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IPAM – INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICIPIO DE PORTO VELHO - RO.

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Apresentação em tema: "IPAM – INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICIPIO DE PORTO VELHO - RO."— Transcrição da apresentação:

1 IPAM – INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICIPIO DE PORTO VELHO - RO

2 Índice 1. INTRODUÇÃO 2. MODELO DE GESTÃO 3. META ATUARIAL 4. ESTRUTURA DE GESTÃO DOS ATIVOS 4.1 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS AGENTES FINANCEIROS. 5 4.2 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS INVESTIMENTOS 4.3 CRITÉRIOS DE DEFINIÇÃO DE RATING 4.4 AGENTES CUSTODIANTES 5. ESTRATÉGIA DE ALOCAÇÃO DOS RECURSOS 5.1 CENÁRIO MACROECONÔMICO 5.2 PROJEÇÃO DE CURTO E MÉDIO PRAZO 6. LIMITES PARA ALOCAÇÃO DOS RECURSOS 6.1 RENDA FIXA 6.2 RENDA VARIÁVEL 6.3 IMÓVEIS 6.4 LIMITES PARA EMISSÃO OU COOBRIGAÇÃO DE UMA MESMA PESSOA JURIDICA 7. CARTEIRA PREVISTA DE INVESTIMENTOS – 7.1 MACRO ALOCAÇÃO 7.2 MICRO ALOCAÇÃO PROJETADA 7.3 ENQUADRAMENTO 7.4 CENÁRIOS DOS RETORNOS ESPERADOS 8. VEDAÇÕES 9. CONTROLE DE RISCOS 9.1 RISCO DE MERCADO 9.2 RISCO DE LIQUIDEZ 9.3 RISCO DE CRÉDITO 9.4 RISCO DE DESCASAMENTO 10. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APLICAÇÕES E RESGATES 10.1 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA APLICAÇÃO 10.2 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA APLICAÇÃO 11. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DOS INVESTIMENTOS 12. DISPOSIÇÕES GERAIS 12.1.VIGÊNCIA 12.2. REAVALIAÇÕES 12.3. FORMA DE DIVULGAÇÃO 12.4. RESPONSABILIDADE DO GESTOR DE INVESTIMENTOS. 26 12.5. DELIBERAÇÕES DA DIRETORIA EXECUTIVA 12.6. DELIBERAÇÕES DOS MEMBROS DO CONSELHO Política de Investimentos

3 1. Introdução O IPAM – INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES DO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO, foi criado através da Lei Complementar nº 01 de 23 de Julho de 1990, reformulado pela Lei Complementar nº 227 de 10 de Novembro de 2005 com alterações pela Lei Complementar nº 238 de 23 de Dezembro de 2005 e pela Lei Complementar nº 292 de 11 de Dezembro de Atualmente reúne participantes entre ativos, inativos e pensionistas no Fundo I, e participantes no Fundo II. Atendendo à legislação pertinente aos investimentos dos regimes próprio de previdência social (RPPS), em especial a Resolução CMN Nº 3922, de 26 de novembro de 2010, em seu art. 4º, o IPAM vem por meio de sua gestão elaborar e implantar a sua Política de Investimentos para o ano de 2011. A versão elaborada de tal Política pelo IPAM compreende como um instrumento necessário para garantir a consistência da gestão dos recursos do IPAM no decorrer do tempo e visa à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro entre os seus ativos e passivos. Desta forma, a política de investimentos do IPAM definirá: O modelo de gestão; A estratégia de gestão de recursos; Os Parâmetros de rentabilidade perseguidos; Os Limites utilizados para investimentos em títulos e valores mobiliários de emissão ou coobrigação de uma mesma pessoa jurídica. Destaca-se que a presente política se norteia na transparência, segurança, liquidez e rentabilidade dos ativos. Serve também, como base a todos os normativos internos do RPPS. Algumas medidas devem fundamentar a confecção de tal Política, sendo que a primeira a ser adotada para que se trabalhe com parâmetros consistentes refere-se à análise do fluxo atuarial da entidade, ou seja, o seu fluxo de caixa do passivo, levando-se em consideração as reservas técnicas atuariais e as reservas matemáticas projetadas no cálculo atuarial. Os cenários de investimentos foram traçados a partir das perspectivas para o quadro internacional, da análise do panorama político e da visão para a condução da política econômica e do comportamento das principais variáveis econômicas, tendo como referência as projeções macroeconômicas divulgadas pelo Banco Central do Brasil. Política de Investimentos

4 2. Modelo de Gestão 3. Meta Atuarial
No intuito de alcançar determinada taxa de rentabilidade real para a carteira de do IPAM, o modelo de gestão adotado é o da GESTÃO PRÓPRIA. A estratégia investimento prevê sua diversificação, tanto no nível de classe de ativos (renda fixa, renda variável) quanto na segmentação por subclasse de ativos, emissor, vencimentos diversos, indexadores etc.; visando, igualmente, a otimização da relação risco-retorno do montante total aplicado. O IPAM poderá contratar consultoria de valores mobiliários desde que credenciada junto a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), especializada em investimentos junto aos RPPS e sem vinculo com instituição financeira, para orientação em relação ao seu portfólio, avaliação e emissão de nota técnica correlato aos seus investimentos e principais riscos ao qual esta exposto. Sempre serão considerados a preservação do capital, os níveis de risco adequados ao perfil do Instituto, a taxa esperada de retorno, os limites legais e operacionais, a liquidez adequada dos ativos, traçando-se uma estratégia de investimentos, não só focada no curto e médio prazo, mas, principalmente, no longo prazo. A gestão da alocação para o exercício de 2011 entre os Segmentos, têm o objetivo de garantir o equilíbrio de longo prazo entre os ativos e as obrigações do RPPS, através da superação da taxa da meta atuarial (TMA), que é igual à variação do IPCA + 6% a.a. calculada pelos dias uteis do mês, base 252 dias uteis no ano, para evitar distorções com as analises e comparações de rentabilidade dos ativos que compõe a carteira, Além disso, ela complementa a alocação estratégica, fazendo as rotações táticas necessárias para adaptar a alocação de ativos às mudanças no mercado financeiro. A definição estratégica das faixas de alocação foi feita qualitativamente, com base nas características gerais de idade média dos participantes, situação atuarial e ainda, com base na TMA acima mencionada e na expectativa de comportamento dos ativos financeiros a longo prazo. 3. Meta Atuarial Política de Investimentos

