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Assessoria de Comunicação para políticos e candidatos

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Apresentação em tema: "Assessoria de Comunicação para políticos e candidatos"— Transcrição da apresentação:

1 Assessoria de Comunicação para políticos e candidatos
Curso de Especialização em Marketing Político e Propaganda Eleitoral Profa. Katia Saisi ECA-USP

2 Parte 1: Conceitos básicos
Confusão conceitual: Assessoria de Imprensa x Assessoria de Comunicação Social Para aprimorar o fluxo de informações com seus públicos interno e externo, as instituições utilizam serviços de uma Assessoria de Comunicação Social (interna ou contratada).

3 Público “Público é o termo que designa certos grupos de pessoas caracterizadas, geralmente, por interesses comuns na interação com a atividade de uma organização. Os públicos internos são aqueles situados no interior dos sistemas da instituição (funcionários e chefias). Os externos são localizados fora da estrutura sistêmica organizacional e em função dos quais ela existe e pelos quais sobrevive (clientes, consumidores, governo, imprensa, associações de classe, escolas etc.). Podem ser identificados, ainda, os públicos mistos, cuja situação é de transição entre o sistema interno e o meio. É o caso de acionistas, revendedores ou fornecedores” (Kopplin, p.11)

4 ACS Serviço especializado, de coordenação das atividades de comunicação de um assessorado com seus públicos, estabelecendo políticas e estratégias que englobam iniciativas nas áreas de jornalismo (Assessoria de Imprensa), Relações Públicas e Publicidade e Propaganda.

5 Organograma ideal Assessorado Assessor de Comunicação
Assessor de imprensa Publicidade e propaganda Relações Públicas

6 Assessoria de imprensa
“Compreende tanto “o serviço de administração das informações jornalísticas e do seu fluxo das fontes para os veículos de comunicação e vice-versa” (FENAJ) quanto a edição de boletins, jornais ou revistas.

7 Atividades de AI Relacionamento com os veículos de comunicação social, abastecendo-os com informações relativas ao assessorado (através de release, press-kits, sugestões de pautas e outros produtos, intermediando as relações de ambos e atendendo às solicitações dos jornalistas de quaisquer órgãos de imprensa; Controle e arquivo de informações sobre o assessorado divulgadas nos meios de comunicação, bem como avaliação de dados provenientes do exterior da organização que possam interessar aos seus dirigentes;

8 Atividades de AI Organização e constante atualização de um mailing-list (relação de veículos de comunicação, com nomes de diretores e editores, endereço, telefone, fax, , site, e outras informações); Edição dos periódicos destinados a públicos externo e interno (boletins, revistas ou jornais); Elaboração de outros produtos jornalísticos, como fotografias, vídeos, programas de rádio ou de televisão; Participação na definição de estratégias de comunicação.

9 Relações Públicas “Identificar os problemas, apresentar soluções e melhorar o relacionamento dos assessorados com seus vários públicos (...) excetuando-se as relações com jornalistas, que são atribuição da própria categoria dos jornalistas, através das Ais. O trabalho de relações públicas visa a promover o diálogo real e desenvolver um clima de boa vontade junto a esses públicos interno e externo, em relação aos assessorados, produtos, serviços, filosofia e, ainda, integrando o assessorado na sociedade” (FENAJ).

10 Relações Públicas Programas de integração: festividades, participação em eventos, cerimonial e protocolo, peças institucionais em conjunto com AI e PP e envio de mensagens a pessoas ou instituições do relacionamento do assessorado.

11 Publicidade e Propaganda
“Subsistema de comunicação que coloca em relação produtores e consumidores por meio dos distribuidores e dos mass media” (Torquato). Execução de peças publicitárias e de propaganda, escolhendo veículos mais adequados para sua difusão e as agências para intermediação; planejar, coordenar e administrar a publicidade, campanhas promocionais, estudos mercadológicos.

12 Assessoria de Comunicação Social
Informação Jornalística Assessoria de Comunicação Social Comunicação de serviços ou produtos Assessoria de Imprensa Publicidade e Propaganda Relações Públicas Imagem Pessoal ou Institucional

13 Conflitos profissionais
A FENAJ defende que AI seja atribuição de jornalistas, até pela adequação da atividade (linguagem jornalística). Não basta relacionamento amistoso: “O verdadeiro desempenho de um assessor de imprensa acabará por ser medido numa escala profissional que compreende referências tais como: fornecimento de notícias de real interesse, solicitude e rapidez, honestidade e ponderação. Os profissionais que trabalham na imprensa não são apenas instrumentos, canais úteis ao assessor de imprensa. “ (PALMA, p. 77)

14 Relações com a imprensa
“Trate o assessor de imprensa com respeito e desconfiança. Ele pode ser uma fonte de informação, mas atua também como lobista, defende os interesse da organização em que trabalha. Nem sempre esses interesses são os mesmos que os dos leitores” (FOLHA) “O press release deve ser encarado com precaução. Cabe ao jornalista checar, antes de publicar, as informações que veicula (FOLHA).

15 Assessoria de imprensa x lobby
“Existem lobbies e lobbies. Existe o trabalho de esclarecimento, de argumentação, de conhecimento legítimo sobre pessoas com poder de decisão, em defesa de posições legítimas. Há, porém, pressões ilegítimas, ilícitas, corruptas. Falando do lobby legítimo, trata-se de função sem exclusividade deste ou daquele profissional. Poderá até ser jornalista” (FENAJ).

