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ELITISMO Slides utilizados na Disciplina de Teoria Política II – Curso de Ciências Sociais/UFSC Prof. Juliana Grigoli.

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1 ELITISMO Slides utilizados na Disciplina de Teoria Política II – Curso de Ciências Sociais/UFSC Prof. Juliana Grigoli

2 Elitismo Max Weber Viveu entre 1864 e 1920 foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos clássicos da Sociologia. Um dos conceitos chaves da obra e da teoria sociológica de Weber é a ação. A ação como um comportamento humano no qual os indivíduos se relacionam de maneira subjetiva. Sendo a ação social, definida como uma ação que possui um sentido que é determinado pelo comportamento alheio. Esse comportamento só é ação social quando o ator atribui a sua conduta um significado ou sentido próprio, e esse sentido se relaciona com o comportamento de outras pessoas.

3 Elitismo Para Weber a Sociologia é uma ciência que procura entender a ação social. Por isso, considerava o indivíduo e suas ações como ponto chave da investigação evidenciando o que para ele era o ponto de partida para a Sociologia - a compreensão e a percepção do sentido que a pessoa atribui à sua conduta. O principal objetivo - compreender o sentido que cada pessoa dá a sua conduta e perceber assim a sua estrutura inteligível. Aquele propõe que se deve compreender, interpretar e explicar - o significado, a organização e o sentido bem como evidenciar irregularidade das condutas.

4 O principal instrumento desenvolvido por Weber foi o tipo ideal.
Elitismo Weber também se dedicou aos estudos sobre metodologia no campo das ciências sociais. Em busca de possibilidades diferentes de investigação dos fenômenos particulares sem perder seus aspectos concretos. O principal instrumento desenvolvido por Weber foi o tipo ideal. Com as seguintes funções principais - primeiro a de selecionar explicitamente a dimensão do objeto que virá a ser analisado e, posteriormente, apresentar essa dimensão de uma maneira pura, sem suas sutilezas concretas. Para Weber, a ciência positiva e racional pertence ao processo histórico de racionalização.

5 A religião foi um tema presente nos trabalhos de Weber.
Elitismo A noção histórica de Estado poderá ser apreendido com clareza mediante uma orientação segundo os conceitos do tipo ideal. Para Weber, o Estado é um instrumento de dominação do homem pelo homem, para ele só o Estado pode fazer uso da força da violência, e essa violência é legítima, pois se apóia num conjunto de normas. O Estado para Durkheim é a instituição da disciplina moral que vai orientar a conduta do homem. A religião foi um tema presente nos trabalhos de Weber. “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo" .

6 Elitismo Examinou as implicações das orientações religiosas na conduta econômica dos homens, procurando avaliar a contribuição da ética protestante, em especial o calvinismo, na promoção do moderno sistema econômico. Weber concebia que o desenvolvimento do capitalismo devia- se em grande parte à acumulação de capital a partir da Idade Média. Mas os pioneiros desse capitalismo pertenciam a seitas puritanas e em função disso levavam a vida pessoal e familiar com bastante rigidez. As convicções religiosas desses puritanos os levavam a crer que o êxito econômico era como uma bênção de Deus. É a união do desejo do lucro e da disciplina racional que constitui historicamente o capitalismo.

7 Lecionou, na niversidade de Bonn, Alemanha, de 1925 a 1932.
Elitismo Joseph Schumpeter Nasceu no Império Áustrio-Hungaro (atual República Tcheca), em 1883, no mesmo ano da morte de Karl Marx e do nascimento de John Keynes. Começou a lecionar antrolopologia em 1909, na Universidade de Czernovitz - Ucrânia e, três anos mais tarde 1911, na Universidade de Graz, onde permaneceu até a Primeira Guerra Mundial. Em março de 1919, assumiu o posto de Ministro das Finanças da República Austríaca, permanecendo por poucos meses nesta função. Lecionou, na niversidade de Bonn, Alemanha, de 1925 a

8 Suas principais obras foram:
Elitismo Com a ascensão do Nazismo, teve que deixar a Europa, e assim sendo, viajou pelos EUA e pelo Japão, mudando-se, em 1932, para Cambridge (Massachusetts, EUA), onde assumiu uma posição docente na Universidade de Harvard. Suas principais obras foram: A natureza e a essência da economia política. Teoria do desenvolvimento econômico. Ciclos econômicos. Capitalismo, socialismo e democracia. História da análise econômica.

