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METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA Profº. Ddo. Mesaque Silva Correia

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Apresentação em tema: "METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA Profº. Ddo. Mesaque Silva Correia"— Transcrição da apresentação:

1 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA Profº. Ddo. Mesaque Silva Correia
Macapá-AP 2012

2 RESUMO É a apresentação condensada dos pontos relevantes de um texto. No resumo devemos ressaltar de forma clara e sintética a natureza e o objetivo do trabalho, o método que foi empregado, os resultados e as conclusões mais importantes, seu valor e originalidade. O conteúdo de um resumo deve contemplar o(s) assunto(s) tratado(s) de forma sucinta, como o tema foi abordado e suas conclusões.

3 RESUMO É a condensação de um texto capaz de reduzi-lo a seus elementos de maior importância(RUIZ,1993). Apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto”(ABNT, NBR6028/2012).

4 Resumindo É apresentação concisa de um texto, destacando-se os aspectos de maior interesse e importância, ou seja, o objetivo, o método, os resultados e as conclusões de um artigo, monografia, etc.  

5 COMO FAZER UM BOM RESUMO?
Não pretender resumir antes de ler, de esclarecer todo o texto,de sublinhar, de fazer breves anotações à margem do texto. Ser breve e compreensível.

6 LEITURA Ler significa conhecer, interpretar, decifrar, eleger, escolher. Imprescindível em qualquer tipo de investigação científica

7 LEITURA Toda leitura cultural tem sempre um destino, esse destino pode ser a busca, a assimilação, a retenção, a crítica, a comparação, a verificação e a integração de conhecimentos (GAGLIANO,1979).

8 EM GERAL UM BOM RESUMO DEVE SER:
Breve e conciso: no resumo de um texto, por exemplo, devemos deixar de lado os exemplos dados pelo autor, detalhes e dados secundários. A redação é concisa quando as ideias são bem expressas com um mínimo de palavras. Pessoal: um resumo deve ser sempre feito com nossas próprias palavras. Ele é o resultado de nossa leitura sobre um texto.

9 Logicamente estruturado: um resumo não é apenas um apanhado de frases soltas. Ele deve trazer as ideias centrais (o argumento) daquilo que se está resumindo. Assim, as ideias devem ser apresentadas em ordem lógica, ou seja, como tendo uma relação entre elas. O texto deve ter começo, meio e fim. O texto do resumo deve ser compreensível.   Auto-explicativo: utilizando a terceira pessoa no singular e dando preferência ao verbo na voz ativa. Os resumos devem vir sempre acompanhados da referência da publicação.  

10 RESUMO TIPOS DE RESUMO: (ABNT, NBR6028/2012)
RESUMO INDICATIVO – sumário narrativo que exclui dados qualitativos e quantitativos e não dispensa a leitura do texto. RESUMO INFORMATIVO – condensação do conteúdo, que expõe finalidade, resultados e conclusões, dispensando a leitura do texto.

11 Este tipo de resumo informa o leitor sobre outras características do texto. Se o texto é o relatório de uma pesquisa, por exemplo, um resumo informativo não diz apenas do que trata a pesquisa (como seria o resumo indicativo), mas informa as finalidades da pesquisa, a metodologia utilizada e os resultados atingidos. A principal utilidade dos resumos informativos no campo científico é auxiliar o pesquisador em suas pesquisas bibliográficas.

12 O resumo informativo contém as informações essenciais apresentadas pelo texto. É o tipo de resumo que reduz o texto a 1/3 ou 1/4 do original, abolindo-se gráficos, citações, exemplificações abundantes, mantendo-se, porém, as ideias principais. Não são permitidas as opiniões pessoais do autor do resumo. O resumo informativo, que é o mais solicitado nos cursos de graduação, deve dispensar a leitura do texto original para o conhecimento do assunto.

13 Então, o resumo informativo apresenta de maneira sucinta o assunto da obra; respeita a ordem das ideias e dos fatos apresentados; evita a transcrição de frases do original, emprega linguagem clara e objetiva; aponta as conclusões do autor; dispensa consulta ao original para a compreensão do assunto.

