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Nematóides.

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Apresentação em tema: "Nematóides."— Transcrição da apresentação:

1 Nematóides

2 - São organismos aquáticos que vivem nas águas marinhas, águas doce e película de água.
Fitoparasitos: Órgãos subterrâneos: raízes, rizomas, tubérculos, bulbos e fruto hipógeo. Órgãos aéreos: caules, folha, flor, frutos e sementes. Habitat: variável.

3 Forma Tubulares alongados: corpo é de seção transversal circular, de diâmetro constante ao longo do comprimento, afilando-se de maneira gradual ou abrupta nas extremidades (anterior é menos atenuada que a posterior – fusiforme ou vermiforme) Forma roliça e alongada do corpo é adequada ao movimento serpentiforme de locomoção, por ondulação dorsoventral.

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5 Dimorfismo sexual: Certos gêneros: as fêmeas podem ter o corpo com largura notavelmente aumentada em forma de pêra (Meloidogyne e Globodera), de limão (Heterodera), de rim (Rotylenchulus, Tylenchulus)- movimentos sedentários. Machos são sempre esguios e alongados (movimentos migratórios)

6 Globodera pallid Meloidogyne incognita Heterodera glycines Rotylenchulus

7 Musculatura copulatória: curvamento da região caudal e cloaca.
Fêmea: abertura genital (vulva) e aparelho digestivo (ânus) separados. Geralmente as fêmeas são maiores que o macho. Tamanho variável: forma livre no solo Fitonematóides 1 a 2 mm de comprimento.

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9 Cor: incolor e transparente.
Regiões do corpo não é dividido em regiões distintas. Estrutura do corpo: Um tubo dentro do outro. Tubo externo é a parede do corpo e o interno é o tudo digestivo. Entre eles fica a cavidade geral (pseudoceloma) Possui sob pressão, um líquido (fluído pseudocelômico) com grandes células (pseudocelomócitos), membranas e tecido fibroso.

10 Líquido tem composição complexa, banha todos os órgãos internos e constitui-se num esqueleto hidrostático importante para a movimentação. Parede do Corpo: cutícula, hipoderme e musculatura somática (fora para dentro). Aparelho digestivo presente: região labial e cavidade bucal; esôfago; intestino/reto.

11 Aparelho respiratório: presente
Aparelho circulatório: ausente Sistema excretor: quando existe são apresenta células flamas (recolhem o excesso de água e os produtos finais do metabolismo das células vizinhas e, com o fluxo líquido provocado pelos movimentos dos tufos flagelares, os descarregam num sistema de canais que ligam tais unidades excretoras)

12 Por esse sistema de canais, a água e os catabólitos são lançados ao exterior, vertendo por numerosos poros na superfície do corpo do animal.

13 Sistema nervoso: presente
Órgãos sensoriais: presente (atuam como receptores químicos e/ou táteis). Aparelho reprodutor: sempre tubulares.

14 Fêmea: formado por um ou dois tubos de origem mesodérmica (ovário, oviduto e útero)
Vagina: origem ectodérmica (abre para o exterior por uma vulva (forma de fenda), na linha mediana ventral. Didelfo: dois úteros Monodelfos: um útero

15 - Anfidelfo: os úteros são opostos, estendendo-se no corpo um de cada lado da vulva (mediana)
Opistodelfo: vulva anterior, os úteros são paralelos e dirigidos posteriormente.

16 Ovos: variável de 50 a 100 nanômetro de comprimento por 20 a 50 nanômetro de largura.
Aparelho Reprodutor Masculino: testículo, vaso deferente e canal ejaculador (abre ventralmente no reto) formando a cloaca. Órgão de cópula: espículos e as papilas genitais. Testículos : Monórquios ( 1) Diórquios (2)

17 Asas caudais, ou bolsa de cópula destinam-se a manter os parceiros em posição adequada durante o ato sexual. Espermatozóides não são flagelados. Movimento amebóide Podem ser alongados, conóides, esferoidais ou discoidais.

