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IECAs na Doença Cardiovascular
Farmacoterapia II 2010/2011 Andreia Rodrigues Filipa Oliveira Mafalda Monteiro Marta Santa Marta Rita Fonseca 5ºAno – 1º Semestre
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Sumário Mecanismos de Acção Efeitos Fisiológicos Classificação
Reacções Adversas Medicamentosas Contra-indicações Interacções Medicamentosas Posologias Possíveis Aplicações: Insuficiência Cardíaca Aplicações: Insuficiência Cardíaca Diastólica Aplicações: Enfarte Agudo do Miocárdio Aplicações: Hipertensão Aplicações: Prevenção Secundária Bibliografia
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Mecanismos de Acção IECA Inibição competitiva Bradiquinina
Metabolitos inactivos Inibição competitiva IECA
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Balanço fibrinolítico
Efeitos Fisiológicos Hemodinâmicos ↑ excreção Na ↑ produção de NO e outros péptidos vasodilatadores (induzido pela bradiquinina) Neurohormonais ↓ actividade simpática ↓ angiotensina II, aldosterona e catecolaminas ↑ renina e PGs ↑ angiotensina I↑ bradiquininasíntese de angiotensina II via quimase Antiproliferativos ↓ hipertrofia vascular e cardíaca ↓ proliferação da matriz extracelular Prevenção da apoptose dos miócitos cardíacos Renais ↓ resistência vascular renal ↑ excreção Na e água GFR mantém-se↓ fracção filtrada Balanço fibrinolítico ↑ t-PA e ↓ PAI-1 ↓ agregação plaquetária↑ NO e prostaciclina Aterosclerose ↓ migração e proliferação de células musculares lisas ↓ acumulação e activação de células inflamatórias ↓ stress oxidativo ↑ função endotelial t-PA (activador do plasminogénio tecidular) e seu inibidor (PAI-I)
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Pró-fármacos ↑ lipofilia ↑ BD
Classificação Categoria Fármaco Pró-fármaco t1/2 (h) Eliminação Grupo sulfidril Benazepril Sim 11 Renal Captopril Não 2 Zofenopril 4.5 Renal/Hepática Grupo carboxil Cilazapril 10 Enalapril Lisinopril 12 Perindopril >24 Quinapril 2-4 Ramipril 8-14 Spirapril 1.6 Trandolapril 16-24 Grupo fosfinil Fosinopril Pró-fármacos ↑ lipofilia ↑ BD
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Combinar com diurético da ansa ou tiazida
RAMs Reacção Mecanismo Frequência Alternativa Hipotensão ↑ excreção Na Doentes com IC Alterar dose IECA Tosse seca ↑ bradiquinina 5-10% ARA Hipercaliémia ↑ retenção K+ Doentes idosos ou com IC, IR, diabetes Combinar com diurético da ansa ou tiazida IRA Alteração da perfusão renal ↑ ureia ↑ creatinina Doentes com ↓ pressão glomerular Monitorizar a FR ou interromper em caso de sintomas de disfunção Proteinúria Consequência da IR “ Não é CI Angioedema Raro Associação com um diurético Teratogenicidade Atravessa a barreira placentária (lipofílico) 2º e 3º Trimestre Usar CO, interromper terapêutica Β-Bloqueadores Ageusia Neutropénia Rash maculopapular Não relacionados com inibição da ECA Raros Tratamento sintomático Tossediagnostico dificil pq pode ser congestao pulmonarse nao incomodar o doente pode manter-se IECA, se nao substitui-se por ARA ou outro IECA
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Contra-indicações Absolutas Angioedema pelo IECA Alergia Gravidez
Estenose bilateral da artéria renal Estenose unilateral da artéria renal (doente com 1 rim) Relativas Estenose unilateral da artéria renal (doente com 2 rins) IR Hipercaliémia Hipotensão sintomática Contra-indicações relativassão casos em q se pode usar IECAs mas com monitorização mais frequente! Causa da sub-utilizaçãoreceio de induçao de IR ou seu agravamento, se bem que mtas vezes ha melhoria da funçao renal com melhoria da funçao cardiaca por aumento da perfusao renalmas tem de se interromper IECA se houver sinais de disfunçao renal Monitorizar PA Função renal (Cr e K+) Causa de sub-utilização receio de indução ou agravamento de IR
