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A ÉTICA ARTICULADA À CIÊNCIA, À EDUCAÇÃO E À TECNOLOGIA

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Apresentação em tema: "A ÉTICA ARTICULADA À CIÊNCIA, À EDUCAÇÃO E À TECNOLOGIA"— Transcrição da apresentação:

1 A ÉTICA ARTICULADA À CIÊNCIA, À EDUCAÇÃO E À TECNOLOGIA
Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica Prof:             Marcos Elia  Alunos:  Daniel Freitas                    Edgar Delbem sjr                   Flávio Chame Barreto                    Myriam Kienitz Lemos                    Walkir Brito JULHO 2011

2 ÉTICA E MORAL Conceitos distintos ou complementares?
São complementares! A ética é a norma de comportar-se segundo a predisposição da natureza, já a moral é a norma de comportar-se segundo os costumes sociais e culturais. Pelos atos (prática) se firma a ética e se opta pela moral. Arena Cruzeiro do Sul

3 CONCEITOS MORAL Tem como significado os costumes, é um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade, e estas normas são adquiridas pela educação, pela tradição e pelo cotidiano. Entendida como "costume", ou "hábito", do latim mos, mores. ________ ____ _______ __ ______ __ _____ ___ _____ __ ____ ___________ __ ________ _ __ ________ __ ______ ___ _______ _ _____________ __ _____ __ _________ _ _____ ______ ___ __________ ____ ________ ____ ________ _ ____ _________ ÉTICA Palavra derivada do grego ἠθικός,  e significa aquilo que pertence ao ἦθος, ao caráter.  Busca fundamentar o bom modo de viver pelo pensamento humano, seguindo as condições da natureza. Arena Cruzeiro do Sul

4 ÉTICA Segundo Aristóteles em sua obra "Ética a Nicômaco", preocupa-se com o bem humano, determinado por dois fatores:  1) um fator bastante constante, a natureza humana , que se constitui de uma série de elementos corporais ligados a uma forma dinâmica por ele chamada de alma (psyché, donde se origina o adjetivo psíquico). 2) um segundo fator variável, o conjunto de circunstâncias concretas, chamadas pelos gregos de ocasião. Segundo Motta (1984), ética significa um modo de ser. Segundo  Masiero (2000), ética é um ramo da filosofia que estuda o comportamento moral do ser humano, classificando-o como bom ou ruim, correto ou errado. Arena Cruzeiro do Sul

5 MORAL Segundo Augusto Comte ( ), "a moral consiste em fazer prevalecer os instintos simpáticos sobre os impulsos egoístas". Entende-se por instintos simpáticos aqueles que aproximam o indivíduo dos outros. Para Piaget (1935), todo a moral é um sistema de regras e a essência de toda a moralidade consiste no respeito que o indivíduo sente por tais regras. Segundo Marciano Vidal (1979), chama moral social de moral concreta, afirma que tem por objetivo refletir sobre as ações éticas concretas que fazem sua aparição dentro do horizonte da sociedade.  Segundo M. Chauí (1994), o sujeito ético ou moral é uma pessoa consciente de si e dos outros, dotado de vontade racional, reconhecer-se como responsável e ser capaz de auto determinar-se.  Arena Cruzeiro do Sul

6 ÉTICA E IMPLICAÇÕES NA CIÊNCIA

7 ÉTICA E IMPLICAÇÕES NA CIÊNCIA
Parte 1, 3 e 7 ÉTICA E IMPLICAÇÕES NA CIÊNCIA SEGUNDO EDGAR MORIN (2001) O conhecimento não deve ser um problema restrito aos filósofos.   Em função da cultura, cada um pensa que suas idéias são as mais evidentes e esse pensamento leva a ideias normativas, o que é um risco para a ciência. Nossa missão se transformou em civilizar o pequeno planeta em que vivemos.   Atualmente a ciência tem abandonado determinados elementos mecânicos para assimilar o jogo entre certeza e incerteza, da micro-física às ciências humanas. É necessário mostrar em todos os domínios, sobretudo na história, o surgimento do inesperado.  Arena Cruzeiro do Sul