18 Reprodução Maioria: anfimixia (reprodução cruzada). Ovípora: desenvolvimento embrionário dá-se após a postura, fora do corpo do nematóide. Ovovivíparos: os ovos ainda no útero já contém juvenis completamente formados.

19 Número de ovos: EX: Meloidogyne: ovos. Ovo: nasce um “animal” com todas as características do adulto, faltando apenas os órgão reprodutores.

20 ciclo ocorre 4 trocas de cutícula ou ecdises, sendo os períodos entre as duas trocas seguidas denominadas estádios juvenis. 4 ecdise – termina o 4 estádio juvenil e entra na fase adulta. Pode requerer estímulo para nascer (sobreviver por vários anos) Dormência: falta de água (anidrobiose), falta de oxigênio (anoxibiose) ou temperaturas muito baixa (criobiose)

21 EX: Nematóide do grão do trigo Anguina tritici – conserva-se vivo, desidratado, interior das “galhas de sementes” – > 35 anos.

22 Principais gêneros: Meloidogyne Goeldi,1887 Família Heteroderidae: formadoras de galhas. Meloidogyne exigua - parasito do cafeeiro. 50 espécies M. arenaria, M. incognita, M. coffeicola, M. graminicola e M. thamesi entre outras.

23 Fêmea: corpo globoso, branco leitosa e providas de pescoço anterior,
visíveis a olho nú, quando retiradas do interior de raízes parasitadas. Endoparasitas e sedentárias. Deposita seus ovos em um único local da raiz originando aglomerado ou massa “ ooteca”.

24 Massas: formadas em meio ao parênquima cortical (interna) ou sobre a superfície das raízes (externas) – reúne 400 ou 500 ovos. interior do ovo: juvenis do 1 estádio (J1) – ecdise- J2. migram no solo à procura de raízes (formas pré-parasitas ou infestantes).

25 Penetram: nas radicelas e se depositam no cilindro central – imite injeções de secreções esofagianas através do estilete, forma de 3 a 8 células (nutridoras) – sítio de alimentação – fica mais robustos, com corpo salsichóide e perde mobilidade tornando-se sedentário. Após J4 forma-se o adulto com estilete e o esôfago.

26 Principais espécies: M. incognita e M. javanica
Reprodução partenogênense mitótica (populações são constituídas basicamente de fêmeas, macho apenas em condições ambientais especiais).

27 Machos: corpo vermiforme, alongado e desprovido de bolsa-de-cópula.
Sintomatologia: Sintomas Diretos: Formação de galhas (hiperplasia e hipertrofia celular no cilindro central e no parênquima cortical). Redução no volume do sistema radicular. Descolamento cortical ou descorticamento Raízes digitadas Rachaduras.

28 Sintomas reflexos Tamanho desigual de plantas/ formando reboleiras; Fome de minerais; Murchamento; Desfolhamento; Mudanças em características varietais; EX: cana de açúcar menor perfilhamento e/ou redução no comprimento dos internódios; Diminuição na produção.

29 Exemplo: Nematóide das galhas (Meloidogyne exigua)
Danos:  Causa a formação de pequenas galhas nas raízes finas do cafeeiro. O sistema radicular apresenta-se reduzido, afetando a absorção de água e nutrientes. Quando a infestação é severa, as folhas caem nos períodos mais secos e frios.

30 Controle: O controle do nematóide do gênero Meloidogyne é muito dispendioso, principalmente devido ao fato de que a erradicação é praticamente impossível. O sucesso do controle em áreas infestadas depende de um conjunto de medidas associadas, visando principalmente reduzir o nível populacional e impedir a sua multiplicação.

31 Recomenda-se a utilização de mudas sadias e a limpeza das ferramentas e máquinas agrícolas antes de executar trabalhos nas áreas ainda não infestadas. Executar adubação verde nas entrelinhas, utilizando plantas que inibem a reprodução, e retirar do campo as plantas daninhas hospedeiras dos nematóides.

