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José Salomão Schwartzman

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Apresentação em tema: "José Salomão Schwartzman"— Transcrição da apresentação:

1 José Salomão Schwartzman

2 Plasticidade do sistema nervoso
José Salomão Schwartzman Universidade Presbiteriana Mackenzie

3 alguns mitos sobre o cérebro
utilizamos cerca de 1% a 10% do nosso cérebro (absurdo) precisamos, portanto, aprender a utilizar os demais 90% a 99%??? José Salomão Schwartzman

4 utilizamos apenas 10% do nosso cérebro !!!!!!
José Salomão Schwartzman utilizamos apenas 10% do nosso cérebro !!!!!!

5 José Salomão Schwartzman
precisamos aprender a utilizar os 90% restantes!!!!!!!

6 alguns mitos sobre o cérebro
o cérebro é constituído por áreas distintas, cada uma delas altamente especializada na realização de determinada tarefa ou função temos “centros” da fala, da escrita, da raiva, do pensamento, da religiosidade, do amor aos vinhos etc. José Salomão Schwartzman

7 frenologia (Gall 1758 – 1828) José Salomão Schwartzman

8 José Salomão Schwartzman
fisiognomia

9 José Salomão Schwartzman
frenologia e tecnologia José Salomão Schwartzman

10 José Salomão Schwartzman
B A (A) American Phrenological Journal, 1850; (B) frenologia e compatibilidade conjugal, 1888 José Salomão Schwartzman

11 José Salomão Schwartzman
E=MC2 1+1=?? 2-1=?? José Salomão Schwartzman

12 alguns mitos sobre o cérebro
nós, ocidentais, utilizamos quase que exclusivamente o hemisfério cerebral esquerdo temos que utilizar mais o direito, tal como fazem os orientais!! José Salomão Schwartzman

13 pintando com o hemisfério
hemisfério esquerdo x hemisfério direito? pintando com o hemisfério direito pintando com o hemisfério esquerdo José Salomão Schwartzman

14 alguns mitos sobre o cérebro
a plasticidade cerebral é uma propriedade dos cérebros imaturos a possibilidade de aprender é característica dos cérebros jovens portanto, à medida que envelhecemos, vamos perdendo gradualmente esta possibilidade José Salomão Schwartzman

15 José Salomão Schwartzman
Arthur, (97) (trabalhou até há 4 anos) e Isabel, (95) casados há 73 anos moram sozinhos

16 José Salomão Schwartzman
Elvira (86) pega dois ônibus para ensaiar em um coral

17 José Salomão Schwartzman
Yolanda (82) faz ioga, nada, anda de jet ski no rio Guaíba, voou de paraglider há 3 anos e dirige seu próprio carro

18 George Burns viveu 100 anos
José Salomão Schwartzman George Burns viveu 100 anos

19 a pintar aos 78 anos de idade
vovó Moses ( ) começou a pintar aos 78 anos de idade José Salomão Schwartzman

20 restauração de funções no sistema nervoso
José Salomão Schwartzman

21 X restauração de funções no sistema nervoso José Salomão Schwartzman
OBJETIVO sistema funcional sistema OBJETIVO funcional OBJETIVO sistema funcional restauração de funções no sistema nervoso José Salomão Schwartzman

22 restauração de funções no sistema nervoso
funcional OBJETIVO restauração de funções no sistema nervoso José Salomão Schwartzman

23 Plasticidade do sistema nervoso
a plasticidade neural contribui para o aprendizado e memória e participa do processo de restauração funcional que se segue à um insulto cerebral plasticidade pode ser definida como qualquer mudança duradoura nas propriedades morfológicas ou funcionais do córtex cerebral em resposta a mudanças ambientais ou lesões José Salomão Schwartzman

24 Plasticidade do sistema nervoso
admitia-se que era uma capacidade do cérebro em desenvolvimento mas hoje sabemos que ocorre também no adulto as alterações plásticas ocorrem ao nível das sinapses o córtex cerebral com sua extensa rede de sinapses reúne as condições para a ocorrência dos processos plásticos José Salomão Schwartzman

25 Plasticidade do sistema nervoso
a prática desenvolve a plasticidade em tarefas motoras a tarefa motora pode ser facilitada pela administração de anfetaminas e pode ser modificada por várias outras drogas (prazosina <, escopolamina <, propranolol <, levodopa >) José Salomão Schwartzman