14 Recomendações importantes para a redação do resumo informativo:   A primeira frase deve ser significativa, expondo o tema principal do documento, isto é, identificando o objetivo do autor quando escreveu o texto. As frases subseqüentes devem seguir a lógica de abordagem do autor, isto é, a sequência dada às ideias pelo autor, incluindo todas as divisões importantes dando igual proporção a cada uma delas e sempre observando o tema principal do documento, isto é, objetivo do autor. Dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular e o verbo na voz ativa (descreve, aborda, estuda).    

15 RESUMO DESCRITIVO OU INDICATIVO
Nesse tipo de resumo descrevem-se os principais tópicos do texto original, e indicam-se sucintamente seus conteúdos. Portanto, não dispensa a leitura do texto original para a compreensão do assunto. Apenas descreve a natureza, a forma e o objetivo do documento. Também conhecido como abstract (resumo, em inglês), este tipo de resumo apenas indica os pontos principais de um texto, sem detalhar aspectos como exemplos, dados qualitativos ou quantitativos, etc.    

16 Quanto à extensão, não deve ultrapassar quinze ou vinte linhas; utilizam-se frases curtas que, geralmente, correspondem a cada elemento fundamental do texto; porém, o resumo descritivo não deve limitar-se a enumeração pura e simples das partes do trabalho. Deve conter a narração das ideias principais, ressaltando a problemática que se pretendeu solucionar ou explicar, os objetivos, a metodologia, os resultados e as conclusões.  

17 Então, o resumo descritivo trata-se de realizar referências as partes principais do texto; é constituído de frases curtas; descreve a natureza do texto e objetivos.   Um bom exemplo deste tipo de resumo são as sinopses de filmes publicadas nos jornais. Ali temos apenas uma ideia do enredo de que trata o filme.

18 RESUMO CRÍTICO Análise interpretativa de um documento, redigido
por especialistas. É uma redação técnica que avalia de forma sintética a importância de uma obra científica ou literária. consiste na condensação do texto original a 1/3 ou 1/4 de sua extensão mantendo as ideias fundamentais, mas permite opiniões e comentários do autor do resumo. Tal como o resumo informativo, dispensa a leitura do original para a compreensão do assunto.

19 RESUMO DIDÁTICO Condensação de um texto, em seus elementos de maior importância, normalmente usando as palavras chaves, e que serve como auxílio didático-pedagógico para aprendizagem (PEDRON, 1999).

20 RESENHA

21 O que é uma Resenha? A resenha pode ser DESCRIITIVA ou CRÍTICA Descritiva: Propõe-se a uma descrição fiel e metodológica do objeto resenhado. Compõe-se de duas partes: uma parte com informações catalográficas e estruturais do texto: nome do autor (ou autores); Credenciais do autor; título completo e exato da obra (ou artigo); nome da editora e, se for o caso, da coleção de que faz parte a obra; lugar e data da publicação;- número de volumes e páginas. Descrição sumária da estrutura da obra (divisão em capítulos, assunto dos capítulos, índices etc.). Outra parte com o resumo do conteúdo da obra: indicação sucinta do assunto global da obra (assunto tratado) e do ponto de vista adotado pelo autor (perspectiva teórica, gênero, método, tom, etc.); Resumo que apresenta os pontos essenciais do texto e seu plano geral.

22 Resenha Crítica: Refere-se a uma avaliação criteriosa e metodológica sobre a obra em questão. Além dos elementos já mencionados, entram também comentários e julgamentos do resenhador sobre as ideias do autor, o valor da obra, etc.

23 Qualidades para elaboração de uma boa resenha crítica:
Dominar o tema central em torno do qual gira a obra resenhada; Deter informações sobre o autor, suas outras obras e seu estilo de escrita; Apresentar e discutir uma questão ou aspecto polêmico trazido pela obra que justifique a resenha crítica e a recomendação de leitura ou não do livro.