32 Nematóide das galhas (Meloidogyne exigua)

33 Gênero Pratylenchus Filipjve 1936
Nematóides das lesões radiculares. 10 espécies Todos os juvenis e adultos - vermiformes, movimentando-se intensamente. Fêmeas: depositam seus ovos isoladamente no solo ou no interior das radicelas parasitadas. J2- já inicia o parasitismo. Infestação no parênquima cortical. Injeção secreções esofagianas no interior das células.

34 As células sofrem invasão por fungos/bactérias do solo – aparece muitas lesões necróticas típicas de coloração escura. Após J4 forma os adultos. Machos: são normais, abundantes ou não. Reprodução: anfimítica ou partenogenética. Duração do ciclo: 3 a 6 semanas. Sintomatologia: Sintomas Diretos: não há formação de galhas. Sistemas radiculares reduzidos, pouco volume e rasos.

35 Na radicelas presença de áreas necrosadas restritas o cortex.
Sintomas reflexos: reboleiras.

36 Ex: Cultura do milho descrita no Brasil, em função da patogenicidade desta, de sua distribuição e da alta densidade populacional, é Pratylenchus zeae. Danos: as raízes ficam engrossas e menos eficiente na absorção de água e nutrientes da solução do solo podendo apresentar, também, pequenas galhas. - Crescimento reduzido, apresenta sintomas de deficiências minerais e a produção é reduzida.

37 Plantas de milho atacadas apresentam a sua parte aérea enfezada e clorótica, sintomas de murcha durante os dias quentes, com recuperação à noite, espigas pequenas e mal granadas. - Esses sintomas dão à cultura do milho uma aparência de irregularidade, podendo aparecer em reboleiras ou em grandes extensões.

38 Controle: Cultivares resistentes Rotação de cultura com espécie botânica não hospedeira do nematóide também é recomendada. Crotalaria juncea possui alto potencial de multiplicação de Pratylenchus spp., enquanto que a rotação com mucuna preta (Mucuna aterrima) diminui as populações iniciais de Pratylenchus spp.

39 O controle químico dos nematóides parasitas do milho depende da disponibilidade de produtos registrados no MAPA, bem como da análise econômica da utilização desta tecnologia. Esta forma de controle permite aumentos na produção de grãos em 39%, em área naturalmente infestada por Pratylenchus zeae.

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41 Gênero Radopholus Família Pratylenchidae, 26 sp. Radophulus similis (nematóide cavernícola) – apresenta todos os estádios juvenis e adultos de corpo vermiforme – endoparasito migrador. Formas ativas (exceto machos não são fitoparasitos) – iniciar a infestação nas raízes ou nos rizomas da bananeira.

42 Fêmeas: depositam os ovos isoladamente ou em pequenos grupos – meio do parênquima cortical das raízes. Ovopisição: também pode ocorrer no solo. Ovos eclodem J2 – 3 ecdises - adulto.

43 Dimorfismo sexual: Fêmea: providas de forte estomatostílio e esôfago completo (parasitas). Machos: possuem estilete muito pequeno e delicado e esôfago degenerado. Reprodução: anfimixia, partenogênese (pode ocorrer).

44 Ciclo: duração de 3 a 4 semanas.
Tipo de parasitismo: penetram e abandonam sucessivamente as raízes da bananeira, destruindo grande número de células do córtex durante a movimentação. Lesões necrótica: pardo-avermelhada, escuras á medida que microrganismos do solo.

45 Sintomatologia: Sintomas Diretos: manchas alternadas de áreas necrosadas e sadias. Raízes: lesões profundas de cor avermelhada. Rizomas: áreas necróticas rasas.

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47 Sintomas reflexos: tombamento de muitas plantas – elevação do pseudocaule e sistema radicular escasso.

