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Semiótica aplicada ao projeto de design

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Apresentação em tema: "Semiótica aplicada ao projeto de design"— Transcrição da apresentação:

1 Semiótica aplicada ao projeto de design
A ocorrência de um produto é resultante e expressão de um cenário político, econômico, social e cultural, dentro das dimensões histórica e geográfica. O produto está sujeito a interferências várias, determinadas pelas contingências do sistema em que participa.

2 Em sua interação com o indivíduo entram em ação os filtros que atuam nesse processo: filtros fisiológicos (acuidade de percepção), filtros culturais (ambiente, experiência individual) e emocionais (atenção, motivação). A percepção do produto dependerá do julgamento a que for submetido. Daí, face a sua estrutura mental, o indivíduo reage ou responde a esse produto. Esse processo de interação é Objeto de estudo de diferentes áreas do conhecimento: a ergonomia, a antropologia, etc. Delas, uma é a semiótica.

3 Para que algo seja gerado, produzido, empresário e designer se articulam e constituem o lugar que denominamos Gerador. Para projetar/produzir, o Gerador vai lançar mão de um conhecimento que pode acessar, seja do âmbito tecnológico seja do cultural. A partir desse acervo é que o produto toma forma e carrega os elementos que viabilizarão a sua comunicação.

4 Esses elementos serão algo que se destina não só ao usuário, mas a todo um leque de indivíduos que não necessariamente utilizarão o produto, mas o reconhecerão e atuarão para que o produto estruture um processo de identificação. Daí que não empregamos o termo destinatário para essa instância, e sim a de Interpretador, uma denominação mais inclusiva.

5 O Interpretador de um produto não é só o indivíduo único
O Interpretador de um produto não é só o indivíduo único. Ele é multiplicável em vários sujeitos, usuários, consumidores ou não, meros espectadores de uma ocorrência. A mensagem percorre, por diferentes canais, caminhos até chegar ao seu público-alvo, mas não se restringe a esse.

6 O projeto de design pode envolver desde o cliente que contratou o serviço até o usuário ou consumidor final, passando por fornecedores e pessoas que estarão envolvidas na comercialização e na difusão do produto gerado. Portanto, o designer deve conhecer as intenções, metas, exigências e limitações do seu cliente e se preocupar com as características geográficas, temporais e socioeconômicas não só do usuário visado, mas até mesmo da comunidade em geral, e daqueles que dificilmente se aproximarão de fato ao produto.

7 O Gerador e o Interpretador são os interlocutores do processo de comunicação. São elementos ativos no envio e recebimento da mensagem, num processo de alternância de posições com sua reação, o Interpretador passa a produzir mensagens, que por sua vez são processadas (ou não) pelo Gerador.

8 A mensagem tem como objetivos, em primeiro lugar, fazer e crer e, em segundo, levar o Interpretador a fazer algo, tomar uma decisão. Ele é crítico o suficiente para selecionar suas ações em virtude da compreensão da mensagem. O repertório é um recorte do acervo que cada indivíduo constrói no decorrer da sua vida. São todos os valores, conhecimentos históricos, afetivos, culturais, religiosos, profissionais e experiências vividas.

9 O código é o conjunto de signos que compõem a mensagem, perceptíveis ao receptor. O substrato, o meio pelo qual a mensagem é enviada se chama canal. O Gerador é responsável pela escolha das estratégias – código, mensagem e canal para se comunicar, mas o repertório do Interpretador será o fator determinante para que os objetivos do processo sejam atingidos.

10 Portanto, é necessário que o Gerador elabore a sua mensagem de modo que os elementos ao passarem por um processo perceptivo do Interpretador tenham repercussão consistente com aquela visada pelo Gerador. Quanto mais o Gerador tem conhecimentos do repertório do Interpretador (e os aplica) maior será a possibilidade de êxito de seu propósito comunicacional.

11 Fatores intervenientes no processo de comunicação
Propósito comunicacional: Em todo processo de comunicação há um propósito de transformação de uma situação ou estado. Do desconhecimento para o conhecimento, da junção à disjunção e vice-versa. Não há comunicação inocente. Para se dar essa mudança de estado, há dois tipos de processo: o da persuasão e o da manipulação.

12 Organizações econômicas regionais
Persuasão: A persuasão é a estratégia utilizada pelo Gerador para fazer o Interpretador crer em algo. Nessa conduta, o objetivo do Gerador é dar credibilidade À mensagem veiculada. O Interpretador da mensagem precisa estar ou se tornar predisposto à mensagem e isso só acontecerá se ele acreditar no que for apresentado. Estabelece-se assim entre as partes um contrato fiduciário, que é um acordo tácito de confiança. A efetivação da persuasão é indispensável para que o se dê um processo de transformação.

13 Manipulação: No segundo momento, a mensagem comunica pela manipulação do destinatário (somente se este for persuadido). A manipulação é a estratégia utilizada pelo Gerador para que o Interpretador assuma atitudes, comportamentos, conforme a mensagem especificou. Trata-se de um fazer-fazer. Nessa conduta o objetivo do Gerador é levar o Interpretador a algum tipo de ação. Há, portanto, um componente persuasivo prévio na mensagem e o estabelecimento também de um novo contrato fiduciário: o prometido vai se efetivar se as pré-condições forem atendidas.

14 As táticas para uma estratégia de manipulação são:
Intimidação:em que a punição é vislumbrada Provocação: na qual um desafio está subjacente Tentação: quando se acena com uma premiação Sedução: tática em que há uma tentativa e evocação de envolvimento afetivo.

15 Repertório: Memória, referências, experiência de vida, conhecimento compõem o repertório. É a partir deste repositório que a relação comunicativa se estabelece. Só tem significado o que pode se relacionar com algo já conhecido. Para que se efetive um processo de comunicação, é necessário que a mensagem tenha referências ao repertório que o Interpretador partilha com o Gerador.

16 Codificação/Decodificação:
Na relação comunicativa, é indispensável sque os sujeitos que dela participam tenham o domínio suficiente para o processamento do código escolhido. Este processo se dá tanto na instância do Gerador quanto na do Interpretador. O grau de competência para codificação e para decodificação será determinante para a eficácia do processo de comunicação.

17 OBRIGADO!


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