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Observações Prognósticas e 2ª Prescrição

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Apresentação em tema: "Observações Prognósticas e 2ª Prescrição"— Transcrição da apresentação:

1 Observações Prognósticas e 2ª Prescrição
Curso de Especialização em Homeopatia EAD CEHL Semipresencial – Módulo VI

2 São, na verdade, um conjunto de observações que homeopatas clássicos fizeram correlacionando a primeira prescrição do medicamento, o que se deve esperar de evolução do caso com o estado do paciente. Utilíssimos, mas que exigem boa observação de seu paciente e um melhor relato nas crianças e nos animais. Diferem do prognóstico em outras terapêuticas pelo fato de que, embora o clínico não saiba com certeza o que esperar de reação do paciente depois que o medicamento é dado, sabe o que fazer com os resultados desta medicação nele. Pode dar uma falsa sensação de insegurança ao clínico, mas com certeza dá a ele um campo de ação muito maior, já que mesmo em casos clinicamente incuráveis há a possibilidade de melhoria das condições do paciente.

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4 PROGNÓSTICO CLÍNICO DINÂMICO
As reações ao remédio homeopático permitem formular um Prognóstico Clínico e Dinâmico do paciente e de sua enfermidade, que complementa o prognóstico clínico patológico comum. Em outras palavras, permite saber se uma enfermidade é curável ou incurável, se o enfermo tem pouca ou muita vitalidade ou se sem mal é muito profundo ou superficial. Eizayaga.

5 PROGNÓSTICO CLÍNICO DINÂMICO
Histórico Nei Ching (Medicina chinesa) "Na primavera deve levantar-se cedo... os que desrespeitarem as leis da primavera serão punidos com o mal do figado. A esses o verão seguinte reservará arrepios e mudanças más“. Hipócrates (Tratado dos prognósticos) " nariz pontiagudo, olhos profundos, orelhas enrugadas, pele da fronte dura e seca, pálido, esverdeado ou plúmbeo é igual a mau prognóstico". "Suor de gotas grossas em torno do pescoço é mau, em todo o corpo é bom..."

6 PROGNÓSTICO CLÍNICO DINÂMICO
Maffei (Tratado das predições) “O máximo de prudência e reserva, como tudo em nossa arte, porque todos os dias pacientes que julgo mal, que é fato dito ou escrito em nossa arte e que acontece tudo ao contrário, e vice versa...". Apesar de Hipócrates estabelecer alguns prognósticos à partir da terapêutica, Hahnemann foi o primeiro na história da medicina a estabelecer um prognóstico clínico dinâmico:

7 PROGNÓSTICO CLÍNICO DINÂMICO
Ensaio sobre um novo principio para descobrir as virtudes curativas dos medicamentos. “O aumento de todos os sintomas importantes da enfermidade que se segue a administração do remédio èspecífico, agrava tanto mais aparentemente quanto maior semelhança haja no remédio eleito".  Medicina da experiência. "No tratamento curativo e positivo durante a primeira hora observa-se uma agravação a que se sucede um alivio e uma cura duradoura, enquanto que com um paliativo melhora na primeira hora e progressivamente ocorre um efeito consecutivo que agrava a enfermidade".

8 PROGNÓSTICO CLÍNICO DINÂMICO
Boa e má agravação: § 253: "Entre os sinais que,... nos informam de um ligeiro início de melhora ou agravação, o qual não é perceptível a todos, o estado de espírito e todo comportamento do paciente são os mais certos e instrutivos. No caso de melhora, por menor que seja, observa-se maior conforto, calma e despreocupação, melhor humor uma espécie de retorno ao normal. No caso de agravação, por menor que seja, observamos o contrário: tensão, desconforto de espírito, da mente, observáveis na atitude geral, nos menores gestos e ações, que podem facilmente ser percebidos mediante observação cuidadosa, mas não podem ser descritos com palavras".

9 PROGNÓSTICO CLÍNICO DINÂMICO
Portanto: Boa agravação - agravam os sintomas e melhora o paciente. Má agravação - podem melhorar os sintomas, mas o paciente sente-se pior.  Sensação subjetiva de bem estar geral (SSBG): Assim refere o enfermo: "Dr. Eu me sinto melhor". "Não sei porque com todos estes sintomas eu me sinto melhor". "Eu mudei, Dr."etc. Obs: cuidado com as informações isoladas sem corroborar os demais sintomas pelos quais prescrevemos.

