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NATAÇÃO MARCELO FILÓCOMO Mestre em Educação

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Apresentação em tema: "NATAÇÃO MARCELO FILÓCOMO Mestre em Educação"— Transcrição da apresentação:

1 NATAÇÃO MARCELO FILÓCOMO Mestre em Educação
Professor especialista em Ciência e Técnica de Natação Professor especialista em Treinamento Desportivo Especialista em PNL e Saúde (Sinapsys) Membro da comunidade mundial de PNL e Saúde para o século XXI (Sinapsys) Professor, técnico e ex praticante da modalidade

2 NATAÇÃO NATAÇÃO CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A SUA PRÁTICA NO DECORRER DAS AULAS. TODA AÇÃO DURANTE AS AULAS SERÃO CONSIDERADAS: CONCEITOS ATITUDES E, PROCEDIMENTOS SUA NOTA BIMESTRAL E FINAL SERÁ RESULTADO DA SOMATÓRIA DOS PONTOS DA PRÁTICA (3) , MAIS OS DAS PROVAS TEÓRICAS (7). LOGO... SUA PARTICIPAÇÃO É PRIMORDIAL; “A PALAVRA CONVENCE MAS O EXEMLO ARRASTA”. CUMPRA SEMPRE AS DATAS ESTABELECIDAS PARA A ENTREGA DOS TRABALHOS E PARTICIPAÇÃO NAS PROVAS (NÃO SERÃO ACEITAS AS TAREFAS FORA DO PRAZO ESTIPULADO). A PROVA SUBSTITUTIVA PERDE A NOTA DA PARTICIPAÇÃO PRÁTICA MAS O TOTAL DESTA SERÁ É 10 E NÃO 7. AS TAREFAS SUGERIDAS PARA AACC SÃO: RELATAR UM CAMPEONATO OU TORNEIO OFICIAL DE NATAÇÃO, RELATAR UMA AULA OU TREINO ASSISTIDO DE NATAÇÃO, PARTICIPAR DE UM FESTIVAL, TORNEIO OU CAMPEONATO DE NATAÇÃO ( ORGANIZANDO OU JOGANDO), E FAZER UMA RESENHA CRÍTICA DO FILME “O CAMPEÃO” OU “ANJOS DA VIDA” . “LEMBRE-SE DE DOCUMENTAR COM ASSINATURAS E CERTIFICADOS A SUA PARTICIPAÇÃO.”

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4 EVOLUÇÃO HISTÓRICA Para Marinho (1981) um dia vivido pelo homem primitivo nada mais é que uma intensa e longa lição de educação física. Além disso, os mares e rios ensinaram-nos a flutuar e mergulhar na busca da pesca . Quando o homem deixa de ser um pastor nômade, para se transformar em um agricultor sedentário, vivendo às margens dos rios, novas necessidades surgem. Suas horas de ócio são preenchidas por exercícios que visem dotá-los de força e destreza suficientes para se defenderem de futuras incursões. Exercitam-se para combater o próprio semelhante.

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7 HISTÓRICO DA PEDAGOGIA DA NATAÇÃO
Para Catteau e Garoff (1988) e Machado (1986) as características mais comuns da corrente global são a anarquia e espontaneidade, ausência do método, ausência do professor. Os erros caracterizavam a perda de tempo; lentidão no aprendizado, não simplificação do gesto,e a confiança na adaptação instintiva.

8 HISTÓRICO DA PEDAGOGIA DA NATAÇÃO
As mais comuns da corrente analítica foram as de estabelecer uma tentativa metodológica, desenvolver formas coletivas de trabalho sob comando do professor, esforço para dividir as dificuldades e abordá-las sucessivamente e introdução do exercício como meio de aprendizagem. A aparição do educativo, progressão na dificuldade, análise subjetiva e incompleta do problema reduzindo a natação apenas ao movimento também são características desta corrente. Aconteceu o estudo do movimento a seco, a criação de um nado artificial e uma atitude passiva do aluno. Os movimentos foram considerados em si, o estudo de posições e decomposição dos movimentos acarretaram uma mecanização e supostamente se estabeleceu uma noção de duração do tempo de aprendizagem. Para finalizar criaram-se aparelhos que substituíam os professores por máquinas ou discos fazendo dos alunos unidades intercambiáveis.

