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Myrna Sabino/Seção de Química Biológica

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Apresentação em tema: "Myrna Sabino/Seção de Química Biológica"— Transcrição da apresentação:

1 Myrna Sabino/Seção de Química Biológica
I SIMPÓSIO BRASILEIRO DE MICOTOXINAS NA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA E DE RAÇÕES Itu, 1-2 de Dezembro de 2005 LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL E NACIONAL SOBRE MICOTOXINAS EM ALIMENTOS E RAÇÕES Myrna Sabino/Seção de Química Biológica

2 MICOTOXINAS Toxicidade crônica de muitas micotoxinas: aflatoxinas,ocratoxina,fumonisina, zeralenona é mais preocupante do que toxicidade aguda. Por que? Alguns destes compostos são carcinógenos e a exposição a eles é ampla

3 MICOTOXINAS Centenas de micotoxinas conhecidas;
Somente algumas são estudadas, visando a saúde humana e animal; Não se exclui de que outras micotoxinas presentes no ambiente, possam apresentar riscos a saude.

4 MICOTOXINAS Vias de exposição às micotoxinas:
Fonte principalAlimentos Contaminados Ingestão Direta: alimentos contaminados (grãos, oleaginosas, nozes, frutas secas e outros de origem vegetal); Produtos de origem animal (animais que consumiram ração contaminada: carne, leite, ovos e produtos lácteos.

5 MICOTOXINAS Exposição ocupacional: 2 grupos
Manipuladores de cereais, rações, amendoim, farelo de amendoim e outros Aqueles que trabalham com toxinas em experimentos ou toxinas puras como padrões de análise.

6 MICOTOXINAS Segundo as estatísticas populacionais:
 porcentagem da população mundial vive em países em desenvolvimento; Países com muitos problemas políticos e sócio-econômicos Diferenças de nível de desenvolvimento Mas os problemas são semelhantes Alto nível de crescimento populacional e Baixo nível educacional

7 MICOTOXINAS Falta: Abastecimento de alimentos
Tecnologia apropriada de produção e armazenamento de alimentos Controle de qualidade dos alimentos Informação ao consumidor e Legislação atualizada.

8 MICOTOXINAS Temos ainda:
Dificuldades em implementar leis e regulamentos existentes Má nutrição e outros problemas de saúde e Distribuição desigual de rendimentos.

9 MICOTOXINAS Países em desenvolvimento:
Alimentos por ex. milho e amendoim, que são susceptíveis a contaminação, são significativas as perdas e enfermidades associadas ao consumo de alimentos contaminados.

10 MICOTOXINAS Ex. Caso Kenia:
Março-Junho 1981: surto de icterícia aguda 20 casos 14 mortes Maio-Junho 2004 : surto de icterícia aguda 317 casos 125 morte Abril-Maio 2005: surto de icterícia aguda 75 casos 33 mortes Causa provável: milho contaminado com aflatoxinas

11 MICOTOXINAS Dados de muitas partes sobre a ocorrência e níveis de micotoxinas em: Alimentos Rações Ingredientes para alimentos Indicam o grande interesse por este tema.

12 MICOTOXINAS Condições climáticas: classes de fungos e tipos de micotoxinas Brasil: condições propícias para o crescimento de todo tipo de fungos produtores de micotoxinas

13 MICOTOXINAS Brasil: mais direcionado para as aflatoxinas e as culturas mais estudadas: Milho e Amendoim.

14 MICOTOXINAS Brasil: Barreira fito-sanitária atual exportação do café (presença de ocratoxina A) Castanha do Brasil: aflatoxinas Amendoim: Aflatoxinas

15 MICOTOXINAS As variáveis: segurança de alimentos e
Garantia da qualidade Tem permanecido como necessidades básicas para o homem.

16 MICOTOXINAS SEGURANÇA DOS ALIMENTOS:
Tem sido o maior foco nos últimos anos os contaminantes químicos e microbiológicos tornam-se cada vez mais preocupantes

17 MICOTOXINAS Entre os contaminantes químicos de alimentos e rações temos: As micotoxinas As ficotoxinas e Toxinas de algumas espécies de plantas (comestíveis) que tem sido caracterizadas pela OMS como fontes significativas de causar doenças pelos alimentos

18 MICOTOXINAS Destas 03 categorias de toxinas naturais, em várias partes do mundo a maior atenção tem sido dirigida para AS MICOTOXINAS (com relação a segurança dos alimentos)

19 MICOTOXINAS Micotoxinas podem causar efeitos nocivos a saúde humana e dos animais: Muitos países estabeleceram regulamentos para micotoxinas; Objetivos: preservar a saúde humana e dos animais interesses econômicos

20 MICOTOXINAS Vários fatores, científico e econômico, podem influenciar no estabelecimento de limites e regulamentos para micotoxinas

21 MICOTOXINAS Prejuízo econômico:
Efeito adverso de DON em suínos(recusa do alimento, diarréiaredução no ganho de peso

22 MICOTOXINAS Prejuízo econômico:
Estimativa de perdas anuais nos Estados Unidos e Canadá, devido às micotoxinas nas rações e indústrias de rações: $ 5 bilhões.