10 PROGNÓSTICO CLÍNICO DINÂMICO
O ideal é a melhora global, mas pode ser: A - Sintoma homeopático: "Sente-se bem apesar de muito enfermo“ (anergia). B - Bom "Rapport" com o médico (melhora sem sequer tomar o remédio). C - Pós férias, mudanças ambientais e benéficas ... As vezes pacientes com enfermidades muito lesionais não manifestam a SSBG, devendo ser avaliado com mais atenção os sintomas idiossincrásicos e a dinâmica miasmática.

11 PROGNÓSTICO E EVOLUÇÃO EM HOMEOPATIA
Após administração do medicamento homeopático, espera-se promover mudanças nos sintomas do paciente. Que mudanças podem ocorrer? Desaparecimento de sintomas guias Aumento dos sintomas Melhora dos sintomas Reaparecimento de sintomas antigos Aparecimento de sintomas novos

12 PROGNÓSTICO E EVOLUÇÃO EM HOMEOPATIA
ATENÇÃO... Ao administrarmos o remédio homeopático , escolhido segundo a individualidade característica do enfermo, poderão ocorrer mudanças nos sintomas pré-existentes ou aparecimento de outros sintomas.

13 PROGNÓSTICO E EVOLUÇÃO EM HOMEOPATIA
A reação do organismo permite formular um prognóstico do paciente e de sua enfermidade (enfermo com pouca ou muita vitalidade; enfermidade curável ou incurável, superficial ou profunda), assim como demonstrar se o remédio homeopático foi escolhido adequadamente.

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16 PROGNÓSTICO E EVOLUÇÃO EM HOMEOPATIA
Na evolução clínica também devemos observar: Qualidade e duração da Agravação, acompanhada ou não de SSBEG (sensação subjetiva de bem estar geral).

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20 RELAÇÃO MASSA/ENERGIA
Segundo Masi Elizalde, utilizando-se da fórmula de Einsten: E = M x C2, refere: "Cada ser humano tem uma energia e uma massa adaptada a esta". A cada perturbação da energia necessita-se uma recomposição da massa. As mudanças energéticas são instantâneas. As mudanças materiais, dependem do fator tempo Portanto, ao desequilíbrio energético corresponde um movimento da massa para um novo “equilíbrio”, daí a manifestação de sintomas clínicos.

21 OBSERVAÇÕES PROGNÓSTICAS
“Se o médico homeopata não é um observador fiel, suas observações serão vagas e indefinidas e com estas observações, suas prescrições também serão vagas e indefinidas”. Kent.

22 OBSERVAÇÕES PROGNÓSTICAS
01 AGRAVAÇÃO PROLONGADA E MORTE DO PACIENTE. Análise: prescrição errada do remédio ou potência; o antipsórico atuou profundamente e ocasionou destruição; caso incurável. Conduta: nos casos incuráveis e duvidosos não prescrever acima da 30a ou 200a. , e observar se a agravação vai ser muito profunda ou prolongada. Se não temos certeza de que o paciente tem vitalidade suficiente para uma possível agravação, é preferível apenas a paliação com um remédio superficial.

23 OBSERVAÇÕES PROGNÓSTICAS
02 AGRAVAÇÃO LONGA E LENTA MELHORIA. Análise: indica que o paciente apresenta lesões graves em algum órgão. Ocorreu agravação durante algumas semanas, mas se ao final o paciente e os sintomas começam a melhorar um pouco, pode haver esperança de recuperação. Durante anos o paciente pode apresentar este tipo de reação. Conduta: empregar as potências mais baixas e seguir as regras da segunda prescrição.

24 OBSERVAÇÕES PROGNÓSTICAS
03 AGRAVAÇÃO RÁPIDA, CURTA E INTENSA COM RÁPIDA MELHORIA DO PACIENTE. Análise: indica que não há lesões nos órgãos vitais. Se existem lesões, estas estão na superfície, em órgão não vitais. Trata-se de um enfermo lesional leve. Este tipo de observação é a desejada. É também a agravação leve dos sintomas que ocorrem nas primeiras horas após o uso do remédio nos casos agudos, ou nos primeiros dias nos casos crônicos. Conduta: se possível não interferir. seguir as regras da segunda prescrição.

