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Concepções liberais do século XX

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Apresentação em tema: "Concepções liberais do século XX"— Transcrição da apresentação:

1 Concepções liberais do século XX
Aula 07 Profª Karina Oliveira Bezerra

2 1. O legado da escola tradicional: Características gerais
Relação entre professor e aluno Magistocêntrica: centrada no professor e na transmissão dos conhecimentos. Relação vertical: Hierárquica. E em casos extremos, o aluno é reduzido a simples receptor da tradição cultural. Metodologia Aula expositiva, centrada no professor Exercícios de fixação, como leituras repetidas e cópias. Horários e currículos rígidos. Alunos considerados um bloco único e homogêneo

3 Conteúdo Esforço intelectual de assimilação do conhecimento. Daí o caráter abstrato do saber, o verbalismo e a preocupação em transmitir o saber acumulado. O exagero desses aspecto leva a um distanciamento com relação à vida e aos problemas cotidianos e atuais. Avaliação As provas instrumento central de avaliação, desviam o Aluno do objetivo de “estudar para a vida” por estar Sempre preocupado em “estudar o que será avaliado” ou seja, “estudar para a escola”. Educação bancária: o aluno é estimulado por prêmio e punições, pela competição entre os alunos, submetidos a um sistema classificatório.

4 1. O legado da escola tradicional: Características gerais
Do ponto de vista Epistemológico: Empirista Pois dá ênfase à assimilação, por parte do aluno, do conhecimento que lhe é externo e que deve ser adquirido por meio de transmissão, sem a exigência de maiores elaborações. Do ponto de vista Antropológico: Essencialista O professor tem em mente um modelo universal de ser humano a ser alcançado Do ponto de vista Axiológico: a instituição da escola surgiu sob o signo da hierarquia e da vigilância. Para ser protegida a criança se submete a um sistema disciplinar paternalista, autoritária e dogmático As normas garantem a submissão do aluno, para quem a obediência é a virtude primeira. A disciplina por meio do castigo corporal, mantém a ordem pela intimidação.

5 2. A escola Nova Final do século XIX – sociedade dinâmica – aprender a aprender – maior ênfase nos processos de conhecimento do que no produto – democratização do ensino. Pedagogia da existência Volta-se a problemática do indivíduo único, diferenciado, que vive e interage em mundo dinâmico. A criança é o sujeito da educação – importância da satisfação das necessidades infantis, bem como a estimulação de sua própria atividade.

6 2.1 Características gerais da Escola Nova
Relação professor – aluno O aluno é o centro do processo, e o professor se esforça por despertar a atenção e a curiosidade da criança sem lhe cercear a espontaneidade. Conteúdo O conteúdo precisa ser compreendido, não decorado. Descoberta do conhecimento. Metodologia Aprender fazendo – pessoa integral: não só razão, mas sentimentos e ações. Programas e horários tornam-se maleáveis, a fim de acompanhar os ritmos individuais. Laboratórios, oficinas, hortas, jogos e até imprensa

7 Avaliação Processo valido para o próprio aluno, não para o professor – assim é uma etapa da aprendizagem, não o seu centro. O sistema de prêmios é condenado e a competição substituída pela cooperação e pela solidariedade. 5. Disciplina Preparar para a autonomia. O afrouxamento das normas rígidas tem por objetivo educar a responsabilidade e a capacidade de crítica a fim de alcançar a disciplina voluntária. Por isso são estimuladas discussões que permitam ao aluno a compreensão do significado e da necessidade das normas coletivas.

8 2.1 Escola Nova e pragmatismo
A palavra pragmatismo vem do grego prágma, que significa “ação”, e consequentemente, “prática”. Uma proposição é verdadeira quando “funciona”, quando permite que nos oriente na realidade. Portanto, nada é estável, tudo se encontra em constante movimento. Recusa sistemas fechados, com pretensões ao absoluto. Ao reduzir o verdadeiro ao útil, o pragmatismo não visa apenas à satisfação das necessidades materiais, mas ao desenvolvimento humano integral e da sociedade. O filosofo norte-americano John Dewey ( ) sofreu a influência do pragmatismo de William James, tornando-se um dos maiores teóricos da Escola Nova. Ele definiu sua teoria como um instrumentalismo ou funcionalismo. Para Dewel a educação é uma reconstrução ou reorganização da experiência, que esclarece e aumenta o sentido desta e também a nossa aptidão para dirigirmos o curso das experiências subsequentes.