5 4. Estrutura de Gestão dos Ativos
4.1. Critérios de Avaliação dos Agentes Financeiros A escolha das instituições financeiras gestoras de recursos, via Fundos de Investimentos Financeiros abertos e das instituições intermediadoras, as quais deverão, obrigatoriamente, operar no mercado financeiro com autorização do Banco Central (BACEN) e/ou da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), deverão estar credenciado junto ao IPAM, de acordo com o Processo de habilitação para Credenciamento e Seleção de Gestores, implantada pela diretoria executiva em conjunto com o conselho de administração, tendo os seguintes critérios básicos: Qualitativos: Manifestação de interesse em participar do processo de habilitação do Instituto; Histórico e características da empresa e dos controladores, levando em consideração a tradição e idoneidade da mesma; Estrutura de gestão de recursos segregada de outras áreas com atividades conflitantes; Fornecimento de relatórios e informações para o RPPS; Processo de Risk Management; Corpo de profissionais especializados na gestão de recursos de terceiros e turnover; Especialização para atuação em diversos mercados (RF e RV); Controle de risco interno; Política de Investimentos

6 Quantitativos: Avaliação da performance análise de rentabilidade e risco dos seus respectivos fundos; Total de recursos administrados; Parcela de recursos administrados correspondentes a investidores institucionais; Taxas de administração propostas; Os investimentos serão definidos com base na avaliação risco / retorno / liquidez no contexto do portfólio global do mercado. Para investimentos em fundos abertos de Renda Fixa, será usado obrigatoriamente o Índice de Mercado Andima (IMA) e seus sub índices, como parâmetro de rentabilidade e levando-se em consideração as notas técnicas emitidas pela diretoria executiva, justificando as alocações, sendo considerado a expertise e o desempenho do gestor escolhido. Avaliando o seu histórico na gestão de recursos, serão avaliados pela diretoria executiva em suas reuniões mensais; Para os fundos de Renda Variável, a rentabilidade dos mesmos, será avaliada pelos índices escolhidos: Ibovespa, IBrX e IBrX-50, onde também serão avaliados pela diretoria executiva em suas reuniões mensais; Para avaliação das instituições financeiras gestoras de recursos, fundos de investimentos financeiros abertos e das instituições intermediadoras, serão escolhidos, preferencialmente, classificados como de baixo risco de crédito, ou seja, aqueles enquadrados como “Investment Grade”, fundamentadas em classificações de risco (rating) no mínimo “BBB+” conferidas preferencialmente pelas seguintes agências: 4.2. Critérios de Avaliação dos Investimentos 4.3. Critérios de Definição de Rating Política de Investimentos

7 5. Estratégia de Alocação de Recursos
4.4. Agentes Custodiantes De acordo com o Art. 17 da Resolução CMN Nº 3.922/2010, salvo para aplicações realizadas por meio de fundos de investimentos, a atividade de agente custodiante e responsável pelos fluxos de pagamentos e recebimentos relativos às operações realizadas no âmbito dos segmentos de renda fixa e de renda variável deve ser exercida por pessoas jurídicas registradas na Comissão de Valores Mobiliários Nos mercados internacionais recuperação da economia global continua sendo liderada por um grupo de países emergentes, cujo ritmo de expansão, em grande parte, ancora-se no crescimento da demanda doméstica e, em casos específicos, no setor exportador. A recuperação econômica também continuou nos Estados Unidos (EUA) e na Europa, embora de forma mais gradual do que anteriormente antecipado. 5. Estratégia de Alocação de Recursos 5.1 Cenário Macroeconômico Economia Internacional Política de Investimentos

8 A Zona do Euro, em particular, vive situações distintas, pois persistem dúvidas quanto à solvência de algumas economias periféricas, ao mesmo tempo em que o ritmo da expansão continua bastante forte na Alemanha. Em novembro, o índice de confiança dos empresários atingiu o maior nível registrado desde a unificação daquele país. Já a Irlanda concluiu negociações para um pacote de assistência financeira da Comunidade Européia, do Fundo Monetário Internacional (FMI), e de fontes bilaterais, totalizando 85 bilhões de euros. Quanto às taxas de inflação, elas têm permanecido em níveis bastante reduzidos nos países do G3 (Estados Unidos, Zona do Euro e Japão), a despeito das ações de política econômica de caráter fortemente expansionista, tanto no lado fiscal como no lado monetário. Em novo esforço neste sentido, os Estados Unidos anunciaram a expansão do programa de afrouxamento monetário em US$600 bilhões e cresce a possibilidade de que ocorra a prorrogação de estímulos de cunho fiscal. Entre mercados emergentes, destaca-se que o banco central chinês elevou por duas vezes o requerimento de depósitos compulsórios por parte dos bancos nos últimos noventa dias. Houve também aperto da política monetária no Chile, na Coréia do Sul, na Hungria e na Índia, e nova redução na África do Sul. A volatilidade e a aversão ao risco permaneceram elevadas, em parte, alimentadas pelo aumento da liquidez global e pelas perspectivas de que esse processo possa eventualmente se acentuar. Cresceram também as preocupações com dívidas soberanas de países europeus e com a possibilidade de desaceleração na China, ao mesmo tempo em que persistiram dúvidas quanto à sustentabilidade da recuperação da economia americana. Os preços de certas commodities e de ativos brasileiros se mantiveram relativamente estáveis e, de modo geral, as perspectivas para o financiamento externo da economia brasileira seguem favoráveis. Em outra frente, a trajetória dos índices de preços mostra elevação das pressões inflacionárias em algumas economias relevantes, enquanto arrefeceram preocupações com a perspectiva de deflação em outras. Nessa conjuntura, recuou a probabilidade de que se observe alguma influência desinflacionaria do ambiente externo sobre a inflação doméstica, posto que persista substancial incerteza sobre o comportamento de preços de ativos e de commodities em contexto de volatilidade nos mercados financeiros internacionais. Independentemente de como evoluírem esses aspectos da conjuntura internacional, o principal desafio da política monetária é garantir que os resultados favoráveis obtidos nos últimos anos sejam preservados. Política de Investimentos

