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CONSTRUÇÃO DE LINGUAGENS ESSENCIAIS

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Apresentação em tema: "CONSTRUÇÃO DE LINGUAGENS ESSENCIAIS"— Transcrição da apresentação:

1 CONSTRUÇÃO DE LINGUAGENS ESSENCIAIS
METODOLOGIA CLE CONSTRUÇÃO DE LINGUAGENS ESSENCIAIS

2 HISTÓRICO A Metodologia CLE, publicada no livro Teaching All The Children (Richard Walker, Dra. Saowalak Rattanavich e Dr.John W.Oller Jr.); Experiência de grande sucesso, na década de 80 na Austrália e Tailândia – países com altos índices de analfabetismo e encontraram o caminho para solucionar o problema.

3 Parceria do Rotary Internacional com a Prefeitura Municipal de Contagem através da Secretaria Municipal de Educação e Cultura; Coordenação das ações pedagógicas, para um trabalho conjunto de combate ao analfabetismo. Rotary propõe a SEDUC, a implantação do Projeto Lighthouse e apresenta como estratégia de alfabetização – Concentrated Language Encounter – Metodologia CLE.

4 PRESSUPOSTOS Nenhuma metodologia por si só garante o processo da alfabetização; A aprendizagem depende muito da história do aprendiz, seus interesses, suas experiências anteriores e seus desejos; Todo ser humano aprende, mesmo nas condições mais adversas,porém tais aprendizagens se dão de formas e em ritmos diferenciados.

5 Todo indivíduo percorre o mesmo caminho na apropriação e reconstrução da escrita que a humanidade percorreu durante a construção do sistema de representação. Os educadores precisam entender os processos mentais pelos quais o ser humano passa na (re)construção do código escrito e a lógica existente em cada manifestação da escrita, além de encontrar meios para desestabilizar a hipótese utilizada para o registro criando condições para o aprendiz avançar.

6 Nosso sistema de escrita não é fonético e sim fonográfico
Nosso sistema de escrita não é fonético e sim fonográfico. Escrever não é reproduzir, mas representar os sons da fala. Para se chegar ao registro das idéias é preciso antes fazer o ajuste entre o som oral e o escrito.

7 6. “Ler não é decodificar mas para ler é preciso decodificar
6. “Ler não é decodificar mas para ler é preciso decodificar.”(Cagliari,1996). A aprendizagem da leitura envolve dois aspectos importantes sendo o primeiro a codificação e a decodificação.A consciência fonológica, ou seja, aprender a ouvir os sons da fala é primordial para a apropriação do código escrito uma vez que ler envolve a percepção de seqüência dos segmentos sonoros em unidades gráficas.

8 Para se ter o entendimento de como se organiza o nosso código escrito é preciso conhecer as letras, associar letras aos sons que elas representam, entender que o nome da letra traz sempre um som mais característico, mas que, no nosso sistema de escrita, uma letra pode representar vários sons e um som pode ser representado por mais de uma letra.

9 Objetivos ( do professor)
Um objetivo importante do professor é que as atividades de ensino/aprendizagem cheguem a bom termo, através de todos os passos da unidade,sem serem interrompidas. O trabalho gradativo e sistematização, propiciará aos alunos participar de cada tipo de rotina CLE de ensino/aprendizagem e, finalmente, executar as rotinas sem auxílio.

10 Objetivos ( do professor)
2. Assegurar a participação de todos os alunos, nas atividades de aprendizagem, com maior freqüência e continuidade possíveis, baseando no princípio de que,quando maior a intensidade do envolvimento do aluno, mais rapidamente aprenderá.Se toda a classe sempre trabalha em um só grupo, nem todos os alunos terão um papel ativo no que acontece. A maneira de se obter o envolvimento máximo de alunos é fazer com que trabalhem em pequenos grupos, em pares e, até, individualmente.

11 Objetivos ( do professor)
3. Um terceiro objetivo na condução de classe CLE é incentivar característica pessoais dos alunos como autoconfiança e disposição de correr riscos ao aprender uma nova habilidade relacionada à alfabetização.

