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PublicouEmanuelly Elias Alterado mais de 9 anos atrás
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE MEDICINA DISCIPLINA DE ENDOCRINOLOGIA Campus Macaé HIPOTIREOIDISMO Prof. Liza Negreiros
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TERCIÁRIO SECUNDÁRIO
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HIPOTIREOIDISMO Distúrbio funcional mais comum da glândula tireóide
Síndrome clínica resultante da deficiente produção ou ação dos HT Processos metabólicos Predominância de sexo feminino Tireoidite de Hashimoto é a causa mais comum
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HIPOTIREOIDISMO Pode ser * Primário – falência tireoidiana
* Secundário – causa hipofisária, por def do TSH * Terciária – deficiência hipotalâmica do TRH # Casos raros, o hipotiroidismo é decorrente de uma resistência aos HT- mutações nos seus receptores.
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HIPOTIREOIDISMO - ETIOLOGIA
PRIMÁRIO *Endêmica em regiões com deficiência de Iodo *Dç comum em áreas iodorrepletas *Estudo RJ _ mais comum raça branca aumento progressivo com idade 9,4% anos 19.1% 75-ou mais anos *Obs:menos comum Hipo Central:0,005% geral
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HIPOTIREOIDISMO - ETIOLOGIA
PRIMÁRIO 1)Destruição ou diminuição do tecido tireoidiano funcionante 2)Defeitos na biossíntese hormonal 3)Causas geralmente transitórias
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HIPOTIREOIDISMO Fatores de risco Sexo feminino Bócio
Idade maior 60 anos Raça (menor prevalência em negros) Dç autoimune tireoidiana e extratireoidiana Síndromes de Turner e de Down Fumo (tiocianato) Elevada ingestão de Iodo
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HIPOTIREOIDISMO Fatores de risco História de RxT
Elevada ingestão de Iodo Deficiência de selênio? Infecções Estresse Uso de interferon, amiodarona, lítio
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HIPOTIREOIDISMO - ETIOLOGIA
PRIMÁRIO 1)Destruição ou diminuição do tecido tireoidiano funcionante 1a-Tireoidite de Hashimoto
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TIREOIDITE DE HASHIMOTO
Epidemiologia * Causa mais comum hipotireoidismo e dç autoimune da tireóde * Causa mais comum de Hip e Bócio Atóxico nas crianças e adolescentes * Prevalência maior em mulheres
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TIREOIDITE DE HASHIMOTO
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HIPOTIREOIDISMO - ETIOLOGIA
1)Destruição ou diminuição do tecido tireoidiano funcionante 1 b – Outras causas Pós Radioiodoterapia e Radioterapia – representa segunda causa mais comumem nosso meio Tireoidectomia Doenças infiltrativas Agenesia Congênita Fase da Doença de Graves após tratamento com drogas Tiroidite de Riedel (30 a 40% tecido fibroso)
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HIPOTIREOIDISMO - ETIOLOGIA
2)Defeitos na biossíntese hormonal Deficiência acentuada de Iodo Uso de fármacos: antireoidianos de síntese, lítio, amiodarona, valproato de sódio, iodo (contrastes radiológicos)
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HIPOTIREOIDISMO - ETIOLOGIA
3)Causas geralmente transitórias Tireoidite subaguda (De Quervain) Tireoidite linfocítica subaguda Tireoidite pós-parto Pós- Iodoterapia Hipotiroidismo congênito transitório
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HIPOTIREOIDISMO - ETIOLOGIA
SECUNDÁRIO Tumores (adenoma hipofisário, craniofaringioma, metástases) Traumas (cirurgia, Radioterapia, traumatismo craniano) Doenças infiltrativas (sarcoidose, histicitose) Infecções (TB, sífilis, toxoplasmose) Necrose pós parto: Síndrome de Sheehan
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HIPOTIREOIDISMO - ETIOLOGIA
SECUNDÁRIO Lesões congênitas (hiploplasia hipofisäria) Mutações receptores do TSH/ PROP e HESX1
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HIPOTIREOIDISMO - ETIOLOGIA
Terciário Disfunção hipotalâmica: tumores; irradiação; inflamação (sarcoidose, vasculite) Deficiência congênita de TRH
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Hipotireoidismo Fácies Mixedematosa Fisionomia apática Pele infiltrada
Bolsas subpalpebrais Língua protrusa (macroglossia) Rarefação 1/3 externo da sobrancelha
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Sinais e sintomas do hipotireoidismo
Astenia Sonolência Intolerância ao frio Pele seca, descamativa Voz arrastada Hiporreflexia profunda Cabelos secos, quebradiços Constipação intestinal Ganho de peso Anemia (normocítica ou macrocítica) Dislipidemia Edema facial Distúrbios menstruais (sobretudo menorragia) Galactorréia Ganho de peso pela retenção hídrica. Anemia macrocítica pela absorção deficiente de vitamina B12.