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16 HISTÓRICO DA PEDAGOGIA DA NATAÇÃO
A corrente moderna ou sintética além de trazer características que foram abordadas com sucesso durante a evolução do ensino, traz consigo a preocupação com a vontade do aluno e respeito aos objetivos por ele traçados. A definição de nadar então abrange muito mais que mecânicas específicas de nado e parte para o que é geral, considerando o se manter ou sustentar na água com seus próprios recursos ou movimentos a ação de nadar.

17 A NATAÇÃO NA ESCOLA A natação como uma atividade escolar está engatinhando com relação aos outros esportes. Quando observamos a disposição dos horários das aulas nas escolas, o tempo para a realização de uma de natação sofre influencia os estabelecimentos de ensino que oferecem na educação física a prática de aulas de natação, apresentam uma melhora quantitativa e qualitativa, A natação pode ser distribuído em níveis de trabalho com a classificação de alunos para classes de aprendizado, aperfeiçoamento e treinamento. Seria ideal que todos os interessados, e principalmente as crianças, tivessem acesso a prática sob a orientação e cuidados de um professor de educação física Recomenda-se que o início da prática se de o quanto antes possível, pois quanto mais cedo ela tem este contato, menos interferência dos possíveis medos ela terá. A natação como uma modalidade escolar é um objetivo que pode ser realizado

18 FATORES QUE INFLUEM NO APRENDIZADO DA NATAÇÃO
São inúmeros os fatores que podem influenciar o aprendizado na natação, desde um dia difícil de trabalho até uma desavença com pessoas queridas pode influir com significado o desempenho durante a aula. Habilidade natural Esporte elitizado Idade Sexo Assiduidade Temperatura Estilo inicial Vontade do aluno

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20 ALGUNS MÉTODOS PARA O ENSINO E A APRENDIZAGEM DA NATAÇÃO
Se um professor deseja realizar um bom trabalho no ensino da natação deve ter algo mais do que um conhecimento superficial da boa mecânica dos movimentos e do processo de habilidade motriz. É preciso ter boa flexibilidade para o que pretendemos ensinar. É muito fácil afeiçoar-se a um sistema de idéias e ensinar sempre da mesma forma com os mesmos métodos, dirigir os mesmos cursos e cometer os mesmos erros, ano após ano. Com medo de tropeços no experimentar novas idéias, muitos instrutores a técnicos se mantém tão estáticos que perdem a maleabilidade de pensamento e repelem conceitos novos. Quem já foi instrutor de natação sabe quanto difere, de pessoa para pessoa, a capacidade de aprender os conhecimentos práticos da natação. É claro que a habilidade natural é importante na determinação de até que ponto, com ou sem instrução, o nadador pode chegar. Esta habilidade natural para o nado, em primeiro lugar, é um fator inato que escapa à influência do técnico ou do professor.

21 A teoria de ensino de Thorndike segundo Counsilman,1988.
Lei da Disposição - É a lei que diz estar o aprendizado subordinado à disposição que o discípulo tem de aprender. Ao aplicar esta lei, presume-se que o nadador com disposição para atuar é mais receptivo à aprendizagem de um novo conhecimento prático. Duas funções básicas do instrutor e técnico são as de criar este estado no indivíduo e na equipe e também dar-se conta de quando tal disposição existe. Um nadador que está estimulado, interessado e fisicamente bem, livre de qualquer estado de tenção, provavelmente será mais receptivo. Lei da Habilidade – Diz essa lei que a repetição fortalece a associação entre o estimulo e a resposta . Quanto mais freqüentemente se repete um exercício mais ele tende a fixar-se. Assim, quanto mais um nadador ou um aluno repete um dado movimento, consciente de que executa o movimento correto, melhor e mais rápido consequentemente, aprenderá a nadar . Lei do Efeito – Esta lei diz que o efeito de um ato, seja agradável ou não, tem influencia na oportunidade das repetições. As pessoas tendem a repetir as experiências agradáveis e a evitar as desagradáveis. Esta é a lei mais importante e o professor de natação deve tê-la em conta . Ela explica a razão pela qual convém tentar fazer amenas e agradáveis as instruções, principalmente as primeiras, de modo que o nadador tendo prazer de praticar o exercício, apesar do trabalho duro e cansativo, queira repeti-lo. Caso não goste, por achá-lo inútil ou inadequado, tenderá a evitar experiências futuras parecidas com as anteriores.