12 Objetivos ( do professor)
“Manter todos os alunos ativamente envolvidos, conduzir diversos grupos pequenos, ao invés da classe em um só grupo, incentivar os alunos a cooperar entre si e assumir papéis cada vez mais ativos e desafiadores dentro dos grupos são fatores que exigem uma condução de classe com características bem diferentes daquelas que se observam em salas de aulas dominadas pelo professor.”

13 Aspecto importante: Desenvolver a habilidade de usar socialmente a leitura e a escrita. Esta habilidade somente se desenvolve com leitura de textos que circulam na sociedade. Para tal, desde de cedo é preciso oportunizar aos alunos o contato com a diversidade de gêneros textuais permitindo a eles ouvir a leitura, presenciar atos de escrita, ler e escrever em situações comunicativas reais, mesmo antes de saber fazê-lo convencionalmente.

14 DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA
1º Passo: Unidade baseada em um texto: Texto Ativador - leitura compartilhada; 2º Passo: Unidade Passo a Passo: absorção do seu significado;

15 Importante “As Unidades baseadas em um texto” são iniciada com a leitura compartilhada de um livro ( 5 passos ou fases). “As atividades passo a passo” começam com uma experiência compartilhada,como fazer um bolo ( 5 passos ou fases).

16 A) Unidade Baseada em um Texto
1ª Passo Leitura Compartilhada 2º Passo Compreensão do significado do texto 3º Passo Negociação de um texto coletivo 5º Passo Atividades linguísticas através de jogos 4º Passo Confecção do Livro Coletivo

17 B) Unidade Passo a Passo
Demonstração de uma atividade estrutura 2º Passo Reconstrução da experiência 3º Passo Negociação de um texto coletivo 5º Passo Atividades linguísticas através de jogos 4º Passo Confecção do Livro Coletivo

18 Fase I: O trabalho com o texto Ativador
1º Passo: Unidade baseada em um texto: Texto Ativador - leitura compartilhada Fase I: O trabalho com o texto Ativador ( O Conto) Linguagem bem elaborada; Apresentação de uma estrutura conhecida; Ser facilmente previsível pelos leitores ou ouvintes mostrando ações, sentimentos e intenções das personagens; Não veicular nenhum tipo de preconceito de gênero, etnia, religião e orientação sexual;

19 Apresentar seqüência de fatos de maneira organizada, possibilitando as crianças viver a fantasia e fazer distinção do imaginário e do real. Esta fase inicial não tem como único objetivo a memorização do texto, mas o contato com a língua escrita, com a linguagem que ainda não é tão familiar à criança.

20 ETAPAS DA FASE I Leitura Global do texto; Leitura Colaborativa;
Exploração do texto; Leitura do texto no contexto

21 Reconto e encenação do texto
FASE II Reconto e encenação do texto O reconto tem como objetivo propiciar à criança a oportunidade de recriar um texto cujo esquema já está organizado.

22 Valores desenvolvidos – Fase II
O não consumismo: todo o material a serem utilizados na encenação devem ser do ambiente, como jornais, galhos de árvores,sucatas e lixo limpo; Cooperação; Autonomia; Percepção e valorização de cada um, independente do papel que desempenha na encenação.

23 Reestruturação da escrita do texto
FASE III Reestruturação da escrita do texto O texto literário e os diversos gêneros textuais que circulam na sociedade devem servir de repertório, funcionando como modelos a partir dos quais as crianças vão se familiarizando com a língua escrita. A princípio o professor exerce a função de escriba.

24 O professor reescreve o texto no quadro com a participação de todos os alunos.
O registro com o giz significa a possibilidade de várias leituras, melhorando a redação, trocando palavras, chamando a atenção das crianças para todos os aspectos que constituem o texto escrito de qualidade. Ao escrever o que os alunos vão falando, possibilita a eles a percepção de que tudo que se fala pode ser representado com palavras.

25 IMPORTANTE !!! Sempre que o professor terminar o registro de uma parte do texto, deverá propor as crianças: que leiam o que foi escrito; que falem sobre o que está escrito; que encontrem determinada palavra; que discutam a possibilidade de trocar, eliminar e acrescentar palavras; Que reflitam sobre a pontuação colocada e percebam a entonação e efeito da mesma no texto.