9 Elitismo Schumpeter foi um economista que acreditava na integração entre a sociologia e a economia como uma forma de entendimento de suas teorias econômicas. Das correntes de pensamentos atuais Schumpeter é uma referência em estudos relacionados a ciclos econômicos e desenvolvimento econômico. Sua teoria do ciclo econômico é fundamental para a ciência econômica contemporânea. A razão, segundo o autor, para que a economia saia de um estado de equilíbrio e entre em um boom (processo de expansão) é o surgimento de alguma inovação.

10 Exemplos de inovações que alteram o estado de equilíbrio são:
Elitismo Exemplos de inovações que alteram o estado de equilíbrio são: a introdução de um novo bem no mercado, a descoberta de um novo método de método de produção ou de comercialização de mercadorias; a conquista de novas fontes de matérias-primas, ou , por fim, a alteração da estrutura de mercado vigente, como a quebra de um monopólio. O lucro é o motor de toda a atividade empreendedora, segundo o autor, o qual trata o lucro não como a simples remuneração do capital investido, mas como o “lucro extraordinário”.

11 Democracia participativa. E uma terceira proposta
Elitismo DEMOCRACIA: Pode-se destacar duas tendências consideradas fundamentais no estudo da democracia: Democracia elitista. Democracia participativa. E uma terceira proposta Democracia sustentada no princípio da autonomia, conforme proposto por David Held (1987). Historicamente, D. Held considera que :

12 Para Held, a democracia é uma forma “notavelmente difícil de
Elitismo O debate sobre a democracia, a partir do que denomina de modelos clássicos e contemporâneos, e o compromisso com a mesma é um fenômeno muito recente pois, como forma adequada de organizar a vida política, ela tem menos de cem anos de idade. Para Held, a democracia é uma forma “notavelmente difícil de governo, tanto para ser criada quanto para ser mantida.” Tomando-se os estudos contemporâneos de Held (1987) como ponto de partida para o debate, destaca: Weber ( ) e Joseph Schumpeter ( ). Considera como os exemplos mais significativos do início do Século Vinte.

13 Já para Schumpeter significava uma proteção contra a tirania.
Elitismo Compartilharam a noção de que na vida política haveria pouco espaço para a participação democrática e o desenvolvimento coletivo. Percebiam a democracia como um meio de escolher pessoas encarregadas de tomar decisões e de impor alguns limites a seus excessos. Para Weber democracia representava uma forma de conter o avanço totalitário da burocracia. Já para Schumpeter significava uma proteção contra a tirania.

14 Weber defendia a democracia representativa moderna
Elitismo Segundo Held (1987), Weber (1968, 1996) entendia a democracia como um campo de testes para líderes em potencial, ou como um mecanismo institucional para eliminar os mais fracos e colocar no poder os mais competentes, na luta por votos e pelo poder. Isto é, ou se aceita a democracia com liderança e se admite a existência de partidos, ou se aceita a democracia sem liderança e se admite o governo de políticos sem vocação. Weber defendia a democracia representativa moderna Por sua capacidade de selecionar líderes qualificados. Competentes, do que pela sua possibilidade de se constituir em mecanismo de extensão da participação política.

15 Elitismo Schumpeter, que se notabilizou através de seu clássico Capitalism, Socialism and Democracy, com primeira edição em Nesse trabalho, ele se refere à democracia como um método político que permite ao cidadão democrático escolher e autorizar periodicamente governos para agirem em seu benefício. Para ele, a democracia poderia servir para a promoção da justiça social.

