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O making of das pesquisas científicas

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Apresentação em tema: "O making of das pesquisas científicas"— Transcrição da apresentação:

1 O making of das pesquisas científicas
Prof. Dr. Antonio Carlos Palandri Chagas

2 Evolução da Humanidade
Mudança do Rumo da Humanidade Dificuldade de obter alimentação. Alta incidencia de Doenças, principalmente as Infecto-contagiosas Ciencia+Pesquisa e Tecnologia = Alimentação Farta, Resolução da maioria das doenças Infecto-contagiosas Baixa Expectativa de Vida ~ 30 anos Alta expectativa de Vida ~ 70 anos Evolução Tecnológica Aumento da Expectativa de Vida DOURADO, CHAGAS & CASELLA

3 TECNOLOGIA E CIÊNCIA A TECNOLOGIA iniciou-se com a produção de instrumentos de trabalho, ferramentas - que facilitaram a ação do homem sobre a natureza e a sua sobrevivência. PARA CONSEGUIR AVANÇO TECNOLÓGICO FOI PRECISO FAZER CIÊNCIA O FAZER CIÊNCIA é procurar CONHECIMENTO.

4 CIÊNCIA A Ciência mudou o mundo em todos os setores. Energia nuclear
Política, Medicina, Agricultura Transistor Microcircuitos, Computadores, Internet. DNA Medicina, Biotecnologia

5 PESQUISA RELAÇÃO TECNOLOGIA, CIÊNCIA e PESQUISA
INTER- RELAÇÃO INTER- RELAÇÃO BENEFÍCIO DA HUMANIDADE

6 PESQUISA Pesquisa é o INSTRUMENTO que a Ciência utiliza com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento do Conhecimento. A Pesquisa Médica pode ser do tipo: Clínica - Experimental 27

7 Pesquisa Experimental Animal
É o conjunto de procedimentos sistemáticos em animais, baseados no raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para problemas propostos, mediante a utilização de métodos científicos que normalmente não são reprodutíveis em seres humanos. Aplicação de uma Metodologia Científica adequada Obtenção de soluções, dados, parâmetros e respostas Dúvidas, problemas, questões de difícil solução

8 Exemplo de Aplicação de Experimentação Animal:
Desenvolvimento de novos fármacos FASES DE PESQUISA CLÍNICA COM NOVOS FÁRMACOS Pré clínica I II III IV PRODUTO QUIMICO NA NATUREZA CULTURA BACT OU CÉLULAS CAMUND RATOS COELHOS CÃES MACACO N PACIENTE NNN PACIENTE FARMACO- VIGLILÂNCIA HUMANO SADIO

9 Histórico da Experimentação Animal
Aristóteles ( ac)  início de dissecção em diferentes animais Erasistratus (304 – 258 ac)  experimentação com animais vivos Época medieval  proibição pelas autoridades eclesiásticas França (1800): Reinício da Experimentação Animal com inauguração do primeiro Centro Experimental Biológico e Médico

10 Características desejáveis da Pesquisa Experimental
Pesquisa que não pode ser desenvolvida em pacientes Proximidade com o modelo humano Baixa variabilidade dos resultados Uniformidade estatística Reprodutibilidade dos resultados

11 Limitações da experimentação animal
Efeitos nos animais nem sempre prediz acuradamente os efeitos nos seres humanos. Diferenças entre espécies. Ex: - chocolate pode ser venenoso para cães (mais especificamente, teobromina, um componente do chocolate); cortisona e insulina são mortais para muitos animais Alguns sintomas são difíceis de descobrir em animais Ex: - pequenas dores

12 ANIMAIS MAIS UTILIZADOS EM PESQUISA EXPERIMENTAL

13 Camundongos Origem : camundongo selvagem (Mus musculus) Geneticistas - linhagens isogênicas e heterogênicas (Mus domesticus) Peso macho 20-40g e fêmeas 18-35g Longevidade 1-4 anos Tamanho pequeno - fácil de manusear, porém o pequeno tamanho os tornam extremamente suscetíveis às alterações das condições ambientais (2 a 3ºC) Tempo de vida curto  modelo útil para estudos relacionados com idade e toxicologia crônica Alterações genéticas favoráveis (Knock-out)