48 Danos: As raízes e rizomas atacados apresentam extensas áreas necróticas, de coloração avermelhada, resultantes da alimentação dos Juvenis e fêmeas, que ao se alimentarem das células corticais, as tornam necrosadas. Este problema é agravado pelo movimento contínuo do nematóide no tecido. - As raízes tornam-se necrosadas, podendo ocorrer o tombamento de plantas.

49 Controle: As principais medidas de controle a serem tomadas são o plantio de material sadio e de boa procedência e a escolha de local isento do patógeno .

50 Gênero Tylenchulus cobb, 1913
Família Tylenchulidae T. semipenetrans (nematóide dos citros) Fêmeas ectoparasitas sedentárias, massas de ovos sempre externamente ás radicelas infestadas (centenas de ovos). Eclodem J2 masculinos ( 25%) e femininos (75%) de corpo vermiforme.

51 Machos: não são fitoparasitas.
Fêmea: nas radicelas penetram parcialmente, localizando a região anterior do corpo ao nível do córtex mais profundo – iniciando o parasitismo com formação de conglomerados de células nutridoras, não hipertrofiadas. Ciclo: 6 a 8 semanas. Sintomatologia: Sintomas Direto: infestação restringe-se ás radicelas exibem coloração mais escura. Não há formação de galhas.

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53 Sintomas reflexos: crescimento lento, enfezadas com folhas amarelecidas e produção de frutos retardados.

54 Manejo dos nematóides dos citros - Utilização de mudas isentas dos nematóides
Plantio em áreas não-infestada Utilização de porta-enxertos resistentes ou tolerantes, atualmente, disponíveis para T. semipenetrans. Medida de exclusão: Evitar a utilização de implementos e o trânsito de máquinas, com solo infestado aderido a eles.

55 Novos plantios, em áreas isentas dos nematóides, o controle deve começar evitando-se que a praga chegue à propriedade. Mesmo assim, as vantagens de se utilizarem mudas isentas são inquestionáveis.

56 No caso da renovação de velhos pomares infestados, o produtor deverá fazer o manejo da área por um a dois anos, antes de fazer um novo plantio de citros. No caso de pomares já infestados, o citricultor terá que fazer o manejo químico da praga, anualmente. O nematicida aldicarb é o único registrado para citros no Brasil e tem mostrado eficiência no controle dos nematóides dos citros. Recomenda-se que o produtor faça uma aplicação anual, logo no início do período chuvoso.

57 Gênero Rotylenchulus Linford & Oliveira
Família Hoplolaimidae. 10 espécies Nematóide reniforme Culturas: abacaxi, café, soja, feijão e outras. R. reniformis – ectoparasitas sedentários formam massas de ovos ( 50 a 120 por massa), superfície das radicelas do algodoeiro .

58 Após a eclosão os juvenis machos permanecem no solo sem se alimentar até originar os machos vermiformes e não fitoparasitas. Fêmea: desenvolvem no solo, sem se alimentar – fêmea sexualmente imatura ainda vermiforme. penetram até o periciclo - células nutridoras- tornam-se sedentárias – forma de um rim.

59 1 a 5 são observados ao redor de cada fêmea – reprodução anfimixia.
Ciclo: dias

60 Sintomatologia: Sintomas Diretos: Não há formação de galhas Sistema radicular pobre com radicelas de tonalidade clara. Sintomas reflexos: reboleiras.

61 Controle Rotação/sucessão com culturas não hospedeiras Utilização de cultivares resistentes. Das plantas cultivadas no outono/inverno e utilizadas como coberturas em sistemas de semeadura direta, são resistentes a braquiária, o nabo forrageiro, o sorgo forrageiro, a aveia preta, o milheto e o capim pé de galinha. Evitar o cultivo de amaranto e quinoa.

62 Gênero Heterodera Schmidt
Família Heteroderidae H. glycines (Nematóide do cisto da soja -NCS) – soja. Ciclo de vida/relação parasito-hospedeiro ovos – J2 (vermiformes e móveis) – estádio infestantes. J2 – corpo alongado e avantajado, estilete mais robusto e cauda de diferente conformação.