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Interacções Medicamentosas
Anti-ácidos ↓ BD AINEs ↓ efeitos vasodilatadores (retenção Na+ e água) Fármacos que aumentem os níveis de K+ ↑ efeito hipercaliémico Digoxina e Lítio IECAs ↑ os níveis plasmáticos destes ARAs ↑ eficácia da terapêutica Diuréticos ↑ efeito vasodilatador e ↓ efeito hipercaliémico Posologias Possíveis ARAs sao menos eficazes e só se usam sozinhos qd doente é intolerante ao IECAem associaçao com IECA aumentam a resposta do IECA e reduzem hospitalizaçao em doentes nao submetidos a bloq beta Diureticosessenciais qd ha edema, congestao pulmonar ou perifericasempre que possivel sao associados aos IECAS!!!!reduz hospitalizaçao Suplementos sao menos eficazes que diureticos poupadores K Se PA<90 deve-se estudar alternativa para o IECA ou reduzir ou parar o diuretico IECA e/ou IECA ARA Diurético de Ansa Alternativa Suplementos de K+ IECA ARA Diurético Tiazidas Poupadores de K+ apenas em hipocaliémia
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Aplicações: Insuficiência Cardíaca
Alternativas terapêuticas Indicação Diagnóstico: disfunção VE sistólica ou IC 1ª linha Início: dose baixa ↑ progressivo até dose de manutenção Objectivos terapêuticos ↓ risco de disf. VE sistólicaIC ↓ intolerância ao exercício físico e fadiga (disf. VE sistólica) ↓ proteinúria no diabético ↓ mortalidade ↓ hospitalização ↓ progressão da IC ARAs Intolerantes/angioedema a IECAs ou casos de tosse incomodativa Não tem = eficácia Não ↓ mortalidade, morte súbita nem paragem cardíaca Digoxina Não impede progressão da IC Não melhora sobrevivência ↑ risco morte em doentes com disf. VE sistólica ↑ toxicidade pela ↓ margem terapêutica Bloqueadores beta só se usam em casos extremos, mas pode juntar-se a IECA para < mortalidade Tb se podem usar antagonistas canais de calcio mas o seu papel na IC nao esta claro
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Aplicações: IC Diastólica
Terapêutica farmacológica controversa Alternativa terapêutica: ARA candesartan Necessário recolher mais informação de estudos, dados e ensaios clínicos
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Aplicações: EAM Intervenção imediata (<24-36h) Intervenção tardia
Avaliação dos IECAs a 2 níveis de intervenção Intervenção imediata (<24-36h) Doentes de alto risco Optar por IECAs orais Enalapril deve ser evitado Iniciar com dose baixa aumentando progressivamente até 48h Monitorização da pressão arterial e da função renal Apresenta benefício na redução da hospitalização e mortalidade Intervenção tardia (>24h) Doentes com IC, disfunção VE sistólica assintomática, diabetes e doenças crónicas Menor risco de desenvolver IC e re-enfarte Apresenta benefícios em casos de aterosclerose estabilizada O Enalapril tem um tempo de semi-vida muito grande logo numa situação de urgência não tem benefícios de utilização
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Objectivos terapêuticos
Aplicações: EAM Objectivos terapêuticos Reduz a hipertensão por vasodilatação sem aumento da frequência cardíaca • Aumento do fluxo sanguíneo renal e eliminação de Na+ e H2O • Antagonizam a hipertrofia cardíaca e vascular Normaliza a disfunção endotelial, sendo cardio-protector por inibição do sistema RAA Melhora a fibrinólise ↑ t-PA e ↓ PAI-1 Reduz a isquémia coronária por efeito neurohormonal (anti-isquémico) Antagoniza a actividade macrofágica e de migração celular (anti-proliferativo), inibindo a actividade do SNS e trombótica estabilização da placa aterosclerótica (anti-aterosclerótico) Melhora a hemodinâmica vasodilatação coronária e periférica (anti-aterogénico) t-PA (activador do plasminogénio tecidular) e prevenir o aumento do seu inibidor (PAI-I)
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Nitratos (Ex: Dinitrato de isossorbido)