9 2.2 O escolanovismo no Brasil
Começou na década de 1920, com diversas reformas esparsas do ensino público. Suas ideias expressaram-se de maneira clara, em 1932, no Manifesto dos pioneiros da educação nova, cujos principais Signatários foram Fernando de Azevedo, Anísio Teixeira e Lourenço Filho. O manifesto surgiu em uma época de conflito entre os adeptos da escola renovada e os católicos conservadores. No período do Estado Novo, o movimento renovador entrou em recesso, ressurgindo na década de 1950. Em 1950 Anísio Teixeira criou o Centro Popular da Educação conhecido como Escola Parque. Em 1964 com o golpe militar, houve a tentativa de implantação da tendência tecnicista.

10 2.3 As ilusões da Escola Nova ou a ilusão liberal
Os teóricos da Escola Nova estavam convencidos de que a verdadeira democracia seria instaurada pela “escola redentora”, na qual todos poderiam garantir “um lugar ao sol” a partir de seu talento e esforço. Segundo Dewel, o desenvolvimento tecnológico e a vida democrática tinham na escola um instrumento ideal, por meio do qual os benefícios da educação seriam estendido a todos, indistintamente. Mas essa pedagogia ainda se inscreve no horizonte dos ideais liberais e, como tal, se funda na aceitação e não no questionamento dos valores burgueses. A sociedade como tal não é colocada em questão em momento algum, como acontece nas teorias socialistas. A aparente equalização de oportunidades na verdade dissimula a reprodução do sistema, isto é, são dadas poucas chances reais para os filhos de operários deixarem de ser proletariado.

11 Contraditoriamente, o ideário da Escola Nova contribuiu para uma maior elitização do ensino, sobretudo no Brasil. Ao dar ênfase à qualidade e à exigência de escolas aparelhadas e professores altamente qualificados, colocou a escola pública em posição inferiorizada, incapaz de introduzir novas didáticas. Alguns prejuízos resultaram da assimilação inadequada das novas ideias e da tentativa de sua implantação sem critérios: A crítica ao autoritarismo, descambou em ausência de disciplina. A ênfase dada ao processo é confundida com o aligeiramento do conteúdo. Risco do Puerilismo, a supervalorização da criação e depreciação do adulto.

12 3. A tendência tecnicista
Surge a partir da década de 1960, com o modelo empresarial, modelo de racionalização típico do sistema de produção capitalista, conhecido como Taylorismo, que se baseia na especialização de funções, e como consequência a separação entre o setor de planejamento e o de execução do trabalho.

13 3.1 Características do tecnicismo:
Objetivo Adequar a educação às exigências da sociedade industrial e tecnológica. Conteúdo Baseia-se em informações objetivas que proporcionem, mais tarde, a adequada adaptação do indivíduo ao trabalho. Método Propõe a divisão de tarefas entre os diversos técnicos de ensino incumbidos do planejamento acional do trabalho educacional, cabendo ao professor a execução em sala de aula daquilo que foi projetado fora dela. Estabelecem um ordenamento sequencial das metas a serem cumpridas Especificam a competência a ser alcançada pelo aluno, evitando-se “objetivos vagos”, que deem margem a interpretações diversas. Verificação passo a passo do cumprimento ou não dos objetivos propostos, atendendo a critérios mensuráveis da avaliação “objetiva”.

14 3.1 O tecnicismo no Brasil 1950: implantação da indústria de base/acelerada industrialização=consequente crescimento do setor de serviços/O sistema educacional vigente não tinha condições de oferecer os recursos humanos exigidos pela expansão econômica=1960: pressionaram o governo por mais vagas nas escolas, bem como por sua adequação às novas necessidades. Ditadura=acordo MEC-USAID A burocratização do ensino foi intensificada, afogando os professores em papéis nos quais deviam ser detalhados os objetivos de cada passo do programa. Com suas funções inferiorizadas, o professor tornou-se simples executor de ordens vindas do setor de planejamento, a cargo de técnicos de educação que, por sua vez, não pisavam em sala de aula. A inclusão de disciplinas técnicas no currículo teve por consequência a diminuição da carga horária de algumas (Geografia e História) e a exclusão de outras, como Filosofia.

15 3.2 Críticas ao tecnicismo
A tendência tecnicista é tributária de uma visão tecnocrática e cientificista que orienta o pensamento contemporâneo. O cientificismo exalta a ciência e despreza outras formas possíveis de conhecimento do mundo. Decorre daí o mito do especialista, cuja valorização excessiva deveu-se à fragmentação do saber em diversos campos as ciências particulares, o que deixou para cada especialista a investigação rigorosa de uma pequena parte da realidade. Ao enfatizar a especialização, a tendência tecnicista descuida da visão do todo.


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