26 A Construção do Grande Livro
FASE IV A Construção do Grande Livro Depois de toda a negociação com os alunos e a edição do novo texto , a partir do texto inicial,será construído, coletivamente, o Grande Livro. Em classes de alunos não alfabéticos, o professor será o escriba. O registro será em letra de imprensa maiúscula (caixa alta).

27 Terminado o registro do texto existe outro momento de suma importância: a representação através do desenho; O aluno precisa entender que ilustrar um texto não é enfeitá-lo com um desenho bonito, mas, que tem por objetivo confirmar idéias, localizar o texto no tempo e no espaço, possibilitar a leitura de detalhes não explícitos no texto escrito e antecipar idéias. É a expressão do texto utilizando outra linguagem e não-verbal.

28 Jogos e Atividades Lingüísticas
FASE V Jogos e Atividades Lingüísticas Nesta fase, trabalhar para que o alfabetizando compreenda como a escrita representa a fala e como se organiza a escrita na base alfabética. NESTA FASE, diversificar o trabalho.Para cada turma, após um diagnóstico específico, deverá ser elaborado um planejamento específico, que atenda às demandas de aprendizagem.

29 Exemplos de atividades para o 5º Passo ( Atividades linguísticas através de jogos)
Reconhecer palavras que ocorrem no Livro Coletivo: jogos com fichas como encontrar a palavra igual, bingo, dominó, procurar palavras. Ler sentenças que contenham palavras do Livro Coletivo: competição de leitura como encontrar palavras igual,trabalho em pares, completar o espaço em branco. Escrever palavras que ocorrem no Livro Coletivo: jogos como forca e ditado.

30 4. Fazer pequenos textos, oralmente, com palavras do Livro Coletivo:fazer pequenos textos a partir de figuras. 5. Ler e escrever sentenças que incluam palavras do Livro Coletivo:competição de leitura, ditado,trabalho em pares para ler e escrever sentenças. 6. Escrever palavras do livro e criar palavras novas: palavras cruzadas, completar sentenças, homônimos, palavras parecidas. 7. Fazer sentenças, oralmente com palavras novas: cada grupo prepara uma “lista de compras” de palavras difíceis e desafia outro grupo a fazer sentenças com elas.

31 8. Ler e escrever novas sentenças: quebra-cabeça de sentenças, ditado,escrever o Livro Individual.
9. Ler novos textos: descobrir palavras ou sentenças a partir da leitura de prosa e de poesia. 10. Relatar o conteúdo de um texto da vida cotidiana; entrevistar uma pessoa famosa, conversa pelo telefone, vinte perguntas, charadas. 11. Respostas a novos textos: contar histórias, ler notícias, concurso de apresentador de TV. 12. Criar textos curtos por escrito: cartões para datas especiais, terminar a história, concurso de produção de texto.

32 Unidade Passo a Passo Demonstração de uma atividades estruturada O professor demonstra uma atividade, como fazer um pão ou plantar alguma verdura ou legume. A demonstração pode ser dividida em várias sessões: Discussão sobre o que vai ser feito; Apresentação do material e do equipamento necessário; Demonstração clara das etapas ; Os alunos fazem a atividade junto com o professor ou sozinhos.

33 2) Reconstrução da experiência
O 2º passo é semelhante nos dois tipos de unidades, no sentido de concentrar-se no significado e na lembrança do que ocorreu. Em Unidade Passo a Passo, os alunos listam os materiais e equipamentos necessários e descrevem cada passo da atividade.

34 À medida que os alunos relatam uma atividade repetidas vezes, a conversa pode , facilmente, variar.
O professor pode dirigir a atenção dos alunos para diversos elementos da atividade ou passar de simples comentários como “ agora estou plantando o feijão”, para atividades linguísticas mais complexas como dizer o que vai acontecer depois, o que aconteceu com a semente com o passar dos dias ou se alguma etapa foi feita corretamente ou não.

35 Esses exercícios são diferentes no sentido de exigirem tipos diferentes de textos orais: comentários a respeito do que se está fazendo, um texto sobre procedimentos, uma descrição e um relatório, respectivamente.

36 A discussão sobre a atividade continua até que os alunos sentirem que conhecem bem a atividade e que podem falar sobre ela com desenvoltura. Eles estão prontos, então, para avançar da língua falada para a língua escrita no 3º Passo, uma vez que os apoios para o discurso escrito já foram criados. O 3º,4º e o 5º passos são iguais para os dois tipos de unidades.