26 Plasticidade do sistema nervoso
em indivíduos idosos, a observação de um vídeo de um indivíduo realizando a mesma tarefa motora que está sendo treinada induz evidentes modificações no córtex motor José Salomão Schwartzman

27 morte neuronal (apoptose) paralisia neuromuscular
remoção de um broto de membro de embrião de galinha com 2,5 dias geração neurônios (100%) morte neuronal (apoptose) neurônios motores normal 50% sobrevivem 10% sobrevivem um broto adicional paralisia neuromuscular (curare) 75% paralisia 75% sobrevivem experimentos de Hamburger, Levi-Montalcini e Levi José Salomão Schwartzman

28 fatores neurotróficos
são polipeptídicos que através de receptores específicos agem no: desenvolvimento sobrevivência manutenção de neurônios são essenciais para a sobrevivência do sistema nervoso central e do periférico em desenvolvimento José Salomão Schwartzman

29 fatores neurotróficos
substâncias com propriedades neurotrópicas e neurotróficas: induzem a diferenciação de células precursoras em neurônios definem o fenótipo morfológico e químico dos neurônios especificam o papel funcional dos neurônios definem a localização espacial dos neurônios guiam o axônio dos neurônios até o alvo apropriado mantêm a conectividade e organização funcional dos neurônios durante toda a vida do indivíduo José Salomão Schwartzman

30 grupos de fatores neurotróficos
neurotrofinas neuropoietinas (neuroquinas) fatores transformadores de crescimento fatores de crescimento dos fibroblastos neurogulinas fatores de crescimento insulina-like fator de crescimento derivados das plaquetas fator de crescimento do hepatócito neurotransmissores e neuroreguladores outros fatores José Salomão Schwartzman

31 fatores neurotróficos
a classe de fatores neurotróficos mais conhecida é a das neurotrofinas quatro principais neurotrofinas foram isoladas de mamíferos: o NGF (nerve growth factor) o BDNF (brain-derived neurotrophic factor) a neurotrofina 3 (NT-3) a neurotrofina 4/5 (N 4,5) Copray et al., 2000 José Salomão Schwartzman

32 efeito de substâncias excitatórias e fatores neurotróficos
controle NGF glutamato aspartato glutamato + NGF aspartato + NGF efeito de substâncias excitatórias e fatores neurotróficos sobre a maturação de células de Purkinje José Salomão Schwartzman

33 José Salomão Schwartzman
fatores neurotróficos José Salomão Schwartzman

34 José Salomão Schwartzman
fatores neurotróficos José Salomão Schwartzman

35 fonte de fator neurotrófico
neurônios se aproximam do alvo fonte de fator neurotrófico quantidade reduzida de fator neurotrófico neurônio degenerando José Salomão Schwartzman

36 morte neuronal programada
durante o desenvolvimento há eliminação (programada) de grande número de neurônios a função desta morte programada seria a de suprimir neurônios extra-numerários esta destruição seria necessária para se adequar o número de neurônios ao número de células alvo inervadas deste modo, o adequado crescimento axonal e formação de sinapses seria essencial na determinação de quais neurônios sobreviverão José Salomão Schwartzman

37 morte neuronal programada
desta forma, há uma estreita relação entre conexões apropriadas dos neurônios e sua sobrevivência a presença de fatores neurotróficos, produzidos pelas células alvo, é fator determinante da sobrevivência dos neurônios neurônios que não atingem os territórios alvo, chegam muito tarde ou não estabelecem sinapses estáveis, morrem José Salomão Schwartzman

38 José Salomão Schwartzman
sinapses / mm3 sinapses total sinapses / mm3 (x 108) sinapses total (x 1011) densidade sináptica e número de sinapses na área 17 em função da idade

39 podemos modificar nossos cérebros? histórico (Diamond, 1988)
no início da década de 50, vários estudos demonstraram que ratos que haviam sido expostos a “ambientes enriquecidos” no início de suas vidas aprendiam melhor tarefas em labirintos do que ratos que haviam crescido em “ambientes não enriquecidos” a questão que se colocou, então, é se estes ratos que haviam sido criados em “ambientes enriquecidos” diferiam dos outros não apenas no que se refere ao comportamento, mas também à química cerebral encontraram, nestes animais, uma maior concentração cerebral de acetilcolinesterase José Salomão Schwartzman