16 Diferença entre lobby e AI
O primeiro trabalha com a persuasão (tentativa organizada de manipular as opiniões para uma ação determinada, utilizando meios indiretos. O segundo é um intermediário no processo informativo, ou seja, é responsável pela circulação da informação do assessorado até o público, sem que devam ser incluídos nesse processo os componentes pressão e manipulação.

17 Parte 2: Origem e desenvolvimento
Conceito de AI está associado a 2 aspectos: necessidade de se divulgar opiniões e realizações de um indivíduo ou grupo de pessoas e a existência daquele conjunto de instituições conhecidas como meios de comunicação de massa. 1º requisito: cartas circulares com decisões e realizações da dinastia Han, distribuídas na China em 202 a.C., e na Acta diurna, veículo informativo do Fórum romano criado em 69 a.C. 2º requisito: a partir do século 15, com a prensa de Johann Gutemberg. Contornos massivos a partir do sec. XIX com a criação da rotativa (1.100 folhas por hora) e do linotipo.

18 Revolução Industrial Impacto da mecanização na vida dos trabalhadores gera descontentamento interno. Surgem as correntes anarquista e comunista. Para atenuar o clima, de um lado, ou acentuá-lo, de outro, surgem respectivamente os pequenos periódicos de empresas e a moderna imprensa sindical/partidária.

19 Publicações pioneiras
Empresariais: Lloyd´s list (Grã Bretanha, 1696) – precursor Lowell Offering – Lowell Cotton Mills (EUA, 1847) – 1º (destinado a clientes) The triphammer – Massey Harris Cox – 1º para público interno Sindicais: 1824 na GB e 1827 nos EUA: juntamente com a criação das trade unions 1848: Le representant du peuple (Proudhon – anarquista) 1848: Nova gazeta renana (Marx – comunista)

20 A grande imprensa Paralelamente, com o crescimento da circulação e influência da grande imprensa na opinião pública, vários setores despertaram para a necessidade de levar suas opiniões e realizações ao conhecimento dos leitores. 1772 (4 anos antes da Declaração de Independência dos EUA), grupo de revolucionários liderados por George Washington preocupava-se com a divulgação de informações: Samuel Adams realiza trabalho misto de jornalismo, RP e PP. 1829: Amos Kendall assessora presidente norte americano Andrew Jackson: setor de Imprensa e de Relações Públicas da Casa Branca e edição do primeiro house-organ do governo dos EUA – The Globe.

21 Final do século XIX 1829: surgimento do press agent (agente de imprensa) e publicity agent (divulgador) Idéia dominante no século XIX: “The public be damned” – William Henry Vanderbilt (proprietário de ferrovias) em 1882 Ivy Lee: “Este não é um departamento de imprensa secreto. Todo o nosso trabalho é feito às claras. Pretendemos divulgar notícias, e não distribuir anúncios. Nossa informação é exata.” Primeira Guerra Mundial: EUA e GB criam setores de divulgação de informações.

22 Brasil Início do século XX: Serviço de Informação e Divulgação do Ministério da Agricultura e Departamento de Relações Públicas da The São Paulo Tramway Light and Power. O trabalhador (União dos Trabalhadores Gráficos, 1904), O cosmopolita (empregados de hotéis, bares e restaurantes), Tribuna do povo (Federação de Resistência dos Trabalhadores de PE, 1912) e outros. Governo: 1938 – Decreto 3.371: secretário da Presidência responde pelo atendimento à imprensa. 1937: DIP: Departamento de Imprensa e Propaganda.

23 Assessoramento jornalístico
Cabe em qualquer ramo de atividade, bastando haver o interesse e a necessidade de divulgar informações Áreas em que esses dois fatores manifestaram-se com maior destaque: Empresarial Sindical Político Cultural

24 Parte 3: AI e formação de opinião
O trabalho do assessor de imprensa está relacionado com a formação de opinião pública, na medida em que pretende atingir um determinado número de pessoas com uma mensagem, influenciando o que pensam esses receptores.

25 Opinião pública: conceito
“Agregado das opiniões predominantes em uma comunidade. Juízo de valor (subjetivo) que advém de uma situação objetiva (um fato concreto) e se manifesta objetivamente. A opinião pública manifesta-se e se modifica coletivamente sem ser necessariamente condicionada pela aproximação física dos indivíduos, e não implica o conhecimento do assunto sobre o qual se opina. Nela interferem fatores psicológicos, sociológicos e históricos” (Dicionário de comunicação).

26 O candidato e a opinião pública
Objetivo de todo candidato: influir na formação da opinião pública. Conceito: média das opiniões correntes e expectativas da sociedade; resultado da somatória das tendências sociais, correntes intelectuais, costumes, moda, moral, tecnologia etc. Características: abstrata, não é unânime, é mutável.

27 Componentes formadores
Aspectos históricos (fora do alcance do candidato): língua, etnia, religiões, costumes, culturas, preconceitos herdados etc. Meios de informação que influenciam diretamente no posicionamento ou tendências da opinião pública: ciência, propaganda, imprensa, artes e literatura e política. Algumas tendências levam anos para se cristalizar; outras, dias. Intensidade: pode ser absoluta e nacional ou relativa e regional.