24 Tradicionalmente a duas teses que podem ser defendidas pelo resenhista: recomendar o livro ou reprova-lo. Seja qual for a indicação deve vim acompanhada de uma boa justificativa.

25 Toda resenha deve conter:
INTRODUÇÃO: Dados sobre o autor e a obra; O tema e o problema central discutido pelo autor; A posição do autor sobre este tema.

26 DESENVOLVIMENTO: As ideias centrais do autor da obra; Os argumentos e ideias secundárias apresentadas.

27 CONCLUSÃO: A avaliação das ideias do autor frente a outros textos sobre o tema; Apreciação da qualidade do texto, sua coerência, validade, originalidade, profundidade etc. De modo que fique claro para o leitor da resenha se vale ou não a pena dar atenção à obra estudada.

28 Tipos de pesquisas

29 A pesquisa como um guarda chuva
Histórica Qualitativas Descritivas Exploratórias Experimental Quantitativas Estudo de Caso Documental Fenomenológicas Quase-experimental

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31 ESTUDOS QUANTITATIVOS
Quadro comparativo ESTUDOS QUANTITATIVOS ESTUDOS QUALITATIVOS Objetividade Subjetividade Realidade única Realidades múltiplas Redução, controle e predição Descoberta, descrição, entendimento Mensuração Interpretação Soma das partes é igual ao todo Todo é maior que a soma das partes Relatório com análises estatísticas Relatório narrativo Sujeitos Participantes

32 Relação pesquisador-sujeito* Distante, neutra
ASPECTO PESQ. QUANTITATIVA PESQ. QUALITATIVA Relação pesquisador-sujeito* Distante, neutra Pesquisador conhece o espaço e vive o tempo vivido pelos investigados Imagem da realidade social* Estática e externa para o ator Processual e socialmente construida pelos sujeitos Objetivo Explicar, predizer  estabelecimento de relações de causalidade Compreender, descrever, caracterizar  no máximo, apontar relações de associação Sujeitos Quantitativamente suficiente para garantir a representatividade Todas as pessoas que são reconhecidas como sujeitos que elaboram conhecimento e/ou produzem práticas adequadas para intervir nos problemas objeto da pesquisa Estratégia de coleta de dados* Estruturada  experimento, questionário estruturado Não estruturada  observação, entrevista, estudo de caso, história de vida, grupo focal. Técnica de tratamento dos dados Estatística Significado dos conteúdos Preocupação central Validação estatística Compreensão dos significados Abrangência dos achados* Nomotética - pretende certa generalização Ideográfica - trata cada indivíduo como um universo singular

33 Aspectos Quantitativa Qualitativa VANTAGENS ·      Possibilita a análise direta dos dados ·      Tem força demonstrativa ·      Permite generalização pela representatividade ·      Permite inferência para outros contextos ·      Permite interação  ·      Considera a subjetividade dos sujeitos ·      Permite compreender resultados individualizados ·      Permite compreender a dinâmica interna de programas e atividades ·      Permite compreender múltiplos aspectos da realidade DESVANTAGENS ·      O significado é sempre sacrificado em detrimento do rigor e precisão exigidos pela análise matemática ·    Não permite análise das relações ·      Os resultados podem ser considerados como verdade absoluta ·       Pode conduzir a uma excessiva coleta de dados ·      Depende de uma capacidade maior de análise por parte do pesquisador ·      Exige maior uso do recurso tempo.

34 Quando utilizar a abordagem quantitativa
Quando utilizar a abordagem qualitativa Þ    Para avaliar resultados que podem ser contados e expressos em números, taxas e proporções Þ    Para conhecer a eficiência de uma ação, programa ou serviço Þ    Para responder a questões relativas à quantidade Þ    Quando o objeto a ser investigado possui diferenças de grau, exigindo uma lógica de mais ou de menos. Þ    Quando se busca estabelecer relações significativas entre variáveis. Þ    Para avaliar resultados individuais dos participantes de um programa, serviço ou atividade. Þ    Para responder a questões sobre como, o que e por que Þ    Para avaliar a dinâmica interna de processos e atividades Þ    Para avaliar atividades cujos objetivos são gerais e pouco específicos Þ    Quando a coleta de dados quantitativos é tão rotineira que não se presta mais atenção ao significado expresso por eles. FONTE: Adapatado de TANAKA e Melo, 2001.

