia) Rápido retorno da concentração de glicose aos níveis de controle (dentro de duas horas após a última absorção de carboidratos) 1 dL = 100 mL

14 Mecanismos de Regulação da Glicemia
Fígado Importante sistema tampão da glicemia Insulina Glucagon Importantes sistemas de controle por feedback Manter a concentração normal de glicose no sangue

15 Mecanismos de Ação da Insulina
Produzida pelas células beta das ilhotas de Langerhans Compreende cerca de 1% da massa celular do pâncreas Um dos mais importantes hormônios que coordenam a utilização de combustíveis pelos tecidos Efeitos metabólicos anabólicos síntese de glicogênio, triacilgliceróis e proteínas Efeito sobre o metabolismo da glicose: Fígado inibe a gliconeogênese e glicogenólise Fígado e músculo aumenta a glicogênese

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17 Músculo e tecido adiposo aumenta o número de transportadores de glicose na membrana celular aumenta a captação de glicose

18 Glucagon Age nas mesmas células que a insulina;
Mobiliza as reservas energéticas para a manutenção da glicemia entre as refeições; No fígado estimula a glicogenólise; No tecido adiposo estimula a lipólise, liberando ácidos graxos; Estimula a gliconeogênese e a cetogênese; Liga-se a um receptor específico de membrana.

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20 Diabetes Melitus Síndrome de comprometimento do metabolismo dos carboidratos, das gorduras e das proteínas Diabetes melitus tipo I (DMID) Falta de secreção de insulina Diabetes melitus tipo II (DMNID) Resistência à insulina Alteração do metabolismo de todos os principais alimentos

21 Fisiopatologia Ausência de insulina Resistência à insulina
Deficiência no metabolismo da glicose Impedir a sua captação eficiente pela maioria das células do corpo Menor utilização de glicose pelas células Aumento da utilização de gorduras e proteínas

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23 Diabete Melito Tipo I (DMID)
10% a 20% dos diabéticos Diabetes melitus juvenil Observado em indivíduos com menos de 20 anos de idade Deficiência absoluta de insulina Relativa excreção excessiva de glucagon Lesão das células beta pancreáticas Tendência hereditária à degeneração Infecções virais ou doenças auto-imunes

24 Sintomatologia 80% a 90% das células beta destruídas Sintomas abruptos
Hiperglicemia Utilização aumentada de gorduras para a obtenção de energia Depleção das proteínas do organismo Cetoacidose

25 Hiperglicemia Utilização periférica de glicose diminuída
Gliconeogênese (aumento na produção hepática de glicose) Hiperglicemia Glicosilação de proteínas Glicosúria (excreção de glicose em excesso na urina) Desidratação celular Diurese osmótica Polidipsia (sede excessiva) Lesão tecidual Poliúria (excreção excessiva de urina)

26 Aumento da lipólise para produzir energia (através da oxidação de ácidos graxos)
Cetogênese acelerada (síntese hepática de corpos cetônicos) Cetoacidose Perda de peso, fadiga e fraqueza + Cetonúria (excreção de corpos cetônicos na urina) Desidratação celular Polifagia (fome intensa) Acidose grave Hálito cetônico (eliminação de corpos cetônicos no ar expirado) Morte

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29 Lipoproteínas plasmáticas (VLDL) Glucagon – aumenta a lipólise
Muitos ácidos graxos Fígado Triacilgliceróis Lipoproteínas plasmáticas (VLDL) Glucagon – aumenta a lipólise Sangue Aumento do colesterol Arteriosclerose e outras lesões vasculares

30 Depleção de proteínas do organismo
Incapacidade de utilizar glicose como fonte de energia Maior utilização e armazenamento diminuído de proteínas Depleção de proteínas do organismo Morte