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Pele e Fâneros Pele seca, descamativa e áspera; Amarelada – caroteno;
Cabelos secos, quebradiços e com queda; Fragilidade ungueal; Madarose – Rarefação do 1/3 distal das sobrancelhas; Edema facial Edema MMIIS Lenta cicatrização de feridas
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Manifestações Cardiovasculares
Sinais Bradicardia Hipertensão diastólica Cardiomegalia Derrame Pericárdio Edema de MMIS Baixa voltagem no ECG Sintomas Tolerância diminuída aos exercícios Angina Hipofonese de bulhas
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Manifestações Musculoesqueléticas
Sinais Rigidez muscular Derrames articulares Pseudogota Crescimento linear retardado em crianças Sintomas Mialgia Fraqueza muscular, cãibras, fadiga Artralgias Síndrome do túnel do carpo
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Manifestações gastrointestinais
Anorexia/ distensão gasosa/ constipação intestinal. Íleo paralítico/ ascite (raro). Esvaziamento gástrico prolongado. Absorção intestinal diminuída. Hipotonia da vesícula biliar.
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Manifestações Neurológicas e psiquiátricas
Alterações Neurológicas Cefaléias Parestesias Ataxia cerebelar Surdez (nervosa /condução) Tonteiras/ zumbidos Cegueira noturna Hiporreflexia profunda Déficits cognitivos: cálculo, memória, atenção e concentração Apnéia do sono Coma mixedematoso Síndromes Psiquiátricas Depressão (acinética ou agitada) Psicoses esquizóides ou afetivas Distúrbios bipolares
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DIAGNÓSTICO Suspeita de hipotireoidismo TSH e T4livre TSH
T4livre Normal TSH Normal ou T4livre TSH Normal T4livre Normal Hipotireoidismo primário Hipotireoidismo subclínico Hipotireoidismo Central NORMAL
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TRATAMENTO Levotiroxina (T4)
Dose: 1,5-1,8 mcg/kg/dia- tomada única em jejum > 50 ANOS E CARDIOPATAS : iniciar o tratamento com doses baixas (12,5 a 25 mcg/dia) Importância da Adesão ao tratamento Tratar primeiro insuficiência adrenal, em caso de combinação de hipotireoidismo com insuficiência adrenal
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TRATAMENTO Dosagens hormonais a cada 6 a 8 semanas da reposição plena (TSH) Hipotireoidismo Central – acompanhamento com níveis séricos de T4 livre Acompanhamento anual – após pacientes com níveis séricos ideais de TSH GESTANTES: ajuste da dose em até 50%; dose inicial no pós-parto imediato, avaliação mais frequente
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FATORES QUE INFLUENCIAM NA DOSE DE LEVOTIROXINA PARA O TRATAMENTO DO HIPOTIREOIDISMO
ABSORÇÃO: Colestiramina, Sulfato feroso, Sucralfato,Cálcio, Antiácidos, proteínas da soja. Gastrite e infecção pelo H.pylori. Gastropatia e enteropatia diabética, gastrectomias e by-pass intestinais ATIVIDADE CITOCROMO P450: Carbamazepina, Sertralina, Rifampicina, Fenitoína Estrogênios, Estatinas SÍNTESE DE DESIODASES: Deficiência de selênio e cirrose CONVERSÃO DE T4 –T3: Amiodarona
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HIPOTIREOIDISMO SUBCLÍNICO
Condição detectada laboratorialmente: TSH elevado com níveis normais de HT Associada a efeitos deletérios : *sistema cardiovascular *sistema esquelético *qualidade de vida Tratamento * TSH> ou igual 10 e ou Anti-TPO + * Gestação * Sintomas ou sinais clínicos * Bócio grande * Transtornos psquiátricos (teste terapêutico é util) * Doses menores que as do hipotireoidismo clínico
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TRATAMENTO TIREOIDITE SUBAGUDA Repouso AINE Glicocorticóides
HIPOTIREOIDISMO CENTRAL Atenção verificar função suprarrenal
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