35 O QUE É PESQUISA QUALITATIVA?
A pesquisa qualitativa explora as experiências de pessoas. É conhecida como investigação apropriada para se COMPREENDER os fenômenos ocorrendo naturalmente (em seu estado natural). MAYAN (2001)

36 PESQUISA QUALITATIVA Minayo (1999) diz que a abordagem qualitativa não pode pretender o alcance da verdade, com o que é certo ou errado; deve ter como preocupação primeira a compreensão da lógica que permeia a prática que se dá na realidade. Preocupa-se com um nível de realidade que não pode ser quantificado

37 P: O que nos leva à pesquisa qualitativa?
R: A pergunta que se faz A pergunta que se tem

38 pela experiência de vida CONSCIENTEMENTE SITUADO
O Pesquisador SITUADO pela experiência de vida Intuição/reflexão CONSCIENTEMENTE SITUADO pelas teorias de base

39 Feminismo Marxisimo Semiótica Construcionismo Fenomenologia Teoria Crítica Antropologia...

40 A Pesquisa Qualitativa É de natureza multidisciplinar
O que não significa Especialização nem Superficialidade

41 Campo Teórico e Campo de Investigação Formular o desenho da Pesquisa Qualitativa
Questões Escolha das técnicas e estratégias de investigação Organização do material de campo Análise

42 Campo define as questões
Formas de apreender o material Observação Entrevistas Filmagem Estratégias ou técnicas Caderno de campo, diário, Grupos focais Entrevistas:: reflexivas, narrativas, de confronto, memorísticas... Filmagens de um ângulo, multifocal Usadas em conjunto

43 Como produzir o material resultante da pesquisa?
Narrativo Discursivo Visual/ Imagético Sonoro Musical Cênico Coreográfico... Coerente com o desenho da pesquisa

44 descritiva , compreensiva, interpretativa
Análise descritiva , compreensiva, interpretativa Narrativa de Conteúdo de Estrutura de imagem de som de escrita musical Hermenêutica Dialética Dialógica Presencial Semiótica Fonêmica

45 Menos científica, mais literária.”
Redação “A redação da pesquisa deve qualitativa deve ser fiel à ocorrência no campo. Menos científica, mais literária.” (Sevend Brikman, cp, 2011)

46 Compromisso com o desenho da pesquisa Compromisso com a sua função Compromisso com a sua natureza

47 Educação Física/Atividade Física e Saúde
No campo da saúde pública e saúde coletiva Na intervenção No ensino

48 Na área da Educação Física/Atividade Física e da Saúde
Quais são as questões postas pelo campo No âmbito Das intervenções Das experiências Do cotidiano

49 TIPOS DE PESQUISAS Profº. Mesaque Silva Correia

50 Modalidades de Pesquisa
Classificação das pesquisas com base em seus objetivos - pesquisas exploratórias pesquisas descritivas pesquisas explicativas analítica Classificação com base nos procedimentos técnicos adotados Pesquisa bibliográfica Pesquisa de campo Laboratório Pesquisa experimental Não experimental Ex post-facto Pesquisa documental Histórica Pesquisa-ação Participante Estudo de caso

51 Modalidades de Pesquisa
Classificação das pesquisas com base em seus objetivos - pesquisas exploratórias pesquisas descritivas pesquisas explicativas analítica Tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito. Geralmente, assume a forma de pesquisa bibliográfica e estudo de caso.

52 O objetivo de uma pesquisa exploratória é familiarizar-se com um assunto ainda pouco conhecido, pouco explorado. Ao final de uma pesquisa exploratória, você conhecerá mais sobre aquele assunto, e estará apto a construir hipóteses. Como qualquer exploração, a pesquisa exploratória depende da intuição do explorador (neste caso, da intuição do pesquisador).

