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Linguagens, Códigos e suas Tecnologias - Português

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Apresentação em tema: "Linguagens, Códigos e suas Tecnologias - Português"— Transcrição da apresentação:

1 Linguagens, Códigos e suas Tecnologias - Português
Ensino Fundamental, 9° Ano Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário

2 LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental
Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário O QUE É TEXTO? Para falar sobre texto, é importante definir o que é um. Podemos abraçar um conceito amplo, lato, de texto. Neste caso, incluiremos como textos produções nas mais diversas linguagens. Seriam tratadas como textos as produções feitas com as linguagens das artes plásticas, da música, da arquitetura, do cinema, do teatro, entre outras.

3 DUAS DEFINIÇÕES DE TEÓRICOS ACERCA DOS TEXTOS
LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário DUAS DEFINIÇÕES DE TEÓRICOS ACERCA DOS TEXTOS “A palavra texto provém do latim textum, que significa tecido, entrelaçamento. (...) O texto resulta de um trabalho de tecer, de entrelaçar várias partes menores a fim de se obter um todo inter-relacionado. Daí poder falar em textura ou tessitura de um texto: é a rede de relações que garantem sua coesão, sua unidade”. (INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto. Curso prático de leitura e redação.São Paulo: Editora Scipione,1991 “Um texto não é simplesmente uma sequência de frases isoladas, mas uma unidade linguística com propriedades estruturais específicas”. (KOCH, Ingedore G. Villaça. A Coesão Textual. São Paulo: Contexto, p. 11)

4 MECANISMOS LEXICAIS E GRAMATICAIS DE COESÃO
LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário MECANISMOS LEXICAIS E GRAMATICAIS DE COESÃO No momento da escrita do texto, utilizam-se expressões conectoras, como pronomes anafóricos, e outras formas de retomada, incluindo-se: artigos, elipse, concordância, correlação entre os tempos verbais, conjunções, preposições, advérbios de sequência, etc. A coesão é o mecanismo que ajuda o leitor a construir a coerência do texto. Significa que o texto traz vários elementos linguísticos que devem ser inter-relacionados pelo leitor para construir a coerência ou significado(s) para aquele texto naquela determinada situação. Disso, pode-se concluir que:

5 a coerência não está no texto, pois é construída pelo leitor;
LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário a coerência não está no texto, pois é construída pelo leitor; não há texto sem coesão. A coesão tem pelo menos duas faces: instruções que aparecem no texto; a realização dessas instruções pelo leitor. Ex.: Tonhão é um menino levado. Aquele pentelho quase afogou o gato da minha vizinha.

6 ESMIUÇANDO O SLIDE ANTERIOR
LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário ESMIUÇANDO O SLIDE ANTERIOR Para compreender essa frase do slide anterior, o leitor tem de realizar algumas operações de coesão indicadas no texto. Uma delas é ligar “Aquele pentelho” a “Tonhão”, uma vez que esse é o antecedente provável. Outra é ligar “minha vizinha” como sendo a vizinha do narrador, e não de Tonhão. Essas operações é que são, no final das contas, a coesão.

7 LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental
Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário CURIOSIDADE Há uma confusão entre texto (produto/físico) e leitura (processo/mental). Para muita gente, texto só é texto quando faz sentido, no entanto, uma coisa é o objeto físico, e outra coisa é o processamento mental. Como diz o poeta Pablo Neruda: “Escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca ideias”. O sentido não está no texto, ele precisa ser construído pelo leitor.

8 O AUTOR E O SENTIDO DO TEXTO
LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário O AUTOR E O SENTIDO DO TEXTO O escritor, no momento da produção do texto, tem um sentido e um propósito em mente e procura escolher os elementos linguísticos que ele presume que vão ajudar o leitor a recuperar algo o mais próximo possível do sentido pretendido. Isso não garante que o leitor vá entender exatamente o que o autor pretendia.

9 O LEITOR E O SENTIDO GERAL DO TEXTO
LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário O LEITOR E O SENTIDO GERAL DO TEXTO Tudo indica que quem constrói o(s) sentido(s) para o texto no momento da leitura é o leitor, mas isso não significa que ele pode ler como bem quiser. Há, no texto, indicações que ele não pode ignorar. Acreditar que qualquer leitura vale porque devemos respeitar a interpretação feita pelo leitor é jogar por terra dois processos ao mesmo tempo: a leitura e a escrita. Se eu posso ler o que eu quero em qualquer texto, como autor, eu não preciso me preocupar com os elementos que vão compor meu texto, porque o leitor vai entender o que ele quer mesmo. Essa é uma visão extremamente perigosa. Cito, para encerrar esse tópico destinado à definição de texto, um fragmento do pensamento de Possenti (2001:30): “penso que se pode defender a ideia de que o árbitro definitivo da leitura é o texto, desde que o texto seja concebido discursivamente, isto é, seja tomado como submetido a todas as restrições históricas que normalmente o afetam, e que afetam, portanto, seu autor e seu(s) leitor(es), submetendo-os tanto às regras de circulação quanto às de interpretação.”