16 Elitismo Para Schumpeter (1984), o papel do povo é produzir um governo através do sistema eleitoral, já que o método eleitoral é “praticamente o único disponível a comunidades de qualquer tamanho”, no sentido de decidir quem será a pessoa na liderança. Democracia - “significa apenas que o povo tem a oportunidade de aceitar ou recusar as pessoas designadas para governá-lo”. Anthony Downs, com sua obra Uma Teoria Econômica da Democracia, em 1957, propõe o uso de regras da economia como referência para um governo que se almeja racional e democrático.

17 Elitismo Por ação racional, ele entende “[...] a ação que é eficientemente planejada para alcançar os fins econômicos ou políticos conscientemente selecionados do ator”, seja ele o governo, ou os cidadãos de uma democracia (DOWNS, 1999). Para ele o governo persegue seus objetivos através de uma estrutura política democrática – “[...] que permite a existência de partidos de oposição, uma atmosfera de graus variáveis de incerteza e um eleitorado.” (DOWNS, 1999)

18 “[...] um sistema político em que a oportunidade de participar
Elitismo Robert Dahl (1988), que também tratou da democracia essencialmente como forma de governo, defendia que a teoria democrática se preocuparia com os processos através dos quais os cidadãos exerceriam relativo grau de controle sobre seus líderes. Essa possibilidade fica clara em seu conceito de democracia, entendida como: “[...] um sistema político em que a oportunidade de participar das decisões é compartilhada amplamente por todos os cidadãos adultos.” (DAHL, 1988)

19 Elitismo Por essa razão, ele utiliza o termo “poliarquia” (governo de muitos), para referir-se aos sistemas políticos com sufrágio amplo e garantia das liberdades e oportunidades individuais. Poliarquias: Sistemas políticos que protegem - liberdade de expressão, a liberdade de formar e participar de organizações, o acesso à informação, a existência de eleições livres, a competição dos líderes pelo apoio do eleitorado e as características das instituições destinadas a formular a política governamental. Para Dahl (apud HELD, 1987), a política democrática está apoiada em “um consenso sobre valores que estipula os parâmetros da vida política”.

20 Nesse sentido pode-se afirmar que:
Elitismo Consenso sobre as regras de procedimentos - leque de opções políticas e sobre o âmbito legítimo da atividade política. Nesse sentido pode-se afirmar que: O debate sobre a democracia se movimenta entre o elitismo democrático, que desconsidera a concepção de democracia como teoria que vincula meios e fins e privilegia seu caráter procedimental. O pluralismo proposto por Dahl (1988) - estende o ideal da cidadania para além do direito ao voto e à liberdade de expressão. Engloba o direito à liberdade de organização, mas sem ultrapassar os limites da cidadania política.

21 Defensores do “Estado Mínimo”.
Elitismo Reforçam esses argumentos, especialmente os elitistas, teóricos da “Nova Direita”, como Nozick (1974) e Hayek (1976), (apud HELD, 1987). Defensores do “Estado Mínimo”. Permitem que se sintetize o impacto dessa ideologia na constituição dos valores igualitários da democracia. Nozick (apud HELD, 1987, p. 222) sustenta que o “Estado Mínimo” é a forma menos intrusa de poder político e a mais compatível com a defesa dos direitos individuais. Somente os indivíduos podem julgar o que desejam e é melhor que o façam sem interferência do Estado.

22 Elitismo É, entretanto, Hayeck (apud HELD, 1987) que melhor trabalha a relação entre liberdade individual, democracia e Estado. Ele apóia a democracia representativa, mas alerta para a dinâmica da democracia de massas X governo opressivo da maioria. Hayeck, considera que a democracia é um instrumento “utilitário”, destinado a proteger: a liberdade. Para tanto defende - sociedade de livre mercado, capaz de assegurar que todos se dediquem a seus próprios fins, conforme os recursos postos à sua disposição. A lei – direcionada a regras que protejam amplamente “a vida, a liberdade e o Estado.”