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23 FORMAS DE ENSINO A instrução mediante a tentativa e erro refere-se quando uma criança vê alguém nadando um estilo, este pode tentar imitar os movimentos gerais. Muitas vezes, sem instrução qualquer, com o tempo poderá chegar a um tipo efetivo de nado. O método de ensinar os conhecimentos por impressão é de quando alguém pratica pela primeira vez um novo estilo de nadar, este não precisou ouvir uma descrição complexa do movimento, tudo que necessita no início é uma impressão geral. A instrução pode ser demonstrada ou dando-lhes uma descrição sumária. Quando o método empregado é o da parte ao todo as diversas partes do estilo são ensinadas separadamente e praticadas em exercícios isolados. Em natação o método total é empregado pela maioria das pessoas que aprendem a nadar sozinhas. Praticam a totalidade dos movimentos sem dividi-los em suas várias partes.

24 FORMAS DE ENSINO Outro método de instrução, chamado da parte progressiva consiste em exercitar separadamente as duas partes iniciais de um conhecimento prático depois articulá-las e assim ir progressivamente acrescentando conhecimentos parciais até que a habilidade esteja completa. As descrições positivas são melhores do que as negativas, embora às vezes seja preciso dizer com precisão o que o nadador está fazendo incorretamente, para mostrar-lhe como fazê-lo corretamente, a isto se deve a super instrução . Quando se pratica a super correção é melhor isolar a parte do movimento que se esta praticando, e aplicar um exercício específico com instrução contrária exagerada as que são mecanicamente corretas, quando referimo-nos da mecânica padrão de estilos ou movimentos.

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26 O PAPEL DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Segundo Leite (1990) cabe ao professor de educação física promover condições favoráveis ao desenvolvimento psicomotor, melhorar a aptidão física, estimular a aquisição e aprimorar os padrões motores fundamentais, favorecer a consolidação de hábitos higiênicos e despertar o espírito comunitário, a criatividade, e o senso moral e cívico. Com o trabalho do professor de Educação Física, algumas mudanças comportamentais e fisiológicas são esperadas.

27 PROFESSOR DENTRO OU FORA DA ÁGUA
Quando se trata de aulas que focam a adaptação ao meio líquido, o exemplo de um bom relacionamento com a água por parte do professor pode acalmar e assegurar o aluno principiante, por isso é obrigatório que um profissional que se comprometa com o ensino da natação saiba nadar razoavelmente bem. Em contrapartida a permanência do professor na água em todas as aulas pode estimular ao invés do aprendizado, uma dependência do aluno para com ele.

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29 A ORGANIZAÇÃO DE UM EXERCÍCIO
Nome da atividade Objetivo Nível do aluno (aprendizado, aperfeiçoamento ou treinamento) Tempo (aquecimento, resgate, parte principal, volta à calma, necessário para explicação do exercício e outros) Número de alunos (compatível ao espaço) Faixa etária (idade) Local (condições do ambiente) Data (dia da semana, período do ano) Período (matutino, vespertino e noturno) Material utilizado Descrição do exercício Posição inicial (como começa) Realização (andamento) Término (como termina) Alternativa ou variações

30 O PLANO DE AULA O AQUECIMENTO Função do aquecimento Como aquecer
Proporcionar movimentos e dinâmicas orientadas com intenção de exercitar todos os grupos musculares. Evitar lesões Preparo psíquico Oportunidade de socialização com os alunos Tempo para informações gerais sobre a aula e solução de dúvidas. Propiciar adequação gradativa cardiorrespiratória para o exercício que segue. Como aquecer Tempo aproximado de 10 a 15 minutos, estimado em uma aula de 50 minutos de duração. Exercícios com nível de dificuldade baixo. Objetivar o batimento cardíaco por minuto de aproximadamente 110 a 130, o que caracteriza uma atividade aeróbia de baixo impacto para crianças e adultos sadios, salvo restrições especiais para gestantes, 3ª idade e casos especiais. Desenvolvimento das atividades das mais simples para as mais complexas. Vestimentas adequadas. Evidencias do aquecimento Temperatura corporal elevada Sudorese Batimento cardíaco alterado e por volta de 100 a 130 (salvo as restrições observadas anteriormente). Ritmo respiratório mais rápido Postura corporal difere da inicial