28 Mobilização As tendências podem permanecer inativas por longos períodos e depois “explodem”: isso só acontece se os anseios e aspirações já estavam no subconsciente. O fator externo só os torna factíveis. Não há, portanto, um único fator mobilizador. Todos – imprensa, sindicatos, partidos, publicidade – apenas servem como canais mobilizadores. Dependência da circunstância.

29 O princípio da alternância do poder
Manipulação das massas é difícil mas possível: é sempre circunstancial. Exemplo das “Diretas Já” que sepultou a “Revolução de 64”: quando um programa não atende mais às expectativas é derrubado. Períodos de prosperidade: manutenção do poder Períodos de crise: alternância do poder

30 Conquista das massas: as palavras-chave
Necessidade básicas do ser humano: Segurança: guerra, violência, invasão, xenofobia, criminalidade - líder é o que conseguirá canalizar o papel de herói protetor Progresso material: expectativa de mudança nos tempos de crise: “mudança”. Aspirações comuns: liberdade, justiça, igualdade Penetração é resultado da credibilidade conquistada Na normalidade, é quase impossível empolgar as massas. O efeito das palavras de ordem: dependem da circunstância. Bandeiras caras às maiorias não são propriedade de partidos ou candidatos.

31 Algumas conclusões Nenhum veículo de comunicação de massa – do jornalismo ou da propaganda - tem o poder de, isoladamente, construir ou destruir imagens públicas. São poderosos instrumentos, mas leva tempo para um conceito ou imagem se cristalizar. O candidato tem poder de influir e interferir no processo de formação de sua imagem, mudando seu comportamento, atitudes, relações com a imprensa, respondendo a ataques.

32 Os veículos de comunicação
Quanto maior a abrangência geográfica e densidade populacional das comunidades, maior a necessidade de o candidato utilizar-se dos meios de comunicação de massa, para atingir os eleitores. Legislação disciplinou o emprego dos meios com fins políticos eleitorais, para que não houvesse distorção dos resultados, em função do favorecimento que candidatos com maior poder econômico poderiam ter. Acesso a todos. Dentro das normas legais vigentes, os candidatos devem utilizar dos diversos meios ao seu alcance, de modo a contemplar o plano estratégico de comunicação.

33 Parte 4: Assessoria de imprensa e ética
Atuando como intermediário entre o assessorado e seus públicos, o assessor de imprensa afeta a opinião pública, interferindo nos fatores psicológicos, sociológicos e históricos. Assim, um desvio na conduta profissional poderá causar distorções nesse processo, contribuindo para a desinformação e a interesses escusos.

34 Conduta ética do assessor
“Ética é, para os jornalistas, o conjunto de normas que devem reger sua conduta no desempenho da profissão. (...) O dever de informar se apóia na liberdade e pressupõe um ato de responsabilidade com verdade” (Alberto André, Ética e códigos da Comunicação Social, 1994, p. 19). O código de ética parte da própria categoria profissional com base nos anseios e necessidades da população. O assessor de imprensa deve pautar sua conduta pelo Código de Ética em vigor (1985).

35 A realidade Problemas que ainda existem:
Pressão para que notícias a respeito do assessorado sejam publicadas Sonegação de informações de interesse Divulgação de inverdades Defesa de interesses de quem o contratou acima dos da sociedade Dupla função: nos jornais e nas AI Conduta ética: valorização do profissional no mercado e favorecimento da pluralidade de idéias.

36 Parte 5 : Planejamento de AI
Planejamento: “ato de relacionar e avaliar informações e atividades – de forma ordenada e com lógico encadeamento entre elas – a serem executadas num prazo definido, visando à consecução de objetivos predeterminados” (Dicionário de comunicação). Envolve, portanto, processo de definição de metas, objetivos, públicos-alvo e políticas de comunicação. Políticas de comunicação: “conjunto de normas em que se fundamenta a atividade de comunicação institucional. As perspectivas da política devem ser traçadas dentro de um objetivo que seja a meta de todas as atividades e contra o qual não existam argumentos” (Dicionário de Comunicação).

37 Os planos e as estratégias
Todo planejamento é constituído por planos, que são “providências a serem tomadas para se atingir as metas estabelecidas – indicam o onde, o como e o porquê”: documentos que, partindo do que foi definido no planejamento, definem que tipo de atitudes será adotado. As estratégias são adotadas em caráter inesperado. Ex: coletiva para responder a acusações.

38 Etapas do planejamento
Análise: etapa em que o assessor de imprensa conhece a instituição/assessorado, seus públicos e o contexto em que esta/este se insere. Aqui também são identificadas as falhas e os problemas de comunicação. Adaptação: Ajuste da realidade detectada à projeção de ações necessárias. Aqui são definidas tanto as políticas quanto os planos. Ativação: colocação dos planos em prática, seguindo as determinações estipuladas. Avaliação:estuda os resultados dos planos e estratégias para verificar se foram adequados. Conclusões levam à nova análise, reiniciando o processo. PROCESSO DINÂMICO, PERMANENTE E INTEGRADO

39 O check-list Instrumento para facilitar a avaliação constante e o controle do processo informativo. Consiste na relação completa e detalhada de providências e ações a serem tomadas periodicamente para acompanhamento das atividades do assessorado.

