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Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Elaine Ribeiro

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Apresentação em tema: "Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Elaine Ribeiro"— Transcrição da apresentação:

1 Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Elaine Ribeiro
ENEM Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Elaine Ribeiro

2 DICAS

3 1. ENEM/ 2002 De acordo com a história em quadrinhos protagonizada por Hagar e seu filho Hamlet, pode-se afirmar que a postura de Hagar (A)valoriza a existência da diversidade social e de culturas, e as várias representações e explicações desse universo. (B)desvaloriza a existência da diversidade social e as várias culturas, e determina uma única explicação para esse universo. (C)valoriza a possibilidade de explicar as sociedades e as culturas a partir de várias visões de mundo. (D)valoriza a pluralidade cultural e social ao aproximar a visão de mundo de navegantes e não-navegantes. (E)desvaloriza a pluralidade cultural e social, ao considerar o mundo habitado apenas pelos navegantes.

4 Pequenos tormentos da vida
2. (ENEM 2003) Pequenos tormentos da vida De cada lado da sala de aula, pelas janelas altas, o azul convida os meninos, as nuvens desenrolam-se, lentas como quem vai inventando preguiçosamente uma história sem fim... Sem fim é a aula: e nada acontece, nada...Bocejos e moscas. Se ao menos, pensa Margarida, se ao menos um avião entrasse por uma janela e saísse por outra! (Mário Quintana. Poesias) Na cena retratada no texto, o sentimento do tédio (A) provoca que os meninos fiquem contando histórias. (B) leva os alunos a simularem bocejos, em protesto contra a monotonia da aula. (C) acaba estimulando a fantasia, criando a expectativa de algum imprevisto mágico. (D) prevalece de modo absoluto, impedindo até mesmo a distração ou o exercício do pensamento. (E) decorre da morosidade da aula, em contraste com o movimento acelerado das nuvens e das moscas.

5 (José Lins do Rego. Menino de engenho)
3. (ENEM/ 2003) A velha Totonha de quando em vez batia no engenho. E era um acontecimento para a meninada. (...) andava léguas e léguas a pé, de engenho a engenho, como uma edição viva das histórias de Mil e Uma Noites (...) era uma grande artista para dramatizar. Tinha uma memória de prodígio. Recitava contos inteiros em versos, intercalando pedaços de prosa, como notas explicativas. (...) Havia sempre rei e rainha, nos seus contos, e forca e adivinhações. O que fazia a velha Totonha mais curiosa era a cor local que ela punha nos seus descritivos. (...) Os rios e as florestas por onde andavam os seus personagens se pareciam muito com o Paraíba e a Mata do Rolo. O seu Barba-Azul era um senhor de engenho de Pernambuco. (José Lins do Rego. Menino de engenho) A cor local que a personagem velha Totonha colocava em suas histórias é ilustrada, pelo autor, na seguinte passagem: (A) “O seu Barba-Azul era um senhor de engenho de Pernambuco”. (B) “Havia sempre rei e rainha, nos seus contos, e forca e adivinhações”. (C) “Era uma grande artista para dramatizar. Tinha uma memória de prodígio”. (D) “Andava léguas e léguas a pé, como uma edição viva das Mil e Uma Noites”. (E) “Recitava contos inteiros em versos, intercalando pedaços de prosa, como notas explicativas”.

6 José Lins do Rego Jornalista, romancista, cronista e memorialista, nasceu no Engenho Corredor, Pilar, PB, em 3 de julho de 1901, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 12 de setembro de 1957. Publicou o seu primeiro livro, Menino de engenho (1932), chave de uma obra que se revelou de importância fundamental na história do moderno romance brasileiro. Romancista da decadência dos senhores de engenho, sua obra baseia-se quase toda em memórias e reminiscências. Seus romances levantam todo um sistema econômico de origem patriarcal, com o trabalho semi-escravo na roça, ao lado de outro aspecto importante da vida nordestina, ou seja, o cangaço e o misticismo. O autor destacou como desejaria que a sua obra fosse dividida: Ciclo da cana-de-açúcar: Menino de engenho, Doidinho, Bangüê, Fogo morto e Usina; Ciclo da cangaço, misticismo e seca: Pedra Bonita e Cangaceiros.