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32 Algumas atividades que podem ser propostas
O PLANO DE AULA Algumas atividades que podem ser propostas Pegador (e suas diversas variações) Pega ajuda Pega Polvo Pega ao rabo Corrente Pega de números Grupamento em números de pessoas Pack man Barra manteiga

33 Algumas atividades que podem ser propostas
Pegador com cores e linhas da quadra Mãe da rua Nunca três Feira de sapatos e camisetas Queimada Pique bandeira Exercícios localizados em geral Alongamento Corridas

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35 O PLANO DE AULA RESGATE DO APRENDIDO
É uma prática gradativa no desenvolvimento dos exercícios em ordem hierárquica de dificuldade, o realizar uma habilidade que já tem desenvolvido, esta pode anteceder uma nova no aprendizado. A habilidade adquirida pode estimular com a sua prática um estado mais apropriado para responder ao novo exercício. O resgate é adequado quando o aluno está em um nível avançado da aula, este pode ser o aperfeiçoamento ou treinamento. São exercícios educativos e de característica corretiva, visando aprimorar a mecânica dos estilos. Pode ser utilizado como fator estimulante nas aulas de iniciação, pois o aluno terá assegurado o sucesso em alguma atividade durante a aula. PARTE PRINCIPAL Tem a atenção voltada para os exercícios que expressam a obtenção do objetivo. São os exercícios que iniciam a evidência e os comportamentos esperados do aluno no final da tarefa.

36 O PLANO DE AULA VOLTA A CALMA Tempo necessário utilizado para que os efeitos causados pelo exercício principal tenham uma recuperação significativa, sendo que esta recuperação esteja relacionada com a proximidade ao estado inicial da atividade ou o estado de repouso.

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38 ADAPTAÇÃO À ÁGUA A primeira preocupação que professores devem ter no começo do processo chamado ensino e aprendizado é a primeira impressão que este pode causar em seu aluno.

39 ADAPTAÇÃO À ÁGUA OS PRIMEIROS CONTATOS
Objetivo: Contribuir para que o aluno desenvolva as habilidades que são naturais fora da água, dentro dela.. Sugere-se que: Trabalhe com as habilidades que naturalmente estamos acostumados fora da água. Foque a atenção no desenvolvimento do equilíbrio na água. Promova exercícios com deslocamento frontal, lateral, diagonal para trás, no plano vertical.

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41 ADAPTAÇÃO À ÁGUA IMERSÃO
Objetivo: Estimular o aluno a romper as dimensões da superfície da água de cima para baixo com o rosto. Sugere-se que: Realizem a habilidade de imergir com os olhos abertos Não esfreguem os olhos ao emergir Não tampem o nariz

42 ADAPTAÇÃO À ÁGUA FLUTUAÇÃO
Objetivo: Desenvolver a capacidade de sustentação do corpo na água sem o apoio. Sugere-se que: Trabalhe com a flutuação frontal e dorsal Trabalhe com apoio e estimule em seguida a auto flutuação

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44 ADAPTAÇÃO À ÁGUA RESPIRAÇÃO
Objetivo: Educar a troca gasosa em ritmos aproximados ao natural de inspiração e expiração para dentro (expiração) e fora da água (inspiração). Sugere-se que: Peça que inspire pela boca e expire pelo nariz Toda vez que imergir, a faça Expire o máximo possível

45 ADAPTAÇÃO À ÁGUA PROPULSÃO
Objetivo: Contribuir para o deslocamento do corpo na água com os movimentos realizados pêlos seus apoios motores. Sugere-se que: Trabalhe com exercícios específicos que define nadar Batimento de pernas e braços Deslocamento sem mecânica específica Cabeça fora da água Nado para preservação da vida