23 Assim, há a defesa de um modelo de democracia...
Elitismo Assim, há a defesa de um modelo de democracia... Limitada ao voto e que exclui formas mais ativas de participação. Quando admitida, essa participação não ultrapassa os limites estabelecidos pelas elites, que recruta a população, não para atender suas demandas substantivas, mas para obter apoio em época de eleições. Destacam-se, como representantes da democracia participativa,teóricos já considerados clássicos como:

24 Poulantzas (1980) e Macpherson (1979).
Elitismo Poulantzas (1980) e Macpherson (1979). Idéias foram organizadas a partir dos anos 70, em razão do descontentamento com a teoria política então vigente. Para eles, a democracia não se limita à seleção de líderes políticos. Envolve a participação dos cidadãos nas decisões coletivas. A democracia participativa, para Poulantzas: Envolve a articulação entre a transformação do Estado. Desenvolvimento da democracia direta na base - sustentado em amplas alianças populares

25 Como esclarece Held (1987), Poulantzas propõe:
Elitismo Como esclarece Held (1987), Poulantzas propõe: Democratização do Estado tornando o parlamento, as burocracias estatais e os partidos políticos mais abertos e responsáveis. Democratização da sociedade, através de lutas - incorporem as reivindicações populares. O modelo proposto por Macpherson: Estruturação governamental se iniciaria pelas unidades de bairro e daí ascenderia para um órgão nacional. Transformação baseada em um sistema que combine partidos competitivos com organizações de democracia direta.

26 Para Held (1987) os limites são:
Elitismo A democracia participativa, no entanto, também apresenta alguns limites. Para Held (1987) os limites são: Ausência de proposições que indiquem um arranjo institucional capaz de compatibilizar democracia direta e representativa. Inexistência de vontade ou apatia política. Diversidade de interesses. Dificuldades no estabelecimento de consensos viabilizadores de ações concretas em termos de políticas públicas

27 Para o autor ela envolve:
Elitismo A autonomia, sugere Held (1987), supõe a capacidade de os seres humanos de razão auto-consciente serem auto- reflexivos e autodeterminantes. Para o autor ela envolve: A capacidade de deliberar, julgar, escolher e agir de acordo com diferentes linhas de ação tanto na vida privada quanto na pública. O princípio [da autonomia] pode ser afirmado como se segue: os indivíduos deveriam ser livres e iguais na determinação das condições de suas próprias vidas; ou seja, eles deveriam gozar de direitos iguais.

28 De qualquer modo, ainda que possa ser considerado
Elitismo De qualquer modo, ainda que possa ser considerado Idealista, ao sugerir que somente a autonomia livraria a democracia participativa das desigualdades e restrições impostas pela apropriação privada do capital Esse modelo é um dos mais incisivos na proposição da democracia para além de seu conteúdo formal e procedimentalista. Essa proposta privilegia a igualdade. Igualdade relacionada à propriedade produtiva.

29 Concepção democrática da democracia.
Elitismo As pessoas deveriam ter, pelo menos, a quantidade mínima de recursos exigida para o exercício de seus direitos. Renda garantida para todos os adultos - trabalho assalariado ou no trabalho doméstico. Em princípio, o modelo de democracia sugerido por Held (1987) - compatível com os valores e estratégias inerentes a uma sociedade verdadeiramente democrática. Concepção democrática da democracia. Ao tratar da idéia de igualdade de condições, apesar de ser uma concepção liberal de igualdade.

30 Referências Bibliográficas:
Elitismo Referências Bibliográficas: DAHLS, R. Análise política moderna. Tradução de Sérgio Bath. 2. ed. Brasília: UnB, 1988 (Coleção Pensamento Político,26). DOWNS, A. Uma teoria econômica da democracia. Tradução de Sandra Guardini T. Vasconcelos. São Paulo: EDUSP, 1999. HELD, D. Modelos de democracia. Belo Horizonte: Paidéia, SCHUMPETER, J. A. Capitalismo, Socialismo e Democracia. Tradução de Sérgio Góes de Paula. Rio de Janeiro: Zahar, WEBER, M. Ciência e Política: duas vocações. Tradução de Leônidas Hegenberg e Octany S. da Mota. São Paulo: Cultrix, 1968.


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