53 Por ser um tipo de pesquisa muito específica, quase sempre ela assume a forma de um estudo de caso (GIL, 2008). Como qualquer pesquisa, ela depende também de uma pesquisa bibliográfica, pois mesmo que existam poucas referências sobre o assunto pesquisado, nenhuma pesquisa hoje começa totalmente do zero. Haverá sempre alguma obra, ou entrevista com pessoas que tiveram experiências práticas com problemas semelhantes ou análise de exemplos análogos que podem estimular a compreensão.

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55 Modalidades de Pesquisa
Classificação das pesquisas com base em seus objetivos - pesquisas exploratórias pesquisas descritivas pesquisas explicativas analítica Expõe características de determinada população ou de determinado fenômeno. Não tem compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal explicação.

56 De acordo com Gil (2008), as pesquisas descritivas possuem como objetivo a descrição das características de uma população, fenômeno ou de uma experiência. Por exemplo, quais as características de um determinado grupo em relação a sexo, faixa etária, renda familiar, nível de escolaridade etc. Nada impede que uma pesquisa descritiva assuma a forma de um estudo de caso (possibilidade mais comum das pesquisas exploratórias). Entretanto, as pesquisas descritivas geralmente assumem a forma de levantamentos. Quando o aprofundamento da pesquisa descritiva permite estabelecer relações de dependência entre variáveis, é possível generalizar resultados.

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58 Modalidades de Pesquisa
Classificação das pesquisas com base em seus objetivos - pesquisas exploratórias pesquisas descritivas pesquisas explicativas analítica A preocupação central é identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. É o tipo que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas.

59 Segundo Gil (2008), a pesquisa explicativa tem como objetivo primordial identificar fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência de fenômenos. Este tipo de pesquisa é a que mais aprofunda o conhecimento da realidade, e por isso mesmo, está fortemente calcada em métodos experimentais. É uma pesquisa muita sujeita a erros (porque dependem de interpretação, o que acarreta subjetividade), mas de grande utilidade, pois geralmente possui aplicação prática. Assim, a pesquisa explicativa toma muitas vezes a forma de uma pesquisa aplicada (ou pesquisa experimental), ou pode também se utilizar de dados e informações de uma pesquisa Ex-post facto.

60 Desenhos esquemáticos de um motor de carro e de um coração, mostrando o processo de funcionamento.

61 Analisa os dados coletados
Modalidades de Pesquisa Antonio Carlos Gil (1994) e Antonio Raimundo Santos (1999): Classificação das pesquisas com base em seus objetivos - pesquisas exploratórias pesquisas descritivas pesquisas explicativas analítica Analisa os dados coletados

62 Modalidades de Pesquisa
Antonio Carlos Gil (1994) e Antonio Raimundo Santos (1999): Classificação com base nas fontes e nos procedimentos de coleta Pesquisa bibliográfica Pesquisa de campo Laboratório Pesquisa experimental Não experimental Ex post-facto Pesquisa documental Histórica Pesquisa-ação Participante Estudo de caso desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos

63 A pesquisa bibliográfica é básica e obrigatória em qualquer modalidade de pesquisa. De forma geral, qualquer informação publicada (impressa ou eletrônica) é passível de se tornar uma fonte de consulta. Na visão de Freire-Maia (1998), a ciência que já foi produzida e testada, denominada como ciência-disciplina, está disponível nos livros. Os assuntos publicados em periódicos (em nosso caso específico, em jornais e revistas científicas) geralmente são informações que estão ainda se sistematizando, pesquisas que ainda estão sendo comprovadas. Na visão de Freire-Maia (1998), a ciência dos periódicos é a ciência-processo, porque ela ainda está sendo elaborada, testada, discutida.

64 Modalidades de Pesquisa
Antonio Carlos Gil (1994) e Antonio Raimundo Santos (1999): Classificação com base nas fontes e nos procedimentos de coleta Pesquisa bibliográfica Pesquisa de campo Laboratório Pesquisa experimental Não experimental Ex post-facto Pesquisa documental Histórica Pesquisa-ação Participante Estudo de caso Procura o aprofundamento de uma realidade específica. Procura captar as explicações e interpretações do que ocorre naquela realidade.