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8 4. (ENEM/ 2003) Do pedacinho de papel ao livro impresso vai uma longa distância. Mas o que o escritor quer, mesmo, é isso: ver o seu texto em letra de forma. A gaveta é ótima para aplacar a fúria criativa; ela faz amadurecer o texto da mesma forma que a adega faz amadurecer o vinho. Em certos casos, a cesta de papel é melhor ainda. O período de maturação na gaveta é necessário, mas não deve se prolongar muito. ‘Textos guardados acabam cheirando mal’, disse Silvia Plath, (...) que, com esta frase, deu testemunho das dúvidas que atormentam o escritor: publicar ou não publicar? guardar ou jogar fora? (Moacyr Scliar. O escritor e seus desafios.) Nesse texto, o escritor Moacyr Scliar usa imagens para refletir sobre uma etapa da criação literária. A idéia de que o processo de maturação do texto nem sempre é o que garante bons resultados está sugerida na seguinte frase: (A) “A gaveta é ótima para aplacar a fúria criativa.” (B) “Em certos casos, a cesta de papel é melhor ainda.” (C) “O período de maturação na gaveta é necessário, (...).” (D) “Mas o que o escritor quer, mesmo, é isso: ver o seu texto em letra de forma.” (E) “ela (a gaveta) faz amadurecer o texto da mesma forma que a adega faz amadurecer o vinho.”

9 “Os próprios céus, os planetas, e este centro
5. (ENEM/ 2001) O texto foi extraído da peça Tróilo e Créssida de William Shakespeare, escrita, provavelmente, em 1601. “Os próprios céus, os planetas, e este centro reconhecem graus, prioridade, classe, constância, marcha, distância, estação, forma, função e regularidade, sempre iguais; eis porque o glorioso astro Sol está em nobre eminência entronizado e centralizado no meio dos outros, e o seu olhar benfazejo corrige os maus aspectos dos planetas malfazejos, e, qual rei que comanda, ordena sem entraves aos bons e aos maus." (personagem Ulysses, Ato I, cena III). SHAKESPEARE, W. Tróilo e Créssida: Porto: Lello & Irmão, 1948. A descrição feita pelo dramaturgo renascentista inglês se aproxima da teoria (A) geocêntrica do grego Claudius Ptolomeu. (B) da reflexão da luz do árabe Alhazen. (C) heliocêntrica do polonês Nicolau Copérnico. (D) da rotação terrestre do italiano Galileu Galilei. (E) da gravitação universal do inglês Isaac Newton.

10 Geocentrismo - teoria que se baseia na hipótese de que a Terra estaria parada no centro do Universo com os corpos celestes, inclusive o Sol, girando ao seu redor. (Claudius Ptolomeu d.C.) ] Teoria da reflexão da luz – O árabe Alhazen ( ) estuda fenômenos óticos e propõe que os olhos humanos funcionem como lentes captadoras de luz. Afirma que as pessoas só vêem porque são capazes de detectar a luz que é refletida por outros objetos. Heliocentrismo - é a teoria que o Sol é o centro do universo. Nicolau Copérnico. Rotação terrestre - O do italiano Galileu Galilei - concluiu nos seus estudos que o "Centro Planetário" era o Sol e não a Terra, essa girava ao redor dele como todos os planetas. A teoria da gravitação universal do inglês Isaac Newton diz que dois objetos quaisquer se atraem gravitacionalmente por meio de uma força que depende das massas desses objetos e da distância que há entre eles.

11 6. (ENEM/2000) Os textos abaixo relacionam-se a momentos distintos da nossa história.
“A integração regional é um instrumento fundamental para que um número cada vez maior de países possa melhorar a sua inserção num mundo globalizado, já que eleva o seu nível de competitividade, aumenta as trocas comerciais, permite o aumento da produtividade, cria condições para um maior crescimento econômico e favorece o aprofundamento dos processos democráticos. A integração regional e a globalização surgem assim como processos complementares e vantajosos.” (Declaração de Porto, VIII Cimeira Ibero-Americana, Porto, Portugal, 17 e 18 de outubro de 1998) “Um considerável número de mercadorias passou a ser produzido no Brasil, substituindo o que não era possível ou era muito caro importar. Foi assim que a crise econômica mundial e o encarecimento das importações levaram o governo Vargas a criar as bases para o crescimento industrial brasileiro.” (POMAR, Wladimir. Era Vargas – a modernização conservadora) É correto afirmar que as políticas econômicas mencionadas nos textos são: (A) opostas, pois, no primeiro texto, o centro das preocupações são as exportações e, no segundo, as importações. (B) semelhantes, uma vez que ambos demonstram uma tendência protecionista. (C) diferentes, porque, para o primeiro texto, a questão central é a integração regional e, para o segundo, a política de substituição de importações. (D) semelhantes, porque consideram a integração regional necessária ao desenvolvimento econômico. (E) opostas, pois, para o primeiro texto, a globalização impede o aprofundamento democrático e, para o segundo, a globalização é geradora da crise econômica.

