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AVALIAÇÃO DO VALOR NUTRICIONAL E MEDICINAL DE PRODUTOS DERIVADOS DO PROCESSAMENTO DE FRUTAS NATIVAS DE MOÇAMBIQUE 5° Seminário Nacional de Divulgação dos.

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1 AVALIAÇÃO DO VALOR NUTRICIONAL E MEDICINAL DE PRODUTOS DERIVADOS DO PROCESSAMENTO DE FRUTAS NATIVAS DE MOÇAMBIQUE 5° Seminário Nacional de Divulgação dos Resultados dos Projectos Financiados 20 e 21 de Novembro de 2014 Participantes do Projecto: Faculdade de Ciências da UEM e Agroserviços Lda.

2 CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA E AVALIAÇÃO DA ACTIVIDADE ANTIOXIDANTE DAS POLPAS E DERIVADOS DOS FRUTOS MASSALA E MAPFILWA B. Maússe, A. Uamusse & F. Munyemana

3 Tópicos Contextualização Objectivos Metodologias
Resultados e Discussão Conclusões Impacto dos Resultados Desafios na Implementação do Projecto

4 Contextualização Em Moçambique, nos últimos anos, tem estado a observar-se diversas iniciativas de desenvolvimento e adaptação de tecnologias de processamento de frutas nativas de ocorrência espontânea. A Agro-serviços é uma empresa privada que desde 2004 vem criando fórmulas de licores, doces e jams produzidos com frutas que ocorrem de forma espontânea nas florestas de Moçambique, nomeadamente Mapfílwa, Massala, Maracujá, Tamarindo, Malambe entre outras.

5 Contextualização A maioria dos referidos produtos já circula num formato comercial no mercado nacional, com destaque para a cidade de Maputo. Os produtos possuem uma declaração da sua aptidão para o consumo humano atestada por laboratórios do MISAU.

6 Contextualização Contudo existe a necessidade de estudar a sua composição físico-química, fitoquímica e uma completa caracterização das suas propriedades nutricionais. A Faculdade de Ciências da UEM é uma instituição que tem como uma das suas áreas de pesquisa o estudo de frutas nativas moçambicanas.

7 É neste âmbito que no presente trabalho realizou-se uma caracterização físico-química e fitoquímica bem como a avaliação da actividade antioxidante das polpas e derivados (licores e jam) das frutas Massala e Mapfilwa . Fruta de Strychnos spinosa (Massala) Derivados de frutas nativas (Licores e Jams) Fruta de Vangueira infausta (Mapfilwa)

8 Objectivos Geral Avaliar a actividade antioxidante e antimicrobiana (em processo) das frutas das plantas Strychnos spinosa (Massala) e Vangueira Infausta (Mapfilwa) e seus derivados (Licores e Jam). Específicos: Determinar a composição físico-químico e fitoquímica da polpa das frutas e seus derivados; Testar a actividade antioxidante da polpa das frutas e seus derivados; Testar a actividade antimicrobiana da polpa das frutas e seus derivados.

9 Metodologias (Colheita e Conservação)
As frutas de Vangueira infausta (Mapfilwa) foram colhidas na província de Gaza, nos distritos de Xai-Xai e da Macia em junho de 2013. As frutas de Strychnos spinosa (Massala) foram colhidas na província de Maputo, nos distritos de Moamba e da Manhiça nos meses de Agosto e Dezembro de 2013. Os derivados (Licores e Jam) foram adquiridos na empresa de processamento e nos locais de venda destes produtos. A pré-selecção, lavagem, congelamento (á 4°C), despolpamento, secagem (natural e artificial) e extracção no laboratório de Química dos Produtos Naturais.

10 Metodologias (Extracção e Propriedades Físico-químicas)
Os diferentes extractos foram obtidos a partir da polpa, jam e licores (MeOH e EtOH). Na determinação das propriedades físico-químicas seguiu-se técnicas e normas descritas pelo Instituto Adolfo Lutz (2005). Para a realização da prospecção fitoquímica preliminar qualitativa, foram usadas metodologias descritas por Matos (2000) e reagentes habituais de identificação dos constituintes químicos.

11 Metodologias (Actividade Antioxidante)
A actividade antioxidante dos extractos foi determinada com base na medida da extinção da absorção do radical 2,2-difenil-1-picril-hidrazil (DPPH) em 515 nm.

12 Metodologias (Actividade Antioxidante)
Como padrão foi usado ácido ascórbico um dos mais potentes e o menos tóxico dos antioxidantes naturais. Segundo Souza et al, 2011 e Sousa et al, 2007, quanto maior o consumo de DPPH por amostra, menor será a sua concentração inibitória e maior a sua actividade antioxidante.

13 Resultados e Discussão
Tabela 1. Resultados de algumas análises físico-químicas dos derivados da polpa de Mapfilwa e seus derivados Determinações Derivados da polpa de Vangueira Infausta Licor de V. Infausta Jam de V. Infausta Polpa de V. Infausta Outros Trabalhos sobre a polpa Amarteifio e Mosase (2006) Chiau et al (2013) pH 3,55 ± 0,006 3,245 ± 0,064 3,186±0,046 3,38 3,30±0,003 Grau alcoólico (%) 16,9 ± 0,12 n.d. n.e. °Brix 37,4 ± 0,12 49,67 ± 0,58 36,44±0,68 35,5±0,2 Índice de refracção 1,394 ± 0,001 1,34 ± 0,006 1,209±0,346 Densidade relativa 1,073 ± 0,056 n.e. – não encontrado, n.d. – não determinado