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47 ADAPTAÇÃO À ÁGUA MERGULHO
Objetivo: Oferecer uma prática que amplie as habilidades da entrada na água. Sugere-se que: Trabalhe com a queda na água em várias posições Sempre que o mergulho for de cabeça manter os braços estendidos na frente da cabeça Explorar o local que vai mergulhar antes de sua realização Evitar brincadeiras de empurra- empurra Mergulho em plataformas mais altas e em profundidade só após orientação específica Treinar exaustivamente para adquirir uma boa mecânica

48 PROPRIEDADES DA ÁGUA AS REAÇÕES FISIOLÓGICAS DO CORPO NA ÁGUA
A Temperatura Dos estudos realizados para a realização de uma aula de ponto de vista da hidroginástica, a faixa recomendada de temperatura entre 25 e 29 º C é considerada confortável, mas algumas pessoas preferem outras temperaturas por seu efeito terapêutico.(KRASEVEC, GRIMES. s.d.). A Pressão A pressão da água exerce um papel menor, porem significativo em um programa de hidroginástica. Assim que se entra na água há um aumento da pressão no corpo, esta estimula o trabalho respiratório que tende a desenvolver a musculatura torácica. A contribuição básica da pressão para o exercício é que estimula a circulação e estimula o aparelho respiratório.(KRASEVEC, GRIMES, s.d.). A Flutuação As pessoas com dificuldades de praticar exercícios em terra percebem que na água isto é facilitado pela flutuação, diminuindo o impacto e até mesmo as pessoas com lesões podem praticar a hidroginástica. (KRASEVEC, GRIMES,s.d.). A Resistência A resistência é facilmente notada, por exemplo, deslocando um braço estendido com a palma da mão aberta parece que você tem um peso na mão, ao acelerar o movimento parece que o peso aumentou. (KRASEVEC, GRIMES, s.d.). A Massagem Além do efeito suavizante sobre os músculos, a massagem da água ajuda a aumentar a circulação periférica do sangue. Isto faz você sentir o seu corpo mais quente. (KRASEVEC, GRIMES).

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50 A ÁGUA E A NATAÇÃO Estimulantes: incita, ativa e excita;
Tônica: dá energia e revigora; Enética: provoca vômito; Dimética: provoca secreção urinária; Purgativa: purifica, limpa e torna puro; Hipnótica: sugere, atrai, encanta e fascina; e Arquétipo: comum a toda humanidade.

51 ESPECIFICIDADE DA NATAÇÃO
Entende-se por natação toda a prática de atividade humana na água e na superfície, que exclui uma subordinação permanente à de utilização de acessórios ou de artifícios para atingir uma autonomia sempre maior face ao meio e que se exprime por um desempenho.

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53 ESPECIFICIDADE DA NATAÇÃO
O desempenho pode ser: Apreciado; nado sincronizado ou bale aquático Comparado; pólo aquático Medido; Profundidade, distância e velocidade.

54 BASES MECÂNICAS Todos os corpos estão sujeitos ás leis mecânicas. Quando se estuda a mecânica humana, quatro fatores, ao menos devem ser levados em consideração: Heterogeneidade Deformidade Sensibilidade Motricidade

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56 BASES MECÂNICAS Na água os corpos em repouso são submetidos a duas forças: o peso e o empuxo de Arquimedes (força vertical de baixo para cima qual estão sujeitos todos os corpos mergulhados num fluído). Deve-se considerar que a flutuabilidade é relativa a composição corporal do indivíduo (densidade).

57 BASES MECÂNICAS (Para se deslocar na água, o nadador utiliza sua própria força muscular). Os problemas mecânicos que se apresentam ao nadador que se desloca são de duas ordens: Criar e utilizar eficientemente os apoios motores (o nadador se desloca em função da massa de água que ele projeta para trás). Reduzir ao máximo a resistência de avanço.

