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SÍFILIS CONGÊNITA LIANA DE MEDEIROS MACHADO R3 UTI PEDIÁTRICA

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Apresentação em tema: "SÍFILIS CONGÊNITA LIANA DE MEDEIROS MACHADO R3 UTI PEDIÁTRICA"— Transcrição da apresentação:

1 SÍFILIS CONGÊNITA LIANA DE MEDEIROS MACHADO R3 UTI PEDIÁTRICA
Unidade de Neonatologia do HRAS Brasília, 4 de novembro de 2011

2 SÍFILIS CONGÊNITA

3 SÍFILIS CONGÊNITA É uma infecção causada pela disseminação hematogênica do Treponema pallidum no concepto transmitida pela gestante infectada. A infecção na gestante pode resultar em abortamento espontâneo, morte fetal, prematuridade, feto hidrópico, recém- nascidos sintomáticos ou assintomáticos.

4 SÍFILIS CONGÊNITA

5 SÍFILIS CONGÊNITA Epidemiologia
Os casos continuam a ocorrer, apesar do tratamento com penicilina ser conhecido há mais de meio século, de fácil acesso , de baixo custo e sem relato de resistência pela bactéria. As estratégias de controle da sífilis não são eficientes em manter a meta do Ministério da Saúde de eliminação da sífilis congênita no nosso país (o que significa até 1 caso de sífilis congênita/1000 nascidos vivos/ano).

6 Casos notificados e incidência de sífilis congênita (por 1000NV) segundo ano diagnóstico. Brasil, 1998 a 2003 2840 3198 4201 3984 3710 3085 0,9 1,0 1,3 1,2 1998 1999 2000 2001 2002 2003 500 1000 1500 2500 3000 3500 4000 4500 5000 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,4 1,6 número de casos incidência 1,0 Fonte:SINAN/PN-DST/Aids/SVS/MS * casos notificados até 08/01/2004

7 SÍFILIS CONGÊNITA Epidemiologia
Incidência de sífilis congênita em menores de 01 ano de idade (por nascidos vivos) segundo região de residência por ano de diagnóstico

8 SÍFILIS CONGÊNITA TRANSMISSÃO

9 SÍFILIS CONGÊNITA Transmissão
A sífilis pode ser transmitida para o concepto em gestações sucessivas, em qualquer período da gestação e em qualquer fase da doença. Quanto mais recente a sífilis materna, maior é a taxa de transmissão para o concepto. A transmissão vertical (mãe-concepto) faz-se através da disseminação do microorganismo através da placenta, das membranas e fluidos amnióticos Ocasionalmente o recém-nascido pode ser infectado pelo contato com lesão genital materna.

10 SÍFILIS CONGÊNITA Transmissão

11 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
SÍFILIS CONGÊNITA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

12 SÍFILIS CONGÊNITA Manifestações clínicas
A infecção intra-uterina pode resultar em aborto, parto prematuro, natimorto e morte neonatal em até 40% dos casos. A maioria dos RN é assintomática. Pode atrasar o diagnóstico e piorar o prognóstico. Importância de uma história materna e pré-natal bem feitos e anotação detalhada no cartão da gestante.

13 Manifestações clínicas da sífilis recente (até 2 anos) Até 70% dos casos assintomáticos
Mais freqüentes: Prematuridade Baixo peso Osteocondrite/ periostite Rinite/coriza Rash maculo-papular Anemia Hepato-esplenomegalia Febre Menos freqüentes: - Linfoadenopatia Meningite asséptica Sífilis meningovascular Pseudoparalisia Nefropatia Pneumonite Ascite

14 Alterações muco-cutâneas
SÍFILIS CONGÊNITA Alterações muco-cutâneas

15 Alterações muco-cutâneas
SÍFILIS CONGÊNITA Alterações muco-cutâneas

16 Alterações muco-cutâneas
SÍFILIS CONGÊNITA Alterações muco-cutâneas

17 Alterações muco-cutâneas
SÍFILIS CONGÊNITA Alterações muco-cutâneas

18 Alterações muco-cutâneas
SÍFILIS CONGÊNITA Alterações muco-cutâneas

19 Alterações muco-cutâneas
SÍFILIS CONGÊNITA Alterações muco-cutâneas

20 SÍFILIS CONGÊNITA Alterações ósseas

21 SÍFILIS CONGÊNITA Alterações ósseas

22 Sífilis congênita tardia: maiores de 2 anos
Mais comuns Anormalidades dentárias Desenvolvimento pobre de maxila Palato em ogiva Nariz em sela Fronte olímpica Ceratite intersticial Menos comuns Tíbia em sabre Rágades (fissuras periorais e perinasais) Surdez Retardo mental Hidrocefalia Escápula em clarão Articulações de Clutton (efusão de joelhos)

