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Profª Drª. Lília Iêda Chaves Cavalcante

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Apresentação em tema: "Profª Drª. Lília Iêda Chaves Cavalcante"— Transcrição da apresentação:

1 Profª Drª. Lília Iêda Chaves Cavalcante
SEMINÁRIO 18 ANOS DO PROGRAMA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA: A infância que temos, a infância que queremos. Mesa 1: Dimensões da infância: Desenvolvimento, Educação, Direitos, Ludicidade Desenvolvimento Infantil Profª Drª. Lília Iêda Chaves Cavalcante Docente da Faculdade de Serviço Social da Universidade Federal do Pará – FASS/UFPA Professor/Orientador do Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento – PPGTPC/UFPA

2 O que é Desenvolvimento Infantil?

3 A Criança no Imaginário Social: Até o Século XIX
“Página em branco”: as crianças e os adolescentes são concebidas como receptáculos, mais ou menos dóceis, de uma socialização conduzida por instituições sociais; do ponto de vista intelectual e moral, o indivíduo ainda não existe, nem possui visibilidade na dinâmica social.

4 A Criança no Imaginário Social: Século XIX
“Começo do ser”: a infância e a adolescência é entendida como a época em que o indivíduo está em processo de crescimento físico, de maturação emocional, de desenvolvimento social.

5 A Criança no Imaginário Social: Século XX e XXI
“Devir”: Do futuro da criança depende o destino da humanidade, da sociedade, da comunidade, da família. A infância representa o amanhã. Na criança são depositadas as expectativas em relação ao futuro.

6 Concepções de Desenvolvimento (Piaget, 1970; Vigotsky, 1988; Winnicott, 1993; Brazelton, 1994; Bronfenbrenner, 1996; Bowlby, 1997). A partir do final do século XIX, foi ficando mais claro que o desenvolvimento engloba vários e complexos processos: crescimento orgânico e maturação neurológica, organização do pensamento e raciocínio, percepção e expressão da emoção, interação e relação social.

7 Ecologia do Desenvolvimento Humano (Bronfenbrenner, 2002)
A criança e o adolescente, como pessoas em desenvolvimento, não são tabulas rasas, mas SERES EM CRESCIMENTO, VIVOS E INTERATIVOS, que penetram no meio em que vivem e o reestruturam; A INTERAÇÃO ENTRE A CRIANÇA E O MEIO AMBIENTE É BIDIRECIONAL, marcada pela reciprocidade; O meio ambiente não se limita a um ambiente único, imediato, mas INCLUI INTERCONEXÕES ENTRE ESSES AMBIENTES.

8 Urie Bronfenbrenner: Análise Ecológica do Desenvolvimento Humano
MODELO BIOECOLÓGICO: visão mais integrada do ser humano, de seu contexto, de sua história de vida, das rotinas e processos do seu desenvolvimento; DIÁLOGO ABERTO COM SEUS CRÍTICOS: pensamentos e idéias em constante revisão; DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS, MAS ESPECIALMENTE DAS CRIANÇAS: enfatizou a necessidade de atentarmos para a gravidade das condições ecológicas de vida atual e nos prepararmos para superação de problemas com ações efetivas e imediatas em favor de crianças e famílias.

9 Introdução ao Modelo (Bio)ecológico (Bronfenbrenner, 1995)
DESENVOLVIMENTO: Processos por meio dos quais os ATRIBUTOS DA PESSOA e as PARTICULARIDADES DO AMBIENTE interagem e estabelecem entre si relações de MÚTUA INFLUÊNCIA, gerando no curso do TEMPO PERMANÊNCIAS e MUDANÇAS de caráter DURADOURO.

10 Interação e Desenvolvimento em Bronfenbrenner e Morris (1998)
AÇÃO RECÍPROCA INFLUÊNCIA MÚTUA PROCESSOS PROXIMAIS são formas de INTERAÇÃO entre os ORGANISMOS e o AMBIENTE que se processam ao longo do tempo e se constituem em mecanismos primários do DESENVOLVIMENTO HUMANO, gerando estabilidade e mudança nas CARACTERÍSTICAS PESSOAIS.