37 PSICOGÊNESE DA LEITURA E DA ESCRITA:
NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO

38 NIVEL 1: Hipótese pré-silábica Fase Icônica e Pictórica
Neste Nível , o aluno: Ainda não estabelece vínculo entre a fala e a escrita, e não percebe que se pode escrever tudo que se fala e na ordem que se fala; Supõe que a escrita é uma forma de desenho ou representação das coisas. Usa desenho, garatujas ou rabiscos para escrever; Supõe que a escrita representa o objeto e não seu nome , por isso desenha; O tamanho do desenho representa também o grau de afetividade com o desenhado, por exemplo, a mãe ou a professora, será sempre a figura maior a ser desenhada em cada cena.

39 INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA DESETRUTURAÇÃO DESTA HIPÓTESE E AVANÇO DO ALUNO
Apresentação das letras do alfabeto como instrumento de escrita e realização de diferentes atividades para desenvolver, na criança, a percepção de que com aqueles caracteres podemos escrever toda e qualquer palavra; B c D A A

40 Elaboração dos crachás com o nome dos alunos
Elaboração dos crachás com o nome dos alunos. Por ser um modo de escrita pessoal, por isto significativa e estável, esta palavra deverá ser utilizada para realização de diferentes atividades; Realização de atividades para realização de diferentes atividades;

41 Realização de atividades para distinção de letras, números, símbolos e outros ícones;
Identificação de letras dos seu nome em outras palavras; Realização de atividades para associação de fonemas e grafemas.

42 NÍVEL 2 PRÉ-SILÁBICO Neste Nível , o aluno:
Emprega letra do seu nome ou letras e número na mesma palavra. A vinculação com a pronúncia não interfere na escrita, a seqüência das palavras não tem importância;

43 Possui hipótese de letra com vínculo afetivo ( por exemplo se existem dois Guilherme na sala, seus nomes devem ser escritos de formas diferentes); Presume que para algo ser escrito tem que usar o mínimo de três letras/(hipótese de quantidade mínima de caracteres) e que as letras repetidas não podem ser lidas ( hipótese de variedade de caracteres);

44 Considera que o tamanho do objeto determina o número de letras a serem usadas ( hipótese do realismo nominal); Começa a adquirir a consciência da relação entre a pronúncia das palavras e a escrita, isto é , a percepção de que coisas diferentes se escreve de forma diferente, porém fazem análise apenas das extremidades das palavras ( duas palavras podem ser pensadas como a mesma, porque possuem letras iniciais ou finais iguais); Já demonstra estabilidade ao escrever seu nome.

45 INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA DESETRUTURAÇÃO DA HIPÓTESE E AVANÇO DO ALUNO
Trabalho com textos que se sabe de cor ( parlendas, quadrinhas,texto do Grande Livro, poemas,músicas para que as crianças façam o ajuste entre o oral e o escrito);

46 Trabalho com listas de palavras de um mesmo campo semântico para uso das estratégias de leitura, percepção de que as palavras são escritas de formas diferentes, percepção das iniciais , finais, letras que se repetem;

47 Atividades para desenvolvimento da consciência fonológica, ou seja, a percepção dos sons das letras que compõe as palavras, tais como umas, alterações e outras. Atividades para percepção da seqüência das letras na composição das palavras; Contagem e comparação de número de letras nas palavras.

48 NÍVEL 3 HIPÓTESE SILÁBICA
O aluno , nesta fase: Começa a perceber que a escrita representa a fala; descobre que coisas diferentes são escritas de formas diferentes; Tenta fonetizar a escrita, dando valor sonoro às letras;

49 Para cada emissão sonora, faz registro de uma letra
Para cada emissão sonora, faz registro de uma letra. Quando usa o valor sonoro convencional denomina-se silábico qualitativo, se ainda não o faz, silábico quantitativo; Entra em conflito cognitivo pela desestabilização das hipóteses de quantidade mínima e variedade de caracteres.

50 Passa por outra situação conflitante que é a descoberta de que pode escrever tudo, mas que outro não pode ler a sua escrita ou até mesmo que ele próprio não recordará o que escreveu depois de algum tempo; Percebe que a escrita tem direção definida.