10 testemunho; depoimento; debate; seminário.
LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário GÊNEROS TEXTUAIS Serão explicados a partir de agora os seguintes gêneros textuais: testemunho; depoimento; debate; seminário.

11 GÊNERO TEXTUAL: TESTEMUNHO
LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário GÊNERO TEXTUAL: TESTEMUNHO Há várias definições que tentam nortear a classificação genérica do testemunho, mas quanto à tipologia, esse discurso é dividido em testemunho direto e/ou não mediado (autobiografia, crônicas, memórias, diários, testemunho legal), e o testemunho mediado, que, por sua vez, se subdivide em testemunho etnográfico e jornalístico.

12 LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental
Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário O gênero testemunho direto floresce como forma de denúncia social para reconstruir a História “outra” através daqueles que nunca tiveram voz na produção hegemônica. Estruturalmente, o testemunho mediado divide-se em duas partes: o texto “per se” e o “para-texto”. Este se caracteriza pelos prólogos, epílogos, notas, etc., nos quais o mediador tenta induzir o leitor, levando-o a acreditar na verdade dos fatos ocorridos, buscando comprová-los através de gravações, documentos datados, registro histórico, etc. Sendo assim, atesta a fidedignidade dos acontecimentos a partir dessas provas contundentes. 

13 TESTEMUNHO ETNOGRÁFICO
LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário TESTEMUNHO ETNOGRÁFICO É a simbiose entre os dois discursos: o oral e o escrito, tendo-se como resultado uma forma híbrida; vindo à tona o questionamento sobre a posição do narrador, suscitando não a sua dissolução, mas sim a retomada da sua função gerenciadora explícita no discurso compartilhado por mediador (coautor) e informante (autor).

14 ATENÇÃO! LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental
Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário ATENÇÃO! A narrativa testemunho fornece mais dúvidas que certezas, no que concerne à delimitação estética; a sua forma discursiva flutua entre ficção e história. Não obstante, vislumbra-se no discurso o florescimento do gênero histórico híbrido cujas linhas ideológicas traçadas no enunciado cravam a memória, em um processo constante da literatura como instrumento de construção da “história alternativa” para se repensar a História. A proposta de perscrutar a literatura através da história é interessante na medida em que as narrativas testemunho oferecem inúmeras facetas discursivas imbricadas no seu corpus, dentre as quais há como projeto a perspectiva documental paralela à narrativa realista de cunho oral. Sendo assim, observa-se fundamentalmente o contexto histórico nos seus “limites imprecisos” com a literatura, a partir de um gênero polêmico e fronteiriço.

15 EXEMPLIFICANDO ‘TESTEMUNHOS’
LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário EXEMPLIFICANDO ‘TESTEMUNHOS’ DIÁRIO DE UM DETENTO  “São Paulo, dia 1º de outubro de 1992, 8h da manhã. Aqui estou, mais um dia. Sob o olhar sanguinário do vigia. Você não sabe como é caminhar com a cabeça na mira de uma HK. Metralhadora alemã ou de Israel. Estraçalha ladrão que nem papel. Na muralha, em pé, mais um cidadão José. Servindo o Estado, um PM bom. Passa fome, metido a Charles Bronson. Ele sabe o que eu desejo. Sabe o que eu penso. O dia tá chuvoso. O clima tá tenso. Vários tentaram fugir, eu também quero. Mas de um a cem, a minha chance é zero.” (Racionais Mc’s) 

16 ESMIUÇANDO O TEXTO ANTERIOR
LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário ESMIUÇANDO O TEXTO ANTERIOR O texto do slide anterior integra-se a um conjunto de narrativas que têm chamado a atenção por seu vínculo com o universo carcerário e pela tentativa de representá-lo sob o olhar de quem está inserido ou muito próximo a essa realidade. Propõe apresentar suas experiências e a realidade daquele espaço, o que realiza a partir da retomada de sua trajetória no sistema penitenciário, revelando o sofrimento, a violência, a tensa relação com os “companheiros”, a burocracia da instituição jurídica, o lado cruel e o lado humano de um sistema negligenciador. Em conformidade com isso, o processo enunciativo se articula a partir da perspectiva do compositor, permitindo a composição de uma imagem da prisão sob o prisma de uma experiência sensível acompanhada de sentimentos, julgamentos e reflexões que revelam o sentido daquele percurso para esse sujeito, que, por expressar situações comuns a um grupo humano, adquire uma dimensão subjetiva-coletiva.