8 ÉTICA E IMPLICAÇÕES NA CIÊNCIA
Parte 4 e 5 ÉTICA E IMPLICAÇÕES NA CIÊNCIA SEGUNDO CHAUÍ (2000) Na medida em que a razão se torna instrumental (com objetivos capitalistas), a ciência vai deixando de ser uma forma de acesso aos conhecimentos verdadeiros para tornar-se um instrumento de dominação, poder e exploração da natureza e dos seres humanos. SEGUNDO CARDOSO (1998)  A razão instrumental distancia a ciência da ética, uma vez que seu objetivo é estabelecer os fins e adequar os meios aos fins. Não há espaço nela para a reflexão sobre os fins da ação em termos de valores e sim em termos de eficiência. Arena Cruzeiro do Sul 8 8

9 ÉTICA E IMPLICAÇÕES NA CIÊNCIA
Parte 2, 4 e 6 ÉTICA E IMPLICAÇÕES NA CIÊNCIA Segundo Paulo Ricardo Meira, Doutorando em Marketing pelo PPGA/UFRGS, a ética no fazer científico, é bem definido por EL FAR e HIKIJI (1998)  que apresentam a ótica de Alan Sokal sobre o que seria uma produção científica com carência de fundamentos éticos, em artigo-denúncia sobre uma determinada corrente de escritores sobretudo franceses: 1) usar terminologias científicas (ou aparentemente científicas sem conhecimento de seu significado; 2) importar noções das ciências exatas para as ciências humanas sem a preocupação com uma justificação empírica ou conceitual; 3) exibir uma erudição superficial ao apresentar termos especializados ao leitor “leigo”, em um contexto no qual eles não têm pertinência alguma; 4) manipular frases desprovidas de sentido e se deixar levar por jogos de linguagem Não obstante, a forma escolhida por Sokal para fazê-lo, ao enganar o conselho editorial de uma revista, nos parece que a ele próprio faltaram princípios éticos no momento de preparação e submissão de seu artigo. Na Declaração do Rio de Janeiro sobre Ética em Ciência e Tecnologia (2003), entre os pressupostos de uma ciência ética está a distribuição do conhecimento a todos, independentemente de gênero ou posição social, com uma noção, assim, de desenvolvimento tecnológico e científico que seja democrático em sua natureza. Arena Cruzeiro do Sul

10 ÉTICA E IMPLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO

11 Parte 1 e 6 ÉTICA E IMPLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO
DE ACORDO COM EDGAR MORIN (2001): A partição do conhecimento em disciplinas, o ensino fragmentado e dividido, impedem a capacidade natural que o espírito tem de contextualizar. A contextualização dos conhecimentos históricos e geográficos permite entender, por exemplo, um conhecimento novo. OBJETIVO DA EDUCAÇÃO: ligar as partes ao todo e o todo às partes. É curioso que nossa identidade seja completamente ignorada pelos programas de instrução.  A grande inimiga da compreensão é a falta de preocupação em ensiná-la. A redução do outro, a visão unilateral e a falta de percepção sobre a complexidade humana são os grandes empecilhos da compreensão. Arena Cruzeiro do Sul

12 Parte 5 e 6 ÉTICA E IMPLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO
DE ACORDO COM TERESINHA AZEREDO RIOS ( ): A escola se preocupa e se tranquiliza através das aplicações das regras, das normas, sem problematizar, sem questionar, sem refletir com as crianças. Na maior parte das vezes temos o cumprimento das regras, pois a indisciplina é conhecida, ou melhor, é descrita como rompimento das regras. A atitude filosófica é uma atitude de crítica, de reflexão, de pergunta pelo sentido. Algo que devia estar o tempo todo na sociedade no sentido de fazer a vida e o conhecimento mais amplo. Dá-se a razão de se fazer presente, a atitude filosófica, na formação inicial e continuada dos professores, tematizada e/ou transversalizada. Para que o professor, com esses recursos, possam rever suas práticas e aprimorá-las.    Arena Cruzeiro do Sul 12 12