40 Check-list diário Leitura de jornais, revistas e publicações dirigidas
Escuta de rádio e televisão Notícias veiculadas podem gerar: Pauta Release de opinião Nota oficial Comunicado Nota para agenda Entrevistas em rádio e televisão Evento especial Informações para públicos específicos Atualização dos relatórios de atendimento Agenda do dia

41 Check-list semanal Verificar: Estabelecer: Marcar:
Agenda para a semana Que pautas podem ser realizadas para os diversos veículos? O assessorado poderá ser fonte de alguma matéria pautada pela imprensa? Que assuntos do assessorado podem render entrevistas em rádio ou televisão Que assuntos relacionados ao assessorado podem render notas especiais para colunistas? Estabelecer: Cronograma com novas atividades que serão postas em execução Marcar: Reuniões com o assessorado (para discussão, pauta, elaboração de matérias, avaliação de resultados)

42 Check-list mensal Verificar: Definir:
Relações de jornalistas (mailing) Calendário de eventos e datas comemorativas do próximo mês Atividades realizadas atingiram os objetivos propostos? Definir: Objetivos para o próximo mês Cronograma básico mensal

43 Estrutura do plano Apresentação: resumo sucinto do trabalho proposto, no qual são expostos os parâmetros básicos para sua realização. Objetivos: mostra o que se pretende atingir com a atividade realizada. Atividades: preferencialmente, o trabalho proposto deve ser apresentado na forma de módulos, facilitando a compreensão do assessorado e, também, as negociações com ele. Responsabilidades: parte do plano que vai definir as competências de cada um. Custos: investimentos a serem realizados.

44 Infra-estrutura Interna: estrutura própria com jornalista(s) contratado(s) para execução dos serviços. Externa: serviços são contratados de terceiros (empresas especializadas em AI). Mista: assessorado possui AI para atividades do dia-a-dia e contrata terceiros para divulgação de eventos específicos.

45 Recursos materiais Espaço físico Telefone/Fax
Computadores: armazenamento de dados, pesquisa de informações, comunicação e elaboração de produtos da AI (releases, cartas, boletins etc.). Radio-gravador, televisão, videocassete: acompanhamento de noticiário e gravação daquilo que se referir ou interessar ao assessorado. Impressos padronizados (logotipia): papel carta, envelope, lauda, pastas. Material de expediente Material de referência e apoio (dicionários, atlas, mapas, gramáticas, almanaques, enciclopédias, manuais de redação etc.) Equipamento fotográfico

46 Recursos humanos Jornalistas: captação de informações; elaboração dos produtos; contatos e atendimentos aos jornalistas; controle de informações divulgadas; edição de publicações; elaboração de relatórios. DTP, ilustrador Fotógrafos Escuta Secretária Clipping Gráficas e produtoras

47 Parte 6: Divulgação junto à imprensa
Compreende o trabalho de divulgação das atividades do assessorado junto à imprensa (jornais, revistas, emissoras de rádio e de televisão, sites) em nível nacional ou regional, junto a veículos e publicações dirigidas da área de interesse do assessorado.

48 Atividades de AI Redação e distribuição de releases e notas aos veículos de comunicação, divulgando as atividades do assessorado. Contatos com emissoras de rádio e televisão para agendar a participação do assessorado em programas. Organização de entrevistas coletivas, com convocação de toda a imprensa local e sucursais da cidade. Distribuição de pautas para os veículos, sugerindo matérias nas quais o assessorado poderá se tornar fonte de informação. Outras ações especiais de comunicação.

49 Edição de informativo Com uma publicação própria, o assessorado teria um canal direto de comunicação com seus públicos prioritários. Cabe à AI desenvolver projeto editorial e gráfico identificando a linguagem e a apresentação visual adequadas ao tipo de público que se quer atingir

50 Recomendações comuns Avaliar jornalisticamente todos os acontecimentos que envolvam o assessorado. Se uma opinião ou informação não tem chance de aproveitamento nos veículos aos quais se destina, não deve em nenhuma hipótese ser distribuída pela AI. Fatores que determinam quando fato é notícia: Atualidade: interessa o que é recente Universalidade: importa o que é comum à maioria dos receptores das informações Proximidade: chama a atenção do público o que ocorre ao seu redor Proeminência: vale mais o que ocorre com pessoas consideradas importantes.

51 Seletividade e hierarquia de notícias – o caso Folha de S.Paulo
Acontecimentos que podem modificar as estruturas políticas, econômicas e culturais de uma cidade, de um país, do mundo, afetando a história da comunidade, de um povo ou de toda a humanidade. Ex: queda do Muro de Berlim, impeachment de um presidente, eleição para um prefeito. Notícias de utilidade pública: afetam a vida cotidiana dos leitores no presente ou numa perspectiva futura. Ex: Saúde: epidemia de dengue Educação: mudanças no vestibular Ciência: criação de nova vacina Economia: mudança na taxa de juros Legislação: alteração do código penal Organização urbana: nova lei de zoneamento urbano Acontecimentos que geram comoção pública: morte da princesa Diana, queda de avião, disputa pelo tetracampeonato brasileiro.