23 Alterações dentárias e ósseas
SÍFILIS CONGÊNITA TARDIA Alterações dentárias e ósseas

24 SÍFILIS CONGÊNITA TARDIA

25 SÍFILIS CONGÊNITA DEFINIÇÃO DE CASO

26 realizado ou inadequado
RN de Mãe com evidência clínica (parto ou pré-natal) Mãe com sorologia positiva (qualquer titulação) + + Tratamento não realizado ou inadequado Tratamento não realizado ou inadequado Sífilis congênita Sífilis congênita

27 Crianças < 13 anos SÍFILIS CONGÊNITA Testes treponêmicos OU
(IgG - FTA-abs ou TPHA) + após os 18 meses OU Testes não treponêmicos (VDRL) + após os 6 meses OU Títulos ascendentes em testes não treponêmicos Títulos de testes treponêmicos > mãe (4x maior) OU SÍFILIS CONGÊNITA

28 S Í F L I CRIANÇAS C O NG Ê N E I TA Evidência Clínica Testes não
Treponêmicos reagentes E Evidência Liquórica Evidência Radiológica

29 Conceptos Atingidos 30% 60% 50% 13%
SÍFILIS MATERNA NO PARTO (SHEFFIELD, 1999) contato sexual sífilis primária sífilis secundária sífilis terciária latência precoce 30% Conceptos Atingidos 60% 50% latência tardia 13% 3 sem. 3-6 sem. 1-8 sem. 1 ano décadas

30 SÍFILIS CONGÊNITA

31 SÍFILIS CONGÊNITA Diagnóstico
Baseia-se no quadro clínico e em exames complementares. O quadro clínico pode ser dificultado pela escassez de sintomas. Quando a infecção ocorre no terceiro trimestre, aproximadamente 60% das crianças poderão ser assintomáticas, apresentando sintomatologia meses ou anos após o nascimento.

32 Diagnóstico Laboratorial da Sífilis

33 SÍFILIS CONGÊNITA Exames Complementares
Pesquisa em campo escuro O treponema pode ser pesquisado em raspado de lesão mucosa ou cutânea ou no aspirado de punção de nódulo linfático satélite à lesão primária através de microscopia de campo escuro.

34 TREPONEMA PALLIDUM

35 SÍFILIS CONGÊNITA Exames Complementares
Testes sorológicos 1) Testes não treponêmicos VDRL (Veneral Diseases Research Laboratory) RPR (Rapid Plasma Reagin) Por serem testes não treponêmicos, eventualmente, podem ocorrer resultados falso-positivos. É um excelente teste de triagem e seguimento pós- tratamento.

36 SÍFILIS CONGÊNITA Exames Complementares
Interpretação: Resultados em títulos e é considerado positivo título  1/1. O tratamento é considerado eficaz caso haja queda de 4 vezes os títulos durante o seguimento. Anticorpos (Ac) passivos (passagem transplacentária de anticorpos maternos): o RN não está infectado e os títulos devem diminuir e se negativar até os 3 meses de vida. Caso estes títulos permaneçam positivos após os 3 meses, o RN deve ser considerado infectado e tratado. Ac ativos (produzidos pelo RN infectado) : não se deve esperar resultado negativo logo após o tratamento e sim queda dos títulos.

37 SÍFILIS CONGÊNITA Exames Complementares
Negativação dos títulos de pacientes infectados após tratamento 1 ano 50% 2 anos 75% 2,5 anos 90%

38 SÍFILIS CONGÊNITA Exames Complementares
Testes sorológicos 2) Testes treponêmicos FTA-abs IgG (Fluorescent Treponemal Antibody-Absortion) TPHA IgG (Treponema Pallidum Hemaglutination) ELISA IgG (Enzime Linked Immunosorbent Assay) São testes que utilizam o treponema como antígeno com alta sensibilidade (99 a 100%) e especificidade (96 a 99%). Os resultados são qualitativos (positivo ou negativo) e, uma vez positivos, permanecem por toda a vida.

39 SÍFILIS CONGÊNITA Exames Complementares
Radiografia de ossos longos Acometimento de tíbia, fêmur e úmero por osteocondrite, osteíte e periostite - 70 a 90% dos casos sintomáticos. A incidência em recém-nascidos assintomáticos é de 4 a 20% - justifica a realização do exame para o diagnóstico. As anormalidades metafisárias (bandas translúcidas) são patognomônicas da infecção. A resolução das lesões se dá independentemente do tratamento dentro de três meses, o que justifica o não aparecimento de lesões nos recém-nascidos infectados, pela cura ainda durante a gestação.