9 Em suma, no âmbito externo, injeções extraordinárias de liquidez e seus reflexos de certa forma imediatos e generalizados sobre preços de ativos, em especial commodities, apontam menor probabilidade de reversão do ainda lento processo de recuperação em que se encontram as economias do G3. Por outro lado, revelam influência ambígua do cenário internacional sobre o comportamento da inflação doméstica. Após recuo acentuado em decorrência da crise de 2008/2009, a atividade industrial se recuperou, mas tem mostrado certa acomodação em níveis similares aos observados no pré‑crise. Com base na série geral dessazonalizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial registrou no acumulado em doze meses, expansão com aceleração pela sétima vez consecutiva, de 11,8% em outubro, ante 11,2% em setembro. Na comparação com dezembro de 2008, mês de menor medição da produção industrial durante a crise de 2008/2009, a recuperação até outubro foi de 24,5%. Essa recuperação tem sido amparada, parcialmente, pelo crescimento do financiamento da atividade industrial por parte de instituições financeiras públicas. Vale ressaltar que, apesar de o indicador para a atividade na indústria de bens de capital haver apresentado redução na margem, o crescimento no acumulado do ano até outubro alcança 24,0%, na comparação com o mesmo período do ano anterior, maior expansão entre as categorias de uso. Isso evidencia a robustez do investimento em bens de capital, fator relevante na retomada econômica do período pós-crise.  O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) na indústria de transformação, calculado pela FGV, sem ajuste sazonal, situou-se em 86,1% em novembro, ante 86,4% em outubro, valores próximos aos níveis verificados antes da crise de 2008/2009. As taxas de utilização da capacidade instalada, embora em patamares elevados, mostram ligeiro recuo. A reduzida margem de ociosidade é resultado da expansão recente da atividade econômica, ainda não compensada totalmente pela maturação dos investimentos. Note-se que a absorção de bens de capital apresentou queda de 5,8% em outubro, com relação ao mês anterior, mas crescimento de 9,6% em relação a outubro de Conforme assinalado em Notas anteriores das reuniões do Copom, a trajetória da inflação mantém estreita relação com os desenvolvimentos correntes e prospectivos no tocante à ampliação da oferta de bens e de serviços para o adequado atendimento da demanda. Economia Nacional Política de Investimentos

10 Os preços do petróleo, nos mercados a vista e futuro, mantiveram-se próximos a US$80. A baixa previsibilidade da retomada assimétrica da economia global, a dependência do crescimento da oferta ao ritmo de maturação de projetos de investimentos arriscados, e a complexidade geopolítica do setor adicionam incerteza às previsões dos preços do petróleo. Em relação aos preços das demais commodities, nota-se que o índice de preços baseado em 22 commodities, divulgado pela Commodity Research Bureau (CRB), tem variado, nas últimas semanas, em torno de níveis recordes. Um fator que parece contribuir para as acentuadas elevações é o rebalanceamento da demanda global dos países desenvolvidos para os países emergentes, onde o consumo tende a ser mais intensivo em commodities. Note-se ainda que, no passado recente, o movimento dos preços das commodities parece ter sido fortemente influenciado pela ampla liquidez global. Nas últimas semanas, no entanto, houve certo arrefecimento nas pressões altistas, especialmente para as commodities agrícolas. A alta volatilidade observada nos preços desses produtos decorre de contexto em que os mercados financeiros se ajustam às novas expectativas de crescimento da demanda e à considerável volatilidade nos mercados de câmbio.  A variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula nos onze primeiros meses de 2010, 5,25%, 1,32 pontos percentuais (p.p.) acima da observada em igual período de O aumento da inflação em 2010 reflete o comportamento dos preços livres, que aumentaram 6,26% até novembro, e contribuíram com 4,4 p.p. do acumulado de 5,25% registrados no ano. De fato, os preços administrados desaceleraram em relação ao ano anterior e acumulam alta de 2,86% até novembro, ante 4,21% em igual período de 2009, com contribuição de apenas 0,8 p.p. para a inflação acumulada até novembro de Especificamente sobre os preços livres, cabe destacar que a variação dos preços se deveu à alta de preços no grupo alimentação e bebidas, refletindo, em parte, choques de oferta, domésticos e externos, potencializados pelo ambiente de elevada liquidez nos mercados financeiros internacionais. Política de Investimentos