65 Este tipo de pesquisa é classificado por muitos autores como um caso particular da pesquisa qualitativa. A pesquisa de campo tem como principal característica a observação. A interrogação direta raramente é utilizada, e quando é, materializa-se geralmente por meio de uma entrevista semiestruturada. A pesquisa de campo não possui um amplo alcance (próprio do levantamento), mas em compensação aprofunda muito mais a investigação do fenômeno, o que exige mais participação do pesquisador na investigação. Uma vantagem da pesquisa de campo em relação ao levantamento é o fato de ser mais econômica, por não requerer equipamentos especiais para a coleta de dados. Uma das desvantagens da pesquisa de campo é o tempo que demanda para a sua realização, tipicamente superior ao do levantamento. Outra desvantagem reside no fato de utilizar a observação como principal instrumento de coleta de dados, que pode gerar um grau exagerado de subjetividade dependendo da conduta do pesquisador.

66 Modalidades de Pesquisa
Antonio Carlos Gil (1994) e Antonio Raimundo Santos (1999): Classificação com base nas fontes e nos procedimentos de coleta Pesquisa bibliográfica Pesquisa de campo Laboratório Pesquisa experimental Não experimental Ex post-facto Pesquisa documental Histórica Pesquisa-ação Participante Estudo de caso Decorre da necessidade de artificializar o ambiente ou mecanismos de percepção para o fato ser percebido adequadamente

67 Modalidades de Pesquisa
Antonio Carlos Gil (1994) e Antonio Raimundo Santos (1999): Classificação com base nas fontes e nos procedimentos de coleta Pesquisa bibliográfica Pesquisa de campo Laboratório Pesquisa experimental Não experimental Ex post-facto Pesquisa documental Histórica Pesquisa-ação Participante Estudo de caso Quando se determina um objeto de estudo, seleciona-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo e define-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto .

68 Modalidades de Pesquisa
Antonio Carlos Gil (1994) e Antonio Raimundo Santos (1999): Classificação com base nas fontes e nos procedimentos de coleta Pesquisa bibliográfica Pesquisa de campo Laboratório Pesquisa experimental Não experimental Ex post-facto Pesquisa documental Histórica Pesquisa-ação Participante Estudo de caso Quando não se pode controlar variáveis independentes, podem ser pesquisas que usem métodos quantitativos ou qualitativos, como uma combinação de métodos para localizar um ponto específico

69 Modalidades de Pesquisa
Classificação com base nas fontes e nos procedimentos de coleta Pesquisa bibliográfica Pesquisa de campo Laboratório Pesquisa experimental Não experimental Ex post-facto Pesquisa documental Histórica Pesquisa-ação Participante Estudo de caso É a pesquisa após ocorrerem os fatos. O pesquisador observa um fenômeno que já foi produzido. Ex. Infecção hospitalar.

70 A tradução literal da expressão latina ex-post facto é “a partir do fato passado” (GIL, 2008, p. 49). O propósito deste tipo de pesquisa é análogo ao da pesquisa experimental. Entretanto, na pesquisa experimental temos hipóteses indutivas, ou seja, o pesquisador vai testar as hipóteses, que só podem ser confirmadas por dados e informações futuras, decorrentes da experiência. Em outras palavras, na pesquisa experimental o pesquisador tem controle e possibilidade de manipular os dados para obter novas informações.

71 Na pesquisa ex-post facto temos hipóteses abdutivas, ou seja, os fatos já ocorreram e estão no passado. Isso significa que o pesquisador não possui nenhuma possibilidade de controle ou de manipulação dos dados, porque os processos que originaram estes já aconteceram. O melhor exemplo para ilustrar este tipo de pesquisa é o processo para se desvendar um crime. O crime já aconteceu, e todas as evidências (dados, informações e variáveis) que podem comprovar como o crime ocorreu estão no passado. Cabe ao pesquisador a tarefa de investigar as causas, identificando as possíveis variáveis envolvidas e verificando se existe alguma relação entre elas.