63 Cilindro central inicia as células nutridoras- endoparasitas sedentários.
J2 – mais robustos (salsichóide) – J3 e J4 (já possuem estilete e esôfago normal). J4- forma-se fêmeas di(pro) delfas- corpo forma de limão- fora das raízes mantendo-se presas pela região esofagiana ou “pescoço- tonalidade branca ou fracamente amarelada.

64 Ovos no interior dos úteros sendo parte deles (1 a 200) pode ser liberada para fora do corpo em massa gelatinosa. Cistos: ( ovos) de coloração pardo escura (tanagem da cutícula) – ovos permanecem viáveis por 8 anos ou mais. Reprodução: anfimixia. Ciclo: em média 1 mês.

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66 Sintomatologia: Plantas de porte reduzido e cloróticas, agrupadas em manchas ou reboleiras de formato ovalado. 5 a 6 semanas: observa fêmeas parasitando as raízes.

67 Controle: - Erradicação é praticamente impossível. Algumas medidas ajudam a minimizar as perdas, destacando-se a rotação de culturas com plantas não hospedeiras e o uso de cultivares resistentes, sendo o ideal a combinação dos dois métodos.

68 COMO SE DÁ A DISSEMINAÇÃO DO NEMATÓIDE
COMO SE DÁ A DISSEMINAÇÃO DO NEMATÓIDE? A disseminação do nematóide de cisto da soja de uma área para outra ocorre com muita facilidade, devendo ser tomadas algumas medidas de prevenção, tais como: Caso haja estrada com trânsito intenso cortando a propriedade, cultivar uma pequena faixa de cada lado com culturas não hospedeiras do nematóide, como pastagens, cana-de-açúcar, milho, algodão, sorgo ou girassol.

69 2.Em caso de utilização de equipamentos alugados (arado, grades, tratores, colhedoras) fazer lavagem destes equipamentos para eliminação da terra aderida aos mesmos. Esta lavagem deve ser feita antes dos equipamentos adentrarem na propriedade. 3.Sempre que possível fazer semeadura direta, evitando-se com isso a movimentação do solo.

70 4.Utilizar sempre sementes beneficiadas, que não contenham torrões de terra, pois estes podem estar alojando o nematóide de cisto. 5.Ao constatar a presença do nematóide em algum ponto da cultura, prepare por último o solo neste local e, após os trabalhos, lavar todos os equipamentos utilizados.

71 SINTOMAS DA PRESENÇA DO NEMATÍODE DE CISTO DA SOJA
O nematóide de cisto se aloja nas raízes da planta dificultando a absorção de água e nutrientes, em conseqüência as plantas podem apresentar sintomas de desnutrição, mesmo que o solo esteja bem adubado. - Assim nas áreas onde o nematóide está presente, é comum observar-se mancha na lavoura (reboleiras) com plantas pequenas, amarelas, com poucas vagens ou mortas.

72 Danos Redução no desenvolvimento das plantas que ficam com todos os órgão com tamanho reduzido, necrose nas folhas e raízes, tubérculos e bulbos mal formados, coloração anormal em folhas e flores. Além disso, deprecia o valor econômico dos vegetais.

73 Os danos causados pelos nematóides são principalmente:
- redução no desenvolvimento das plantas que ficam com todos os órgão com tamanho reduzido, necrose nas folhas e raízes, tubérculos e bulbos mal formados, coloração anormal em folhas e flores. deprecia o valor econômico dos vegetais.

74 Formas de Disseminação à longas distâncias são: erosão de solos pela água da chuva, comercialização de substrato ou vegetais contaminados, descarte de substratos contaminados. Controle preventivo certamente é o mais eficaz e econômico contra esta praga.