52 Objetividade jornalística
“A busca da objetividade jornalística e o distanciamento crítico são fundamentais para garantir a lucidez quanto ao fato e seus desdobramentos” ? jornal não quer se transformar em porta-voz de interesses políticos. Diferencial jornalístico: atitude crítica. Maneira como o jornal pode surpreender e inquietar o leitor, bem como pôr em xeque idéias feitas. “Ao comprar o seu jornal, o leitor estabelece com ele um pacto de interlocução, justamente com o objetivo de enriquecer sua opinião e seu conhecimento dos fatos. Temer o leitor ou adular sua opinião é, paradoxalmente, contrariá-lo na relação que ele presume ter com o jornalismo.” (FOLHA)

53 Assessoria de imprensa e política
Descrédito da política: para muitos que detêm cargos nos poderes Legislativo e Executivo, a política tem conotações maquiavélicas O político está a serviço da população, que lhe delegou poderes para tal. É, portanto, inadmissível que uma informação seja sonegada à grande imprensa e aos cidadãos. AI é responsável pela transparência nesta relação.

54 AI e política Não se pode confundir propaganda ideológica com informação jornalística. AI não é propaganda! A tentativa oportunista de obter espaço com superprodução de material informativo mais prejudica do que ajuda. Opinião – palavras - interessa menos do que ação -fatos. Um projeto terá mais valor do que dezenas de declarações. Organizações estatais ou de economia mista devem ter postura de empresas privadas. Mas, como são mantidas pelo dinheiro dos contribuintes, devem ser extremamente transparentes na relação com a imprensa. Poder Executivo: AI deve dispor do máximo de dados sobre o órgão. Prefeitura deve dispor de dados sobre situação da cidade, história, geografia, folclores, realidade econômica. O mesmo vale para outros órgãos do Executivo (ministérios, secretarias e empresas).

55 AI e política Todo o material produzido – impresso, sonoro, visual, digital – deve seguir normas jornalísticas e não de propaganda. Viagens de políticos devem ser divulgadas com antecedência (uso do press-kit, com motivo da viagem, biografia, fotografia, roteiro, reuniões agendadas, expectativas etc). Filiação partidária: exigência absurda. Mas é preciso um mínimo de afinidade entre AI e assessorado.

56 Parte 7: Produtos básicos
Release: material de divulgação produzido pela AI destinado aos veículos de comunicação. Escrito em linguagem jornalística, embora não tenha a pretensão de ser aproveitado na íntegra como texto pronto. Função de levar às redações notícias que possam servir de apoio, atração ou pauta, propiciando solicitações de entrevistas ou de informações complementares. Deve chamar atenção pela qualidade: valor das informações, do texto e da apresentação. Dados e opiniões irrelevantes, incorreções no Português ou rasuras são erros a serem evitados.

57 Tipos de releases Padrão: destaca o que e o quem da informação, ou seja, o fato em si. O quando, o onde, o como e o por quê são dados complementares. De opinião: baseado em entrevista, na qual o assessorado expressa opinião a respeito de fato que lhe diz respeito. Dirigido: considera as particularidade de um determinado espaço jornalístico. Distribuído a colunistas. Linguagem adequada ao público-alvo. Não imita mas atende as exigências particulares da coluna. Especial: “grande reportagem”: contextualiza o assunto, mostra causas e efeitos, narra fato ao qual o assessorado está relacionado. Produzido geralmente por solicitação de um veículo de comunicação que não pode cobrir acontecimento. Deve adaptar-se às normas de redação do veículo a que se destina.

58 Tipos de releases Artigo: texto opinativo, cuja redação final é dada pelo jornalista. Publicado em espaços reservados às editorias de opinião. Assessor dá tratamento jornalístico ao texto: idéias e estrutura básica são criadas pelo assessorado. Rádio e televisão: Divulgação de eventos em programas de entrevistas, reportagens e notícias diversas. Opção pelo contato telefônico. Convocação: carta informando como está a cobertura jornalística de determinado evento. Redigido em papel timbrado (não laudas). Cobertura: resultado do acompanhamento de um evento, durante sua realização. Nota oficial: situações críticas que exigem posicionamento definido. Comunicado: informação para o jornalista e não para o veículo. Indica contatos com uma fonte.

59 Release e gêneros jornalísticos
Informativo: gênero fundamental de release, por enfatizar o fato em seu estado puro, limitando-se à descrição de seus aspectos principais. Interpretativo: representa aprofundamento qualitativo da informação (raro, pois é o jornalista que deve interpretar). É constituído de elementos adicionais que tornam a informação mais explícita e contextualizada (estatísticas, implicações sociais, causas e conseqüências etc.). Opinativo: é o ponto de vista expresso, juízo que se faz do assunto. Em AI, o único espaço em que cabe é no artigo.

60 Tratamento da informação
O texto deve ser produzido dentro de critérios para seleção e tratamento das informações. O estilo jornalístico é marcado por: frases breves palavras curtas preferência pelo vocabulário usual ordem direta (sujeito, verbo e complemento) utilização restrita de adjetivos e verbos vigorosos (voz ativa) posição positiva (“negar” ao invés de “não aceitar”).

61 Técnica da pirâmide invertida
Informações são hierarquizadas em ordem decrescente de importância. Que, quem, quando, indicação do como e do porquê What, who, when, how, why LIDE CORPO Desenvolvimento do como e do porquê do assunto

62 Foco: o político ou entidade
Instituição é mais forte que seus representantes. GERAL “As vendas na indústria paulista caíram 15% no mês de janeiro, segundo a FIESP .” E não: “As vendas na indústria paulista caíram 15% no mês de janeiro, segundo o presidente da FIESP, fulano de tal.” Mas em política...