51 INTERVENÇÕES PEDAGÓGICA PARA DESESTRUTURAZAÇÃO DA HIPÓTESE E AVANÇO DO ALUNO
Desenvolvimento de atividades para percepção de que uma unidade sonora pode ser representada com uma, duas, ou mais letras; Apresentação de diagramas para que o aluno possa fazer o registro da palavra;

52 Trabalho com atividades de completar lacunas em palavras, cruzadinhas, utilizando banco de palavras; jogos utilizando dados com sílabas para montagem de novas palavras e distinção da sílaba na palavra escrita. Análise e comparação do número de letras que compõe cada sílaba; Remontagem de textos com palavras fatiadas, pela análise das letras iniciais , finais e intermediárias.

53 NÍVEL 4 HIPÓTESE SILÁBICO-ALFABÉTICA
Nesta fase o aluno registra numa mesma palavra, sílabas completas e sílabas representadas por uma única letra. Esse é um indício de avanços progressivo do aluno.

54 NÍVEL 5 HIPÓTESE ALFABÉTICA
Neste etapa o aluno venceu a barreira do código e não da língua, ou seja, já consegue escrever tudo o que fala, porém usando hipóteses de representação dos sons que podem não corresponder à escrita convencional ou ortográfica.O principal avanço foi perceber que as letras representam os fonemas e não as sílabas.

55 È muito importante que o professor saiba reconhecer e valorizar as etapas fundamentais pelas quais a criança passa , na conquista da aquisição do sistema de escrita.

56 Escrita Silábica Alfabética
Escrita Pré-Silábica Escrita Silábica Alfabética Escrita Silábica CVL AAU OOMRC CAALU Escrita Alfabética Escrita Ortográfica Hipóteses sobre a escrita da palavra cavalo CAVALU CAVALO

57 “Todo ser humano pode aprender em qualquer idade, mas não pode aprender em qualquer situação, nem de qualquer forma. Há uma organização interna necessária, da própria ação, que não é realizada espontaneamente pelos indivíduos da espécie, mas, sim, construído por meio de vivências no ambiente natural e cultural, pela realização de atividades específicas e pela mediação de indivíduos que detêm o conhecimento.” (Lima,1997)

58 Agrupamentos Produtivos
Sob a perspectiva do referencial Vigotskyano, apresentaremos algumas possibilidades de agrupamentos por necessidades pedagógicas o que vem sendo nomeado por alguns autores , como agrupamentos produtivos. Partindo da premissa que níveis de desenvolvimento cognitivo muito distantes dificultam o entendimento entre os pares, mas que, apesar disto é importante ter uma sala heterogênea, pois, como seres humanos, sempre estaremos diferentes, propomos a reflexão sobre formas mais eficazes de interação entre os alunos.

59 Sugestões de Agrupamentos Produtivos
Apoiando-se na psicogênese da língua escrita, sugerimos uma organização em duplas, observando –se os aspectos cognitivos e afetivos apresentados pelos alunos. Exemplo: Um aluno com hipótese de escrita pré-silábica, que ainda não compreendeu a pauta sonora, seria com colegas no nível silábico, mesmo que quantitativo. Ao apresentar para o aluno pré-silábico argumentos que justificam determinadas representações, o aluno em hipótese silábica estaria revisando suas concepções , ampliando sua concepções, ampliando suas perspectivas de avanços e daria ao colega pré-silábico uma importante contribuição no processo de apropriação da língua.

60 Os agrupamentos produtivos devem ser organizados a partir de análise individual de cada professor, da classe, dos alunos, das possibilidades de crescimento que só a diversidade proporciona.

61 As perguntas que cada professor deve fazer são:
Quem é este meu aluno? Que hipóteses ele apresenta sobre a representação do código escrito? Que ajuda necessita? Quem poderia ajudá-lo nesta sua caminhada, neste momento?

62 Importância do planejamento para o trabalho docente

63 “O João - de barro realiza operações que lembram o engenheiro e suas casas suspensas envergonham o trabalho de muitos arquitetos. Mas até mesmo o pior dos arquitetos difere, de início, do mais hábil dos Joãos – de barro pelo fato de que, antes de construir um casa, ele já a construiu mentalmente”.

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