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Diagnóstico de infecção do trato urinário: uma análise exploratória de pacientes internados no Hospital Materno Infantil de Brasília de Julho/2011 a Março/2014.

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1 Diagnóstico de infecção do trato urinário: uma análise exploratória de pacientes internados no Hospital Materno Infantil de Brasília de Julho/2011 a Março/2014 Natália Spinola Costa da Cunha Orientador: Dr. Filipe Lacerda Vasconcelos Hospital Materno Infantil de Brasília nataliaspinola@gmail.com www.paulomargotto.com.br 21 de novembro de 2014 ARTIGO DE MONOGRAFIA APRESENTADO AO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM PEDIATRIA DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA -HMIB/SES/DF

2 Prevalência maior em meninos no 1 o ano de vida; Prevalência aumenta após 1 o ano de vida para 10 meninas a cada 1 menino acometido; Metanálise de 2008, da Universidade de Pittsburg: -maior incidência de ITU em meninos não circuncisados abaixo de 3 meses de vida; - e em meninas abaixo de 1 ano. Dias and Motta,2008 Lopez and Campos Junior, 2007 EPIDEMIOLOGIA

3 Inespecífico e variável de acordo com a idade; Irritabilidade, vômitos, dor abdominal, recusa alimentar, febre, diarréia e disúria; Confirmatório: urocultura > ou = a 100000 UFC na urina (Lopez and Campos Junior, 2007) QUADRO CLÍNICO: DIAGNÓSTICO:

4 Bactéricas colônicas: E. Coli mais prevalente - 75-90% dos casos (Lopez and Campos Junior,2007; Quirino et al., 2010)) Outras: proteus, gram negativos entéricos. Antibioticoterapia:.. oral: nitrofurantoína, sulfonaminadas, amoxicilina (observar perfil de resistência de cada unidade).. endovenoso: ceftriaxona e gentamacina Internação: lactentes jovens, crianças toxemiadas, desidratadas ou com comorbidades importantes. ETIOLOGIA CONDUTA TERAPÊUTICA

5 OBJETIVOS GERAIS  Analisar condutas em pacientes do Hospital Materno Infantil que foram internados sob a hipótese diagnóstica primária de infecção do trato urinário, tanto em sua epidemiologia, quanto em sua real necessidade de internação. GERAIS  Analisar condutas em pacientes do Hospital Materno Infantil que foram internados sob a hipótese diagnóstica primária de infecção do trato urinário, tanto em sua epidemiologia, quanto em sua real necessidade de internação. ESPECÍFICOS  Pacientes internados sem indicação formal - analisar o ônus para a população pediátrica: 1.Diminuição de leitos disponíveis para internação? 2.Risco potencial aos quais os pacientes internados são submetidos?  Analisar a eficácia de aplicação do protocolo de diagnóstico de ITU na unidade. ESPECÍFICOS  Pacientes internados sem indicação formal - analisar o ônus para a população pediátrica: 1.Diminuição de leitos disponíveis para internação? 2.Risco potencial aos quais os pacientes internados são submetidos?  Analisar a eficácia de aplicação do protocolo de diagnóstico de ITU na unidade.

6 METODOLOGIA

7 RESULTADOS Prevalência de pacientes do sexo feminino em todas as faixas etárias; Maior prevalência de ITU no intervalo de idade de 1 a 2 anos com média de 1,3 anos. Figura: Distribuição dos pacientes por idade e sexo

8 RESULTADOS Figura: Distribuição dos pacientes por sexo (em %)

9 RESULTADOS Para 57 pacientes: início do tratamento antes da coleta da urocultura  invalidando um possível resultado negativo Para 340 pacientes: coletaram cultura de urina antes do início da antibioticoterapia De 397 pacientes totais - 114 confirmaram o dx com urocultura positiva Dos 274 pacientes restantes - 39 obtiveram urocultura negativa, excluindo a hipótese de ITU

10 CONCLUINDO 244 pacientes se encaixam no grupo em que: a)não foi coletada urocultura quando da internação OU b)Urocultura coletada de maneira inapropriada:(contaminação e invalidação do resultado) 244 pacientes se encaixam no grupo em que: a)não foi coletada urocultura quando da internação OU b)Urocultura coletada de maneira inapropriada:(contaminação e invalidação do resultado) Figura: Distribuição dos pacientes por variáveis indicadoras

11 COMPLICAÇÕES: -116 pacientes: complicações clínicas sobrepostas ao quadro inicial de ITU; -75 pacientes (31,7%) de 236 pacientes sem indicação de internação apresentaram complicações; -41 pacientes (25,4%) de 161 pacientes com indicação de internação apresentaram complicações.