11 Considerações Teórico-Metodológicas
Confere importância à observação naturalística. Estuda o desenvolvimento–no–contexto. Compreende a realidade estudada de forma ampla e contextualizada. Vê a criança como um ser ativo, capaz de modificar-se e modificar seu ambiente.

12 MULTIDIRECIONAL (“efeito borboleta” = pequeno evento, grande impacto)
Do ponto de vista ecológico, o desenvolvimento humano pode ser definido como: MULTIDIRECIONAL (“efeito borboleta” = pequeno evento, grande impacto) MULTICONTEXTUAL (interdependência entre os contextos) MULTICULTURAL (a cultura influencia o desenvolvimento) MULTIDISCIPLINAR (dimensões físico, cognitivo e sócio-emocional) PLASTICIDADE (aspectos do desenvolvimento podem ser facilmente mudados, mas outros nem tanto).

13 Contexto de Desenvolvimento da Criança (Lordelo, 2002; Arola, 2000)
A expressão contexto de desenvolvimento faz referência às diferentes condições de vida em que crianças e adolescentes nascem e se desenvolvem, como seres humanos biológicos e sociais, vivos e interativos.

14 ESTUDOS SOBRE CONTEXTOS DE DESENVOLVIMENTO (Bronfenbrenner, 1996; Lordelo, 2002; Yunes, Miranda e Cuello (2004) Cada contexto é único e se caracteriza pela dinâmica interacional entre diferentes ambientes, pessoas e processos, que exercem níveis distintos de influência sobre o desenvolvimento da criança.

15 O que é Desenvolvimento Integral?

16 Necessidades Essenciais da Criança
Físico-biológicas: alimentação, higiene, sono, atividades físicas, proteção de riscos; Cognitivas: estimulação sensorial, exploração física e social, compreensão da realidade física e social;etc. Afetivas: segurança emocional, figuras de apego, etc. Sociais: rede de relações (interações, ligações, grupos), participação e autonomia, etc.

17 Por outro lado, para se promover o desenvolvimento integral é preciso entender que criança não é risco, é oportunidade!

18 DESLOCANDO O FOCO DO RISCO PARA A PROMOÇÃO DE DESENVOLVIMENTO RIZZINI, BARKER & CASSANIGA (2000)
Paradigma do RISCO: Meninos de rua; Adolescentes infratores; Mães adolescentes; Crianças vítimas de abuso sexual e maus-tratos; Crianças trabalhadoras; Outras situações. Paradigma do DESENVOLVIMENTO: Fortalecimento das bases de apoio para toda criança e adolescente;

19 DESLOCANDO O FOCO DO RISCO PARA A PROMOÇÃO DE DESENVOLVIMENTO Rizzini, Barker & Cassaniga (2000)
Paradigma do RISCO: Vulnerabilidade; Deficiências; Carências; Desvios; Problemas ; Paradigma do DESENVOLVIMENTO: Promoção de desenvolvimento harmonioso e integral (ECA); Possibilidades; Oportunidades; Competências; Habilidades; Potenciais;

20 DESLOCANDO O FOCO DO RISCO PARA A PROMOÇÃO DE DESENVOLVIMENTO
Paradigma do DESENVOLVIMENTO: Serviços para todas as crianças, adolescentes e jovens. Promove a participação de famílias e comunidades. Paradigma do RISCO: Serviços para uma parcela pequena da população infanto-juvenil. Pouca participação de famílias e comunidades.

21 BASES DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
O QUE SÃO AS BASES DE APOIO FAMILIAR E COMUNITÁRIA? São os elementos fundamentais que compõem os alicerces do desenvolvimento integral na infância e na adolescência. São recursos familiares e comunitários que oferecem segurança física, emocional e afetiva a crianças e jovens.

22 BASES DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Fontes informais de apoio, em particular a família e redes de parentes e amigos; Fontes formais de apoio, incluindo creches, iniciativas complementares ao período escolar, oportunidades de recreação e programas para crianças, adolescentes e famílias.

23 Obrigada pela atenção.


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