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Adolescência e Contracepção de Emergência

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Apresentação em tema: "Adolescência e Contracepção de Emergência"— Transcrição da apresentação:

1 Adolescência e Contracepção de Emergência
Profa. Dra. Maria Ignez Saito Unidade de Adolescentes ICr – HC - FMUSP

2 Desafios e Reflexões

3 ADOLESCÊNCIA: ATIVIDADE SEXUAL PRECOCE E DESPROTEGIDA
Ministério da Saúde: 1997 ~ 1 milhão de adolescentes grávidas nascidos vivos abortos (estimados) DATASUS: 2003: Internações por aborto 10 – 14 anos: 3.000 15 – 19 anos: UNESCO: 2004 (14 capitais) 10 – 19 anos: 12,2% (Florianópolis) a 36,9% (Recife): grávidas alguma vez 10 – 14 anos: 33,3% (Fortaleza): grávidas alguma vez

4 Educação Sexual

5

6 Estatuto da Criança e do Adolescente
Código de Ética Médica Lei 8069 de 13 de julho de 1990 Revisão da ONU (1999) da Conferência do Cairo de População e Desenvolvimento (1994 )

7 Declaração dos Direitos Sexuais
à liberdade sexual à autonomia sexual, integridade sexual e segurança do corpo sexual à privacidade sexual à igualdade sexual ao prazer sexual à emoção na sexualidade à livre associação sexual a tomar decisões reprodutivas, livres e responsáveis à informação baseada no conhecimento científico à educação sexual integral à atenção à saúde sexual

8 O adolescente tem direito à educação sexual, ao acesso de informação sobre contracepção, à confidencialidade e sigilo sobre sua atividade sexual e sobre a prescrição de métodos anticoncepcionais, respeitadas as ressalvas do Art. 103, Código de Ética Médica. O profissional que assim se conduz não fere nenhum preceito ético não devendo temer nenhuma penalidade legal.

9 Em relação ao temor da prescrição de anticoncepcionais para menores de 14 anos (violência presumida de estupro) a presunção de estupro deixa de existir, frente à informação que o profissional possui de sua não ocorrência, devendo ser consideradas todas as medidas cabíveis para melhor proteção da saúde do adolescente (ECA), o que retira qualquer possibilidade de penalidade legal

10 Adolescência e Contracepção de Emergência

11 A contracepção de emergência cumpre papel de destaque dentro da proposta de educação sexual, posto que seu caráter emergencial, pode preceder o próprio processo educativo, sem deixar de fazer parte desse processo em suas etapas.

12 Perfil Adolescente E, quando se leva em consideração as características e singularidades dos adolescentes, fica claro que a contracepção de emergência vai ao encontro de seu imediatismo, das constantes mudanças de pensar e sentir, colocando- se, portanto, como opção relevante de prevenção.

13 Os estudos até agora realizados não vinculam a contracepção de emergência nem ao aumento de promiscuidade nem ao abandono de outros métodos anticoncepcionais

14 O fornecimento prévio de receita, ou melhor ainda, do contraceptivo de emergência e sua dispensação nas farmácias sem receita médica, não afetam negativamente a utilização de preservativos, inclusive por adolescentes Para as adolescentes que utilizam apenas preservativo masculino, a contracepção de emergência constitui uma apólice de seguro, quando da ruptura ou deslocamento deste (conceito de dupla proteção) Raine et al 2000/2005 , Ellertson et al 2001, Checa et 2004 e Zievland 2005

15 Os grandes avanços da medicina ocorridos nos últimos 30 anos, proporcionaram um aumento na sobrevida de pacientes portadores de doença crônica. Atualmente mais de 85% de crianças com patologia crônica sobrevivem até a adolescência. A anticoncepção apresenta papel fundamental nas adolescentes portadoras de doenças crônicas, pois muitas vezes, frente à patologia de base, uma gravidez não planejada pode significar risco de vida para essas adolescentes.

16 É CIENTÍFICAMENTE CORRETO AFIRMAR QUE PÍLULA DE EMERGÊNCIA NÃO PROVOCA ABORTO QUALQUER QUE SEJA A DEFINIÇÃO DE INÍCIO DA GESTAÇÃO

17 MECANISMO DE AÇÃO DA ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
Interfere: ovulação / anovulação Migração espermática Capacitação espermática Não interfere: na implantação do ovo fecundado

18 CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
EC pode ser utilizado até 120 horas (5 dias) após relação sexual desprotegida Levonorgestrel é sempre mais eficaz do que o método combinado de Yuzpe e apresenta menos efeitos colaterais Levonorgestrel pode ser administrado em dose única (2 comp. 0,75mg)

19 A contracepção de emergência, principalmente em dose única, deve fazer parte da educação sexual, que tem como objetivo principal o resgate do ser humano como sujeito de suas ações e escolhas, constituindo-se assim em proposta eficaz de prevenção

20 Contracepção de Emergência / Receita Prévia
Receitar é direito e dever do médico Avaliar o risco é papel do médico Oportunidade de lembrar uso inadequado: Método pouco eficaz se utilizado repetidamente Alerta Características e singularidades do adolescente (banalização do uso)

21 Embora não haja estudos conclusivos para a avaliação do uso repetido, provavelmente, este será mais inócuo do que uma gravidez indesejada e/ou aborto, não se devendo, portanto, negar a prescrição da contracepção de emergência mesmo que a adolescente tenha feito uso recente. (Who, 2004) Para as adolescentes que utilizam apenas preservativo masculino, a contracepção de emergência constitui um apólice de seguro, quando da ruptura ou deslocamento deste.

22 É importante uma política pública de saúde sexual que promova ações coletivas deva começar pela sensibilização e capacitação para técnicos

23 Educação Sexual Deve ter caráter intersetorial (educação/saúde/cultura) e processual (processo contínuo, seqüencial, não pontual) Envolver orientação de familiares Incluir a educação de pares Ter marcos de referência definidos (características da adolescência) Considerar papel de gênero, conceito de saúde e direitos sexuais Destacar o auto-cuidado e o cuidado do outro e ressaltar o prazer Não ser meramente uma proposta sexual “medicalizada”

24 FORUM 2005 – ADOLESCÊNCIA E CONTRACEPÇÃO
DE EMERGÊNCIA Albertina Duarte Takiuti Magda C. Motta Alexandre Maschio Marco Aurélio Galetta Anísio de Moura Maria Helena Rusany Benito Lourenço Maria Ignez Saito Clóvis Constantino Maria Ivone Freitas de Oliveira Cristina Guazzelle Maria José C. Sant´Anna Déa Mascarenhas Cardozo Maria Luisa Zenaide Débora Gejer Maria Regina Domingues Azevedo Maria Stela Menezes Santana Eleuse Brito Guimarães Maria Verônica G. Coates Fermino Magnani Mariângela Barbosa Fernando Manuel de Matos Cruz Marta Miranda Leal Geni W Beznos Maurício Castro de Souza Lima Herlander Manoel Mendes Coelho Míriam Ventura Da Silva Isabel Carmen Paulo Ramires Sant´Anna João Luiz Pinto e Silva Pilar Gutierrez João Tadeu L. dos Reis Regina Figueiredo Jorge Andalaft Sandra Martins José Ricardo Ayres Tamara B. Goldberg Júlia Valéria Cordeline Teresa de Lamare Franco Netto Lígia de Fátima Nóbrega Reato Waldi Craveiro Bezerra Lucia Helena S C Paiva Williams Santos Ramos Lucimar Aparecida Françoso


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