11 A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas cobertas pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), sem ajuste sazonal, passou de 6,2%, em setembro de 2010, para 6,1%, em outubro de 2010, inferior aos 7,5% registrados em outubro de Após atingir 9,0% em março de 2009, a taxa observada não apenas recuou significativamente até outubro, mas atingiu o mínimo histórico da série iniciada em março de 2002, de 6,1%. Dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) continuam indicando crescimento no setor formal, embora o número de outubro não sugira aceleração. Em outubro foram criados 204,8 mil postos de trabalho, ante 231,0 mil registrados em outubro de No acumulado do ano, foram criados 2,41 milhões de postos, expansão de 107% em relação ao mesmo período de 2009, representando o maior saldo acumulado de janeiro a outubro desde a criação da série. Como consequência, a expansão da massa salarial real, considerando o rendimento principal, atingiu 10,7% em outubro, na comparação com mesmo mês de 2009, e permanece como fator-chave para a sustentação do crescimento da demanda doméstica. De acordo com dados da pesquisa mensal de comércio divulgada pelo IBGE, o volume de vendas do comércio ampliado cresceu 5,9% em setembro, 14,0% em agosto, e 12,6% em julho, na comparação com os mesmos meses do ano anterior. Nos próximos meses, a trajetória do comércio deve continuar a ser beneficiada pelas transferências governamentais, pelo crescimento da massa salarial real, pela expansão do crédito, e pela confiança dos consumidores. O saldo da balança comercial acumulado em doze meses totalizou US$17,1 bilhões em novembro, valor US$8,3 bilhões inferior ao observado no mesmo período de Esse resultado adveio de US$195,5 bilhões em exportações e de US$178,4 bilhões em importações, o que representa variações de 28,3% e 40,5%, respectivamente, em relação a novembro de De fato, o maior dinamismo da demanda doméstica ante a externa é relevante para a redução verificada no superávit comercial. O comportamento das remessas de lucros e dividendos, que também reflete o diferencial de crescimento entre a economia brasileira e a de outros países, vem contribuindo para elevar o déficit em conta corrente. O déficit acumulado em doze meses aumentou de US$47,3 bilhões, em setembro, para US$48,0 bilhões em outubro, equivalente a 2,4% do PIB. Por sua vez, os investimentos estrangeiros diretos totalizaram US$36,1 bilhões em doze meses até outubro, o equivalente a 1,8% do PIB, resultando em necessidade de financiamento externo de 0,6% do PIB. Em relação à política fiscal, as projeções do Banco Central é o superávit primário retornaria, sem ajustes, ao patamar de 3,0% do PIB em 2011 (conforme parâmetros constantes do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentária), e ao de 3,1% em 2012. Política de Investimentos – 2011

12 A política monetária deve contribuir para a consolidação de um ambiente macroeconômico favorável em horizontes mais longos. Nesse sentido, o regime de metas para a inflação, e outras ações de política macroeconômica podem influenciar a trajetória dos preços, pois, taxas de inflação elevadas reduzem os investimentos e o potencial de crescimento da economia, além de terem efeitos regressivos sobre a distribuição de renda. De outra forma, taxas de inflação elevadas não trazem qualquer resultado duradouro em termos de crescimento da economia e do emprego, mas, em contrapartida, trazem prejuízos permanentes para essas variáveis no médio e no longo prazo. As perspectivas para a evolução da atividade econômica doméstica continuam favoráveis. Essa avaliação é sustentada, entre outros, pelos sinais de que a expansão da oferta de crédito tende a persistir, embora em ritmo mais moderado, tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas, e pelo fato de a confiança de consumidores e de empresários se encontrar em níveis historicamente elevados, a despeito de alguma acomodação na margem. Adicionalmente, que o dinamismo da atividade doméstica continuará a ser favorecido pelo vigor do mercado de trabalho, apesar do arrefecimento da geração de postos em segmentos específicos. Política de Investimentos – 2011

13 Acumulação dos percentuais
5.2 Projeções de Curto e Médio Prazo INDICADOR 2011 2012 2013 Pessimista Base Otimista IPCA (%) 5,50 4,50 4,00 IGPM (%) 6,00 5,00 Taxa de câmbio - fim de período (R$ / US$) 1,75 1,80 1,90 Meta Taxa Selic - fim de período (% a.a) 11,50 10,75 9,50 11,00 10,50 Dívida Liquida do Setor Público (% do PIB) 43,50 40,00 39,00 38,00 PIB (% de crescimento) 7,50 Produção industrial (% de crescimento) 6,05 6,50 3,00 3,50 Conta Corrente ( US$ bilhões) -45,00 -35,00 -30,00 Balança Comercial ( US$ Bilhões) 15,00 16,00 17,50 20,00 Invest. Estrangeiros Direto ( US$ Bilhões) 30,00 35,00 Preços Administrados (%) 2,80 Cenário para 2011 INDICADOR Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez IPCA (%) 0,48 0,55 0,20 0,60 0,36 0,31 0,25 0,23 0,24 0,35 Taxa da Meta Atuarial - TMA - IPCA (%) 0,97 1,03 0,68 1,09 0,84 0,79 0,73 0,71 0,72 0,83 Acumulação dos percentuais 0,52 1,39 1,83 2,44 2,81 3,13 3,39 3,62 3,87 4,13 4,50 TMA - IPCA (%) 2,02 2,87 3,82 4,96 5,85 6,69 7,48 8,25 9,04 9,84 10,77 Política de Investimentos

14 6. Limites para Alocação dos Recursos
A Resolução do CMN N° 3922/2010, define os Limites para Macro-Alocação das aplicações financeiras do IPAM, conforme tabela no item 7.2. Nesta modalidade, estão presentes os Títulos de emissão do Tesouro Nacional, cujo risco é soberano, os Fundos de Investimentos, Depósitos em Poupança, os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios(FIDC) e as Operações compromissadas. Abaixo apresentamos uma resumida explicação a respeito de cada um deles. Os títulos de emissão do Tesouro Nacional que compõe a carteira deverão ser registrados no Sistema Especial de Liquidação e Custodia (SELIC) Conforme previsto na Resolução BACEN/CMN, Nº 3922/2010, em seu artigo 7º, inciso I, alínea “a”, os recursos em moeda corrente do Instituto poderão ser alocados integralmente na modalidade de títulos públicos, desde que negociados em plataformas eletrônicas administradas por sistemas autorizados a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), nas suas respectivas áreas de competência, admitindo-se ainda, aquisições em ofertas publicas do Tesouro Nacional por intermédio das instituições regularmente habilitadas, desde que possam ser devidamente comprovadas. Alocação em operações compromissadas ate o limite de 15%, deverão ser lastreadas exclusivamente pelos títulos definidos na alínea “a” do inciso I da resolução BACEN/CMN, Nº 3922/2010, em seu artigo 7º. 6.1. Renda Fixa Títulos Públicos Operações Compromissadas com Títulos Públicos Política de Investimentos