25 OBSERVAÇÕES PROGNÓSTICAS
04 NENHUMA AGRAVAÇÃO. Análise: não existe lesão orgânica e nenhuma tendência para doença lesional. A doença crônica não está avançada, permanecendo no nível sensorial/funcional. Se não houve agravação indica que a potência foi justa. É o ideal da cura nas doenças agudas, embora seja preferível que no início da prescrição ocorra uma ligeira agravação dos sintomas. Também pode tratar-se de um caso incurável, onde a agravação indicaria uma possibilidade de reação curativa. Conduta: normas da segunda prescrição.

26 OBSERVAÇÕES PROGNÓSTICAS
05 A MELHORIA VEM PRIMEIRO E A AGRAVAÇÃO APÓS. Análise: o paciente diz que está melhor e os sintomas parecem estar melhores; mas depois de 4 dias a uma semana, todos os sintomas estão piores do que quando consultou. É uma condição desfavorável. Ou o remédio atuou apenas superficialmente, como similar e paliativo ou o paciente era incurável embora o remédio tenha sido de alguma forma adequado. Melhora pelo efeito placebo. Conduta: reavaliar o caso e selecionar outro medicamento.

27 OBSERVAÇÕES PROGNÓSTICAS
06 CURTO ALÍVIO DOS SINTOMAS. Análise: as altas potências devem agir durante um longo período. Diz-se que o remédio continua agindo, por aparência. Na realidade o remédio age no momento que é tomado, estabelecendo uma reação vital no organismo que não necessita de uma segunda dose por muito tempo. Esta reação continua, às vezes, por vários meses. Se o paciente usou uma dose de Sulphur 100M e depois de 4 semanas diz que melhorou durante este período mas está começando a declinar novamente, o médico deve se perguntar: o paciente fez alguma coisa para interferir na ação do remédio? Usou drogas ou abusou da bebida? Se não houve interferência na reação ao remédio pelos fatores que são obstáculos à cura. É uma condição desfavorável. Suspeita do paciente ou do caso. Observamos uma curta melhoria nos casos agudos e isto indica que o caso pode estar se agravando. Nos casos agudos pode ocorrer uma melhoria intensa nos primeiros minutos, mas o melhor é ter uma melhoria gradual ao final de 1 ou 2 horas e que persista. Nas doenças crônicas uma curta melhoria pode indicar alterações lesionais ou que esta caminhando para a incurabilidade. O homeopata pode deduzir o estado clínico pela análise da mobilização sintomática, mesmo sem realizar o exame físico e exames complementares, que confirmarão o que a sintomatologia aponta. Conduta: reavaliar o paciente e o caso.

28 OBSERVAÇÕES PROGNÓSTICAS
07 MELHORIA DOS SINTOMAS, SEM ALÍVIO DO PACIENTE. Análise: existem condições orgânicas latentes, que impedem que o paciente melhore além de um certo ponto. Um paciente com apenas um rim, só pode melhorar até certo grau. Os remédios agem favoravelmente, mas o paciente não se cura totalmente e não pode ser curado. Supressão com similar. Conduta: normas da segunda prescrição

29 OBSERVAÇÕES PROGNÓSTICAS
08 PACIENTE FAZ PATOGENESIA DE CADA REMÉDIO. Análise: trata-se de pacientes histéricos, hipersensíveis, hiperativos. Apresentam idiossincrasias para tudo e estes pacientes hipersensíveis são muitas vezes incuráveis. Conduta: prescrever abaixo da 200a. Apresentam idiossincrasias para tudo e estes pacientes hipersensíveis são muitas vezes incuráveis. • Conduta: prescrever abaixo da 200a.

30 OBSERVAÇÕES PROGNÓSTICAS
09 AÇÃO DOS MEDICAMENTOS NOS EXPERIMENTADORES. Análise: indivíduos saudáveis se beneficiam quando participam de uma patogenesia. Conduta: seguir protocolo próprio.