63 Terminologia especializada
Explicar toda terminologia. Considerar detalhes. Dar crédito a informações que possam parecer baseadas em interesses não-jornalísticos. “Segundo o diretor geral, fulano de tal, o objetivo do evento é....” NÃO: “O objetivo do evento é...”

64 Release para veículo impresso
Identificação da assessoria ou do assessorado (logotipo) e da forma de contato com a assessoria de imprensa (endereço, fone, fax, ) LAUDA: 20 linhas de 70 toques (1.400 caracteres) Padrão – até 1 lauda Especial e artigo – características da publicação a que se destina

65 O título Deve anunciar, de forma atraente, o assunto do release, resumindo-o. Tamanho: ideal é 2 linhas (centralizado) Evite nome da entidade/assessorado no título “Seminário discute crise política no país” Não: Assembléia promove seminário sobre a crise” Nome do assessorado: depende da notoriedade e do veículo “Presidente da FIESP critica aumento de juros” Não: Moreira Ferreira critica aumento de juros”

66 Algumas regras para títulos
Título todo em maiúscula Separação de sílabas ou de palavras que compõem uma expressão. Ponto final, de exclamação ou de interrogação. Palavras para “esticar” ou título e “fechar” o número de toques. Abreviaturas Pronomes oblíquos. Piadas e trocadilhos. Títulos sem verbo Verbos no passado ou na voz passiva. Pontuação interna. Artigos definidos ou indefinidos no início do título. Gerúndio ou particípio. Formas negativas. Condicional (futuro do pretérito) Verbos preferencialmente no presente (“vai analisar” ou invés de “analisará”), na voz ativa e colocados na primeira linha do título. Maíusculas apenas quando a língua portuguesa o exigir e conforme critérios jornalísticos. De preferência, ordem direta (sujeito, verbo, complemento). NÃO USE EVITE USE

67 O texto Média das convenções adotadas pelos jornais e revistas que vão receber este material informativo. O release não deve ser confundido com mensagem institucional (de caráter publicitário ou RP). Do ponto de vista do AI, a imagem positiva será conseqüência de trabalho exclusivamente jornalístico. O release deve receber tratamento rigorosamente jornalístico.

68 Convenções Cargos, funções ou profissões: devem ser mencionados antes dos nomes e grafados em minúscula: presidente, governador, secretário, diretor, papa, cardeal... Datas: colocar a data após aparição de palavras como “ontem”, “hoje”, “amanhã” pela primeira vez.

69 Declarações Intercalação
“O Brasil”, disse o presidente da República, “precisa entender que há uma necessidade geral de modernizar o país”. Deslocamento para o final do período “O Brasil precisa entender que há uma necessidade geral de modernizar o país”, disse o presidente. Textual com deslocamento da fonte O presidente da República afirmou: “O Brasil precisa entender que há uma necessidade geral de modernizar o país”. OU O presidente da República afirmou: - O Brasil precisa entender que há uma necessidade geral de modernizar o país. Textual sem conectivo (devem ser evitadas por serem menos fluentes)

70 Declarações O presidente da República defendeu ontem a modernização geral do país, afirmando que “o Brasil precisa entender esta necessidade”. Mista (textual e não-textual) O presidente da República defendeu a modernização geral do país. Não-textual e sem conectivo

71 Uso das aspas “Fi-lo porque qui-lo.” Assim o ex-presidente da República, Jânio Quadros, explicou sua renúncia. “Fi-lo porque qui-lo”, afirmou o ex-presidente da República, Jânio Quadros, explicando sua renúncia. Dentro das aspas quando estas englobam todo o período Fora das aspas quando estas englobam apenas uma parte do período Indicar declarações textuais ou citar trechos de livros, documentos ou outras fontes. Exemplos Pontuação Função

72 Verbos de elocução Acrescentar Afirmar Alertar Anunciar Apontar
Assegurar Asseverar Citar Comentar Concordar Considerar Concluir Declarar Destacar Dizer Esclarecer Explicar Expor Frisar Garantir Lembrar Mencionar Ponderar Propor Recordar Reforçar Reiterar Ressaltar Revelar Salientar Sublinhar Sugerir Sustentar

73 Expressões Conforme De acordo com Na opinião de Segundo Para

74 Entretítulos (ou intertítulos)
Servem para dar pausa no texto, reforçando algum aspecto que será tratado a seguir. Usados a cada 25 ou 30 linhas. Em release, portanto, é pouco freqüente. Adotar a forma utilizado pelo veículo a que o material se destina: JT: centralizado, negrito, CxAB, com um espaço antes e um depois JB: alinhado no parágrafo, negrito, CxAB, seguido de travessão e do texto na mesma linha. Zero Hora: igual JB, mas em CxA.

75 Formas de tratamento Jamais usar “senhor” ou “dona” para anunciar alguém. Médicos, advogados e outros não devem ser chamados de “doutores”, mas sim com a denominação de suas profissões. Quando mencionados pela primeira vez no texto, os nomes devem aparecer por extenso e precedidos pelos respectivos cargos, funções ou profissões. Depois, pode ser usado um ou outro, inclusive com a possibilidade de usar apenas o prenome ou sobrenome, dependendo qual for mais conhecido pelo público.