75 Perdas Agrícolas EX: nematóide das plantas cítricas (laranjeiras e limoeiros), Tylenchulus semipenetrans, que supõe-se causar ao redor de 12% de redução da produção mundial, a cada ano. Perdas de 5 a 35%, em média, é o caso de cenoura em área infestada por espécies do gênero Meloidogyne, de algodão em glebas infestadas por Rotylenchulus reniformis e de tantos outros.

76 Controle: O controle preventivo certamente é o mais eficaz e econômico contra esta praga. O uso de substrato livre de nematóides, bem como aquisição de plantas sadias, destruição de restos de plantas infectadas. - Plantas antagônicas aos nematóides como crotalárias, que tem potencial uso ornamental e/ou Tagetes - Ainda, a falta de umidade interrompe o ciclo da praga, de forma que secar ao sol o substrato é uma eficaz medida de controle.

77 Furadan é  um nematicida/inseticida registrado em várias formulações para inúmeras culturas de importância econômica. Com ingrediente ativo de amplo espectro, altamente eficaz no controle de nematóides e outras pragas de difícil controle. É o único nematicida registrado para todas as espécies de importância econômica nas culturas de cana, arroz, milho, batata, tomate, fumo e outras. Não existindo substituto com mesmo espectro.

78 Furadan 350 SC possui a formulação líquida que proporciona a distribuição uniforme no sulco do plantio com alta precisão na aplicação e disponibilidade imediata para o tratamento proposto.

79 O Nemat é um Nematicida Microbiológico formulado a partir do fungo Paecilomyces lilacinus
Pae 10 registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, para o controle do nematóide-das-galhas (Meloidogyne sp.). O Paecilomyces é um fungo que pode ser encontrado naturalmente em diversos tipos de solo. Ele se caracteriza por afetar diretamente a capacidade reprodutiva dos nematóides. Seja parasitando os ovos, onde ele penetra e destrói o embrião, ou atacando as fêmeas sedentárias, que são colonizadas e mortas.

80 Meloidogyne javanica - (nematóide-das-galhas, meloidoginose) - CANA-DE-AÇÚCAR | TOMATE
Pratylenchus zeae - (nematóide-das-lesoes) - CANA-DE-AÇÚCAR

81 Método para a coleta de amostras de solo e/ou raízes para análise de nematóides
O BOM SENSO é imprescindível para a coleta de amostra para análise nematológica As amostras devem conter solo e raízes com sintomas de injúrias ou galhas que forem encontradas. Procedimento - Coletar as amostras de solo com a umidade natural (aproximadamente 60%), E EVITAR a todo modo que elas cheguem secas ou encharcadas ao laboratório. - As amostras devem conter solo (aproximadamente 500g) e raízes (aproximadamente 50 g).

82 Durante a amostragem, deve-se caminhar em zigue-zague no local, coletar amostras junto às plantas com sintomas moderados, evitando-se aquelas muito atacadas (se houver manchas ou reboleiras, amostrar em suas periferias ou margens, especialmente se os sintomas forem muito severos nas plantas da parte mais central das reboleiras). Além da amostragem nas reboleiras, pode-se fazer também, separadamente, amostragens nas áreas fora das reboleiras (áreas aparentemente sem problemas), constituindo assim dois tipos de amostras.

83 FIGURA 1. Modo de coletar subamostras de solo e raízes, andando em ziguezague, na área ou talhão com culturas e com área apresentando sintomas

84 Cada amostra composta deve ser formada por subamostras coletadas em áreas com o mesmo histórico (principalmente quanto a tipo de solo, topografia e histórico agrícola). As subamostras devem ser postas em um balde grande e bem misturadas de modo a constituir amostra composta representativa da área. 

85 Se a área for muito grande, mesmo que aparentemente homogênea, recomenda-se dividi-la em quadrantes de 2 hectares a 10 hectares selecionar pelo menos 5 a 10 quadrantes e retirar uma amostra composta de cada quadrante selecionado. O solo deve ser aberto em forma de V, da superfície até 25 a 30 cm de profundidade e retirada a lâmina lateral (Figura 2).