31 OBSERVAÇÕES PROGNÓSTICAS
10 NOVOS SINTOMAS APARECEM APÓS O REMÉDIO. Análise: Se aparece um grande número de sintomas novos após o uso do remédio, indica uma prescrição errada. Quanto mais sintomas novos aparecem mais se deve desconfiar da prescrição. A probabilidade é de que volta-se ao estado original, depois que estes sintomas desaparecem. Conduta: reavaliar o paciente e o caso; esperar que os sintomas novos desaparecem e medicar com outro medicamento

32 OBSERVAÇÕES PROGNÓSTICAS
11 RETORNO DE SINTOMAS ANTIGOS. Análise: uma doença é curável na proporção do retorno dos sintomas antigos. Eles só desapareceram porque outros novos surgiram. É comum que os sintomas antigos retornem após a agravação dos sintomas atuais e então vemos os sintomas desaparecerem na ordem inversa do seu aparecimento. Os sintomas atuais desaparecem e sintomas antigos continuam surgindo. O paciente está a caminho da recuperação. Informar ao paciente que ele está se curando verdadeiramente, cumprindo as leis de cura. Conduta: os sintomas antigos retornam e desaparecem espontaneamente. Se os sintomas antigos retornam e permanecem, então deve-se prescrever novamente.

33 OBSERVAÇÕES PROGNÓSTICAS
12 OS SINTOMAS TOMAM UMA DIREÇÃO ERRADA. Análise: se, ao prescrever para um reumatismo, o paciente piora e começa a apresentar sintomas de órgãos mais vitais, os sintomas estão tomando uma direção da periferia para o centro, que é o oposto que deve ocorrer numa evolução que está seguindo as leis de cura. Este é o perigo de selecionar o remédio que corresponde apenas aos sintomas locais, sem levar em conta os sintomas gerais e da totalidade do paciente. Conduta: selecionar outro medicamento.

34 OBSERVAÇÕES PROGNÓSTICAS - HAHNEMANN
Dr. Fábio Koenigsberger organizou os parágrafos da 6a edição do Organon, que podem ser apresentados como as observações prognósticas de Hahnemann. Este trabalho foi apresentado no XXIII Congresso Brasileiro de Homeopatia, Campo Grande, 1996 e está publicado na revista da APH, vol. 61, no3-4, 1996. Sete observações foram classificadas:

35 OBSERVAÇÕES PROGNÓSTICAS - HAHNEMANN
1. surgem sintomas novos: §§162, 172, 175, 163, 164, 167, 168, 171, 180, 181, 182, 184, 249, 249n, 250; 2. surgem outros sintomas do medicamento, não semelhantes ao quadro da doença a ser curada: §§ 247, 247n.; 3. surgem pequenos distúrbios incomuns, pequenos sintomas: §§156; 4. os sintomas não melhoram: §§ 251, 252, 255, 156; 5. os sintomas melhoram: doenças agudas: §§ 148, 154, 155, 157, 155, 157, 246, 248, 253; doenças crônicas: §§ 148, 161, 161n, 246n, 248, 280; 6. os sintomas agravam-se após as primeiras doses: doenças agudas - ver a 7a observação; doenças crônicas: §§ 282; 7. os sintomas originais retornam ou pioram - agravação: doenças agudas: §§ 157, 158, 159, 160, 161, 253, 253n; doenças crônicas: §§ 161, 248, 280, 281, 282n, 253, 253n.

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37 PROGNÓSTICO E EVOLUÇÃO EM HOMEOPATIA
Assim, o estudo dos prognósticos ou parâmetros de evolução do tratamento homeopático constitui importante auxílio ao aperfeiçoamento da prática clínica homeopática.

38 PROGNÓSTICO E EVOLUÇÃO EM HOMEOPATIA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GEHSG – DIAS, Aldo Farias – Observações Prognósticas. HAHNEMANN, S. Organon da arte de curar. 2ª ed. (6ª ed. Alemã). GEHSP – Benoit Mure. São Paulo, 1995. HAHNEMANN, S. The Lesser Writings of Samuel Hahnemann. New Delhi, 1984. NASSIF, MRG. Compêndio de Homeopatia. 2* edição – Vol I. Robe Editorial. São Paulo, 1997. TEIXEIRA, MZ. Semelhante cura semelhante. Editorial Petrus. São Paulo, 1998. BAROLLO, C.R. Prognóstico Clínico-Dinâmico. In: aula proferida na Escola Paulista de Homeopatia, 2002.


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