15 6.1.3. F I exclusivo em Títulos Públicos Federais
As aplicações, em fundos de investimentos composto exclusivamente em titulos publicos federais, atenderão aos limites e diretrizes estabelecidas no Art. 7° Inciso I, letra “b”, da Resolução BACEN/CMN, Nº 3922/2010. Os fundos classificados nessa classe devem ter, 100% do seu patrimônio líquidos representados, isolada ou cumulativamente, por: títulos de emissão do Tesouro Nacional; As aplicações em fundos de investimentos de Renda Fixa ou Referenciados em Indicadores de Renda Fixa deverão ser lastreados em índices Anbima(IMA ou IDkA)e ate 50% em títulos privados e atenderão aos limites e diretrizes estabelecidos no Art. 7°, Inciso III, da Resolução CMN 3922/2010. Concentração de 30% nas aplicações em fundos de investimentos deverão atender os limites e diretrizes estabelecidos no Art. 7°, Inciso IV, da Resolução BACEN/CMN, Nº 3922/2010. Os fundos classificados nessa classe caracterizam-se por ter suas carteiras representadas em ate 50% em títulos privados. As aplicações em fundos de investimentos atenderão aos limites e diretrizes estabelecidos no Art. 7° Inciso VI, da Resolução BACEN/CMN, Nº 3922/2010. Os FIDCs também conhecido como Fundos de Recebíveis foram criados com o objetivo de dar liquidez ao Mercado de crédito, reduzindo o risco e ampliando a oferta de recursos. Observar os limites de alocação, conforme paragrafo 5º do referido artigo supra, e a classificação do risco determinada por uma agencia classificadora de Rating. F I Renda Fixa ou Referenciados em Indicadores de Renda Fixa F I em Indicadores de Renda Fixa F I em Direitos Creditórios em Condomínio Aberto Política de Investimentos

16 6.1.7. F I em Direitos Creditórios em condomínio Fechado
As aplicações em fundos de investimentos atenderão aos limites e diretrizes estabelecidos no Art. 7° Inciso VII, letra “a” da Resolução BACEN/CMN, Nº 3922/2010. Fundo fechado: o condomínio cujas cotas somente são resgatadas ao término do prazo de duração do fundo ou de cada série ou classe de cotas, conforme estipulado no regulamento, ou em virtude de sua liquidação, admitindo-se, ainda, a amortização de cotas por disposição do regulamento ou por decisão da assembléia geral de cotistas. F I RF ou referenciados em indicadores de RF Credito Privado Concentração de 5% nas aplicações em fundos de investimentos deverão atender os limites e diretrizes estabelecidos no Art. 7°, Inciso IV, letra “b”, da Resolução BACEN/CMN, Nº 3922/2010. Os fundos classificados nessa classe caracterizam-se por ter sua carteira indicadores de renda fixa em Credito Privado. Nesta modalidade, estão presentes os Fundos de Investimentos em Ações, Fundos Imobiliários, Fundos em Participações( fechado), e Fundos Multimercados (abertos), cujo a volatilidade é acentuada e se faz necessário uma gestão ativa e profissional para aproveitar as oportunidades do mercado. Abaixo apresentamos uma resumida explicação a respeito de cada um deles. As aplicações em fundos de investimentos referenciados classificados como ações, atenderão aos limites e diretrizes estabelecidos no Art. 8°, inciso I, da Resolução BACEN/CMN, Nº 3922/2010. São classificados na categoria os Fundos que identifiquem em sua politica de investimentos indicador de desempenho vinculado aos indices: Ibovespa, IBrX ou IBrX-50.   As aplicações em fundos de investimentos de ações, atenderão aos limites e diretrizes estabelecidos no Art. 8°, Inciso II, da Resolução BACEN/CMN, Nº 3922/2010. 6.2. Renda Variável FI Referenciados em Ações Fundos de Índices Referenciados em ações Política de Investimentos

17 As aplicações em fundos de investimentos de ações, atenderão aos limites e diretrizes estabelecidos no Art. 8°, Inciso IV, da Resolução BACEN/CMN, Nº 3922/2010. Os fundos classificados nessa classe devem possuir de investimentos que envolvam vários fatores de risco, sem o compromisso de concentração em qualquer fator em especial ou em fatores diferentes das demais classes de ativos previstas na classificação dos fundos de investimento. O grande atrativo desses fundos é não só a sua flexibilidade para a aplicação em diferentes tipos de ativos, tais como ações, juros, moedas e derivativos, mas, também, os diferentes estilos de estratégia de gestão desses ativos que podem ser utilizados. Os FIPs são fundos constituídos sob a forma de condomínio fechado e destinam-se à aquisição de ações, debêntures, bônus de subscrição ou outros títulos e valores mobiliários conversíveis ou permutáveis em papéis de companhias abertas ou fechadas. A estruturação dos FIPs, regulamentada pela Instrução 391 da CVM. Característica marcante é a exigência legal de participação efetiva dos FIPs na definição da política estratégica e de gestão das companhias investidas, o que traz ao investidor a segurança de que os recursos aportados serão utilizados de acordo com diretrizes pré-definidas, atende as diretrizes e os limites estabelecidos no art. 8º, Inciso V, da Resolução BACEN/CMN, Nº 3922/2010; O Fundo de investimento imobiliário é uma comunhão de recursos, captados por meio do sistema de distribuição de valores mobiliários e destinados à aplicação em empreendimentos imobiliários. Somente poderá ser adquiridas cotas de Fundos negociadas em Bolsa de Valores, atende o Art 8º, inciso V, da Resolução BACEN/CMN, Nº 3922/2010 As alocações no segmento de imóveis serão efetuadas exclusivamente com os terrenos ou imóveis vinculados por lei ao regime próprio de previdência social, conforme Art. 9º e parágrafo único da Resolução CMN 3922/2010. Fundos de Investimentos Multimercados (abertos) 6.2.4 Fundos de Investimentos em Participações (FIP) Fundo Imobiliário 6.3. Imóveis Política de Investimentos