14 Utilização em laboratórios
Utilização experimental  elucidação de processos fisiológicos e bioquímicos  microbiologia  avaliação da segurança e eficácia de produtos farmacêuticos Exemplos de algumas linhagens Balb/c Suscetíveis à pneumonia crônica Usados para produção de anticorpos monoclonais C57BL/6 Amplamente utilizados como linhagem padrão para manutenção de muitas mutações Suscetíveis à inoculação do bacilo da tuberculose DBA/2 Apresentam deficiência de vitamina K Resistentes à infecções de Plasmodium e Leishmania

15 Ratos Origem : rato Norway marrom  Rattus norvegicus
Primeira espécie de mamíferos a ser usada sistemicamente para propósitos científicos (França, efeito da adrenalina em ratos albinos ) Peso macho g e fêmeas g Longevidade 4 anos Dieta universal comida: 100g/dia água: 80 a 110 mL/dia Grande adaptabilidade  modelo adequado para uma variedade de diferentes tipos de pesquisa

16 Utilização Experimental em:
 endocrinologia  bioquímica  farmacologia  toxicologia  fisiologia experimental neurofisiologia oncologia imunologia imunogenética parasitologia Exemplos de algumas linhagens Wistar e Sprague-Dawley albino Animais de fácil manipulação SHR Incidência alta de hipertensão (200mmHg), sem lesões nos rins Lewis albino Elevado nível de tiroxina, insulina e hormônio do crescimento Tornam-se obesos com dieta rica em gordura Desenvolvem miocardite

17 Hamster Utilização experimental : Hamster Chinês
Origem Sírio (Mesocricetus auratus) Chinês (Cricetulus griseus) Europeu (Cricetus cricetus) Peso macho g e fêmeas g Longevidade 3 anos Utilização experimental : Hamster Chinês - Alta incidência de Diabetes mellitus - Baixo nº cromossômico (22): estudos citológicos (genética, cultura de tecido e radiação) - É o modelo mais seguro para estudo dos efeitos carcinógenos químicos nos rins e nas bexigas - Tolerantes a lavagens pulmonares (estudo de inalação) - Teratologia (curto período de gestação)

18 Cães Origem Canis familiares (Beagle, Corgi, Boxer, Labrador e cães de rua - mongrel) Condições especiais devem ser consideradas  desnutrição, desidratação, ecto e endoparasitoses e doenças infecto-contagiosas Utilização experimental Grande semelhança aos seres humanos Técnicas e treinamento de transplantes e microcirurgias Modelos de Isquemia Miocárdica e Insuficiência Cardíaca

19 Determinação das Áreas de Risco e Necrose no Miocárdio Isquêmico
Chagas ACP 1996

20 Occluder Demonstration of LAD occlusion model. Chagas ACP et al, 1992

21 Infarto Agudo do Miocárdio
Coloração pelo Cloreto de Trifenil Tetrazólio Chagas ACP et al, 1992

22 Avaliação da Função Mitocondrial no Miocárdio Isquêmico
Chagas ACP et al, FASEB J 2000

23 Coelhos Origem: gênero Oryctolagus sp. (cuniculus, mais comumente).
A variedade albina é de fácil criação, especialmente a raça New Zealand, que chega a ter 4 – 5 kg de peso Apresenta algumas dificuldades de manutenção em biotérios, sensível à manipulação e pouco resistente às infecções. Existem muitas raças, todas utilizadas em estudos farmacológicos e imunológicos. É um ótimo modelo experimental utilizado para estudos da aterosclerose.

24 Porcos e Macacos Porcos Ótimo para modelo de estudos com Válvulas Cardíacas, bem como em modelos de células-tronco. Segundo HUGHES em revisão publicada em 2003, para o avanço da terapia angiogênica seria necessário que os modelos experimentais adequados fossem testados para provar a eficiência e o potencial desta terapia antes da utilização em seres humanos.