12 7. (ENEM/ 2003) No dia 7 de outubro de 2001, Estados Unidos e Grã-Bretanha declararam guerra ao regime Talibã, no Afeganistão. Leia trechos das declarações do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e de Osama Bin Laden, líder muçulmano, nessa ocasião: George Bush: Um comandante-chefe envia os filhos e filhas dos Estados Unidos à batalha em território estrangeiro somente depois de tomar o maior cuidado e depois de rezar muito. Pedimos-lhes que estejam preparados para o sacrifício das próprias vidas. A partir de 11 de setembro, uma geração inteira de jovens americanos teve uma nova percepção do valor da liberdade, do seu preço, do seu dever e do seu sacrifício. Que Deus continue a abençoar os Estados Unidos. Osama Bin Laden: Deus abençoou um grupo de vanguarda de muçulmanos, a linha de frente do Islã, para destruir os Estados Unidos. Um milhão de crianças foram mortas no Iraque, e para eles isso não é uma questão clara. Mas quando pouco mais de dez foram mortos em Nairóbi e Dar-es-Salaam, o Afeganistão e o Iraque foram bombardeados e a hipocrisia ficou atrás da cabeça dos infiéis internacionais. Digo a eles que esses acontecimentos dividiram o mundo em dois campos, o campo dos fiéis e o campo dos infiéis. Que Deus nos proteja deles. (Adaptados de O Estado de S. Paulo, 8/10/2001)

13 Pode-se afirmar que (A) a justificativa das ações militares encontra sentido apenas nos argumentos de George W. Bush. (B) a justificativa das ações militares encontra sentido apenas nos argumentos de Osama Bin Laden. (C) ambos apoiam-se num discurso de fundo religioso para justificar o sacrifício e reivindicar a justiça. (D) ambos tentam associar a noção de justiça a valores de ordem política, dissociando-a de princípios religiosos. (E) ambos tentam separar a noção de justiça das justificativas de ordem religiosa, fundamentando-a numa estratégia militar.

14 Álcool, crescimento e pobreza
8. (ENEM, 2007) Álcool, crescimento e pobreza O lavrador de Ribeirão Preto recebe em média R$ 2,50 por tonelada de cana cortada. Nos anos 80, esse trabalhador cortava cinco toneladas de cana por dia. A mecanização da colheita o obrigou a ser mais produtivo. O corta-cana derruba agora oito toneladas por dia. O trabalhador deve cortar a cana rente ao chão, encurvado. Usa roupas mal-ajambradas, quentes, que lhe cobrem o corpo, para que não seja lanhado pelas folhas da planta. O excesso de trabalho causa a birola: tontura, desmaio, cãibra, convulsão. A fim de agüentar dores e cansaço, esse trabalhador toma drogas e soluções de glicose, quando não farinha mesmo. Tem aumentado o número de mortes por exaustão nos canaviais. O setor da cana produz hoje uns 3,5% do PIB. Exporta US$ 8 bilhões. Gera toda a energia elétrica que consome e ainda vende excedentes. A indústria de São Paulo contrata cientistas e engenheiros para desenvolver máquinas e equipamentos mais eficientes para as usinas de álcool. As pesquisas, privada e pública, na área agrícola (cana, laranja, eucalipto etc.) desenvolvem a bioquímica e a genética no país. Folha de S. Paulo, 11/3/2007 (com adaptações).

15 Confrontando-se as informações do texto com as da charge acima, conclui-se que A) a charge contradiz o texto ao mostrar que o Brasil possui tecnologia avançada no setor agrícola. B) a charge e o texto abordam, a respeito da cana-de-açúcar brasileira, duas realidades distintas e sem relação entre si. C) o texto e a charge consideram a agricultura brasileira avançada, do ponto de vista tecnológico. D) a charge mostra o cotidiano do trabalhador, e o texto defende o fim da mecanização da produção da cana-de-açúcar no setor sucroalcooleiro. E) o texto mostra disparidades na agricultura brasileira, na qual convivem alta tecnologia e condições precárias de trabalho, que a charge ironiza. — Ah, fico meio encabulado em ter de comer com a mão diante de tanta gente! Folha de S. Paulo, 25/3/2007