18 6.4. Limites para Emissão ou Coobrigação de Uma Mesma Pessoa Jurídica
As aplicações em quaisquer títulos ou valores mobiliários de emissão ou coobrigação de uma mesma instituição financeira, de sua controladora, de sociedades por ela direta ou indiretamente controladas e de coligadas ou outras sociedades sob controle comum não podem exceder, no seu conjunto, 50% (Cinquenta por cento) dos recursos em moeda corrente do RPPS, aí computados não só os objetos de compra definitiva, mas, também, aqueles objetos de empréstimo e de operações compromissadas e os integrantes das carteiras dos fundos de investimentos que componha a carteira de investimentos do instituto. Apesar do seu déficit atuarial, o IPAM optou por uma gestão com perfil mais MODERADO. Na alocação macro ficam definidos para o ano de 2011 os limites de 90% para Renda Fixa e de até 10% para Renda Variável. Gráfico de Macro Alocação RENDA FIXA = 90% RENDA VARIÁVEL = 10% 7. Carteira Prevista de Investimentos 7.1. Macro Alocação Política de Investimentos

19 7.2. Micro Alocação Projetada
Abaixo, segue quadro demonstrativo da Micro Alocação atual dos recursos. RENDA FIXA RESOLUÇÃO CMN 3922/2010 DISCRIMINAÇÃO BENCHMARK OBSERVAÇÃO % PERMITIDO LIMITES APROVADOS ART. 7° INCISO I, Letra A Títulos Públicos registrado no Selic Plataforma Eletrônica 100,00% 50,00% ART. 7° INCISO I, Letra B FI condominio aberto, 100% TPF Subíndices IMA ou IDKA 15,00% ART. 7° INCISO II Operações Compromissada atreladas TPF 0,00% ART. 7° INCISO III FI condominio aberto, Renda Fixa ou Referenciado Baixo Risco de Credito / 20% por emissor 80,00% 10,00% ART. 7° INCISO IV 30,00% ART. 7° INCISO V Poupança Não seja de Banco vinculado ao Ente 20,00% ART. 7° INCISO VI FI em Diretos Creditórios, condominio aberto 5,00% ART. 7° INCISO VII Letra A FI em Diretos Creditórios, condominio fechado ART. 7° INCISO VII Letra B FI de Renda Fixa ou Referenciado - Credito Privado RENDA VARIAVEL ART. 8° INCISO I FI em Ações, condominio aberto Ibovespa, IBrX, IBrX50 Fundos passivos, vinculados aos Índices ART. 8° INCISO II FI de Índices referenciados em ações, Negociados na Bolsa de Valores ART. 8° INCISO III Fundos Ativos ART. 8° INCISO IV FI Multimercados, condominio aberto Sem alavancagem ART. 8° INCISO V FI em Participações, condominio Fechado ART. 8° INCISO VI FI Imobiliários, condominio Aberto TOTAL Política de Investimentos

20 Limite Máximo dos Recursos Garantidores
7.2.1 Mapa de Projeção de rentabilidade da Micro Alocação DISCRIMINAÇÃO BENCHMARK Limite Máximo dos Recursos Garantidores ALOCAÇÃO PARTIC.% REF PREV P/ 2011 META RENT % % RENT. RETORNO MONTANTE Títulos Públicos registrado no Selic 100% ,65 50,0000% CDI 10,00% 120,00% 12,0000% ,16 ,81 FI condominio aberto, 100% TPF Subíndices IMA ou IDKA ,90 15,0000% IMA-B 11,00% ,15 ,05 Operações Compromissada atreladas TPF 15% 0,00 0,0000% FI condominio aberto, RF ou Referenciado 80% ,93 10,0000% ,43 ,36 30% 98,00% 9,8000% Poupança 20% 50,00% 5,0000% FI em Diretos Creditórios, condominio aberto ,97 110,00% 11,0000% ,41 ,38 FI em Diretos Creditórios, condominio fechado 5% ,72 ,69 FI de RF ou Referenciado - Credito Privado FI em Ações, condomínio aberto Ibovespa, IBrX, IBrX50 IBOVESPA 20,00% 100,00% FI de Índices referenciados em ações, ,65 ,62 FI Multimercados, condomínio aberto FI em Participações, condomínio Fechado 12,00% 140,00% 14,0000% ,34 ,31 FI Imobiliários, condomínio Aberto TOTAL CARTEIRA ,33 10,20% 119,61% 12,20% ,56 ,89 RETORNO SOBRE TMA TMA – IPCA 10,77% 113,28% 20 Política de Investimentos

21 TOTAL 7.2.2 Resumo do Cálculo Atuarial – Fundo I
IDADE MÉDIA DOS SERVIDORES ATIVOS 44,26 ANOS SERVIDORES ATIVOS 6.319 SERVIDORES INATIVOS 641 PENSIONISTAS 379  TOTAL 7.339 Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder ( ,33) Provisões Matematicas de Beneficios Concedidos ,08 ATIVO (Dezembro 2009) ,18 COMPREV ,81 CREDITO À RECEBER ,73 RESERVA MATEMATICA (DÉFICIT) = 42,31% ( ,53) 21 Política de Investimentos