86 FIGURA 2. Profundidade e modo de coleta de amostra de solo.

87 - Colocar as amostras em sacos plásticos, fechar bem para evitar a perda de umidade e identificá-los. Fazer uma ficha de campo contendo o maior número possível de informações, tais como: Local e data da coleta, Nome e telefone do proprietário, Cultura atual e anteriores, Tipo de solo e Outros dados que julgar necessários.

88 - Fazer um croqui da(s) área(s) amostrada(s), para facilitar a identificação das amostras.
Enviar as amostras o mais rápido possível. Não deixá-las em ambiente aquecido pela exposição ao sol. Se precisar, pode-se armazenar por pouco tempo na parte inferior de uma geladeira comum (gaveta de verduras), ou em caixas de isopor.

89 - Melhor época para amostragem:
Soja: A época ideal para a coleta de amostra para análises nematológicas é do período de florescimento, até a colheita da cultura. Algodão: A população de nematóides aumenta durante o ciclo da cultura do algodão, atingindo seu pico no final do ciclo. Sendo assim, a melhor época para a coleta de amostras é do meio para o final do ciclo de algodoeiro, quando a população se torna mais expressiva. Milho: O período que vai do florescimento até a colheita também é o período ideal para a coleta de amostra para análise nematológica.

90 Análise na entressafra: esse tipo de amostragem não elimina a necessidade de realizar também a amostragem na época de florescimento da cultura. Heterodera glycines (cisto): O período da entressafra é ideal para se fazer a análise de contagem de cisto do gênero Heterodera sp., análise essa que pode dar idéia das condições de infestação populacional do campo e proporciona condições da adoção imediata de métodos de controle. Essa análise pode ser feita no mesmo período de sua habitual análise de solo, utilizando inclusive a mesma amostra só aumento as quantidades na coleta.

91 Pratylenchus brachiurus (lesões):A análise na entressafra se tratando desse gênero de nematóide pode ser realizada no solo coletado na área em questão e também pode ser feita em raízes de plantas invasoras que na sua grande maioria são hospedeiras do nematóide das lesões. Constatando-se a presença de P. brachiurus é necessário que essa análise seja refeita na ocasião da cultura já instalada para se avaliar os verdadeiros parâmetros da infestação e só então adotar a melhor prática de manejo.

92 Meloidogyne sp. (galha): Como no nematóide das lesões, as análises no período da entressafra para Meloidogyne sp. pode ser feita no solo e em plantas invasoras que estiverem na área. Os resultados obtidos nessas análises, devido ao ciclo de vida desse gênero, podem ser colocados como base para a adoção de métodos de controle para a próxima safra, lembrando que já são muitas as variedades resistentes que se encontram no mercado.

93 Borreira verticillata Poaia Soja M.javanica Brassica campestris L.
Mostarda Eleusine indica Capim pé de galinha M.javanica e M.incognita Euphorbia prunifolia Ca. Amendoim bravo Galinsoga parviflora Fazendeiro Ipomoea aristolochiaefolia Corda de viola Ipomoea spp. Leonorus sibiricus L. Rubim Phylanthus corcovadensis Quebra pedra Sida spp. Guanxuma M. incognita Talinum patens Maria Gorda Commelina erecta Trapoeraba Portulaca oleracea L. Beldroega Bidens pilosa Picão Pratylenchus brachiurus Panicum maximum Guiné Arachis pintoi amendoim forrageiro

94 O sintoma típico provocado por espécies de nematoides do gênero Meloidogyne é:
A) apodrecimento de raiz. B) murcha. C) mancha foliar. D) formação de galhas. 2) O nematoide Bursaphelenchus cocophilus provoca uma doença de grande importância econômica na cultura: A) Mangueira. B) Coqueiro. C) Bananeira. D) Maracujazeiro.


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