76 Grifo ou itálico O grifo é usado em palavras, expressões ou citações em língua estrangeira (exceto em substantivos próprios) e nos títulos de livros, revistas, jornais, filmes, programas de televisão ou rádio, peças de teatro ou exposições artísticas. “A revista Carta Capital destaca nesta edição o caso FBI, que foi tema de capa da semana passada.”

77 Outras convenções Datas Dinheiro Dia: algarismos arábicos
Mês: por extenso Ano: algarismos arábicos 13 de maio de 2006 Dinheiro Moeda nacional: símbolo – R$ 100,00 Centavos: por extenso – 20 centavos Cifras redondas: zeros substituídos por mil, milhão, bilhão: R$ 10 milhões Cifras quebradas: algarismos arábicos: R$ ,00 Moedas estrangeiras: forma mista – 40 milhões de dólares (indicar conversão em reais entre parênteses)

78 Convenções Horários Horas, minutos, segundos: com os símbolos, h, min e s (em minúsculas, sem plural ou ponto) – O evento começa às 19h45. Completou a maratona em 2h55min12s. Exceção: intervalos de tempo O encontro durou três horas e 15 minutos.

79 Convenções Números cardinais
De 0 a 10: por extenso – zero, um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez Demais: algarismos arábicos – 176, 39, 450 Exceção – 100 e 1.000: por extenso – cem, mil Números redondo: forma mista – 5 mil pessoas, 1,4 bilhão de habitantes Números quebrados: algarismos arábicos – pagantes Números ordinais: Basicamente, as mesmas convenções dos cardinais. Números romanos Reis, papas, nomes oficiais de entidades, eventos, leis e documentos Séculos, capítulos, planos e distritos Sem símbolo “º”: João Paulo VI e não João Paulo VIº.

80 Convenções Frações: Pesos e medidas Porcentagem por extenso
meio, dois terços, três quintos Pesos e medidas Números: regras específicas siglas por extenso Cinco metros, 30 quilômetros, um grama Porcentagem Números: algarismos arábicos Símbolos: sinal de porcentagem 5%, 40%

81 Convenções Siglas Primeira vez que aparecem no texto: por extenso e com a sigla entre parênteses – A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) Com até três letras: maiúsculas (sem ponto) – CUT, CIA, PUC, USP Com mais de três letras, lidas uma a uma: maiúsculas (sem ponto) – FGTS, RFFSA Com mais de três letras, pronunciadas como uma palavra: apenas a inicial em maiúsculas (sem ponto): Unicamp, Petrobras.

82 Mailing e distribuição
Conceito: relação dos veículos e jornalistas que interessam Requisito básico: atualização Informações complementares: programas, horários de veiculação, datas de fechamento e circulação etc. Processo: O que estou divulgando? Quais espaços podem ser conquistados? Montagem do mailing específicos Divulgação (distribuição e follow-up) Acompanhamento do que é veiculado Taxação/relatório

83 Mailing e distribuição
Dias ideais: terças, quartas e quintas Ruim: sextas, sábados e segundas Horários: Jornais: até 16h Rádio: mínimo de 2 horas de antecedência dos noticiários e 24h para programas TV: no máximo até às 15/16h

84 Controle de informação
Taxação ou clipping: coleta e arquivo de todo material publicado sobre o assessorado ou que possa interessá-lo Assuntos de interesse Direto: ações do assessorado Indireto: informações sobre o partido Secundário: notícias gerais sobre política

85 Controle de informação
Avaliação de impacto: não basta registrar o número de cm/coluna ou minutos no rádio e na tv. Deve-se considerar também o índice de leitura, importância do veículo para o público-alvo, página ou coluna

86 Modelo de Jaruês Palma DL = localização
Fator impacto = ________P x ________ [(T x MLE) + (T x P) + TVU x DL Fator de impacto = quanto menor, maior impacto P = preço da publicidade, na página onde a matéria foi publicada, em cm/coluna T = tiragem média do periódico MLE = média de leitores por exemplar P (chi) = tamanho da notícia em cm/coluna TVU= tempo de vida útil do periódico Diário = 0 Semanal = 104 Quinzenal = 104 x 2 Mensal = 104 x 3 DL = localização 1ª e última = 8 2ª = 6 3ª = 5

87 Simplificado Comparar espaço obtido (cm/col, horas, minutos ou segundos) com custo da publicidade de cada veículo, tipo de público e número de ouvintes ou telespectadores

88 Relatório de atividades
Atividades de assessoria, dia a dia Contatos efetuados (ativos e receptivos) Material produzido (releases, fotos, press-kits, house-organs e outros) Taxação e clipagem (recortes e gravações, bem como avaliação

89 Entrevistas coletivas
Tipos Espontâneas Provocadas Convocação Horários: manhã – 9h30 e 10h; tarde – 14h30 e 15h Ocasião: verificar eventos concorrentes Datas de fechamento de cadernos especiais de revistas e jornais Mailing: veículos que tenham repórteres; todas as mídias; editorias relacionadas ao assunto; convocação para pauteiros, produtores, chefes de reportagem e editores

90 Coletivas Forma Simples Americana Material de apoio: press kit (documentos, relatórios, estatísticas, fotos etc.) Pontualidade Estrutura: telefone, fax, computadores com internet Cuidados prévios: pontos de eletricidade e sistema de sonorização para microfones Ambiente: atenção à luz de janelas Banner atrás do assessorado (cuidado com materiais reflexivos) Café, água Brindes(atentar)

91 Outras formas de relacionamento
Encontros informais: objetiva estreitar relacionamentos do jornalista com a fonte (mesmo sem ter assunto a divulgar). Visitas às redações: negociação prévia.