16 – Não, não! Um homem, não. Faça isso com a cabeça de um macaco.
9. (ENEM/ 2004) O jivaro Um Sr. Matter, que fez uma viagem de exploração à América do Sul, conta a um jornal sua conversa com um índio jivaro, desses que sabem reduzir a cabeça de um morto até ela ficar bem pequenina. Queria assistir a uma dessas operações, e o índio lhe disse que exatamente ele tinha contas a acertar com um inimigo. O Sr. Matter: – Não, não! Um homem, não. Faça isso com a cabeça de um macaco. E o índio: – Por que um macaco? Ele não me fez nenhum mal! (Rubem Braga) O assunto de uma crônica pode ser uma experiência pessoal do cronista, uma informação obtida por ele ou um caso imaginário. O modo de apresentar o assunto também varia: pode ser uma descrição objetiva, uma exposição argumentativa ou uma narrativa sugestiva. Quanto à finalidade pretendida, pode-se promover uma reflexão, definir um sentimento ou tão somente provocar o riso. Na crônica O jivaro, escrita a partir da reportagem de um jornal, Rubem Braga se vale dos seguintes elementos: Assunto Modo de apresentar Finalidade a) caso imaginário descrição objetiva provocar o riso b) informação colhida narrativa sugestiva promover reflexão c) informação colhida descrição objetiva definir um sentimento d) experiência pessoal narrativa sugestiva provocar o riso e) experiência pessoal exposição argumentativa promover reflexão

17 10. (ENEM/ 2000) Em muitos jornais, encontramos charges, quadrinhos, ilustrações, inspirados nos fatos noticiados. Veja um exemplo: Jornal do Commercio, 22/8/93 O texto que se refere a uma situação semelhante à que inspirou a charge é: a) Descansem o meu leito solitário Na floresta dos homens esquecida, À sombra de uma cruz, e escrevam nela – Foi poeta – sonhou – e amou na vida. (AZEVEDO, Álvares de. Poesias escolhidas. Rio de Janeiro/Brasília: José Aguilar/INL, 1971) b) Essa cova em que estás Com palmos medida, é a conta menor que tiraste em vida. É de bom tamanho, Nem largo nem fundo, É a parte que te cabe deste latifúndio. (MELO NETO, João Cabral de. Morte e Vida Severina e outros poemas em voz alta. Rio de Janeiro: Sabiá, 1967)

18 c) Medir é a medida mede A terra, medo do homem, a lavra; lavra duro campo, muito cerco, vária várzea. (CHAMIE, Mário. Sábado na hora da escutas. São Paulo: Summums, 1978) d) Vou contar para vocês um caso que sucedeu na Paraíba do Norte com um homem que se chamava Pedro João Boa-Morte, lavrador de Chapadinha: talvez tenha morte boa porque vida ele não tinha. (GULLAR, Ferreira. Toda poesia. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1983) e) Trago-te flores, – restos arrancados Da terra que nos viu passar E ora mortos nos deixa e separados. (ASSIS, Machado de. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguillar, 1986)

19 com a terceira luz na mão; minucioso, habituado
11. (ENEM/ 2002) A leitura do poema Descrição da guerra em Guernica traz à lembrança o famoso quadro de Picasso. Entra pela janela o anjo camponês; com a terceira luz na mão; minucioso, habituado aos interiores de cereal, aos utensílios que dormem na fuligem; os seus olhos rurais não compreendem bem os símbolos desta colheita: hélices, motores furiosos; e estende mais o braço; planta no ar, como uma árvore a chama do candeeiro. (...) Carlos de Oliveira in ANDRADE, Eugénio. Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa. Porto: Campo das Letras, 1999.

20 Guernica – a trágica e clássica obra do pintor Pablo Picasso – nasceu das impressões causadas no artista pela visão de fotos retratando as consequências do intenso bombardeio sofrido pela cidade de Guernica, durante a Guerra Civil Espanhola, em 1937. Este painel é grandioso, em todos os sentidos, tanto na catástrofe bélica que reproduz, quanto no seu tamanho, pois ele mede 350 por 782 cm. Elaborado em tela pintada a óleo, é um símbolo doloroso do terror que pode ser produzido pelas guerras. Esta obra universal traz em si o impacto provocado por todo e qualquer confronto bélico, vivenciado pelos habitantes de Guernica, destruída pela mortífera aviação alemã comandada pelo nazista Adolf Hitler, aliado do ditador espanhol Francisco Franco. Picasso traduziu os intensos sentimentos que o abalaram na destruição, sua rejeição a tamanha violência. Nela reproduz o povo, os animais e as construções atingidas pelo bombardeio. O pintor representa a dissolução da existência, que se resume a fragmentos, a transformações na anatomia dos seres retratados, de certa forma irreais, mas que ao mesmo tempo transmitem o absurdo significado ou a absoluta falta de sentido da realidade gerada pela guerra.