40 SÍFILIS CONGÊNITA Exames Complementares
Exame do líquido céfalo-raquidiano (LCR) Recomendado o estudo do LCR em todos os recém-nascidos incluídos na definição de caso. Aumento de células a custa de linfócitos Hiperproteinorraquia (> 100mg% até 28 dias de vida e 40 mg% após 28 dias) Glicose baixa VDRL positivo no LCR deve ser diagnosticado como portador de neurossífilis, independentemente da presença de outras alterações liquóricas (assim, um exame do líquor normal não afasta o diagnóstico de neurossífilis). As alterações estão presentes em 8% das crianças assintomáticas e 86% das crianças sintomáticas.

41 SÍFILIS CONGÊNITA Exames Complementares
Hemograma Leucocitose ou leucopenia (> leucócitos/mm3 e < leucócitos/ mm3) são evidências adicionais para confirmação diagnóstica em crianças suspeitas

42 SÍFILIS CONGÊNITA

43 SÍFILIS CONGÊNITA Mães adequadamente tratadas
Tratada com penicilina benzatina na dose adequada à fase da sífilis Tratamento realizado até 30 dias que antecederam o parto Realização de VDRL mensal após o tratamento Tratamento do parceiro concomitante ao da gestante.

44 SÍFILIS CONGÊNITA Mães inadequadamente tratadas
Tratada com qualquer droga que não seja penicilina ou tratamento incompleto (< UI penicilina benzatina) Instituição de tratamento dentro do prazo de 30 dias anteriores ao parto Não houver comprovação do tratamento mediante Cartão da Gestante Parceiro não foi tratado ou foi tratado inadequadamente e manteve contato sexual com a gestante após o tratamento da mesma.

45 SÍFILIS CONGÊNITA Tratamento do RN de mães com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada, independentemente do resultado do VDRL do recém-nascido A – VDRL, Raio X de ossos longos, estudo do LCR (com pesquisa de VDRL), e outros exames dependendo da clínica apresentada pelo recém-nascido. A1 – se houver alterações clínicas e/ou sorológicas e/ou radiológicas, mas não liquóricas: Penicilina Cristalina – UI/Kg/dose, EV, dividida em 2 doses (menos que 7 dias de vida) ou 3 vezes (se tiver mais de 7 dias), por 10 dias; ou Penicilina G Procaína – UI/Kg/dia, IM, por 10 dias; A2 – se houver alteração liquórica: Penicilina G Cristalina, na dose de UI/Kg/dose, EV, em 2 vezes por dia (se tiver menos de 1 semana de vida) ou 3 vezes (se tiver mais de 1 semana de vida), por 10 dias; A3 – se não houver alterações clínicas, radiológicas e/ou liquóricas, e a sorologia for negativa no recém-nascido: Penicilina G Benzatina, IM, na dose única de UI/Kg/dia. O seguimento ambulatorial é obrigatório. Caso não seja possível garantir o acompanhamento, o recém-nascido deverá ser tratado como esquema A1.

46 SÍFILIS CONGÊNITA Tratamento do RN de mães com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada, independentemente do resultado do VDRL do recém-nascido Na impossibilidade de se realizar a análise liquórica, tratar como neurossífilis.

47 SÍFILIS CONGÊNITA Tratamento do RN de mães adequadamente tratadas
B - Realizar o VDRL de amostra de sangue periférico do recém-nascido. B1- se o título for maior que o materno e/ou na presença de alterações clínicas, realizar Rx de ossos longos e análise do LCR. Se não houver alterações liquóricas: seguir esquema A1. B2- se houver alteração liquórica: seguir esquema A2. B3- se o título do RN for não reagente ou titulação menor ou igual à da mãe e assintomático e Rx de ossos longos sem alterações, deve-se fazer seguimento ambulatorial. Caso não seja possível, tratar como em A3.

48 SÍFILIS CONGÊNITA Período pós-natal (após 28º dia de vida)
As crianças sintomáticas deverão ser investigadas e tratadas conforme esquemas anteriores, com intervalo entre as doses de 4 horas para Penicilina G Cristalina e 12 horas para Penicilina G Procaína. Caso o tratamento seja interrompido por mais de um dia, deverá ser reiniciado. Deverá ser realizada fundoscopia em todas as crianças sintomáticas.

49 SÍFILIS CONGÊNITA Seguimento
Acompanhamento clínico inicial deverá ser mensal. RN não tratado após o nascimento - VDRL deverá ser negativo aos 3 meses. Se positivo = sífilis congênita  tratamento. RN tratado após o nascimento - VDRL deverá ser realizado com 1, 3, 6, 12 e 18 meses e os resultados devem ser descendentes. Deverá ser feito acompanhamento oftalmológico, neurológico e audiológico nos casos confirmados de sífilis congênita.

50 CONSULTEM TAMBÉM: Sífilis Congênita Autor(es): Liu Campello Porto

51 OBRIGADA


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