40 condições experimentais básicas (Diamond, 1988)
José Salomão Schwartzman

41 Diamond (1988) efeitos do “enriquecimento ambiental”
os estudos iniciais demonstraram claramente que havia diferenças estruturais entre os cérebros de animais criados em “ambientes enriquecidos” por 80 dias (do dia 25 ao 105) e de animais-controle os “ratos enriquecidos” apresentavam córtices mais espessos, com um distanciamento maior entre as células, principalmente nas camadas externas a contagem dos neurônios e células gliais por campo microscópico não revelou diferenças entre os 2 grupos José Salomão Schwartzman

42 Diamond (1988) efeitos do “enriquecimento ambiental”
as células nervosas dos animais “enriquecidos” apresentavam um aumento significativo no tamanho do corpo celular e do núcleo, principalmente nas camadas mais externas do córtex novas técnicas demonstraram, nos animais “enriquecidos”, um aumento absoluto no número de células gliais (oligodendrócitos e astrócitos) o aumento nos oligodendrócitos pode ser constatado, enquanto que o aumento dos astrócitos, embora presente, não chegou a ser significativo José Salomão Schwartzman

43 Diamond (1988) efeitos do “enriquecimento ambiental”
animais “enriquecidos” têm maior arborização dendrítica nas células estreladas da camada II do córtex occipital (área 18) animais “enriquecidos” têm mais ramos dendríticos em células piramidais em células cerebelares de macacos “enriquecidos” foi observada quantidade maior de pequenos ramos dendríticos do que em macacos “não enriquecidos” célula piramidal José Salomão Schwartzman

44 Diamond (1988) efeitos do “enriquecimento ambiental” no período pré-natal
a autora observou uma tendência, embora não significativa, em ratos recém-natos produtos de mães “enriquecidas”, de apresentarem córtices mais espessos do que ratos nascidos de mães “não enriquecidas” os pesos de nascimento destas 2 populações diferiam de forma significativa no sentido de que os filhos de mães “enriquecidas” pesavam 6% mais José Salomão Schwartzman

45 Diamond (1988) efeitos do “enriquecimento ambiental” na meia idade e velhice
os ratos Long-Evans chegam a viver, no laboratório da autora, 904 dias foram estudados grupos de ratos ( “enriquecidos x não enriquecidos”) com 444 e 630 dias de idade nos 2 grupos, os córtices mostraram-se mais espessos nos grupos “enriquecidos” José Salomão Schwartzman

46 plasticidade do sistema nervoso mecanismos
vários processos estão envolvidos na restauração de funções do sistema nervoso: brotamento regenerativo brotamento colateral hipersensibilidade pós-denervação José Salomão Schwartzman

47 plasticidade do sistema nervoso mecanismos: brotamento regenerativo
em casos de lesão axonal: degeneração anterógrada degeneração retrógrada (?) pode haver brotamento este fenômeno já foi observado no cérebro; porém, não se sabe se estas conexões são funcionais este processo é dificultado pela presença de tecido cicatricial este processo é facilitado pela injeção de uma proteína promotora de crescimento nervoso nas áreas vizinhas José Salomão Schwartzman

48 plasticidade do sistema nervoso mecanismos: brotamento regenerativo
José Salomão Schwartzman

49 plasticidade do sistema nervoso mecanismos: brotamento colateral
brotamento colateral de axônios íntegros para áreas comprometidas já foi observado em várias regiões do cérebro invade locais lesados e forma novos terminais estas novas conexões parecem ser funcionais José Salomão Schwartzman

50 plasticidade do sistema nervoso mecanismos: brotamento colateral
José Salomão Schwartzman

51 plasticidade do sistema nervoso mecanismos: hipersensibilidade pós-denervação
a degeneração anterógrada priva a membrana pós-sináptica de suas aferências a sensibilidade pós-sináptica aos neurotransmissores aumenta e manifesta-se por um aumento da atividade elétrica na área comprometida a hipersensibilidade regride paralelamente ao desenvolvimento do brotamento regenerativo e colateral e pode desempenhar algum papel na recuperação funcional José Salomão Schwartzman

52 plasticidade do sistema nervoso mecanismos:
equipotencialidade e liberação da inibição função vicariante reorganização funcional (Luria, 1978, 1980) José Salomão Schwartzman

53 Increased cortical representation of the fingers of the left hand in string players (Elbert et al., 1995) estudados 9 músicos: 2 violoncelistas 1 guitarrista 7 a 17 (média 11,7) anos de profissão grupo controle representação cortical dos dedos das mãos avaliada por método magnético José Salomão Schwartzman