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22 Uma análise cuidadosa do quadro permite que se identifiquem as cenas referidas nos trechos do poema.
Podem ser relacionadas ao texto lido as partes: (A) a1, a2, a3 (B) f1, e1, d1 (C) e1, d1, c1 (D) c1, c2, c3 (E) e1, e2, e3

23 O Zé Pereira chegou de caravela E preguntou pro guarani da mata virgem
12. (ENEM/ 2004) Brasil O Zé Pereira chegou de caravela E preguntou pro guarani da mata virgem – Sois cristão? – Não. Sou bravo, sou forte, sou filho da Morte Teterê tetê Quizá Quizá Quecê! Lá longe a onça resmungava Uu! ua! uu! O negro zonzo saído da fornalha Tomou a palavra e respondeu – Sim pela graça de Deus Canhem Babá Canhem Babá Cum Cum! E fizeram o Carnaval (Oswald de Andrade) A polifonia, variedade de vozes, presente no poema resulta da manifestação do a) poeta e do colonizador apenas. b) colonizador e do negro apenas. c) negro e do índio apenas. d) colonizador, do poeta e do negro apenas. e) poeta, do colonizador, do índio e do negro.

24 13. (ENEM/ 2007) A fig1ura abaixo é parte de uma campanha publicitária.
Com Ciência Ambiental, n.o 10, abr./2007. Essa campanha publicitária relaciona-se diretamente com a seguinte afirmativa: A) O comércio ilícito da fauna silvestre, atividade de grande impacto, é uma ameaça para a biodiversidade nacional. B ) A manutenção do mico-leão-dourado em jaula é a medida que garante a preservação dessa espécie animal. C) O Brasil, primeiro país a eliminar o tráfico do mico-leão-dourado, garantiu a preservação dessa espécie. D) O aumento da biodiversidade em outros países depende do comércio ilegal da fauna silvestre brasileira. E) O tráfico de animais silvestres é benéfico para a preservação das espécies, pois garante-lhes a sobrevivência. NEM SEMPRE É O CRIMINOSO QUEM VAI PARAR ATRÁS DAS GRADES

25 14. (ENEM/2005) As tiras ironizam uma célebre fábula e a conduta dos governantes. Tendo como referência o estado atual dos países periféricos, pode-se afirmar que nessas histórias está contida a seguinte ideia: (A) Crítica à precária situação dos trabalhadores ativos e aposentados. (B) Necessidade de atualização crítica de clássicos da literatura. (C) Menosprezo governamental com relação a questões ecologicamente corretas. (D) Exigência da inserção adequada da mulher no mercado de trabalho. (E) Aprofundamento do problema social do desemprego e do subemprego.

26 15. (ENEM/ 2001) Os provérbios constituem um produto da sabedoria popular e, em geral, pretendem transmitir um ensinamento. A alternativa em que os dois provérbios remetem a ensinamentos semelhantes é: (A) “Quem diz o que quer, ouve o que não quer” e “Quem ama o feio, bonito lhe parece”. (B) “Devagar se vai ao longe” e “De grão em grão, a galinha enche o papo”. (C) “Mais vale um pássaro na mão do que dois voando” e “Não se deve atirar pérolas aos porcos”. (D) “Quem casa quer casa” e “Santo de casa não faz milagre”. (E) “Quem com ferro fere, com ferro será ferido” e “Casa de ferreiro, espeto de pau”.

27 16. (ENEM/ 2007) Um dia, os imigrantes aglomerados na amurada da proa chegavam à fedentina quente de um porto, num silêncio de mato e de febre amarela. Santos. — É aqui! Buenos Aires é aqui! — Tinham trocado o rótulo das bagagens, desciam em fila. Faziam suas necessidades nos trens dos animais onde iam. Jogavam-nos num pavilhão comum em São Paulo. — Buenos Aires é aqui! — Amontoados com trouxas, sanfonas e baús, num carro de bois, que pretos guiavam através do mato por estradas esburacadas, chegavam uma tarde nas senzalas donde acabava de sair o braço escravo. Formavam militarmente nas madrugadas do terreiro homens e mulheres, ante feitores de espingarda ao ombro. Oswald de Andrade. Marco Zero II – Chão. Rio de Janeiro: Globo, 1991.

28 Levando-se em consideração o texto de Oswald de Andrade e a pintura de Antonio Rocco reproduzida acima, relativos à imigração europeia para o Brasil, é correto afirmar que: A) a visão da imigração presente na pintura é trágica e, no texto, otimista. B) a pintura confirma a visão do texto quanto à imigração de argentinos para o Brasil. C) os dois autores retratam dificuldades dos imigrantes na chegada ao Brasil. D) Antonio Rocco retrata de forma otimista a imigração, destacando o pioneirismo do imigrante. E) Oswald de Andrade mostra que a condição de vida do imigrante era melhor que a dos ex-escravos.