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59 BASES BIOLÓGICAS A ANATOMIA Conhecimento do sistema ósseo, articular, neuromuscular e dos diferentes órgãos que asseguram as funções vitais. Alinhamento das curvaturas decorrente de exercícios propostos. Fator morfológico intervém no rendimento do nadador. A FISIOLOGIA Estuda os fenômenos vivos e seus mecanismos. A EXITABILIDADE Faculdade que possui o tecido muscular de reagir a um certo número de estimulações ( mecânicas, calóricas, químicas, elétricas e influxo nervoso levado aos músculos pelos nervos motores). Limiar da intensidade se chama reóbase. O tempo mínimo necessário para obtenção de uma resposta chama-se CRONAXIA.

60 BASES BIOLÓGICAS A CONTRATILIDADE
Aproximação das extremidades nos músculos, muda de forma sem mudar de volume. A contração muscular se manifesta de diversas formas: Estática ( manutenção de uma atitude) Dinâmica ( modifica o comprimento do músculo) Concêntrica (aproxima as extremidades Excêntrica ( afastamento das incersões musculares) A ELASTICIDADE Ela aumenta o rendimento da contração muscular. Natação os movimentos são intensos e não bruscos. A TONICIDADE Mesmo em repouso, o músculo está submetido continuamente a um ligeiro estado de tensão que chamamos de tônus. A SENSIBILIDADE Seu papel é essencial em natação ao tal ponto que não se poderia, sem ele, conceber movimento voluntário.

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62 BASES PSICOLÓGICAS O nervosismo que pode ser provocado pela água em algumas pessoas, prejudica muito a aprendizagem. Quando mais calma e descontraído o indivíduo permanecer, mais flutuabilidade terá. A tensão muscular que a ansiedade e medo provocam impedem uma mecânica considerada adequada para o aprendizado. Base nas experiências vistas; vividas ou ouvidas.

63 FASES MECÂNICAS DOS ESTILOS DE NADO
CRAWL BRAÇADA ENTRADA E ALONGAMENTO VARREDURA PARA BAIXO E AGARRE VARREDURA PARA DENTRO LIBERAÇÃO E RECUPERAÇÃO COTOVELO ELEVADO COTOVELO ELEVADO MODIFICADO PERNADA - PERNADA DE ADEJAMENTO - PERNADA PARA CIMA - PERNADA PARA BAIXO - PERNADA DIAGONAL SINCRONIZAÇÃO DE BRAÇOS E PERNAS - SEIS TEMPOS - QUATRO TEMPOS - DOIS TEMPOS POSIÇÃO DO CORPO E RESPIRAÇÃO - RESPIRAÇÃO - RESPIRAÇÃO ALTERNADA

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65 FASES MECÂNICAS DOS ESTILOS DE NADO
COSTAS BRAÇADA - ENTRADA E ALONGAMENTO - 1ª VARREDURA PARA BAIXO - 1ª VARREDURA PARA CIMA - 2ª VARREDURA PARA BAIXO - 2ª VARREDURA PARA CIMA - LIBERAÇÃO E RECUPERAÇÃO SINCRONIZAÇÃO DE BRAÇOS E PERNAS - SEIS TEMPOS PERNADA - PERNADA DE ADEJAMENTO - PERNADA PARA CIMA - PERNADA PARA BAIXO - PERNADA DE GOLFINHO POSIÇÃO DO CORPO - ALINHAMENTO HORIZONTAL - ALINHAMENTO LATERAL - ROLAMENTO RESPIRAÇÃO

66 FASES MECÂNICAS DOS ESTILOS DE NADO
BORBOLETA BRAÇADA - ENTRADA - VARREDURA PARA FORA - VARREDURA PARA DENTRO - VARREDURA PARA CIMA - LIBERAÇÃO E RECUPERAÇÃO PERNADA - PERNADA DE GOLFINHO - PERNADA PARA CIMA - PERNADA PARA BAIXO - PERNADA PRINCIPAL E SECUNDÁRIA SINCRONIZAÇÃO DE BRAÇOS E PERNAS - 2X1 POSIÇÃO DO CORPO - RESPIRAÇÃO -RESPIRAÇÃO LATERAL

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68 FASES MECÂNICAS DOS ESTILOS DE NADO
PEITO BRAÇADA - APOIO OU AGARRE - VARREDURA PARA FORA - VARREDURA PARA DENTRO - RECUPERAÇÃO - A BRAÇADA SUBMERSA PERNADA -RECUPERAÇÃO - SUSTENTAÇÃO E DESLIZAMENTO SINCRONIZAÇÃO DE BRAÇOS E PERNAS -1X1 POSIÇÃO DO CORPO - RESPIRAÇÃO