12 Figura: Distribuição dos pacientes por indicação de internação e complicações.

13 CONCLUSÃO  Internações excessivas – para seguimento de conduta terapêutica  Internações sem indicação – evolução para quadros de complicações secundárias ** Internação hospitalar como fator de risco **

14 1.Infecções secundárias 2.Fator de stress: piores noites de sono, compartilhar de enfermarias com outros pacientes, intercorrências diurnas e alimentação não habitual INTERNAÇÃO HOSPITALAR

15 Analisados os distúrbios do sono desenvolvidos na internacão em tal serviço de 30 crianças: 26,7% da amostra distúrbio sono-vigília 16,7% distúrbio respiratório do sono 13,3% distúrbio do despertar 13,3% hiper-hidrose do sono 10% apresentaram sonolência diurna excessiva (SCHIMTZ and SCHIMTZ, 1989). ESTUDO DE MANDAQUI

16 Vários autores [ARVIN et al., 1997] [Tosato et al., 2005] [DI, 2002]: - Hospitalização representa uma crise para a criança, principalmente abaixo dos seis anos de idade (de Souza and Viviani).

17 INTERNAÇÃO HOSPITALAR EM PEDIATRIA - Abriga duas pessoas (responsáveis + pacientes): -Gastos dobrados; - Equipe treinada para lidar com ambos (estresse e impaciência maximizam os lados negativos de manter- se uma criança internada). (Collet and Rocha, 2003), (Correa, 2005), (Pinto et al., 2004), (Friedman et al., 2006)

18 TRATAMENTO DOMICILIAR X TRATAMENTO HOSPITALAR -Custos financeiros -Custos técnicos -Aparelhagem -Recursos humanos (da Saude SE Datasus Sistema de Informações Hospitalares, 2014), (Shaikh et al., 2008), (Biehl et al., 1992).

19

20 Bibliografia 1. ARVIN, AM and BEHRMAN, RE and KLIEGMAN, RM (1997) Tratado de Pediatria Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2. Friedman, Shirley and Reif, Shimon and Assia, Ayala and Levy, Itzhak (2006) Prevalence of urinary tract infection in childhood: a meta-analysis The Pediatric infectious disease journal v.4 302–308 3. Shaikh, Nader and Morone, Natalia E and Bost, James E and Farrell, Max H (2008) Clinical and laboratory characteristics of non-E coli urinary tract infections BMJ Publishing Group Ltd and Royal College of Pediatrics and Child Health v.91 845–846 4. de Souza, Renata Pereira and Viviani, Alessandra Gasparello Qualidade do sono em crianças hospitalizadas

21 5. Biehl, Jane Isabel and Ojeda, Beatriz Sebben and Perin, Terezinha and Silva, Elisabete Moreira da (1992) Manual de enfermagem em pediatria MEDSI 6. Lopez, F Ancona and Campos Junior, Dioclécio (2007) Tratado de Pediatria–Sociedade Brasileira de Pediatria São Paulo: Monole 7. SCHIMTZ, EMR and SCHIMTZ, EMR (1989) A problemática da hospitalização infantil: aspectos psicológicos SCHIMTZ, EMR et al. A enfermagem em pediatria e puericultura. São Paulo: Atheneu 8. DI, Wong (2002) Wharley & Wong-Enfermagem pediátrica: elementos essenciais à intervenção efetiva Rio de Janeiro (RJ): Guanabara-Koogan

22 9. Correa, Ione (2005) Vivencias do profissional de saúde diante do familiar da criança internada na unidade pediátrica Revista Mineira de Enfermagemv.9 237–241 10.Quirino, Daniela Dias and Collet, Neusa and Neves, AFGB (2010) Hospitalização infantil: concepções da enfermagem acerca da mãe acompanhante Revista Gaúcha de Enfermagem, SciELO Brasil v.31 300–306 11. Dias, Silvana Maria Zarth and Motta, Maria da Graça Corso (2008) Práticas e saberes do cuidado de enfermagem à criança hospitalizada Ciência, Cuidado e Saúde v.3 41–54 12. Pinto, Júlia Peres and Ribeiro, Circéa Amália and Silva, CV da (2004) Família da criança hospitalizada e suas demandas de cuidado Acta Paul Enferm v.17 450-452

23 13. Collet, Neusa and Rocha, Semiramis Melani Melo (2003) Criança hospitalizada: mãe e enfermagem compartilhando o cuidado Revista Brasileira de Enfermagem, SciELO Brasil v.56 260-264 14. Tosato, Maria Elizabeti VB and Pilonetto, Marcelo and Scarin, Alexandra K (2005) Apuração de custo para a realização de urocultura em um laboratório de médio porte do setor privado São Paulo: Newslab 114–142 15. Cardoso, Silvia (2003) Contribuição para o estudo dos custos unitários das análises laboratóriais e sua comparação com preços estabelecidos pelo Sistema Único de Saúde-SUS em um laboratório hospitalar em 2001 Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo 16. Ministério da Saúde - SE - Datasus - Sistema de Informações Hospitalares (2014) Disponível em: Acesso em 2014 v.12


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