29 Macunaíma O romance Macunaíma, de 1928, é uma das expressões mais marcantes do advento do Modernismo no Brasil. Na obra, Mário de Andrade recria mitos e lendas indígenas para traçar um painel do processo civilizatório brasileiro: Macunaíma é um anti-herói, ou um herói sem nenhum caráter, brasileiro nascido no fundo da mata virgem, de preto vira branco. Na cidade segue um caminho zombeteiro, se envolvendo com a guerrilheira Ci e enfrentando o vilão milionário Vitorioso. O autor Um dos criadores do modernismo no Brasil, Mário de Andrade ( ) era de família rica e aristocrática. Formou-se no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, onde seria professor. Seu trabalho com a literatura começou bem cedo, em críticas escritas para jornais e revistas. Em 1917, publicou o primeiro livro, versos assinados com o pseudônimo Mário Sobral: Há Uma Gota de Sangue em Cada Poema. Em 1921, Oswald de Andrade (depois de ter lido os originais de Paulicéia Desvairada, que seria lançado em 1922) escreveu para o Jornal do Commercio um artigo em que chamava Mário de “meu poeta futurista”.

30 O canto do guerreiro Macunaíma
17. (ENEM/ 2007) O canto do guerreiro Aqui na floresta Dos ventos batida, Façanhas de bravos Não geram escravos, Que estimem a vida Sem guerra e lidar. — Ouvi-me, Guerreiros, — Ouvi meu cantar. Valente na guerra, Quem há, como eu sou? Quem vibra o tacape Com mais valentia? Quem golpes daria Fatais, como eu dou? — Guerreiros, ouvi-me; — Quem há, como eu sou? Gonçalves Dias. Macunaíma (Epílogo) Acabou-se a história e morreu a vitória. Não havia mais ninguém lá. Dera tangolomângolo na tribo Tapanhumas e os filhos dela se acabaram de um em um. Não havia mais ninguém lá. Aqueles lugares, aqueles campos, furos puxadouros arrastadouros meios-barrancos, aqueles matos misteriosos, tudo era solidão do deserto... Um silêncio imenso dormia à beira do rio Uraricoera. Nenhum conhecido sobre a terra não sabia nem falar da tribo nem contar aqueles casos tão pançudos. Quem podia saber do Herói? Mário de Andrade.

31 Considerando-se a linguagem desses dois textos, verifica-se que: A) a função da linguagem centrada no receptor está ausente tanto no primeiro quanto no segundo texto. B) a linguagem utilizada no primeiro texto é coloquial, enquanto, no segundo, predomina a linguagem formal. C) há, em cada um dos textos, a utilização de pelo menos uma palavra de origem indígena. D) a função da linguagem, no primeiro texto, centra-se na forma de organização da linguagem e, no segundo, no relato de informações reais. E) a função da linguagem centrada na primeira pessoa, predominante no segundo texto, está ausente no primeiro.

32 Funções da Linguagem Toda linguagem tem um objetivo. A linguagem verbal, por sua vez, tem alguns objetivos muito claros. Vejamos primeiramente como funciona o sistema de comunicação, utilizando a linguagem verbal. - Aquele que emite a mensagem, codificando-a em palavras chama-se EMISSOR. - Quem recebe a mensagem a decodifica, ou seja, apreende a ideia, é chamado de RECEPTOR. - Aquilo que é comunicado, o conteúdo da comunicação é chamado de MENSAGEM. - CÓDIGO é o sistema linguístico escolhido para a transmissão e recepção da mensagem. - REFERENTE, por sua vez, é o contexto em que se encontram o emissor e o receptor. - O meio pelo qual esta mensagem é transmitida é nomeado CANAL.