14 Resultados e Discussão
Tabela 2. Resultados de algumas análises físico-químicas dos derivados da polpa de Massala e e seus derivados Determinações Derivados da polpa de Strychnos spinosa Licor de S. spinosa Polpa De Outros trabalhos sobre a polpa S. spinosa Amarteifio e Mosase (2006) Legwaila at al (2011) pH 4,3 ± 0,02 3,22±0,16 3,96 3.96 Grau alcoólico (%) 15,6 ± 0,10 n.d. n.e. °Brix 35 ± 0,00 33,78±0,34 n.e Índice de refracção 1,39 ± 0,006 1,31±0,025 Densidade relativa 1,103 ± 0,104 n.e. – não encontrado, n.d. – não determinado

15 Tabela 3. Triagem Fitoquímica das Amostras da Polpa de Massala e seu Derivado (licor).
Amostras Constituintes químicos  S. Spinosa Esteróides  Triterpenóides  Flavonóides Taninos  Saponinas  Alcalóides  ExMetPSS + ExEtLSS Os resultados da triagem fitoquímica obtidos neste estudo, são confirmados em estudos realizados por Ugoh et al (2013) em extractos das folhas e das cascas do caule Strychnos spinosa.

16 Tabela 4. Triagem Fitoquímica das Amostras da Polpa de Mapfilwa e seus Derivados (Licor e Jam).
Amostras Constituintes químicos Esteróides Triterpenóides Flavonóides Taninos Saponinas Alcalóides V. Infausta ExMetPVI + - ExEtLVI ExMetJVI Os resultados da triagem fitoquímica obtidos neste estudo são confirmados Mbukwa et al. (2007 e 2011), também num estudo realizado em extractos das folhas e das cascas do caule de Vangueria infausta.

17 % DPPH Remanescente por Concentração
Percentagem de DPPH Remanescente após 30 minutos de Reacção Amostra % DPPH Remanescente por Concentração 6,25 25 50 75 100 ExMetPVI 1,170613 0,207435 -0,10028 -0,24789 ExEtLVI 2,534073 2,496547 2,268887 2,238865 ExMetJVI 2,298908 1,806061 1,47833 1,018006 ExMetPSS 1,110571 0,149894 -0,20786 -0,22787 ExEtLSS 2,301409 1,916138 1,573397 1,263178 Ac. Ascorbico -0,365468 Figura 1 (tabela e gráfico). Concentração de remanescente do radical DPPH após 30 minutos de reacção

18 Em termos de DPPH remanescente, os extractos das polpas de Massala e Mapfilwa a concentrações de 75 e 100g/L foram as mais eficientes tendo eliminado por completo a concentração inicial de DPPH após 30 minutos de reacção. O ácido ascórbico (padrão) eliminou também por completo a concentração inicial de DPPH após 30 minutos de reacção.

19 Percentagem de Inibição (% AA)
Amostras Concentração em g/L 6,25 25 50 75 100 ExMetPVI 60,32417 87,45595 96,12403 ExEtLVI 19,73221 20,78929 27,20226 28,04792 ExMetJVI 20,08457 33,96758 43,19944 56,16631 ExMetPSS 54,96829 82,0296 92,10712 92,67089 ExEtLSS 20,57787 31,43058 41,08527 49,82382 Vit. C 97, Figura 2 (tabela e gráfico). Percentagem da actividade antioxidante (%AA) dos extractos das polpas dos frutos de Massala e Mapfilua e seus derivados.

20 Os resultados da avaliação quantitativa da actividade antioxidante (%AA) dos extractos das polpas de Massala e Mapfilwa e seus derivados (licores e jam) a concentrações de 25, 50, 75 e 100 g/L e o controle positivo (ácido ascórbico – conc. 6,25g/L), determinados pelo ensaio do DPPH mostram que todas as espécies têm actividade sequestradora do radical DPPH.

21 E a maior eficiência foi notada nos extractos das polpas a concentrações superiores (75 e 100 g/L) que tiveram uma acção acima de 92%. Abeer (2011) em extractos de folhas de V. infausta isolou alguns flavonóides com actividade antioxidante e os oxidantes usados foram o DPPH e H2O2 e como usou se padrão a rutina. Legwaila at al (2011) em frutas de V. infausta , S. spinosa, A.digitata, S. birrea comprovam a actividade antioxidante pela presença de grandes quantidades de vitamina C.

22 Conclusões As diferenças entre os dados deste estudo com os obtidos por outros autores podem ser explicados pela influência na composição dos frutos por diversos factores naturais como climáticos, características dos solos entre outras. A variação dos teores dos parâmetros físico-químicos entre a polpa e os derivados deve-se possivelmente a vários factores de produção.

23 Os testes fitoquímicos duma forma geral foram considerados positivos para reacções de coloração (esteróides, terpenóides e flavanóides), formação de espuma (saponinas) e reacções de precipitação (taninos e alcalóides) com excepção de taninos em V. infausta E alguns destes concordam com testes fitoquimicos realizadas em extractos de folhas, raizes e cascas das mesmas plantas. Os resultados obtidos indicam que as polpas têm maior capacidade antioxidante que os seus derivados.

24 Impacto dos Resultados
Dados novos sobre o valor nutricional e composição fitoquímica de alimentos tipicamente moçambicanos; Capacitação institucional em técnicas de análise; Incentivo de instituições de processamento e diminuição do desperdício da fruta nativa; Aumento do interesse pelo consumo de produtos processados a base de frutas nativas e favorecer a exportação dos mesmos; Criação de um banco de dados com informação relevante sobre o valor nutricional e medicinal de frutas nativas e seus derivados processados.

25 DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇAO DO PROJECTO
Falta de alguns equipamentos laboratoriais; Complexidade dos processos de procurement de equipamentos; Inexistência de equipamentos e reagentes ou preços elevados no mercado nacional; Inacessibilidade dos laboratórios devido a obras de reabilitação do edifício.

26 Muito Obrigado


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