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Correlação do VO2 máx e Distância caminhada no Teste de 6 minutos em Indivíduos Pneumopatas Crônicos (PUIC) Ciências Médicas e da Saúde Kelser de Souza.

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1 Correlação do VO2 máx e Distância caminhada no Teste de 6 minutos em Indivíduos Pneumopatas Crônicos (PUIC) Ciências Médicas e da Saúde Kelser de Souza Kock, Leonardo Gazola Lima PUIC – Curso de Fisioterapia - Campus Tubarão Introdução O Teste de caminhada de seis minutos é um teste muito utilizado como medida de capacidade de exercício em indivíduos com problemas cardiopulmonares. O paciente portador de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) pode ter redução importante da sua capacidade física devido a vários fatores, tais como: hiperinsuflação dinâmica e aumento do metabolismo muscular glicolítico, acompanhado de descondicionamento físico progressivo associado à inatividade1. Na estimativa da limitação ventilatória e do prognóstico desses pacientes, são largamente utilizadas a espirometria e a gasometria arterial2. Entretanto, testes físicos funcionais, como o teste de caminhada de seis minutos (TC6), têm surgido como complemento na avaliação dinâmica de portadores de DPOC3. O teste da caminhada de seis minutos (TC6) tem sido preconizado e utilizado na avaliação de resultados de programa de reabilitação. É um teste simples e facilmente realizado. Todavia, são ainda escassos os relatos e discussões quanto à padronização da técnica e fatores que interferem na sua efetividade4. O TC6 consagrado mundialmente é submáximo5,6, todavia, existe uma correlação linear entre a distância total percorrida e o consumo de oxigênio pico (VO2máx), obtido no teste cardiopulmonar em indivíduos cardiopatas 7,8,9. Contudo, o TC6 não apresenta uma quantificação da capacidade aeróbia em pneumopatas crônicos. Através da correlação entre distância caminhada no TC6 e VO2máx, poder-se-ia avaliar com maior fidedignidade o nível de capacidade cardiorrespiratória nesses indivíduos. Objetivos Como objetivo geral a proposta do trabalho foi comparar o VO2 máx e a distância caminhada no teste de seis minutos em indivíduos pneumopatas crônicos. E, como objetivos específicos, correlacionar o VO2 máx e a distância caminhada no teste de seis minutos em indivíduos pneumopatas crônicos. Metodologia A população da presente pesquisa foi composta pelo banco de dados dos prontuários de pacientes atendidos na Clínica Escola de Fisioterapia, Campus Tubarão. A amostra foi extraída dos prontuários de pacientes atendidos no estágio supervisionado de fisioterapia aplicada à pneumologia no período de fevereiro á julho de Como critérios de inclusão: - Diagnóstico de doença respiratória crônica; - Realização dos testes de caminhada de 6 minutos (TC6) e VO2 máx. - Realização do teste de VO2máx através da técnica gráfica. Critério de exclusão: - Prontuário incompleto ou com erro no preenchimento. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética e pesquisa sob o registro número III. Os dados foram correlacionados através do teste de Pearson e expostos em gráfico de dispersão. Resultados Foram coletados os dados de 3 a 5 avaliações de 28 indivíduos, totalizando 98 avaliações. A amostragem foi composta de 14 homens e 14 mulheres, com idade média de 52,29  18,54 anos. Os resultados obtidos demonstram correlação positiva e moderada (R=0,35) (Gráfico 1). Gráfico 1 – Correlação entre VO2máx e distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos No estudo de Araújo, C. O., et al. (2006)12, foi comparado o VO2pico, obtido no teste cardiopulmonar e a distância percorrida no TC6 em idosos cardiopatas, mostrando uma forte correlação. O trabalho SOLVD, demonstra o TC6 é importante fator prognóstico de mortalidade em indivíduos com IC. Contudo, Opasich e cols., relataram que a distância no TC6 não proporciona informação diagnóstica que possa complementar ou substituir o VO2máx13. Quanto à mensuração do VO2máx, existem dois métodos que apresentam vantagens e desvantagens: o direto e o indireto. A medição direta do VO2máx é feita submetendo o indivíduo a um teste ergométrico com cargas crescentes e