69 SAÍDAS E VIRADAS SAÍDAS (CONVENCIONAL; AGARRE E ATLETISMO).
- EMPURRADA - VÔO - ENTRADA - DESLIZAMENTO (Filipina, no estilo peito). VIRADAS - APROXIMAÇÃO - VIRADA - IMPULSÃO - DESLIZAMENTO - SAÍDA PARA O NADO

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71 CBDA / FINA PÓLO AQUÁTICO NADO SINCRONIZADO SALTO ORNAMENTAL PROVAS EM AGUAS ABERTAS

72 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMANAQUE Abril-2002 ANDRIES, O. J.; DUNDER L. H. Natação. Treinamento Fundamental. São Paulo Editora Manole Ltda., 2002. CATTEAU R.; GAROFF G. O ensino da natação. Terceira edição. São Paulo Manole Ltda., 1988. COUNSILMAN, J. La natación. Ciencia y técnica para la preparación de campeones. Quinta Edición. Barcelona Hispano Europea, 1988. FILÓCOMO, M. Avaliação do aluno de Educação Física na perspectiva do professor. Bragança Paulista, Dissertação de Mestrado- Universidade São Francisco. LEITE, P. F. Aptidão Física- Esporte e Saúde: prevenção e reabilitação de doenças cardiovasculares, metabólicas e psicossomáticas. São Paulo Robe Editorial, 1990. MACHADO, D. C. Metodologia da natação. São Paulo: EPU, 1978. MARINHO,INEZIL PENNA História geral da educação física. São Paulo: Cia. Brasil Editora 1980. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Educação Física: ensino 1ª a 4ª série. I. Título. CDU: , Brasília 1997. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Educação Física: Ensino 5ª a 8ª série. I. Título. CDU: , Brasília 1997. POLLOCK, M. L.; WILMORE, J. H.; FOX III, S. M. Exercício na saúde e na doença: Avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação. Rio de Janeiro MEDSI, 1984. REIS, J. W. Exercícios e habilidades aquáticas. Porto Alegre RS D.C. Luzzato Ltda.,1987. ROCHA, Júlio Cezar Chaves. Hidroginástica: teoria e prática. 2 ed., Rio de Janeiro, 1994 SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Proposta curricular da educação física. 1º grau. 4 ed. São Paulo: SE/CENP

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74 RESGATE E SALVAMENTO NA ÁGUA
Para Machado, 1978: A aproximação é necessário estudar estrategicamente o espaço e os apoios que podem ser utilizados na abordagem á vítima. Esta pode estar consciente e se debatendo ou inconsciente. O trabalho maior na água é quando a vítima esta consciente e o contrário acontecem quando a vítima está inconsciente. O desvencilhamento trata-se das técnicas do judô aquático. O transporte varia quanto ao estado da vítima e os primeiros socorros estão descritos conforme encontrado no curso de especialização de praças e bombeiros que se segue.

75 O AFOGAMENTO O afogamento define-se como asfixia por imersão em meio líquido de qualquer natureza. QUASE AFOGAMENTO Acidente por imersão em que o paciente aspira o líquido ou sobrevive a reanimação cardiopulmonar

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77 CLASSIFICAÇÃO DO AFOGAMENTO
Quanto ao tipo de água: Afogamento em água doce: quando ocorre em piscinas, rios, lagos ou tanques. Afogamento em água salgada: quando ocorre no mar. Há alguns anos, pensava-se que as alterações eletrolíticas (sódio e potássio) e hídricas eram primariamente importantes quanto ao tipo de água em que ocorreu o afogamento, hoje sabemos que são irrelevantes e não precisam de qualquer tratamento diferenciado. Quanto a causa do afogamento: Primário: quando não existem indícios de uma causa determinante do afogamento. (falta de habilidade aquática) Secundário: quando existe alguma causa que tenha impedido a vítima de se manter na superfície da água e em conseqüência precipitou o afogamento. (uso de drogas; epilepsia; traumatismos; acidentes em geral)