92 Parte 8: Relação com a imprensa
Cabe ao assessor tomar todas as providências para que se obtenham os melhores resultados possíveis: não só amplia chances de divulgação de informações fornecidas pelo assessorado, mas também faz com que jornalistas passem a considerá-lo como fonte confiável para consultas em novas ocasiões. Assessor: responsável pelos contatos e organização dos detalhes para realização da entrevista. Mas é o assessorado que vai responder às questões dos repórteres.

93 Algumas orientações Mesmo que não possa fornecer determinada informação ao repórter, deve recebê-lo e explicar o porquê. Atendimento deve ser amistoso, mesmo que faça perguntas desagradáveis. Mentira é apenas um paliativo, que não resolve problemas. Não se deve discutir por causa de pergunta ou comentário que vá de encontro a posição pessoal. Todas entrevistas, mesmo as que aparentemente não tenham maior interesse para a instituição, devem ser consideradas importantes.

94 Mais dicas Bom atendimento a jornalistas não é sinônimo de bajulação e não dá direito a fazer cobranças/pressões posteriores. O entrevistado deve ser pontual (jornalista tem pauta a cumprir) Não se deve ir com discurso pronto, mas vale a pena ter notas ou roteiro para auxiliar na condução de respostas (entrevista é conversa e não declamação). Deve-se fornecer dados concretos e não às frases de efeito. Evitar expressões herméticas ou técnicas, bem como siglas ou abreviações não comuns.

95 Outras sugestões Pode-se destacar os principais pontos do assunto, no início da entrevista e retomar os itens básicos ao final, de modo a reforçar a essência do tema. JAMAIS: pedir para repórter repetir resposta fornecida ou enviar texto final antes da publicação – ofensa profissional. Rádio, jornais e revistas: olhar o entrevistador enquanto ambos estiverem falando; TV: olhar dirigido às câmeras.

96 Ainda recomendações Tempo de respostas: na TV e no rádio, curtas, claras e diretas. Gesticulação: evitar, especialmente durante as entrevistas de rádio (risco de tocar ou cobrir no microfone – problema acústico) e televisão (desconforto visual no telespectador) Expressões do tipo “muleta” (“né”, “entende?”): evitar, pois irritam quem as ouve. Indumentária: evitar roupas e acessórios brilhantes, com listras ou muito chamativas na TV. A atenção do telespectador deve ser no entrevistado, não na vestimenta. Jamais segurar microfone que está na mão do jornalista.

97 Referências BRICKMANN, Carlos. A vida é um palanque. São Paulo: Globo, 1994. KOPPLIN, Elisa e FERRARETO, Luiz Artur. Assessoria de Imprensa – Teoria e Prática. Porto Alegre, Editora Sagra: DC Luzzato, 1996 KUNTZ, Ronald A. Marketing Político: Manual de Campanha Eleitoral. São Paulo: Editora Global, 1986. LAGE, Nilson. Linguagem Jornalística. São Paulo: Ática, 2001. LOPES, Boanerger. O que é Assessoria de Imprensa. Coleção Primeiros Passos. São Paulo Editora Brasiliense, 1994 MOREIRA, Gerson. Releasemania: uma contribuição para o estudo do press-release no Brasil. São Paulo, Summus Editorial, 1995. NOGUEIRA, Nemercio. Media Training. Cultura Editores Associados, 1999. PEREIRA, Hamilton e outros. Como Agarrar seu eleitor. Manual de Campanha. São Paulo: Editora SENAC, 1995 REGO, Francisco Gaudêncio Torquato do. Marketing Político e Governamental. São Paulo: Summus Editorial, 1985. TARELLI, Alessadra Terrazas e outros (org.). Relações Assessorias & Redações. Conclusões e recomendações de workshops e pesquisa com participação de jornalistas e assessores de imprensa de São Paulo, Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, 1999.

98 Referências (complementares)
DOTY, Dorothy I. Divulgação Jornalística & Relação Pública. Trad. Nemércio Nogueira. São Paulo, Cultura Editores e associados, 1995. FENAJ – FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS. Manual de assessoria de imprensa. São Paulo, 1986. KURTZ, Howard. Spin Cycle: Inside The Clinton Propaganda Machine. New York: The Free Press, 1998. MEDINA, Cremilda de Araújo. Notícia: um produto à venda. São Paulo: Alfa-Omega,1978. PALMA, Jaurês Rodrigues. Jornalismo empresarial. Porto Alegre: Sagra-DC Luzzato/ARI, 1994. ZOBARAN, Sérgio e CÂMARA, Leopoldo. A Segunda Imprensa: guia para divulgadores e Divulgados. São Paulo, Editora Rocco, 1992. Links de interesse

99 Contato Katia Saisi


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