analisando as frações expiradas e inspiradas de oxigênio e gás carbônico durante o esforço. Essa medida fornece um resultado mais fidedigno, porém, seu custo é alto, necessita de equipamentos especializados e mão de obra treinada. Com relação à medida indireta do VO2máx, são utilizados os teste de campo que se baseiam em equações preestabelecidas. Nesse caso o custo é mais baixo, contudo a acurácia muitas vezes é questionada14. Conclusões As doenças respiratórias crônicas provocam diferentes níveis de incapacidade física em seus portadores. O ciclo vicioso nesses indivíduos é extremamente preocupante, pois maximiza a dispnéia e o sedentarismo Nosso estudo procurou correlacionar o teste de caminhada de seis minutos, muito utilizado nesses pacientes, com o VO2máx obtido pelo teste de plotagem Os dois testes são de fácil realização e objetivam avaliar o nível de aptidão física. Contudo, o teste de caminhada de seis minutos não apresenta dados quantitativos de condição aeróbica, apenas indica a distância percorrida no tempo previsto pelo teste. Em comparação, o teste da plotagem avalia o VO2máx e aponta o nível de capacidade cardiorrespiratória Em nosso estudo, observamos uma correlação moderada entre a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos e o VO2máx obtido no teste de plotagem. Como sugestão para outros estudos, seria interessante uma maior amostragem e a avaliação do VO2máx através do teste ergospirométrico, para que os dados sejam mais fidedignos e confiáveis. Bibliografia 1. Marin JM, Carrizo SJ, Gascon M, Sanchez A, Gallego B, Celli BR. Inspiratory capacity, dynamic hyperinflation, breathlessness and exercise performance during the 6-minutes-walk test in chronic obstructive pulmonary disease. Am J Respir Crit Care Med 2001;163: 2. Rejeski WJ, Foley KO, Woodard CM, Zaccaro DJ, Berry MJ. Evaluating and understanding performance testing in COPD patients. J Cardiopulm Rehabil 2000;20:79-88. 3. Van Stel HF, Bogaard JM, Rijssenbeek-Nouwens LH, Colland VT. Multivariable assessment of the 6-min walking test in patients with chronic obstructive pulmonary disease. Am J Respir Crit Care éd 2001;163: 4. RODRIGUES, Sérgio Leite Rodrigues, VIEGAS, Carlos Alberto de Assis. Estudo de correlação entre provas funcionais respiratórias e o teste de caminhada de seis minutos em pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica. J. Pneumologia vol.28 no.6  São Paulo Nov. 2002 5. Riley M, McFarland J, Stanford CF, Nicholls DP. Oxygen consumption during corridor walk testing in chronic cardic failure. Eur Heart J 1992; 13: 6. Faggiano P, Daloia A, Gualeni A, Lavatelli A, Giordano A. Assessment of oxygen uptake during the 6-minute walking test in patients with heart failure:preliminary experience with a portable device. Am Heart J 1997; 134: 7. Zugck C, Krüger C, Dürr S, et al. Is the 6 minute walk test a reliable substitute for peak oxygen uptake in patients with dilated cardiomyopathy? Eur Heart J 2000; 21: 8. Roul G, Germain P, Bareiss P. Does the 6 minute walk test predict the prognosis in patients with NYHA class II or III chronic heart failurwe? Am Heart J 1998; 136: 9. Guyatt GH, Pugsley SO, Sullivan MJ, et al. Effect of encouragement on walking test performance. Thorax 1984; 39: 10. Enright PI, Sherril DI. Reference equations for the six minute walk in healthy adults. Am J Respir Crit Care éd 1998;158: 11. Heyward, Vivian H. Avaliação Física e Prescrição de Exercício: Técnicas Avançadas. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 12. Araújo, Clênia Oliveira; et al. Diferentes padronizações do teste da caminhada de seis minutos como método para mensuração da capacidade de exercício de idosos com e sem cardiopatia clinicamente evidente. Arq. Bras. Cardiol. V.86 n.3  São Paulo mar. 2006. 13. Rubim, Valéria Siqueira Martins, et. al. Valor prognóstico do teste de caminhada de seis minutos na insuficiência cardíaca. Arq. Bras. Cardiol. V. 86 n.2 São Paulo fev. 2006 14. Lima, Anna Myrna Jaguaribe, et al. Correlação entre as medidas direta e indireta do VO2máx em atletas de futsal. Rev Bras Méd Esporte v. 11. n.3 Niterói maio/jun 2005. Apoio Financeiro: Unisul


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