22 TOTAL 7.2.3 Resumo do Cálculo Atuarial – Fundo II
IDADE MÉDIA DOS SERVIDORES ATIVOS 32,82 ANOS SERVIDORES ATIVOS 2.652 SERVIDORES INATIVOS PENSIONISTAS  TOTAL Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder ( ,76) Provisões Matematicas de Beneficios Concedidos ,22 ATIVO (Dezembro 2009) ,90 COMPREV CREDITO À RECEBER RESERVA MATEMATICA (DÉFICIT) = 1,43% ( ,35)

23 De acordo com a resolução CMN 3922/10, a parcela de investimentos em Renda Fixa que no caso do IPAM será de no mínimo de 70% dos recursos, terá como parâmetro de rentabilidade Índice de Mercado Andima (IMA) Geral. Na Renda Variável a carteira devera buscar fundos que utilizam como parâmetro de rentabilidade o Ibovespa ou um de seus sub índices quando aprovado limites para o segmento . O Instituto através da sua diretoria executiva procedera acompanhamento no mercado financeiro buscando alternativas de diversificação para enquadramento respeitando os limites legais e buscando alcançar a meta de rentabilidade estabelecida nesta política. A diretoria EXECUTIVA do IPAM após análise das perspectivas internacionais e nacionais vislumbra os seguintes cenários de retorno do investimento: Nos cenários apresentados, consideramos uma expectativa de rentabilidade de 12,20% para carteira global do IPAM, superando a Meta Atuarial projetada em 10,77%, conforme o quadro de projeções para Este resultado será possível com a diversificação que o IPAM promoverá na implantação da presente política de investimentos. Contudo, é importante ressaltar que o quadro acima reflete as expectativas de mercado no intervalo de 1 (um) ano, de janeiro a dezembro, e terá de adequar o portfólio do IPAM à política a fim de que os resultados esperados possam concretizar-se . Aquisição de títulos públicos federais que não sejam registrados na SELIC; Aplicar recursos em cotas de fundos de investimento, cuja atuação em mercados de derivativos gere exposição superior a uma vez o respectivo patrimônio líquido; Realizar operações denominadas day-trade nas negociações com ativos de renda fixa ou renda variável; Aplicar recursos na aquisição de cotas de fundos de investimentos cuja carteira contenha, direta ou indiretamente, direitos creditórios em que o ente federativo figure como devedor ou preste fiança, aceite, aval ou coobrigação sob qualquer outra forma; 7.3. Enquadramento 7.4. Cenários dos Retornos Esperados 8. Vedações Política de Investimentos 22

24 Adquirir cotas de FIDC (Fundo de investimento em direitos creditórios) não padronizados;
Praticar as operações denominadas day-trade, assim consideradas aquelas iniciadas e encerradas no mesmo dia, independentemente de o regime próprio possuir estoque ou posição anterior do mesmo ativo, quando se tratar de negociações de títulos públicos federais realizadas diretamente pelo regime próprio de previdência social; Atuar em modalidades operacionais ou negociar com duplicatas, títulos de crédito ou outros ativos que não os previstos na resolução CMN 3922/10; Outras modalidades expressamente vedadas nesta Política de Investimentos. O Gerenciamento do risco será avaliado pela metodologia do (VaR), Nível Máximo de Valor em Risco, com 95% de confiabilidade. O IPAM através da sua diretoria executiva fará o acompanhamento dos riscos de mercado, de liquidez e de crédito. O risco de mercado depende do comportamento do preço do ativo em função das condições de mercado. Para entender e medir possíveis perdas devido às flutuações do mercado, seria importante identificar e quantificar fatores que impactam a dinâmica do preço ativo. Pode ser subdivido em algumas grandes áreas, como acionárias, câmbio, juros e mercadorias (commodities). O controle de risco de mercado é feito com base nos limites estabelecidos na legislação aplicável e complementado nessas diretrizes de investimento. O risco de mercado é estimado, empregando-se determinadas medidas estatísticas de probabilidade e correlação para calcular os riscos de cada instrumento e agregá-los para o cálculo de risco de uma carteira. Essas medidas são, basicamente, o desvio-padrão dos ativos e as variâncias e covariâncias, como medidas de correlação entre os retornos dos ativos da carteira. O risco de liquidez pode ser definido como o risco de perdas devido à incapacidade se de desfazer rapidamente uma posição, ou obter financiamento, devido às condições de mercado. Como exemplos de risco de liquidez podem-se mencionar as operações com carteiras de Eurobands brasileiros, ações de segunda e terceira linhas, alguns contratos futuros negociados na BM&F etc.; outros ajustes de margem que venham a consumir a liquidez da instituição. 9. Controle de Riscos 9.1. Risco de Mercado 9.2. Risco de Liquidez Política de Investimentos