17 Depoimento (ou Relato)
LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário Depoimento (ou Relato) É um texto que narra fatos reais vividos por uma pessoa. Há, portanto, uma intenção pedagógica, a de ensinar algo aos leitores. Esse formato textual apresenta os elementos básicos da narrativa: sequências de fatos, pessoas, tempo e espaço. O narrador é sempre o protagonista. Verbos e pronomes são empregados predominantemente na 1ª pessoa. Os verbos oscilam entre o pretérito perfeito e o presente do indicativo. Emprega-se o padrão culto formal da língua.

18 EXEMPLIFICANDO ‘DEPOIMENTOS’
LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário EXEMPLIFICANDO ‘DEPOIMENTOS’ A ÚLTIMA CRÔNICA A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

19 LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental
Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome. Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho - um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

20 LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental
Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: "Parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura - ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido - vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso. Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso. SABINO, Fernando. A Companheira de Viagem. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1965, p. 174.

21 LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental
Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário DEBATE Os discursos argumentativos orais ou escritos se constituem em gêneros que ativam o funcionamento de grande parte das relações sociais. Com seus argumentos, os indivíduos expressam valores e regras sociais que orientam o seu comportamento e as tomadas de posição em situações enunciativas que envolvem temas controversos em relação a esses valores e regras sociais.

22 EM QUAIS CONTEXTOS ENCONTRAMOS OS DEBATES NO BRASIL?
LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário EM QUAIS CONTEXTOS ENCONTRAMOS OS DEBATES NO BRASIL? Constantemente, deparamo-nos com debates na televisão. São incontáveis os programas do tipo talk show ou “torneios verbais” que colocam em choque oponentes em programas de auditório. Sobretudo nos períodos que antecedem as eleições políticas, o gênero debate entre candidatos é veiculado pela televisão, sempre com grande interesse por parte dos telespectadores. Nesses embates, os oponentes se colocam frente a frente num confronto em que o vencedor quase sempre é aquele que agride ou ridiculariza o adversário. O outro, por sua vez, busca brechas na fala do adversário para anular os seus argumentos e fazer prevalecer a sua posição.

23 COMO ORGANIZAR UM DEBATE
LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário COMO ORGANIZAR UM DEBATE Para não virar bagunça, um debate deve ter planejamento e regras. Conheça alguns passos que garantem que a atividade seja efetiva. Preparação: o professor apresenta o tema, assunto ou conteúdo sob vários aspectos. Os alunos devem ter acesso a textos instrutivos e informações que permitam a troca de ideias, fazendo com que eles reflitam com maior profundidade a respeito do assunto.

24 LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental
Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário Regras: é importante definir o tempo para cada participante argumentar, contra-argumentar ou para réplica e tréplica. O professor deve mediar e interferir se houver transgressão do que foi combinado. É importante deixar claro que o conflito de ideias é válido, desde que haja respeito. Avaliação: depois que a discussão for feita, o professor deve fazer uma avaliação da atividade junto com os alunos e destacar o que não foi abordado, se alguma ideia ficou vaga ou se será preciso pesquisar mais sobre determinado assunto. A turma pode avaliar sobre a necessidade de um novo debate. Fonte: Ivana Vicentin, mestre em educação e coordenadora dos cursos de Letras e Pedagogia das Faculdades Santa Cruz.

25 LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental
Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário ATENÇÃO! Uma aula totalmente ocupada com conversas entre os alunos, mas tudo com muita ordem, respeito e, principalmente, conteúdo. Promover debates em sala de aula é uma maneira saudável de trabalhar assuntos que nem sempre são tratados nos livros ou discutir temas atuais para complementar as aulas teóricas. O aluno que participa da atividade aprende a respeitar a opinião dos colegas e organizar as ideias para convencer quem está ouvindo, além de melhorar o vocabulário.

26 COMO ELABORAR SEMINÁRIOS
LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário COMO ELABORAR SEMINÁRIOS SEMINÁRIO: CONCEITO O seminário constitui uma das técnicas mais eficientes de aprendizagem, quando convenientemente elaborado e apresentado. É preciso ressaltar que ele não se limita à elaboração do resumo de um texto e sua apresentação oral, quase sempre improvisada e monótona, diante de uma classe desatenta, alheia ao conteúdo da exposição. Para que o seminário surta os efeitos desejados, que inclui o treinamento do trabalho em grupo, quando essa modalidade é adotada, torna-se indispensável o conhecimento da sua natureza e finalidade, bem como das técnicas de elaboração e apresentação.