33 Compare os dois textos a seguir:
‘’Não só baseado na avaliação do Guia da Folha, mas também por iniciativa própria, assisti cinco vezes a “Um filme falado”. Temia que a crítica brasileira condenasse o filme por não se convencional, mas tive uma satisfação imensa quando li críticas unânimes na imprensa. Isso mostra que, apesar de tantos enlatados, a nossa crítica é antenada com o passado e o presente da humanidade e com as coisas que acontecem no mundo. Fantástico! Parabéns, Sérgio Rizzo, seus textos nunca me decepcionam.” Luciano Duarte. Guia da Folha, 10 a 16 de junho 2005.   ****UM FILME FALADO - Idem. França/Itália/Portugal, Direção: Manoel de Oliveira. Com: Leonor Silveira, John Malkovich, Catherine Deneuve, Stefania Sandrelli e Irene Papas. Jovem professora de história embarca com a filha em um cruzeiro que vai de Lisboa a Bombaim. 96 min. 12 anos. Cinearte 1, desde 14. Frei Caneca Unibanco Arteplex7, 13h, 15h10, 17h20, 19h30 e 21h50. Função emotiva No primeiro texto, o destinador usa alguns procedimentos que não aparecem no texto B, tais como, emprego de 1ª pessoa: assisti, temia, tive, li (eu), destaque para qualidades subjetivas por meio de adjetivos (satisfação imensa, críticas unânimes, fantástico), advérbios (nunca me decepcionam), uso de recursos gráficos que indicam ênfase, como o ponto de exclamação (fantástico!). O efeito que resulta é o destaque para a subjetividade do emissor, sua adesão ao conteúdo que informa. Não é o fato, mas o ponto de vista do emissor que está em destaque, sua percepção dos acontecimentos. Nesse exemplo, temos o enfoque no emissor e a função predominante nesse texto é a função emotiva ou expressiva.

34 Função referencial Função conativa
No segundo texto, outros procedimentos são colocados em destaque: uso da 3ª pessoa, explicitado no trecho: jovem professora de história (ela), ausência de adjetivos (a indicação de que o filme é bom aparece na quantidade de estrelinhas, quatro indica muito bom), ausência de expressões que indicam a opinião do emissor, como eu acho, eu desejo, emprego de um conjunto de informações que diz respeito a coisas do mundo real, tais como a exatidão dos horários, o endereço, os nomes próprios. Esse conjunto de informações dá ao destinador a impressão de objetividade, como se a informação traduzisse verdadeiramente o que acontece no mundo real. Nesse caso, a função predominante é a função referencial ou informativa. Função conativa Nesse texto, o destaque está no destinatário. Para isso o emissor se valeu de procedimentos como o uso da 2ª pessoa (tu, ou, no caso do português brasileiro, você), o uso do imperativo (Não perca). O resultado é a interação com o destinatário procurando convencê-lo a realizar uma ação: ir ao espaço cultural. Espera-se como resposta que o destinatário realiza a ação. Os textos publicitários em geral procuram convencer ou persuadir o destinatário a dar uma resposta, que pode ser a mudança de comportamento, de hábitos, como abrir conta em banco, frequentar determinados tipos de lugares ou consumir determinado produto. Nesse tipo de texto, o foco está no destinatário e o predomínio é da função conativa ou apelativa. RESERVA CULTURAL Você nunca viu cinema assim. Não perca a retrospectiva especial de inauguração, com 50% de desconto, apresentando cinco filmes que foram sucesso de público. E, claro, de crítica também.

35 Função fática Em um outro tipo de situação muito comum na conversação cotidiana, o emissor usa procedimentos para manter o contato físico ou psicológico com o interlocutor, como em alô!, ao iniciar uma conversa telefônica, ou fórmulas prontas para dar continuidade à conversa como em ahan, uh, bem, como?, pois é ou em está me ouvindo?, para retomar o contato telefônico. Esse tipo de mensagem que serve para manter o contato, para sustentar ou "encompridar" ou interromper a conversa põe em destaque o canal de comunicação tem como função predominante a função fática. Função metalinguística Já outros textos que têm como objetivo falar da própria linguagem, como em o que você está querendo dizer?... ou em que o emissor quer precisar, esclarecer, o que está dizendo, como em eu quis dizer... bem... quero dizer que essa palavra poderia ser substituída por outra mais precisa, que desse a entender que...". Nesse exemplo, o predomínio da mensagem é da função metalinguística. Fazemos uso de metalinguagem, ao preencher um exercício de palavras cruzadas ou consultar um dicionário. Nessas situações, estamos nos atendo ao próprio código, isto é, estamos usando a linguagem (o código) para falar, explicar, descrever o próprio código linguístico.

