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A Ética nas massas dominantes

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Apresentação em tema: "A Ética nas massas dominantes"— Transcrição da apresentação:

1 A Ética nas massas dominantes

2 Ética: uma definição Filosófica e Etimológica
A origem da palavra ética vem do grego “ethos”, que quer dizer o modo de ser, o caráter. Os romanos traduziram o “ethos” grego, para o latim “mos” (ou no plural “mores”), que quer dizer costume, de onde vem a palavra moral. Tanto “ethos” (caráter) como “mos” (costume) indicam um tipo de comportamento propriamente humano que não é natural, o homem não nasce com ele como se fosse um instinto, mas que é “adquirido ou conquistado por hábito” (VÁZQUEZ). Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ÉTICA é "o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto”. Portanto, ética e moral, pela própria etimologia, diz respeito a uma realidade humana que é construída histórica e socialmente a partir das relações coletivas dos seres humanos nas sociedades onde nascem e vivem.

3 Os Sete Pecados Capitais
A IRA: “quero destruir” ou “eu quero e você deve”. Como será o processo de tomada de decisão sob o impacto da ira? A GULA: “necessito aprender tudo” ou “preciso ter o controle de tudo”. A INVEJA: “eu tenho que ser melhor do que ele”. Estamos preparados para trabalhar com este processo negativo? O ORGULHO: “eu sou melhor do que os outros” ou “eu não sei fazer esta avaliação, mas não vou dar o braço a torcer”. A AVAREZA: Como vou trabalhar o apego? “isto não é ético, mas me dá lucro!” A PREGUIÇA: aversão ao trabalho, negligência. “este trabalho é muito chato, vou dar por encerrada esta entrevista”. A LUXÚRIA: um prazer pelo excesso. “desfruto do poder do controle que me foi dado”.

4 “Os sentimentos envolvidos nos Pecados capitais por si só não são negativos. O negativo é alimentá-los e agir sob o efeito deles, sem trazer novas alternativas de comportamento...” (Monteiro, 2008)

5 Maquiavel e o postulado ético.
Os fins determinam os meios. “Os sentimentos vivos do homem vinham à tona, não sendo mais o homem uma figura idealizada, mas a crueza de sua realidade mesquinha e egoísta, agindo, Um homem individualizado, não mais como paciente, mas sujeito da história. Essa ação humana é do príncipe e também do povo...” (BOURDIEU , 1990)

6 Contexto histórico. Nicolau Maquiavel (1469-1527), Florença.
Período de mudanças e conquistas. A Itália encontrava-se num processo de desestabilização do poder. O papado começava a perder forças. A burguesia afirmava-se na sociedade. Ditaduras exercidas pelos detentores econômicos. Período de instabilidade política.

7 A Renascença Valorização do indivíduo.
Descobertas técnicas, científicas e marítimas. As idéias medievais começam deixar de ser inquestionáveis.

8 “O Príncipe” Desejo de uma Itália unificada.
Um manual prático destinado ao Príncipe Lorenzo de Médice. Analisa o poder de uma forma objetiva e realista. Não coloca o homem como uma figura idealizada. Deixa de ser um homem individualizado e passa a ser sujeito da história. Mostra que um “Príncipe” deve acima de tudo zelar pelo bem estar de seu povo.

9 Epistemologia Dentro da prática empírica, usou como coordenada os personagens históricos. Compara as instituições da antiguidade com as de Florença. A partir da obra de Tito Lívio (59, a.C.), analisa como surgem, se mantém e se extinguem os estados. Seu estudo divide-se em 3 partes: fundação e organização, enriquecimento e expansão e por fim a decadência do estado.

10 A Ética para Maquiavel. Aristóteles: a política é um desdobramento natural da Ética. Maquiavel: separa a Ética da política. Um universo ideológico centrado no homem. “...os fenômenos ressurgem, permitindo-se por sua vez preservar o futuro...” (Skinner, p. 189) A natureza humana, tanto dos dominadores quanto dos dominados, é corrupta. Deve haver uma mobilidade, uma flexibilidade comportamental diante da Ética (devido a condição má da natureza humana).. A Ética governamental se difere da Ética do povo. A Ética que é virtuosa para uns, pode ser a ruína para outros (governos). A neutralidade moral decorreria da adequação do agir à realidade.

11 “A prudência está justamente em saber conhecer a natureza dos inconvenientes e adotar o menos prejudicial como sendo bom”. (Maquiavel, p.123)

12 Realidade concreta. “Teríamos por um lado a ética de princípios ou valores, e por outro a que leva em conta os efeitos previsíveis da ação. O homem privado poderia dar-se ao luxo de seguir os princípios, em sua pureza? “ (Ribeiro, 2004)

13 A Ética corporativa A busca pela Ética nas empresas também impõe limites. É formada por indivíduos unidos por um fim comum de pensamentos e idéias. Uma sociedade capitalista. “A satisfação das aspirações morais faz parte integrante do conjunto dos desejos humanos...” (Silva, 1995)

14 Reflexão É possível buscar um equilíbrio entre a norma e a subjetividade? Podemos trabalhar a consciência como uma “síntese ativa”? O bem e o mal, para quem? É relevante uma reflexão vinculada à prática profissional? É possível definir um comportamento padrão? Código de Ética, uma imposição ou reflexão de valores? Como ser dinâmico baseado em algo estático?

15 “Se o homem é um ser de relações, sujeito a contínuas mudanças na sua luta por ocupar, a cada momento, o espaço que lhe compete no mundo e se, ao mesmo tempo, ele é sujeito e objeto de estudo da psicologia, segue que qualquer norma só será real se sujeito, também ele, a essa transitoriedade, que é própria do homem à procura do seu destino e significação”. (Silva, 1995)

16 Seminário de Ética Ana Adelaide Carla Claudia Cristiane César
Psicologia – 9º Período

17 Um pensador da Ética: Artigo publicado na revista Cult, em dezembro de 2004 Renato Janine Ribeiro.
Silva, M. V. de O. (1995) . Conselho Federal de Psicologia: Código de Ética do Profissional do Psicólogo. Monteiro, L. G. Os Sete Pecados Capitais nas organizações. Obtido em 28 da agosto de 2009 do World Wide Web: BOURDIEU, P. Coisas Ditas. São Paulo: Brasiliense, 1990, p. 98 Gomes, A. Maquiavel e a Política Contemporânea. Jornal de São Carlos (SP) Obtido em 28 da agosto de 2009 do World Wide Web: Maquiavel, N. O Príncipe. São Paulo: Ed. Escala Educacional, 2006. Almeida, Letícia Laurino; Merlo, Álvaro Roberto Crespo. Manda quem pode, obedece quem tem juízo: prazer e sofrimento psíquico em cargos de gerência. In: Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 2008, vol. 11, n. 2, pp Bezerra, Ciro. A ética e teoria política um estudo sobre Maquiavel, Locke, Gramsci e Lefort. Obtido em 07 de setembro de 2009em: World Wide Web: Skinner, Quentin: As Fundações do pensamento político moderno – São Paulo:Companhia Das Letras, 1999. VÁSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. 18. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.


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