25 Macacos Utilizados em modelos de aterosclerose, pois as lipoproteinas de chimpanzés, assim como de baboons e macacos Rhesus, favorecem o desenvollvimento desta patologia.

26 Porcentagem de animais cedidos a alunos de Pós-graduação – FMUSP 1998
% 378 -1% – 39% % 2 008 – 6% 186 – 1% Camundongos Cobaias Hamsters Cães Ratos Coelhos

27 ÉTICA NA EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL

28 ÉTICA NA EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL
Animais são utilizados em pesquisas científicas pelo menos desde o século V a.C. O uso intensivo de animais em experimentos científicos foi crescente a partir dos anos 1800. Na década de 1950 aparecem estudos filosóficos apregoando a necessidade de regulamentar o uso de animais para fins científicos e didáticos. No Brasil não existe lei específica que regulamente a pesquisa que utiliza modelos animais. A legislação existente sobre o tema são as Normas para a Prática Didático-científica da Vivissecção de Animais (Lei de 08/05/1979) e a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605, de 12/02/1998).

29 Três R’s da Experimentação Animal Russel & Burch - 1959
REPLACE - Substituição do uso de animais por métodos alternativos, tais como: testes in vitro, modelos matemáticos, cultura de células e/ou tecidos, simulação por computador, etc. REDUCE - Redução do número de pesquisas realizadas em modelos animais, redução do número de animais utilizados nas pesquisas e aumento na qualidade do tratamento estatístico. REFINE - Refinamento das técnicas utilizadas visando minorar a dor e o sofrimento dos animais, incluindo cuidados de analgesia e assepsia nos períodos pré, trans e pós-operatório.

30 Três R’s da Experimentação Animal Smith - 1978
Reformulou a definição dos 3R's como sendo "todos os procedimentos que podem substituir completamente a necessidade de efetuar experiências com animais, reduzir o número de animais necessários, ou diminuir o sofrimento sentido pelos animais utilizados para o benefícios de humanos e outros animais

31 Critérios normativos mínimos para as pesquisas que utilizam animais
Definir objetivos legítimos para a pesquisa em animais Impor limites à dor e ao sofrimento Garantir tratamento humanitário Fiscalizar instalações e procedimentos Garantir a responsabilização pública

32 Falta de conhecimento = Sofrimento animal
BEM-ESTAR ANIMAL A experimentação ainda é inevitável, entretanto o número de animais utilizados deve ser o mínimo, sendo que estes devem ser mantidos sob condições ótimas Falta de conhecimento = Sofrimento animal

33 Sofrimento animal: Percepção da Dor
Somente os seres humanos registram e SOLICITAM tratamento da dor A DOR em animais geralmente: Subdiagnosticada  Subestimada Pistas a observar 1. Claudicação ou locomoção alterada; 2. Elevação do membro lesionado; 3. Estabelecimento de posturas anormais; 4. Expressão de sofrimento e angústia; 5. Olhar para o local doloroso; 6. Lamber, coçar o local dolorido.

34 Pontos a Ponderar Ciência e Tecnologia dependem de Pesquisa para se desenvolverem e trazer benefícios para a Humanidade Na Pesquisa Médica existe ainda hoje a necessidade de se utilizarem modelos experimentais animais. A Experimentação Animal tem obrigatoriamente ser bem planejada e elaborada, com o mínimo possível de animais, levando-se sempre em conta o modelo animal ideal para o bom resultado da pesquisa. Todos os preceitos de Ética, Conforto assim como os de Sacrifício do animal, têm de ser rigorosamente aplicados.