Aplicações: EAM Alternativas terapêuticas Nitroglicerina (NG) Tolerância a longo prazo ↑ metabolismo de 1ª passagem no fígado t1/2 1-5 min conforme a via ↑ taxa de depuração Metabolismo saturável com acumulação de metabolitos activos Alteração cinética por exercício, terapêutica múltipla e alteração postural Nitratos (Ex: Dinitrato de isossorbido) Hipotensão ortostática com sintomas SNC Vasodilatação excessiva – comprometimento do enchimento coronário com EAM e cerebral com AVC Taquicardia reflexa Bradicardia ocasional β-Bloqueadores Prejudicial por ser menos activo na ↓ da FC e necessidades em O2 Extensão do efeito de anti-hipertensores, bradicardia, broncospasmo, claudicação intermitente, alteração níveis glicemia e IC na presença de disfunção VE Suspensão brusca – induz ataque anginoso ou EAM (por ↑ sensibilidade dos receptores)
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Terapêutica associada (2 mecanismos de acção diferentes)
Aplicações: HTA Terapêutica de 1ª linha IC Disfunção VE sistólica Diabetes Historial EAM Doentes com elevado risco de doença coronária Terapêutica associada (2 mecanismos de acção diferentes) IECA ACC IECA Diuréticos O principal objectivo no tratamento da hipertensão é o controlo da pressão arterial, que deve ser tanto menor quanto maior o risco cardiovascular e é conseguido através da combinação de vários medicamentos. O tratamento reduz a morbilidade cardiovascular e não está demonstrada uma vantagem inequívoca de um tratamento em relação a outro, sendo que este deve ser escolhido segundo o perfil do doente. No entanto os IECAs parecem ter melhores resultados em doentes com IC, diabetes ou com elevado risco de doença cardiovascular. Os vários estudos feitos demonstram que a redução efectiva da pressão arterial é mais importante do que o tratamento em si
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Aplicações: HTA Nisoldipina (Bloqueador de canais de cálcio) vs Enalapril Mortalidade semelhante Terapia convencional (diuréticos e β-Bloqueadores) vs Captopril Prevenção da morbilidade cardiovascular semelhante Menor incidência de diabetes “End-point” cardiovascular mais favorável (subgrupo diabético) Maior incidência de AVC Atenolol (β-Bloqueador) vs Captopril Efeito similar na redução das complicações da diabetes Incidência semelhante de retinopatia Redução da pressão arterial e da mortalidade geral semelhante Efeito neuroprotectivo em doenças renais associadas com proteinúria (nefropatia diabética) Utilização de IECAs na hipertensão tem como comorbilidade favorável Diabetes tipo 2 com proteinúria
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Aplicações: Prevenção Secundária
Tratamento a longo prazo é benéfico em Doentes cardiovasculares Diabéticos Doentes com outro factor de risco Doentes com doença arterial coronária (mecanismo anti-aterosclerótico)
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Aplicações: Prevenção Secundária
Ramipril Redução da pressão sanguínea e massa ventricular esquerda Redução da mortalidade por doença cardiovascular Quinapril Não há alteração das lesões coronárias Enalapril Não há redução da severidade das lesões coronárias Sinvastatina+Enalapril Efeitos na aterosclerose coronária Perindopril Menor incidência de acidentes cardiovasculares Prevenção da Morte Súbita Redução da incidência de morte súbita em doentes com disfunção VE assintomática e IC moderada e avançada
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Bibliografia López-Sendon, J. et al, Expert consensus document on angiotensin converting enzyme inhibitors in cardiovascular disease – “The Task Force on ACE-inhibitors of the European Society of Cardiology”, European Heart Journal, 25, 1454–1470 (2004) Basic & Clinical Pharmacology; Katzung 10th edition McGrawHill Ed. acedido a
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