54 Increased cortical representation of the fingers of the left hand in string players (Elbert et al., 1995) a representação dos dígitos da mão esquerda dos músicos mostrou-se maior do que no grupo controle o efeito foi menor no polegar esquerdo a representação foi maior nos músicos com mais tempo de profissão José Salomão Schwartzman

55 9 sujeitos adultos, destros 6 homens idade média = 26,7 anos
Experience-dependent changes in cerebellar contributions to motor sequence learning (Doylon et al., 2001) 9 sujeitos adultos, destros 6 homens idade média = 26,7 anos tempo médio de educação = 15,8 anos José Salomão Schwartzman

56 Doyon, Julien et al. (2002) Proc. Natl. Acad. Sci. USA 99, 1017-1022
José Salomão Schwartzman Doyon, Julien et al. (2002) Proc. Natl. Acad. Sci. USA 99,

57 Doyon, Julien et al. (2002) Proc. Natl. Acad. Sci. USA 99, 1017-1022
José Salomão Schwartzman Doyon, Julien et al. (2002) Proc. Natl. Acad. Sci. USA 99, sessão 1 sessão 2 sessão 3 sessões 2-1 sessões 3-2 córtex núcleo denteado

58 sessão núcleos córtex José Salomão Schwartzman

59 Doyon, Julien et al. (2002) Proc. Natl. Acad. Sci. USA 99, 1017-1022
José Salomão Schwartzman Doyon, Julien et al. (2002) Proc. Natl. Acad. Sci. USA 99,

60 estudos envolvendo indivíduos entre 55 e 80 anos
Condicionamento físico e funções cognitivas em idosos (Colcombe e Kramer, 2003) metanálise estudos envolvendo indivíduos entre 55 e 80 anos trabalhos publicados de 1996 a 2001 José Salomão Schwartzman

61 grupo controle grupo experimental:
Condicionamento físico e funções cognitivas em idosos (Colcombe e Kramer, 2003) grupo controle grupo experimental: treino de condicionamento treino de condicionamento e musculação curtos: 15 – 30 minutos moderados: 31 – 45 minutos longos: 46 – 60 minutos 1 – 3 meses 4 – 6 meses mais de 6 meses José Salomão Schwartzman

62 Condicionamento físico e funções cognitivas em idosos
José Salomão Schwartzman controles exercício f. executivas controle f. espaciais rapidez tipo de tarefa Condicionamento físico e funções cognitivas em idosos (Colcombe e Kramer, 2003)

63 Condicionamento físico e funções cognitivas em idosos (Colcombe e Kramer, 2003)
os estudos demonstram, de forma inequívoca, efeito positivo do condicionamento físico sobre várias atividades cognitivas condicionamento promoveu aumento da performance 0,5 DP em média, independentemente do tipo de tarefa cognitiva, do método de treinamento e das características dos participantes José Salomão Schwartzman

64 Condicionamento físico e funções cognitivas em idosos (Colcombe e Kramer, 2003)
os benefícios foram mais evidentes nas mulheres uma possível explicação para estes efeitos seria a dediferenciação, ou seja, menos especificidade daquelas regiões do encéfalo que são recrutadas para várias tarefas cognitivas; nos indivíduos mais velhos haveria maior recrutamento destas áreas para compensar a perda de função neural José Salomão Schwartzman

65 plasticidade do sistema nervoso
a velocidade e o grau de reaquisição de uma função parecem depender de uma série de fatores: localização da lesão extensão da lesão desenvolvimento da lesão estimulação ambiental idade do paciente sexo do paciente José Salomão Schwartzman

66 plasticidade do sistema nervoso neurogênese/
evidências recentes demonstram que certas áreas cerebrais retém a possibilidade de gerar novos neurônios (em roedores, primatas não humanos e humanos adultos) a proliferação celular no giro denteado do hipocampo de ratos adultos é mais significativa nos animais que são criados em ambientes enriquecidos no camundongo adulto, atividade física (corrida) aumenta esta proliferação celular (van Praag, Kempermann e Gage, 1999) José Salomão Schwartzman

67 plasticidade do sistema nervoso neurogênese
o número de neurônios gerados no giro denteado (hipocampo) de ratos adultos duplica em resposta a treinos em tarefas de aprendizagem associativa (que requerem a participação do hipocampo) estes resultados indicam que estes neurônios recém gerados são afetados e potencialmente envolvidos na formação de memórias associativas José Salomão Schwartzman