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36 Prof. Antonio Carlos Palandri Chagas
Curso INCOR para Jornalistas - Edição 2010 Medicina de Transição na Doença Cardiovascular Prof. Antonio Carlos Palandri Chagas Incor – FMUSP

37 Importância Global das DCV
Acidentes; 9% Outras doenças Cancer +Doenças Resp. Cronicas cronicas; 9% + Diabetes; 22% Doenças Cardiovasculares 30% Doenças comunicáveis, Condições maternais, perinatais e deficiências nutricionais ; 30% Fonte: Organização Mundial da Saúde,

38 Importância da DCV no Brasil
Mortalidade proporcional acima de 30 anos DCV (Nº=279304)‏ Neoplasias (Nº=141709)‏ D. Respiratorias (Nº=89610)‏ C.Externas (Nº=69235)‏ Total Mortes = 8% DCV 32,40% 10,40% 16,50% Fonte:

39 Roberts R. J of Cardiovasc Trans Res 2008;1:11-16
Burden of Diseases Obs.: 1) 20 diseases account for 80% of deaths in the world. 2) CV diseases, cerebrovascular diseases and cancer account for about 70%. WHO, 2005 Roberts R. J of Cardiovasc Trans Res 2008;1:11-16

40 Medicina de Transição (Translacional)
Definição: É a que transfere conhecimentos das ciências básicas, identificando estruturas e funções fisiológicas, visando o entendimento de mecanismos ou desenvolvimento de instrumentos diagnósticos ou terapêuticos de uso clínico.

41 Objetivos da Medicina de Transição
1) Encurtar o caminho bancada/leito 2) Integrar rapidamente o conhecimento científico com o desenvolvimento tecnológico

42 Conhecimento da Aterosclerose: Um Século de Evolução
Observações clínicas 1ª causa de morte Genética funcional Farmacogenética Interações Genes- ambiente Fatores de Risco Moléculas, Genes- SNP Estudos randomizados Tto. médico e intervenções Inflamação, Estresse oxidativo Medicina regenerativa Endotélio Estudos Laboratoriais Estudos Clínicos Medicina baseada em Evidências Cel. Miocárdica- compartimentos subcelulares Impacto sócioeconômico Miocárdio Isquêmico Diretrizes Fisiologia e Fisiopatologia vascular. FR Principais Avanços Cinecoronariografia Tto. de Síndr. Coronária Aguda Cir. Revasc. Miocárdica Imagem Tratamentos clínicos Intervenções percutâneas (ATC)

43 Coelhos alimentados com mistura de ovos e leite  aterosclerose
Notas Históricas em Aterosclerose A. I. Ignatowski, 1908: Coelhos alimentados com mistura de ovos e leite  aterosclerose N. W. Stuckey, 1910: Coelhos receberam fluído de músculo, suplemento com clara de ovo ou só a gema de ovo; só a gema produziu aterosclerose N. Anichkov e S. Chalatov, 1913: Coelhos alimentados com suplemento de colesterol puro  aterosclerose As Dez Maiores Descobertas em Medicina Cap. 7. Friedman & Friedland

44 1961;55:33-50

45 Prêmio Nobel de Medicina, 1985
Brown MS and Goldstein JL. Nobel Lecture, 9 december, 1985

46 Medicina de Transição :
Exemplos: Genoma humano Células tronco – Piero Anversa- ensaios clínicos imediatos Genes que determinam resposta a clopidogrel, AAS, anti-coagulante Genes da ECA vs. fumo Genes que determinam resposta a estatinas CARE - WOSCOPS Farmacogenética: terapêutica personalizada Miocardiopatias  MCH vs MS vs MP

47 BREAKTHROUGH OF THE YEAR: Human Genetic Variation
Mais importante contribuição científica de 2007 BREAKTHROUGH OF THE YEAR: Human Genetic Variation Pennisi. Science 2007;318:1842-3

48 9p21 e DAC McPherson et al. Science 2007;316:1488-91
“72,000 GWA study” Muitos SNPs no locus 9p21 Confirmado em indivíduos, de 6 pop. independentes A forma heterozigótica ocorreu em ± 50% da pop. e associou-se a aumento de 15-20% no risco de DAC A forma homozigótica ocorreu em ± 25% da pop. e associou-se a aumento de 40% no risco DAC * A região 9p21 confere risco para DAC independente dos FR clássicos Roberts R. J of Cardiovasc Trans Res 2008;1:11-16