25 10. Critérios de Avaliação de Aplicações e Resgates
9.3. Risco de Crédito O risco de crédito está relacionado a possíveis perdas quando um dos contratantes não honra seus compromissos. Perdas, nesta contexto, correspondente aos recursoss que poderão não ser recebidos. Quando um empresa sofre redução do seu rating de crédito, a elevação do seu risco percebido é notada e o valor dos seus papeis negociados em mercados secundários é reduzido, em decorrência da elevação da taxa de desconto dos títulos. A deterioração do crédito pode provocar perdas, ainda que a situação de inadimplência não tenha se verificado de fato. Para que os retornos esperados se concretizem é necessário o acompanhamento do desempenho das aplicações selecionados pelos Gestores do RPPS. Para tanto, a empresa de consultoria fará a medição dos resultados, utilizando as informações atuariais para o casamento entre o passivo e o ativos, priorizando a liquidez, risco e retorno dos investimentos do Instituto. Na aplicação dos recursos do Regime Próprio de Previdência Social em títulos e valores mobiliários, conforme disposto nos Art 7º, 8º e 9º da Resolução 3922/2010, o responsavel pela gestão deverá aplicar o processo de habilitação para credenciamento disponivel no site do Instituto, oberservar os critérios desta Politica de Investimento, conforme item 4, adontando elevado padrão técnico e transparência como referência, antes do efetivo fechamento da operação. Observar ainda os seguintes pontos em relação ao fundos: Para cotas de fundos de investimentos abertos: se faz necessário ter um patrimônio acima de R$ ,00 (trinta milhões de reais); A rentabilidade apresentada, em um período mínimo de 12 (doze) meses, devera ter alcançado no mínimo 100% (cem por cento) da taxa de meta atuarial (TMA); Para os fundos de investimentos Fechados devera Um patrimônio acima de R$ ,00 (trinta milhões de reais); A rentabilidade anual acima da taxa de meta atuarial (TMA); Os recursos do Regime Próprio de Previdência Social aplicados no mercado financeiro, que estejam em desacordo com o estabelecido na Resolução 3922/2010, desenquadrado com esta Política de Investimentos e/ou com rentabilidade abaixo das expectativas nas avaliações e analises efetuadas pelo comitê de investimentos, poderão ser realocados, dentro dos critérios do mercado financeiro, a fim de preservar a o capital investido do Instituto e a superação da sua meta atuarial (TMA). 9.4. Risco de Descasamento ( Ativo / Passivo) 10. Critérios de Avaliação de Aplicações e Resgates 10.1. Critério de Avaliação para Aplicação 10.2. Critério de Avaliação para Resgate Política de Investimentos

26 11. Critérios de Avaliação e Acompanhamento dos Investimentos
A avaliação de desempenho do IPAM será feita pelo Conselho municipal de Previdenicia Social, juntamente com a Diretoria Executiva, mensalmente, elaborando relatórios mensais e trimestrais detalhados, ao final de cada período a que se referir, sobre a rentabilidade e risco das diversas modalidades de operações realizadas pelo IPAM. Semestralmente, no mínimo, elaborar o relatório de avaliação do desempenho, adotando de imediato, medidas cabíveis no caso da constatação de performance insatisfatória. Atendendo ao Art. 4º resolução 3922/2010, o relatório da política de investimentos e suas revisões, a documentação que os fundamente, bem como as aprovações exigidas, deverão permanecer à disposição dos órgãos de acompanhamento, supervisão e controle pelo prazo de 10 (dez) anos. O prazo de vigência desta Política de Investimentos compreende o período de sua publicação até 31/12/2011. As aplicações que não estiverem claramente definidas nesse documento, e que não estiverem de acordo com as diretrizes de investimento ou em conformidade com a legislação aplicável em vigor, deverão ser levadas ao Conselho de Administração para avaliação. A política de investimentos foi desenvolvida, considerando as projeções macro e microeconômicas no intervalo de doze meses e poderá, JUSTIFICADAMENTE, ser revista no curso de sua execução, com vistas à adequação ao comportamento da conjuntura do mercado ou a nova legislação. As informações contidas na política anual de investimentos e suas revisões deverão ser disponibilizadas pelos responsáveis pela gestão do regime próprio de previdência social aos seus segurados e pensionistas, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data de sua aprovação, atraves dos web site, diário oficial, mural, ou outras formas de divulgação do IPAM. 12. Disposições Gerais 12.1. Vigência 12.2. Reavaliações 12.3. Formas de Divulgação Política de Investimentos

27 JOÃO HERBETY PEIXOTO DOS REIS ODALICE PEREIRA DA SILVEIRA TINOCO
12.4. Responsabilidade do Gestor de Investimentos O responsável pela gestão dos recursos do regime próprio de previdência social deverá ser pessoa física vinculada ao ente federativo e a unidade gestora do regime como servidor titular de cargo efetivo, apresentado formalmente designado para a função por ato da autoridade competente. Deverá ter sido aprovado em exame de certificação organizado por entidade autônoma de reconhecida capacidade técnia e difusão no Mercado brasileiro de capitais. Assinará, conjutamente com o Presidente do IPAM nas descisões de alocações dos recursos financeiros. A política anual de investimentos dos recursos do regime próprio de previdência social e suas revisões deverão ser aprovadas pelo órgão superior de supervisão e deliberação, antes de sua implementação. A Política de Investimentos do IPAM foi aprovada através da Resolução do Conselho Municipal de Previdência de Porto Velho, n º __ de 08 de Dezembro de 2010. Porto Velho - RO, 08 de Dezembro de 2010. _________________________________________________________________ JOÃO HERBETY PEIXOTO DOS REIS Diretor Presidente do IPAM MANOEL PINTO DA SILVA Coordenador Administrativo e Financeiro do IPAM ODALICE PEREIRA DA SILVEIRA TINOCO Gestora do IPAM 12.5. Deliberações da Diretoria Executiva Política de Investimentos

28 12.6 Deliberações dos Membros do Conselho de Administração
CMP – Conselho Municipal de Previdência de Porto Velho ____________________________________________________________ WILSON CORREIA DA SILVA Presidente do CMP ZENILDO DE SOUZA SANTOS Membro DOMINGOS DE ROSÁRIO IZEL PRESTES DO ESPÍRITO SANTO GENTIL GOMES DE CASTRO FRANCILENE DOS SANTOS CARVALHO Política de Investimentos

29 ____________________________________________________________
____________________________________________________________ JOSÉ AFONSO FLORÊNCIO Membro VALDENÍZIA DOS SANTOS VIEIRA TINÔCO MOACIR DE SOUZA MAGALHÃES BÓRIS ALEXANDER GONÇALVES DE SOUZA LUIZ ANDRÉ DUARTE


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