78 GRAUS DE AFOGAMENTO GRAU 1- È representado pelas vítimas que aspiram quantidade mínima de água, suficiente para produzir tosse. GRAU 2- É representado pelas vítimas que aspiram uma pequena quantidade de água mas suficiente para alterar a troca de O2-CO2 pulmonar. Pequena tontura. GRAU 3- Neste grupo as vítimas aspiram quantidade importante de água (geralmente mais do que 2 a 3 ml/Kg de peso) e apresentam sinais de insuficiência respiratória aguda, com dispinéia (dificuldade respiratória). Freqüentemente apresentam vômitos, o que pode ser um fator agravante. Por sua gravidade os casos de grau 3 necessitam de cuidados médicos. Tontura com perda da sustentação natural. GRAU 4- Coma, não desperta com estímulos fortes, apresenta taquicardia e hipotensão arterial, choque. GRAU 5- A vítima neste caso se apresenta em apnéia (parada respiratória). Pode ser reanimado se for atendido precocemente com o restabelecimento de sua função respiratória, através dos métodos de respiração artificial. (inflar pelas vias respiratórias o ar necessário). GRAU 6- É a parada cardiorespiratória, representada pela parada respiratória (apnéia) e pela ausência de batimentos cardíacos (pulsos arteriais ausentes). A vítima encontra-se inconsciente. Sugere-se duas ventilações para quinze massagens cardíacas com as alterações de pressão necessárias para adultos, crianças e bebes.

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80 ABORDAGEM DA VÍTIMA Utilizar a técnica e equipamentos apropriados para realizar o salvamento. Se houver necessidade de virar a vítima que estiver em decúbito ventral dentro da água, manter a cabeça dela linhada com o corpo, colocar uma de suas mãos no meio das costas da vítima, e a outra no peito, apoiando os antebraços sua cabeça. Tomar cuidado com a região cervical ao manusear vítimas de afogamento, uma vez que uma das principais causas de lesão cervical são acidentes em meio líquido. Aplicar colar cervical e a prancha longa para removê-lo da água. Se possível iniciar a ventilação artificial, ainda no interior da água.

81 CONDUTA A) Vítima de afogamento que não sofreu parada cardiorrespiratória. Realizar abordagem conforme técnica apropriada. Retirar a vítima para o local seguro e iniciar a avaliação primária. Constatar a inconsciência da vítima Liberar as vias aéreas com manobra adequada, conforme a condição: clinico ou traumático. Aspirar as vias aéreas Utilizar a cânula orofaríngea, nas vítimas inconscientes Quando disponível acionar transporte imediato para vítimas de grau 5 e 6. Se a vítima tiver traumas procurar por hemorragias. Se houver indícios de trauma, estabilizar a coluna cervical, com colar cervical apropriado. Administrar oxigênio, por máscara, conforme idade da vítima. Retirar as vestes molhadas e secar todo corpo da vítima. Mante-la aquecida com cobertor, mantendo apenas a face exposta e conduzi-la para ambiente aquecido. Posicioná-la e mante-la na posição de drenagem postural- decúbito lateral esquerdo com a cabeça em nível inferior aos pés- durante atendimento e transporte Monitorá-la constantemente. B) Vítima de afogamento que sofreu parada cardiorrespiratória Na ausência de pulso carotídeo, iniciar RCP. A RCP só deve ser interrompida depois que a temperatura corporal da vítima tenha sido elevada até pelo menos 33ºC. Acionar transporte imediato. Ventilar a vítima com pressão positiva, se disponível, com O2 suplementar de alta concentração.

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83 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BRADY EMERGENCY CARE-7ªEdição-1997. EMERGÊNCIA: Condutas Médicas e Transporte-Resgate AMIL. AFOGAMENTO E RESSUCITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA-Editora Revinter. MACHADO, DAVID CAMARGO. Metodologia da Natação. São Paulo: EPU, 1978. MANUAL DE POP DO SISTEMA DE RESGATE A ACIDENTADOS DO ESTADO DE SÃO PAULO-Grupo CD Guia Médico da Família-Globo multimídia.

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