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50 “Escore” Genético: Predição de Ausência de IAM, AVCI ou Morte por DAC
100 98 96 Eventos Cardiovasculares (%) Ausência Cumulativaa de 6 7 94 8 9 10 92 11 12 90 13 No.em Risco EscoreGenotípico 6 7 8 9 10 11 12 13 122 309 574 894 913 726 465 229 2 122 304 573 894 900 719 462 228 4 120 302 566 886 887 711 456 218 6 116 298 556 872 876 696 447 215 8 112 293 538 844 849 679 434 207 10 105 267 481 757 604 398 184 12 Seguimento, anos Kathiresan S et al. NEJM 2008;358:1240-9

51 Risco de Morte/IAM no Braço Placebo por Genótipo ADAMTS-1 Ala227Pro
5 CARE (n=1190) 4 1,78 (1,11-2,87) WOSCOPS (n=820) Ambos reunidos (n=1988) 3 Morte por DAC ou IAM não fatal OR ajustada e IC 95% 2 1,04 (0,80-1,34) (Referência) 1 0,65 Ala/Ala (- 58%) Ala/Pro (- 36%) Pro/Pro (- 6%) Ajustado para DM, HAS, PAS, PAD e perfil lipídico iniciais Genótipo ADAMTS1

52 Benefícios da Pravastatina Segundo o Genótipo
Pravastatina vs. Placebo OR ajustada e IC95% para Morte/IAM CARE (n=2381) Genótipos ADAMTS1 WOSCOPS (n=1565) Ambos (n=3946) reunidos Ala/Ala 0,77 (0,60-0,97) Ala/Pro Pinteração = 0,008 0,72 (0,53-0,98) Pro/Pro 0,23 (0,10-0,49) 0,1 0,25 0,5 1 2 4 Ajustado para DM, HAS, PAS, PAD e perfil lipídico iniciais Pravastatina melhor Placebo melhor

53 A Tale of Two Monkeys Rhesus Monkeys at Wisconsin Primate Research
Center, both 24, show effects of two regimens. ULTRA-LEAN DIET This handsome fellow has lower glucose and insulin levels-and looks younger, too. NORMAL FARE This monkey has higher triglycerides and more oxidative damage to his cells.

54 Aplicações da Medicina de Transferência
Aterosclerose - fatores de risco vs. doença história familiar; evolução clínica Hipertensão arterial (AVC?, IAM?) Resposta a desfibriladores implantáveis Respostas a medicamentos (ICC; HAS, anti-coagulantes; anti-plaquetários) Diabetes Planejamento de estudos: populações em risco vs. população geral Câncer - susceptibilidade; evolução clínica AIDS Envelhecimento - funções mentais Educação - habilidades mentais vs escolhas

55 Vaidya D et al. AM J Cardiol 2007;100:1410-5
Coronary Artery Disease Incidence Over 10 Years in Siblings of Patients with Premature Coronary Artery Disease 30 p=0.001 Predicted Observed 20 10-year Event Rate (%) p=0.34 10 Men (n=404) Women (n=380) Vaidya D et al. AM J Cardiol 2007;100:1410-5

56 Ciência de Transferência vs. Desenvolvimento:
FAPESP - Xylela / laranja EMBRAPA : - soja - milho - uva - café - álcool - petroléo / águas profundas Brasil é lider mundial na produção de alcool de cana de acúcar; 2° ou 3 ° em soja, carne, frango, aço e exportação de aço

57 CIÊNCIA E TECNOLOGIA Mudança conceitual
Modelo linear Pesquisa Tecnologia (conhecimento) (aplicação) Modelo circular com defasagem sem defasagem Pesquisa Tecnologia Necessidade de aplicação estimula a pesquisa. Novas tecnologias permitem novas descobertas. Setor privado também faz pesquisas. Ciclo virtuoso 57

58 MEDICINA na ERA MODERNA
Preditiva genética; diagnósticos não-invasivos Preventiva medidas que impedem o aparecimento, progres- são e complicações das doenças Personalizada farmacogenética Multidisciplinar competências associa- das

59 Medicina Integral - Futuro
Humanismo Ciência, Conhecimento Tecnologia Moderna Prática Médica Atualizada Aumento da longevidade Melhor qualidade de vida Integração mente/corpo Recuperação individual Integração social do paciente