72 Ex. arquivos de uma clínica
Modalidades de Pesquisa Classificação com base nas fontes e nos procedimentos de coleta Pesquisa bibliográfica Pesquisa de campo Laboratório Pesquisa experimental Não experimental Ex post-facto Pesquisa documental Histórica Pesquisa-ação Participante Estudo de caso Muito parecida com a bibliográfica. A diferença está na natureza das fontes: vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento analítico. Ex. arquivos de uma clínica

73 De acordo com Gil (2008), a pesquisa documental guarda estreitas semelhanças com a pesquisa bibliográfica. A principal diferença entre as duas é a natureza das fontes: na pesquisa bibliográfica os assuntos abordados recebem contribuições de diversos autores; na pesquisa documental, os materiais utilizados geralmente não receberam ainda uma tratamento analítico (por exemplo, documentos conservados em arquivos de órgãos público e privados: cartas pessoais, fotografias, filmes, gravações, diários, memorandos, ofícios, atas de reunião, boletins etc).

74 PESQUISA DOCUMENTAL

75 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

76 Modalidades de Pesquisa
Classificação com base nas fontes e nos procedimentos de coleta Pesquisa bibliográfica Pesquisa de campo Laboratório Pesquisa experimental Não experimental Ex post-facto Pesquisa documental Histórica Pesquisa-ação Participante Estudo de caso Reconstituir o passado de uma maneira sistemática, com o intuito de procurar respostas para indagações no presente. Duas fontes: primária (testemunhas oculares, objetos, que podem ser observados de maneira direta) Secundárias (relatos e escritos de pessoas a respeito do que oouviram de uma testemunha)

77 Modalidades de Pesquisa
Classificação com base nas fontes e nos procedimentos de coleta Pesquisa bibliográfica Pesquisa de campo Laboratório Pesquisa experimental Não experimental Ex post-facto Pesquisa documental Histórica Pesquisa-ação Participante Estudo de caso Tipo de pesquisa cooperativa ou colaborativa, com base empírica, que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo.

78 Trata-se de uma modalidade de pesquisa polêmica, uma vez que representa uma situação em que o pesquisador e os participantes precisam agir em conjunto para resolver uma situação real.

79 Modalidades de Pesquisa
Classificação com base nas fontes e nos procedimentos de coleta Pesquisa bibliográfica Pesquisa de campo Laboratório Pesquisa experimental Não experimental Ex post-facto Pesquisa documental Histórica Pesquisa-ação Participante Estudo de caso Tipo de pesquisa que o pesquisador ao propor-se à coleta de dados, efetivamente participa da situação. Inclusive intervindo, mudando, propondo. Requer registro minucioso.

80 Trata-se de uma modalidade de pesquisa também polêmica e muito confundida com a pesquisa-ação. Possui estreitas semelhanças com a pesquisa-ação porque o pesquisador também é um participante da pesquisa. Entretanto, procura minimizar a distinção entre dirigentes e dirigidos, razão pela qual é muito utilizada em pesquisas de intervenção social e/ou religiosa.

81 Modalidades de Pesquisa
Classificação com base nas fontes e nos procedimentos de coleta Pesquisa bibliográfica Pesquisa de campo Laboratório Pesquisa experimental Não experimental Ex post-facto Pesquisa documental Histórica Pesquisa-ação Participante Estudo de caso Consiste no estudo profundo e exaustivo (intensivo) de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento.

82 Trata-se de uma modalidade de pesquisa muito específica, pois consiste no estudo profundo e exaustivo de um único objeto ou de poucos objetos (um caso particular). Depende fortemente do contexto do estudo, e seus resultados não podem ser generalizados.

83 REFERÊNCIAS DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1995. DIEHL, Astor Antônio; TATIM, Denise Carvalho. Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e técnicas. São Paulo: Prentice Hall, 2004. FREIRE-MAIA, Newton. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1998. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.


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