13 Parte 3 e 7 ÉTICA E IMPLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO
DE ACORDO COM EDGAR MORIN (2001): Estamos vivendo numa sociedade individualista, que favorece o sentido de responsabilidade individual, que desenvolve o egocentrismo, o egoísmo e que, consequentemente, alimenta a autojustificação e a rejeição ao próximo. Faz-se urgente a construção de uma consciência planetária. Existe um aspecto individual, outro social e outro genético, diria de espécie. Algo como uma trindade em que as terminações são ligadas: a antropo-ética.  Cabe ao ser humano desenvolver, ao mesmo tempo, a ética e a autonomia pessoal (as nossas responsabilidades pessoais), além de desenvolver a participação social (as responsabilidades sociais), ou seja, a nossa participação no gênero humano, pois compartilhamos um destino comum.  Arena Cruzeiro do Sul

14 Parte 6 ÉTICA E IMPLICAÇÕES NA EDUCAÇÃO
Aristóteles não sabia que as estruturas estavam em formação, por isso, ele acreditava que aos adultos se ensinava mais facilmente a ética e às crianças se ensinava a pedagogia. Segue uma perícope de Carlota Boto, licenciada em Pedagogia e em História pela USP, autora do livro A escola do homem novo: entre o Iluminismo e a Revolução Francesa, publicado pela Editora UNESP em professora da área de Filosofia da Educação na Faculdade de Educação da USP: Para Aristóteles, ética e política são práticas, que se definem pela ação. Agindo eticamente é que adquiro a prática da virtude. Educando com correção é que nos tornamos educadores. Além disso, educar supõe a mimesis; imitação de ações exemplares. Dirá o autor da Poética que, “segundo o caráter, as pessoas são tais ou tais, mas é segundo as ações que são felizes ou o contrário. Portanto, as personagens não agem para imitar os caracteres, mas adquirem os caracteres graças às ações. Assim, as ações e a fábula constituem a finalidade da tragédia, e, em tudo, a finalidade é o que mais importa” (ARISTÓTELES, Arte Poética, p.25). Sobre o tema Kenneth McLeish argumenta que a idéia de imitação e de mimesis é o centro da análise estética de Aristóteles; supondo – pelo conceito – uma associação entre o que é apresentado ou representado e a existência prévia da pessoa: espectador ou aprendiz. A noção do imitar tem a ver com a perspectiva da preservação: imita-se o que se louva; louva-se o que é honrado, e, portanto, o que deve ser preservado. Na educação, como na dramaturgia, “o criador convida o espectador a se envolver com um desempenho, uma mimesis da realidade, e, portanto, por delegação, com a própria realidade” (MCLEISH, 2000, p.18). Haveria, por ser assim, algum envolvimento subjetivo no drama. Este se torna sujeito, para o mestre e para o aprendiz. Daí a magia da ação educativa quando assumimos a confluência proposta por Aristóteles dessa imitação/representação do bom, do belo e do bem – tríade necessária para pensar a formação da virtude ao educar. Arena Cruzeiro do Sul

15 ÉTICA E IMPLICAÇÕES NA COMPUTAÇÃO (TECNOLOGIAS)

16 Parte 2 e 3 ÉTICA E IMPLICAÇÕES NA COMPUTAÇÃO (TECNOLOGIAS)
Os códigos de coduta profissional da área não estão ainda consolidados; Tópicos atuais que podem ser mencionados são: acesso não-autorizado a recursos computacionais (hackers, vírus, etc); direitos de propriedade de software (pirataria, a lei que regulamenta a propriedade do software, engenharia reversa); confidencialidade e privacidade dos dados; segurança; DataMining (Mineração de Dados); Cruzamentos de bases de dados (up-sell e cross-sell); Propriedade Inteclectual; riscos da computação e sistemas críticos com relação à segurança; responsabilidade e regulamentação profissional; software preconceituoso, e software que possa causar riscos ao ambiente ou ao bem-estar humano. O princípio da confidencialidade As implicações sociais e éticas da área de computação não devem ficar nas mãos apenas dos profissionais de computação.  Arena Cruzeiro do Sul