60 Ciência Atual : Qual rota seguir ?

61 Planejamento de Estudos Clínicos
Identificação de Problemas Relevantes Definição do Protocolo de Pesquisa Estrutura para Condução do Estudo Financiamento

62 PESQUISA BIOMÉDICA Aplicação Evidência Ciência básica Estudos Clínicos
da evidência “Promessa” “Eficácia” “Efetividade”

63 IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS RELEVANTES

64 80% de excesso em óbitos por DCV ocorre em países em desenvolvimento
Total de Óbitos DCV 17.4 Milhões (30% do total) Países Desenvolvidos 3.5 milhões (20%) Países em Desenvolvimento 13.9 milhões (80%) Fonte: World Health Report 2002

65 Mortality Trends Projections
Developing Countries Chronic diseases - Infectious Diseases Perinat. /maternal conditions Acidents 5 10 15 20 25 30 35 40 Deaths (millions) 2020 Murray & Lopez AD. The Global Burden of Diseases . Cambridge ( Mass ): Harvard School of Public Health , 1996

66 Why Start a Clinical Trial?
To Answer an Important Question To Answer it Clearly – which needs a lot of HARD end points, not only patients 3) To Avoid Bias, especially in Randomisation 4) To Obtain Results which are Widely Applicable in Clinical Practice 5) To check on Observational study Bias - HRT, Calcium Blockers, Vitamins etc !

67 P - Who is the patient or what problem is being addressed?
QUESTÃO CLÍNICA ESTRUTURADA P - Who is the patient or what problem is being addressed? I - What is the intervention or exposure? C – What is the comparison group? O - What is the outcome or endpoint? + study design Richardson et al. . ACP Journal Club 1995;A-12 .

68 PROTOCOLO DE PESQUISA

69 O que é um Estudo Clínico ?
FATOR DESFECHO Tratamento Teste Diagnóstico Fator de Risco Fator Prognóstico Custo de uma Estratégia Mortalidade/sobrevida Ocorrência de uma doença Diagnóstico de uma Doença Frequência de uma doença

70 CLINICAL TRIALS PRINCIPLES
Methodological Quality Large Number of Events Hard Endpoints Moderate Effects Allocation concealment Blinding ITT Mortality Morbidity RRR 10-30%

71 COMO SERÁ FEITO O ESTUDO ?
PROTOCOLO DE PESQUISA INTRODUÇÃO POR QUE FAZER O ESTUDO ? OBJETIVOS O QUE O ESTUDO PRETENDE DEMONSTRAR ? MÉTODOS COMO SERÁ FEITO O ESTUDO ? ASPECTOS ÉTICOS COMO PROTEJER OS SUJEITOS DE PESQUISA ? ORÇAMENTO O ESTUDO É VIÁVEL ?

72 Tipo do Estudo X Tipo de Questão
Revisões Sistemáticas Enfoque Delineamento Tratamento Ensaio Clínico Randomizado Prevenção Ensaio Clínico Randomizado Fatores de Risco Estudo de Coorte/Caso-controle Registro Estudo Transversal Melhoria de Prática Estratégia Multifacetada Custo Análises Econômicas

73 MBE _ + Vieses A Hierarquia das Evidências Revisões sistemáticas
Estudos randomizados Estudos in vitro Pesquisas em animais Experiência pessoal Estudos de coorte Estudos de casos e controles Estudos transversais (prevalência) Estudos ecológicos Estudos de séries de casos Vieses Metanálises + _ Seleção Aferição Confusão Intervenção Seguimento Análise Interpretação Publicação MBE

74 Fig 2 Meta-analysis of association between {beta} carotene intake and cardiovascular mortality: results from observational studies show considerable benefit, whereas the findings from randomised controlled trials show an increase in the risk of death. Meta-analysis is by fixed effects model Egger, M. et al. BMJ 1998;316: Copyright ©1998 BMJ Publishing Group Ltd.