31 Diabetes Melitus Tipo II (DMNID)
80% a 90% dos diabéticos Diabetes melitus de início adulto Ocorre depois dos 40 anos de idade, freqüentemente entre 50 e 60 anos Desenvolve-se de modo gradual, sem sintomas óbvios = Redução da sensibilidade dos tecidos-alvo aos efeitos metabólicos da insulina Resistência à insulina Fatores Genéticos Secundária à obesidade

32 Diabético não-insulino-dependente
Diminuição da utilização e armazenamento de carboidratos Hiperglicemia Células beta funcionalmente ativas Secreção de insulina Aumento da concentração plasmática de insulina Regulação normal da glicose

33 Diabetes melitus tipo II
Secundária à obesidade Menor número de receptores de insulina Pessoas Obesas Anormalidades das vias de sinalização Resistência à insulina

34 Sintomatologia Estágios avançados Ingestão de carboidratos
Células beta disfuncionais Hiperglicemia leve Hiperglicemia acentuada Mesmos efeitos observados no diabetes melitus tipo I Poliúria e polidipsia (durante várias semanas), e polifagia (menos comum)

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36 Diagnóstico O diagnóstico de diabetes baseiam-se em diversos testes químicos da urina e do sangue: Glicose urinária Níveis de glicemia normal 80 a 90 mg/100 ml anormal Acima de 110 mg/100 ml Muito baixos ou indetectáveis Diabete melito tipo I Níveis plasmáticos de insulina Muito altos ou normal Diabete melito tipo II

37 Exames Laboratoriais GLICEMIA DE JEJUM Após 8 horas de jejum;
Testes que servem para o diagnóstico e acompanhamento do diabetes. GLICEMIA DE JEJUM Após 8 horas de jejum; Glicemia plasmática (mg/dl) Normal até 99mg/dl Pré-diabete 100 a 125mg/dl Diabete 126mg/dl e acima, deve ser confirmado com novo teste em outro dia. A amostra usada para o exame é plasma ou soro, mas também pode ser feita com LCR e urina;

38 Exames Laboratoriais Teste controle;
GLICEMIA PÓS-PRANDIAL Teste controle; Concentração da glicemia 2h após ingestão de 75g de glicose em solução aquosa a 25%; Concentração da glicose tende a retornar ao normal após 2h; Valor desejado para glicemia capilar até 180 mg/dl.

39 Teste diagnóstico para diabetes;
TESTE ORAL DE TOLERÂNCIA À GLICOSE (TOTG) Teste diagnóstico para diabetes; Medidas seriadas de glicose nos tempos 0, 30, 60, 90, 120 min após ingestão de 75 g glicose anidra em 300 ml de água; Teste realizado pela manhã, jejum de 8-10h; Teste mais sensível que a glicemia de jejum, mas é afetado por vários fatores.

40 TESTE ORAL DE TOLERÂNCIA À GLICOSE (TOTG)
Indicações: Diagnóstico DM Gestacional; Diagnóstico tolerância à glicose diminuída; Avaliação de pacientes com nefropatia, neuropatia, ou retinopatia não explicada e com glicemia em jejum abaixo de 126 mg/dl. Cuidados antes do teste: Ingestão de pelo menos 150 g de carboidratos, nos 3 dias anteriores;

41 TESTE ORAL DE TOLERÂNCIA À GLICOSE (TOTG)
Atividades físicas, hábitos alimentares normais; Durante o teste, não fumar e permanecer em repouso; Não usar medicação que interfira no metabolismo dos carboidratos. Valores: Normal mg/dl e abaixo; Pré-diabetes a 199 mg/dl Diabetes – 200 mg/dl e acima. Na amostra de 120 min, valor acima de 200 mg/dl é indicativo de diabetes, mesmo que os níveis de glicose de jejum estejam normais.