23 MICOTOXINAS Fatores na determinação de LMT:
Disponibilidade de dados toxicológicos; Disponibilidade de dados sobre a ocorrência de micotoxinas nos produtos; Disponibilidade de métodos analíticos Legislação nos países com os quais existe relação comercial e Necessidade do suprimento de alimentos (suficientes)

24 MICOTOXINAS Sem informação toxicológica não se pode determinar se a substância em questão induz perigo ou não.

25 MICOTOXINAS Quando o alimento é importante fonte de contaminação?
1º contém inerentemente concentrações elevadas do contaminante 2º consumo do alimento é elevado 3º as 02 situações

26 MICOTOXINAS Disponibilidade de dados toxicológicos
Disponibilidade de dados sobre a ocorrência de micotoxinas nos produtos Estes 02 fatores fornecem informações necessárias para: avaliação do perigo e avaliação da exposição, que são os principais ingredientes para AVALIAÇÃO DE RISCO

27 MICOTOXINAS Avaliação de risco: é a avaliação científica da probabilidade de ocorrência ou o potencial dos efeitos a saúde, resultado da exposição humana aos perigos dos alimentos, que é a base científica para o estabelecimento dos regulamentos

28 MICOTOXINAS Análise de risco: Avaliação Gerenciamento e
Comunicação de riscos.

29 MICOTOXINAS Os componentes da avaliação são: Identificação do perigo
Caracterização do perigo Avaliação da exposição e caracterização do risco

30 MICOTOXINAS O Gerenciamento de risco está relacionado com os objetivos de saúde

31 MICOTOXINAS AVALIAÇÃO DE RISCO(Processo de): Identificação do Perigo
  Caracterização do perigo avaliação da exposição   Caracterização do risco

32 MICOTOXINAS AVALIAÇÃO DE RISCO (Micotoxinas):
Joint FAO/WHO Expert Committee on Food Additives and Contaminants (JECFA) Grupos Ad Hoc e Consultores

33 MICOTOXINAS Identificação do perigo:
Identificação das micotoxinas ( agentes) que podem causar efeitos adversos a saúde humana e que podem estar presentes nos alimentos Tudo é “ veneno”, depende da dose da substância

34 MICOTOXINAS Órgão alvo de algumas micotoxinas: Aflatoxinas Fígado
Ocratoxina A Rins Tricotecenos Mucosa Zearalenona Trato uro-genital

35 MICOTOXINAS Caracterização do perigo:baseados nos dados, o JECFA faz a caracterização do perigo para determinar PTDI/PTWI.Estes incluem a identificação dos agentes tóxicos, a magnitude e a severidade dos efeitos tóxicos, a relevância de duração da exposição (aguda x crônica), grupos que podem ser vulneráveis ou o risco, e outras informações que podem ser importantes para avaliação de risco.

36 MICOTOXINAS Caracterização do perigo (JECFA):
Micotoxina PTDI (ng/kg bw) Desoxinivalenol Fuminisina B Ocratoxina A (PTWI) Patulina T-2 e HT Zearalenona

37 MICOTOXINAS Avaliação da exposição:
Avaliação quali e quantitativa da provável ingestão de agentes biológicos, químicos e físicos via alimentos bem como exposição por outras fontes, se relevantes. Codex, 1997 JECFA: recomenda determinar a exposição em DIETA TOTAL

38 MICOTOXINAS Avaliação da exposição: Exposição (dieta) = C x F
C = concentração da micotoxina no alimento F = quantidade do alimento consumido

39 MICOTOXINAS Caracterização de risco:
JECFA estima o risco de um contaminante específico ou toxina, baseados na caracterização do perigo e avaliação da exposição pela dieta. A caracterização do risco pode incluir outras informações técnicas ou científicas relevantes para o gerenciamento de risco,incluindo incertezas. Baseados na caracterização de risco feita pelo JECFA, o CCFAC considera e recomenda opções de gerenciamento de risco, incluindo proposta de LMT

40 MICOTOXINAS Ex.: Ocratoxina A em café solúvel
UK:PTWI(ingestão semanal provisória p.c.)= 100 ng/kg Adulto de 70 kg, pelos dados foi estimado ser 1,9 ng/kg/p.c semanal que é menos 2 do PTWI JECFA Brasil: 75% adultos e crianças consomem cerca 5 xicaras café/dia Média: 1,24 ng/g OTA Consumo de café contribui 1,24% para o PTWI mas, se considerarmos o valor máximo encontrado :6,29 ng/g, o consumo de exposição de OTA pelo café, contribui com cerca de 6,29% PTWI

41 MICOTOXINAS Fatores Econômicos: Produtores Processadores e
Comerciantes de alimentos e ao país inclusive na redução de divisas (quando produtos esportados são recusados no exterior).

42 MICOTOXINAS Barreiras alfandegárias: eram fatores para dificultar o comércio de alimentos entre países; Atualmente Barreiras sanitárias incluem fungos e principalmente micotoxinas que causam depreciação nos produtos e sérios problemas dificultando as relações comerciais

43 MICOTOXINAS Nenhuma região do mundo está livre da presença destes contaminantes e o impacto negativo na saúde humana e animal é grande.


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