27 PASSO A PASSO PARA A ELABORAÇÃO DE SEMINÁRIOS
LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário PASSO A PASSO PARA A ELABORAÇÃO DE SEMINÁRIOS 1. O primeiro passo para a elaboração do seminário é a constituição dos grupos. O grupo, com cinco ou seis componentes, no máximo, constitui-se, basicamente, de: a) coordenador – encarregado de coordenar os trabalhos, definindo as etapas da pesquisa, atribuindo tarefas aos demais membros do grupo e verificando o cumprimento delas; b) secretário – cabe ao secretário do grupo anotar todas as sugestões de trabalho, a pauta das reuniões e as tarefas atribuídas a cada componente; c) relator – é o membro do grupo encarregado de avaliar e comentar o andamento dos trabalhos, a suficiência do material coletado, bem como o desempenho das tarefas propostas; d) demais membros – são os outros componentes do grupo.

28 2. Definição do tema e delimitação do assunto.
LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário 2. Definição do tema e delimitação do assunto. Se o tema não foi sugerido pelo professor, o grupo todo participa de sua escolha e delimitação. Cada componente do grupo apresenta sua sugestão, que será analisada e discutida por todos. A decisão final deverá refletir um consenso de todas as opiniões.

29 3. Plano de pesquisa. O plano global de pesquisa compreende:
LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário 3. Plano de pesquisa. O plano global de pesquisa compreende: a) pesquisa bibliográfica; b) entrevistas com técnicos e especialistas no assunto; c) relatos de observações e experiências; d) plano geral para a coleta de dados.

30 LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental
Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário  4. Distribuição de tarefas a serem executadas, segundo o plano geral para a coleta de dados. O secretário anota tudo e marca-se uma segunda reunião, levando-se em conta o espaço mínimo de tempo para que todos os membros possam cumprir suas tarefas.

31 DICAS PARA A EXPOSIÇÃO DOS SEMINÁRIOS
LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário DICAS PARA A EXPOSIÇÃO DOS SEMINÁRIOS 1. Aspectos do conteúdo: a) domínio do assunto (por todos componentes do grupo); b) clareza nos conceitos expostos; c) seleção qualitativa e quantitativa do material coletado; d) adequação da extensão do relato ao tempo disponível; e) encadeamento das partes (sequências discursivas).

32 b) boa dicção (entonação, timbre, altura);
LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário 2. Aspectos exteriores: a) autocontrole; b) boa dicção (entonação, timbre, altura); c) vocabulário simples e adequado; d) postura correta; e) empatia com a classe.

33 LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental
Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário O material de ilustração mais comumente empregado constitui-se de cartazes e data-show com a projeção de slides. Os cartazes podem ser confeccionados em cartolina, papel-cartão ou até mesmo em papel de embrulho. Para fixá-los, usa-se fita crepe ou um “varal” de fio resistente, no qual eles são fixados com pregadores de roupa. Nesse particular, vale a criatividade dos componentes do grupo.Os dizeres ou legendas dos cartazes devem ser escritos com caneta hidrocor preta ou de outra cor, desde que estabeleça contraste suficiente com a cor do papel utilizado. Um requisito indispensável para o conteúdo dos cartazes é a correção gramatical. O tamanho das letras e símbolos deverão permitir a leitura do que foi escrito até pelos alunos sentados na última fila de carteiras, no fundo da sala. Quando se trata de imagens ou desenhos, os critérios de tamanho e inteligibilidade da ilustração devem ser igualmente observados.

34 LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental
Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário Deve ser evitada a apresentação de vários desenhos pequenos acumulados na mesma folha, e ser verificada, antes da apresentação, a possibilidade de fixar os cartazes, bem como os materiais necessários: fita crepe, percevejos, pregadores etc. O uso do data-show implica a obediência a algumas normas, tanto em seu manuseio como na preparação dos slides. Para as transparências, serão utilizados tipos de letra que proporcionam leitura fácil e desenhos com boa visibilidade, cuidando-se da disposição estética do conteúdo.

35 LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental
Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário VAMOS PRATICAR Escolha um dos temas estudados: testemunho, depoimento ou debate, para elaborar, em grupos de no máximo 5 participantes, seminários para serem apresentados na sala de aula ou para a escola inteira, de forma criativa e dinâmica, com o auxílio do educador. Divirtam-se!

36 LÍNGUA PORTUGUESA, 9º Ano do Ensino Fundamental
Estudo dos textos: testemunho, depoimento, debate e seminário REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, Maria Margarida de . Introdução à Metodologia do Trabalho Científico: Elaboração de trabalhos de graduação. 7ª. ed. São Paulo: Atlas, 2005. POSSENTI, Sírio. Os limites do discurso: ensaios sobre discurso e sujeito. Curitiba: Criar, p. ISBN


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