42 Teste de tolerância à glicose:

43 Diabéticos estáveis 3 a 4 meses;
HEMOGLOBINA GLICADA Teste controle; A hemoglobina liga-se à glicose, quanto maior for a taxa de glicemia, maior a síntese de hemoglobina glicada; Indica o controle metabólico nas 8 a 10 semanas precedentes ao teste, é o tempo médio de vida dos glóbulos vermelhos; Não é indicado para pacientes com hemoglobinopatias, pois há redução na meia-vida das hemácias e da exposição da hemoglobina às variações da glicose; Diabéticos estáveis 3 a 4 meses;

44 Diabéticos sem controle glicêmico 1 a 2 meses;
Valores estão entre 5 a 8% da HbA total em indivíduos normais e 8 a 30% em pacientes diabéticos; O valor mantido abaixo de 7% promove proteção contra o surgimento e a progressão das complicações microvasculares do diabetes.

45 Hipoglicemia Diminuição da taxa de glicose no sangue; Causas são:
Consumo de álcool (mais freqüente); Jejum: alimentação insuficiente ou que não fornece carboidratos em quantidades suficientes; Esforço físico: o funcionamento dos músculos pode ter consumido a glicose disponível no sangue e o corpo pode não ter tido tempo de liberar suas reservas, é temporário em indivíduos saudáveis; Consumo de medicamentos: como o caso de medicamentos antidiabéticos. Também pode ser causada por aspirina, AINEs, beta-bloqueadores não-cardiosseletivos.

46 Sinais da hipoglicemia produzidos no cérebro:
Tremor, ansiedade, nervosismo, palpitações, taquicardia, sudorese, calor, palidez, frio, pupilas dilatadas; Fome, borborigma (“ronco” na barriga), náusea, vômito, desconforto abdominal. Sinais da hipoglicemia produzidos no cérebro: prejuízo de suas funções (neuroglicopenia), causando enxaqueca, confusão, letargia, perda da consciência e vários outros sintomas. Esses desajustes podem ir desde um mal estar até um coma.

47 Glicemia abaixo de 65 mg/dl - eficiência mental diminui;
Glicemia abaixo de 40 mg/dl - limitação de ações e julgamento; Glicemia mais baixa podem ocorrer convulsões; Glicemia próxima ou abaixo de 10 mg/dl - neurônios ficam eletricamente desligados, resultando no coma. Nem todas manifestações ocorrem, nem há uma ordem de ocorrência; Manifestações específicas variam de acordo com a idade e a severidade da hipoglicemia; Hipoglicemia severa pode resultar em morte ou dano cerebral;

48 Muitas pessoas podem eventualmente ter níveis gllicêmicos na faixa de hipoglicemia sem ter sintomas ou distúrbios, entretanto níveis de glicose plasmática abaixo de 70 mg/dl são considerados hipoglicêmicos; A hipoglicemia é a complicação mais comum do diabetes, que ocorre quando há rompimento entre a dose de insulina, o suprimento de glicose e as refeições e atividade física.

49 Tratamento Diabete melito tipo I: Administração de insulina
Metabolismo dos carboidratos, das gorduras e das proteínas mais normal possível Regular Ação de 3 a 8 horas Doses adicionais (refeições) Insulina Precipitada com zinco ou com derivados protéicos Dose única Ação de 10 a 48 horas

50 Diabete melito tipo II:
Dietas e prática de exercícios físicos Diminuir a resistência à insulina Perda de peso Tiazolidinedionas e a metformina Aumentar a sensibilidade à insulina Fármacos Estimular a produção aumentada de insulina pelo pâncreas Sulfoniluréias Estágios mais tardios Administração de insulina

51 Questões: Quais são as principais classes de carboidratos? Quais são os valores de referência de glicemia? Quais são os principais mecanismos de regulação de glicemia no organismo humano? A doença na qual o indivíduo apresenta deficiência de insulina é chamada Quais são os tipos de Diabetes e qual a diferença entre eles? Como a deficiência de insulina pode levar ao coma? O que significa polidipsia, polifagia e poliúria? Quais são os testes usados para diagnóstico e acompanhamento do diabetes? Para que serve o teste da Hemoglobina Glicada? O que significa hipoglicemia e quais são seus sintomas?


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