17 Parte 3 ÉTICA E IMPLICAÇÕES NA COMPUTAÇÃO (TECNOLOGIAS) Os códigos de ética profissionais normalmente acompanham a regulamentação da profissão. Com a regulamentação criam-se estruturas sindicais e conselhos regionais e federal. Cabe ao conselho federal adotar um código de ética para a profissão e zelar pelo seu cumprimento, delegando, quando necessário, ao conselhos regionais.  No Brasil, a SBC (Sociedade Brasileira de Computação) e a Sucesu (Sociedade dos Usuários de Informática e Telecomunicações), não possuem código de ética formalmente definidos para a conduta de seus membros. Arena Cruzeiro do Sul

18 CONSIDERAÇÕES FINAIS Considerar a forte necessidade de elaborar códigos de ética que traduzam os anseios e necessidades da sociedade brasileira. Envolver representantes da sociedade na elaboração dos códigos de ética para cada área. A filosofia, como pergunta pelo sentido, deve estar presente na formação dos profissionais de diversas áreas, principalmente para os instrutores e cientistas. Para que haja uma conduta ética, além dos valores éticos, é necessário que o agente seja um sujeito ético ou moral, ou seja, uma pessoa consciente de si e dos outros, dotado de vontade racional, reconhecer-se como responsável e ser capaz de autodeterminar-se (Cf. Chauí, 1994: 337). Arena Cruzeiro do Sul

19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MASIERO, Paulo Cesar. Ética em Computação. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo (Acadêmica, 32). MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Acesso em 17/07/2011. RIOS, Terezinha Azeredo. Entrevista sobre O Papel da Escola na Formação Ética dos Alunos. professor-etica shtml. Acesso em 24/07/2011. CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000 CARDOSO, Clodoaldo Meneguello. Ciência e Educação: Alguns Aspectos. Revista Ciência & Educação, 1998, 5(1), 1–6 PIAGET J. El juicio moral en el niño. Madrid: Beltrán, 1935:9-11. ROUX A. La pensée d'Auguste Comte. Paris: Chiron, 1920:254 VIDAL, Marciano, Moral das Atitudes, 3º volume, Aparecida, Ed. Santuário, 1979, p. 640. DENZINGER, Henrici e Hünermann, Compêndio dos símbolos, definições e declarações de fé e moral, São Paulo, Editoras Paulinas e Loyola, 2007, p.1467.

20 Anexo Trechos do filme Parte :20:30 a 00:23:38 - Déscartes. Parte-Todo. Visão mecanicista. Os tempos mudaram, necessita-se uma nova visão. Parte :27:27 a 00:28:35 - A tecnologia para resolver as mazelas do mundo. Parte :36:12 a 00:36:24 - O mundo muda mais rápido que a percepção das pessoas. Parte :43:30 a 00:45:15 - A ciência a serviço do desenvolvimento de ferramentas contra a vida. Crise ética/moral. Parte :09:18 a 01:13:42 - A física expressa o peso que sente pelas mortes pela bomba atômica. O cientista nunca é responsabilizado. A ética e a moral não sãp ensinadas. A ciência pura não existe mais. Os índios pensam até a sétima geração. Os patrocinadores das pesquisas. Parte :22:04 a 01:23:40 - Necessidade de uma ciência mais abrangente. Interdependência entre os seres. A auto-organização da vida. Parte :41:52 a 01:43:40 - Fala do poeta que transcende o cientista dizendo que a vida é muito mais que um relógio ou um sistema. Tentativas verdadeiras porém reducionistas de entender a existência. “é uma experiência interior.” 20 20


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