68 plasticidade do sistema nervoso neurogênese (Eriksson et al., 1998)
foi demonstrada neurogênese no hipocampo de homens com idade média de 64,4 +- 2,9 estes indivíduos haviam recebido injeção de bromodeoxiuridina, com finalidades diagnósticas neurônios com o DNA marcado por esta substância foram identificados em espécimens cerebrais destes pacientes José Salomão Schwartzman

69 plasticidade do sistema nervoso neurogênese (Mezey et al., 2003)
estudadas quatro pacientes do sexo feminino que receberam transplante de medula óssea de doadores do sexo masculino: paciente 1: transplantada aos nove meses de idade, faleceu dez meses depois paciente 2: transplantada aos 34 anos de idade, faleceu nos dois meses subseqüentes paciente 3: transplantada aos dez anos de idade, faleceu nos dois meses subseqüentes paciente 4: transplantada aos 20 anos de idade, faleceu nos dois meses subseqüentes José Salomão Schwartzman

70 plasticidade do sistema nervoso neurogênese (Mezey et al., 2003)
foram estudadas amostras do neo-cortex, striatum, hipocampo,estruturas temporais mesiais e cerebelo nas quatro pacientes foram observadas células contendo cromossomos Y em várias regiões a maior parte destas células não eram neurais: células endoteliais e células da substância branca neurônios marcados foram identificados, especialmente no córtex cerebral e no hipocampo a paciente mais nova e que sobreviveu por mais tempo ao transplante apresentava o maior número de neurônios marcados José Salomão Schwartzman

71 José Salomão Schwartzman

72 Plasticidade do sistema nervoso transplante de tecido cortical fetal (Bhattacharya et al., 2002)
estudados 12 pacientes com moléstia de Parkinson com idade variando de 45 a 75 anos transplante de um grama de tecido cerebral (área frontal) extraído de feto com menos de 20 semanas de idade gestacional e retirado dentro de um minuto após a histerectomia para a região axilar não houve nenhum tratamento imunossupressor José Salomão Schwartzman

73 plasticidade do sistema nervoso transplante de tecido cortical fetal (Bhattacharya et al., 2002)
uma parte do tecido transplantado foi removido após 1-2 meses: não foram observados sinais de rejeição nem de processos inflamatórios estavam presentes sinais de crescimento do tecido: neurogênese, gliogênese, neo-vascularizaçao e angiogênese avaliação dos pacientes após um mês: discreta melhora (até 33%) em 41,6% dos casos melhora moderada (até 66,6%) em outros 41,6% dos casos em 16,8% dos casos, nos quais não houve melhoras objetivas, os pacientes referiram melhoras gerais sendo que foi possível uma redução das doses de L-Dopa em 75% dos casos José Salomão Schwartzman

74 Drives of brain plasticity (Hummel e Cohen, 2005)
treino promove plasticidade uso-dependente pode ser facilitado pelo uso de anfetamina estimulação magnética craniana estimulação elétrica craniana por corrente contínua José Salomão Schwartzman

75 Neurônios Espelho José Salomão Schwartzman

76 Neurônios espelho descritos por Giaccamo Rizzolatti (1988)
“mirror neurons” na área pré-motora ventral de macacos células que disparam quando o animal realiza uma ação específica com suas mãos: empurrar, puxar, agarrar e colocar um amendoim na boca as mesmas células disparam quando o animal observa alguém (o experimentador ou outro macaco) realizar a mesma ação José Salomão Schwartzman

77 José Salomão Schwartzman
vista lateral do cérebro de macaco Rizzolatti e Craighero, 2004

78 José Salomão Schwartzman
respostas dos neurônios espelho à observação de ação com visão completa e em condição “escondida”; compreensão da ação Rizzolatti e Craighero, 2004 José Salomão Schwartzman

79 José Salomão Schwartzman
E E ativação cerebral durante movimentos da mão direita simulação execução

80 boca, mãos e pés A B José Salomão Schwartzman
ativação somatotópica nos córtices parietais e pré-motores durante a observação de ações: A) intransitivas B) transitivas boca, mãos e pés Buccino et al., 2004 José Salomão Schwartzman

81 mordendo José Salomão Schwartzman Buccino et al., 2004 homem macaco
cachorro ativação cortical durante observação de mordidas

