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Classicismo da Renascença

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Apresentação em tema: "Classicismo da Renascença"— Transcrição da apresentação:

1 Classicismo da Renascença
AULAS 13 E 14

2 Contexto da época Absolutismo monárquico Mercantilismo burguês
Relações comerciais com a Ásia e descobrimento da América Portugal e Espanha descobrem e exploram novos territórios Bartolomeu Dias (Cabo da Boa Esperança) Colombo (América) Vasco da Gama (Índias) Pedro Álvares Cabral (Brasil) Fernão de Magalhães (volta ao Mundo pelo Pacífico) Progresso e liberdade são palavras que definem o espírito da época.

3 Invenções e Descobertas
Copérnico defende o heliocentrismo Instrumentos de observação: Microscópio, Luneta, Telescópio Física: princípio da inércia (Galileu Galilei) Religião: Giordano Bruno contexta a Escolástica medieval Tradução da Bíblia em alemão na Reforma de Lutero Filosofia Política: O Príncipe (Maquiavel) Imprensa de tipos móveis (Gutemberg)

4 Estilo Renascimento: volta da cultura antiga dos gregos e romanos (Platão, Aristóteles, Cícero, Sêneca, Virgílio, Horácio e Ovídio). Apolo: deus do equilíbrio, da sabedoria e da sensibilidade. Símbolo do Renascimento (perfeição com o máximo de efeito artístico com o mínimo de detalhes) Características apolíneas: busca do belo, da perfeição, da serenidade, da sobriedade e da clareza estéticas em harmonia com o bem e a ética. Natureza e platonismo: arte da imitação Antropocentrismo: o foco é o Homem (não é mais Deus)

5 Estilo Racionalismo: Modéstia + Autodomínio + Rigor = Autonomia intelectual Qualidade e densidade do pensamento e da emoção Universalismo: Elevação de propósitos: o interesse geral deve superar o individual Escrita em várias línguas (não é mais o latim que predomina)

6 Classicismo em Portugal
Início em 1527 com Sá de Miranda Influência italiana Versos decassílabos em sonetos (dois quartetos e dois tercetos) Autores principais: Luís Vaz de Camões (Rimas, 1595; Os Lusíadas, 1572) António Ferreira (Castro, 1587)

7 Queda da Escolástica A Escolástica era a filosofia da Idade Média que acreditava nos princípios autoritários da Santa Igreja. Não discutia a Verdade. Renascimento: busca pela Verdade científica, sem as crenças da Igreja Inquisição: apelo da Igreja para controlar o Renascimento e impedir a queda

8 Filosofia de Descartes
Descartes supõe que a única forma para descobrir uma verdade é for a dos preconceitos e dogmas. Para ele, o homem deveria duvidar, e duvidar por todo o sempre, se quisesse alguma coisa nova e segura. Duvidar de si mesmo, e duvidar de tudo que tinha aprendido. Só assim se poderia encontrar um ponto indubitável e certeiro para o início da Ciência e da Filosofia.

9 Filosofia de Bacon Bacon dizia que a verdade estava nos sentidos.
Para ele, era necessário observar as coisas, mexer com elas, senti-las, medi-las. Toda a verdade, para ele, nascia da experiência (empirismo). Diferente de Descartes que partia do pensamento (racionalista). Racionalismo e Empirismo dominam o pensamento até os dias de hoje.

10 Camões lírico AULAS 15 A 17

11 Camões Livro: Rimas (1595) Composto por
116 sonetos (duas quadras e dois tercetos) 118 redondilhas (mote inicial e glosa com 7 ou 10 sílabas) 13 odes (homenagens) 11 canções (mote de quatro versos e glosa) 9 elegias (semelhante a canções, sem mote) 4 oitavas (oito versos) 1 sextina (seis versos)

12 Estilo poético de Camões em “Rimas”
Medida velha – redondilhas curtas de tradição popular Medida nova – decassílabos de influência italiana Evolução do Classicismo para o Maneirismo: Classicismo: equilíbrio, harmonia, elevação de ideais Maneirismo: sinuosidade, exagero, visão pessimista

13 Temas fundamentais de “Rimas”
Amor: Análise racional e dramática do amor. Conflito entre o amor apaixonado e o amor espiritual (neoplatônico) Mutabilidade: Renovação de valores: o homem é um ser em proceso constante de mudança. Busca pela perfeição (filosofia de Platão)

14 Exercícios Erros meus, má fortuna, amor ardente,
Em minha perdição se conjuraram; Os erros e a fortuna sobejaram, Que para mim bastava amor somente Qual era o termo utilizado pelos clássicos para referir-se a “destino”? Fortuna, com sentido positivo ou negativo

15 Renascentista ou Maneirista?
Errei todo o discurso de meus anos; Dei causa a que a Fortuna castigasse As minhas mal fundadas esperanças De amor não vi senão breves enganos. Oh! Quem tanto pudesse, que fartasse Este meu duro Gênio de vingança! Maneirista: desejo de vingança, longe do sentimento de otimismo e da elevação da Renascência

16 Leitura Quando de minhas mágoas a comprida
Maginação os olhos me adormece, Em sonhos aquela alma me aparece Que para mim foi sonho nesta vida Lá numa soidade, onde estendida A vista pelo campo desfalece, Corro para ela; e ela então parece Que mais de mim se alonga, compelida. Brado: – Não me fujais, sombra benina! Ela, os olhos em mim com um brado pejo, Como quem diz que já não pode ser, Torna a fugir-me. E eu gritando: – Dina… Antes que diga mene, acordo, e vejo Que nem um breve engano posso ter.

17 Atividade Resuma, com suas palavras, o que este poema expressa.
O Eu lírico, que adormece após pensar longamente na amada, sonha que a vê num campo, mas a moça escapa quando ele se aproxima, e nem o nome dela o amante tem tempo de dizer, pois é despertado pela realidade (dolorosa).

18 Leitura Voltas a mote seu Se Helena apartar Do campo seus olhos,
Nascerão abrolhos. A verdura amena, Gados, que pasceis, Sabeis que a deveis Aos olhos de Helena. Os ventos serena, Faz flores de abrolhos O Ar de seus olhos. Faz serras floridas, Faz claras as fontes: Se isto faz nos montes, Que fará nas vidas? Trá-las suspendidas, Como ervas em molhos Na luz de seus olhos Os corações prende Com graça inumana; De cada pestana Uma alma lhe pende. Amor se lhe rende E, posto em geolhos Pasma nos seus olhos.

19 Atividade Quantas sílabas poéticas tem cada verso do poema?
É um poema de tradição popular? Que palavras parecem ser mais “populares” para um poema? Qual é o deus masculino do Amor? O que faz o Amor diante de Helena? Redondilha menor, 5 sílabas poéticas Sim, uso de termos comuns e de ambiente popular Pestana, geolhos e molhos Eros Eros, o deus do Amor, fica de joelhos (se rende) e fica admirado diante dos olhos de Helena.

20 Camões épico AULAS 18 A 21


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