36 Função poética Tecendo a manhã João Cabral de Melo Neto Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro; de um outro galo que apanhe o grito que um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzem os fios de sol de seus gritos de galo, para que a manhã, desde uma teia tênue, se vá tecendo, entre todos os galos. Aqui, temos um texto em que a função se centra na própria mensagem, como se o conteúdo fosse transparente, a mensagem chama a atenção para o lado material do signo, como a sonoridade (veja a repetição da vogal a e dos sons nasais), a estrutura, o ritmo. Observe que há rupturas no modo como a frase normal se organizaria (3º verso: esse grito que ele/ 4º verso: e o lance a outro..) Experimente fazer a seguinte leitura: 2º verso termina com galos, 4º verso começa com e o lance a outro, 4º verso termina com galo, 6º verso começa com e o lance a outro, 7º verso termina com cruzem, 9º verso começa com para que a manhã. É possível perceber a teia se tecendo, nas próprias palavras? O efeito é de estranhamento, de novidade, pela exploração dos vários elementos do signo. É importante lembrar que, embora a função poética, esteja mais presente na poesia, não é exclusividade da literatura. A linguagem da publicidade explora os recursos dos signos, construindo novos sentidos ao romper com o modo tradicional como vemos as palavras.

37 18. (ENEM/2006) Aula de Português 1 A linguagem na ponta da língua tão fácil de falar 4 e de entender. A linguagem na superfície estrelada de letras, 7 sabe lá o que quer dizer? Professor Carlos Góis, ele e quem sabe, e vai desmatando 10 o amazonas de minha ignorância. Figuras de gramática, esquipáticas, atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me. 13 Já esqueci a língua em que comia, em que pedia para ir lá fora, em que levava e dava pontapé, 16 a língua, breve língua entrecortada do namoro com a priminha. O português são dois; o outro, mistério. Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979. Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas de variação de usos da linguagem em: A) situações formais e informais. B) diferentes regiões do pais. C) escolas literárias distintas. D) textos técnicos e poéticos. E) diferentes épocas.

38 19. (ENEM/2008) Os signos visuais, como meios de comunicação, são classificados em categorias de acordo com seus significados. A categoria denominada indício corresponde aos signos visuais que têm origem em formas ou situações naturais ou casuais, as quais, devido à ocorrência em circunstâncias idênticas, muitas vezes repetidas, indicam algo e adquirem significado. Por exemplo, nuvens negras indicam tempestade. Com base nesse conceito, escolha a opção que representa um signo da categoria dos indícios.

39 20. Leia o texto e examine a ilustração: Óbito do autor
(....) expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios. Acresce que chovia − peneirava − uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles fiéis da última hora a intercalar esta engenhosa idéia no discurso que proferiu à beira de minha cova: −”Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que tem honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isto é a dor crua e má que lhe rói à natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado.” (....) (Adaptado. Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. Ilustrado por Cândido Portinari. Rio de Janeiro: Cem Bibliófilos do Brasil, p.1.)

40 Compare o texto de Machado de Assis com a ilustração de Portinari
Compare o texto de Machado de Assis com a ilustração de Portinari. É correto afirmar que a ilustração do pintor (A) apresenta detalhes ausentes na cena descrita no texto verbal. (B) retrata fielmente a cena descrita por Machado de Assis. (C) distorce a cena descrita no romance. (D) expressa um sentimento inadequado à situação. (E) contraria o que descreve Machado de Assis.

41 Sinestesia Sinestesia é outro tipo de metáfora. Consiste em aproximar, na mesma expressão, sensações percebidas por diferentes órgãos dos sentidos. Como na metáfora, trata-se de relacionar elementos de universos diferentes. Observe: Uma melodia azul tomou conta dá sala. Sensação auditiva e Visual A sua voz áspera intimidava a plateia. sensação auditiva tátil Senti saudades amargas. sentimento sensação gustativa Esse perfume tem um cheiro doce. sensação olfativa e gustativa

42 Murmúrio de água na clepsidra** gotejante,
21. (ENEM/ 2003) Epígrafe* Murmúrio de água na clepsidra** gotejante, Lentas gotas de som no relógio da torre, Fio de areia na ampulheta vigilante, Leve sombra azulando a pedra do quadrante*** Assim se escoa a hora, assim se vive e morre... Homem, que fazes tu? Para que tanta lida, Tão doidas ambições, tanto ódio e tanta ameaça? Procuremos somente a Beleza, que a vida É um punhado infantil de areia ressequida, Um som de água ou de bronze e uma sombra que passa... (Eugênio de Castro. Antologia pessoal da poesia portuguesa) (*) Epígrafe: inscrição colocada no ponto mais alto; tema. (**) Clepsidra: relógio de água. (***) Pedra do quadrante: parte superior de um relógio de sol. A imagem contida em “lentas gotas de som” (verso 2) é retomada na segunda estrofe por meio da expressão: (A) tanta ameaça. (B) som de bronze. (C) punhado de areia. (D) sombra que passa. (E) somente a Beleza.

43 GABARITO B C A E


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