82 ações orais comunicativas
Buccino et al., 2004 homem: leitura labial José Salomão Schwartzman macaco: estalando os lábios cachorro: latindo ativação cortical durante observação de ações comunicativas

83 Neurônios espelho Daniel Glaser, Córtex 2004
bailarinos e praticantes de capoeira estudado o padrão de ativação observado (ressonância magnética funcional) quando: bailarinos observavam ballet bailarinos observavam capoeira capoeiristas observavam capoeira capoeiristas observavam ballet José Salomão Schwartzman

84 José Salomão Schwartzman
Glaser, 2004

85 Ressonância magnética funcional
bailarinos vendo ballet bailarinos vendo capoeira sulco intraparietal capoeiristas vendo ballet José Salomão Schwartzman capoeiristas vendo capoeira controles vendo ballet controles vendo capoeira córtex pré-motor dorsal Glaser, 2004

86 Resiliência José Salomão Schwartzman

87 Resiliência propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora de uma deformação elástica termo que se origina nas ciências exatas, particularmente na mecânica e engenharia José Salomão Schwartzman

88 Resiliência Rutter (1981, 1985, 1987 e 1993)
este autor enfatizou a importância de se considerar múltiplos aspectos nas pesquisas sobre os fatores de risco e de proteção: 1) as respostas frente ao evento estressor são influenciadas pela avaliação que a pessoa faz da situação, pela capacidade de processar a experiência, pela atribuição de significado e pela possibilidade de incorporá-la ao sistema de crenças; a idade, nesse caso, é um fator de diferenciação importante, pois a capacidade de elaboração de um bebê é diferente daquela de uma criança mais velha José Salomão Schwartzman

89 Resiliência Rutter (1981, 1985, 1987 e 1993)
2) outro mecanismo diz respeito à forma como as pessoas lidam com as adversidades e eventos estressores, se elas agem ou simplesmente reagem à situação estressante 3) a habilidade das pessoas para agir é uma função de sua auto-estima e sentimentos de auto-eficácia tanto quanto de sua capacidade para resolver problemas José Salomão Schwartzman

90 Resiliência Rutter (1981, 1985, 1987 e 1993)
4) o conhecimento cognitivo está apoiado em relacionamentos estáveis, sucessos, experiências positivas e atributos de temperamento 5) tais qualidades pessoais tornam-se operacionalizadas nas interações e respostas frente a outras pessoas e em seu papel de regulação das respostas individuais às situações de estresse José Salomão Schwartzman

91 Resiliência Rutter (1981, 1985, 1987 e 1993)
6) enfrentamento bem sucedido é exercitado durante toda a vida, pois as situações de dificuldade e de mudanças fazem parte do incremento da competência e da responsabilidade 7) os fatores de proteção devem operar durante todo o tempo e não apenas num dado momento ou circunstância de maior estresse José Salomão Schwartzman

92 risco de comprometimento da memória e declínio cognitivo com a idade
1/2 2 x 4 x José Salomão Schwartzman

93 risco de comprometimento da memória e declínio cognitivo com a idade
hipertensão arterial não tratada 1/2 2 x 4 x José Salomão Schwartzman

94 risco de comprometimento da memória e declínio cognitivo com a idade
níveis elevados de colesterol 1/2 2 x 4 x José Salomão Schwartzman

95 risco de comprometimento da memória e declínio cognitivo com a idade
níveis elevados de homocisteína associados a níveis reduzidos de B12 e folatos 1/2 2 x 4 x José Salomão Schwartzman

96 risco de comprometimento da memória e declínio cognitivo com a idade
múltiplos traumatismos cranianos associados ao coma 1/2 2 x 4 x José Salomão Schwartzman

97 risco de comprometimento da memória e declínio cognitivo com a idade
níveis elevados de estresse e depressão 1/2 2 x 4 x José Salomão Schwartzman

98 risco de comprometimento da memória e declínio cognitivo com a idade
programa regular de exercícios 1/2 2 x 4 x José Salomão Schwartzman

99 risco de comprometimento da memória e declínio cognitivo com a idade
hábito de ler e de aprender 1/2 2 x 4 x José Salomão Schwartzman

100 risco de comprometimento da memória e declínio cognitivo com a idade
atividades de lazer e sociais 1/2 2 x 4 x José Salomão Schwartzman

101 José Salomão Schwartzman


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