75 METODOLOGIA ANÁLISE ESTATÍSTICA Testes Estatísticos Utilizados
Medidas de Efeito e de Significância Estatística Tamanho de amostra (Softwares/Programas para efetuar análises Procedimentos para contabilizar dados faltantes, não utilizados, discrepantes e falsos.

76 Cálculo do Tamanho de Amostra

77 Organizacao de um Estudo
Comite Diretivo Comite de Publicação Comite de Validacao dos Desfechos Comite Independente de Monitorizacao E no caso de estudos multicentricos… Centros Coordenadores Regionais Centros Investigadores

78 “AO INVÉS DE VÁRIOS INVESTIGADORES REALIZAREM PROJETOS PEQUENOS, ELES DEVERIAM SER UNIR EM FAVOR DE GRANDES PROJETOS.” - Sir Richard Peto (Br J Cancer 1976)

79 Decisão Clínica Baseada Em Evidências
Conhe- Clínico Evidência Científica Desfechos Relevantes clínica cimento Revisões sistemáticas Estudos randomizados Morbi-mortalidade Preferência do Paciente Análise Econômica Prática Clínica

80 “Treatment Gap”: Major Academic Centres
% CAD Patients Treated Lipid-Lowering Medication Treatment Rates CV Events Brigham and Women’s (1996) LDS Hospital (1994–1997) Cleveland Clinic (1993–1999) PURSUIT Trial Centers (1995–1997) 27.1 26.5 25.1 18 2003 CAD outpts 600 CAD pts discharged post cath 5052 CAD pts post PTCA 8515 ACS pts CHD patient treatment gap: academic centers The CHD treatment gap is not confined to community physician practices. This slide shows the published rates of lipid-lowering medication use in patients with established CHD treated at leading academic medical centers in the time period after the release of the NCEP ATP II guidelines and publication of clinical trial results demonstrating mortality reductions with statins in established CHD patients. While there are definite limitations to this type of analysis in that contraindications and intolerance to lipid-lowering therapy are not accounted for and treatment rates are assessed at a single patient encounter, the fact that a large treatment gap exists even in patients cared for at leading academic medical centers is difficult to dispute. These studies demonstrate that an academic environment is not sufficient to ensure successful use of lipid-lowering treatment. References: Abookire SA, Karson AS, Fiskio J, Bates DW. Use and monitoring of "statin" lipid-lowering drugs compared with guidelines. Arch Intern Med 2001;161:53-58. Muhlestein JB, Horne BD, Bair TL, Li Q, Madsen TE, Pearson RR, Anderson JL. Usefulness of in-hospital prescription of statin agents after angiographic diagnosis of coronary artery disease in improving continued compliance and reduced mortality. Am J Cardiol 2001;87: Chan AW, Bhatt DL, Chew DP, Quinn MJ, Moliterno DJ, Topol EJ, Ellis SG. Early and sustained survival benefit associated with statin therapy at the time of percutaneous coronary intervention. Circulation 2002;105: Aronow HD, Roe MT, Lauer MS, Houghtaling PS, Lincoff AM, Harrington RA, Califf RM, Topol EJ. Early and striking mortality reduction after acute coronary syndromes following lipid lowering therapy. J Am Coll Cardiol 2000;35:411A. [abstract] Abookire SA et al. Arch Intern Med 2001:161: | Muhlestein JB et al. Am J Cardiol 2001;87: | Chan AW. Circulation 2002;105: | Aronow HD et al. J Am Coll Cardiol 2000;35:411A.

81 GRACE: Uso de condutas baseadas em evidências em pacientes elegíveis.
14% PTCA 14% IIb/IIIa 56% lliticos 48% HBPM n=5,373 n=4,480 n=3,254 n=1,963 n=4112 Granger CB et al. J Am Coll Cardiol 2001;37(2 Suppl A):503A.

82 Datasus – http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php
SITES RECOMENDADOS Datasus – SBC – Cardiosource – The Heart org – The Heart – PubMed – Diretrizes AMB/CFM – CEBM Oxford – Trip Database – Diretrizes NICE – Evidence Update – IBGE – panorama_saude_brasil_2003_2008/default.shtm


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