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História do Design Toda versão histórica é uma construção e, portanto nenhuma delas é definitiva. (Rafael Cardoso) Uma história recente: os primeiros.

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1 História do Design Toda versão histórica é uma construção e, portanto nenhuma delas é definitiva. (Rafael Cardoso) Uma história recente: os primeiros ensaios datam da década de 20, no período modernista. No entanto, em termos acadêmicos somente nos últimos 20 anos. Prioridade dos primeiros historiadores do Design consistia na identidade da profissão: A delimitação da abrangência A consagração das práticas e dos praticantes Resultado: inclusão de uns e exclusão de tantos outros que ficaram na ilegitimidade da história.

2 História do Design Para Rafael Cardoso: A história do Design deve ter como prioridade não a transmissão de dogmas que restrinjam a atuação do designer, mas a abertura de novas possibilidades que ampliem os seus horizontes, sugerindo a partir da riqueza de exemplos do passado formas criativas e conscientes de se proceder no presente.

3 Preocupação definidora: confusões e desconfianças
Em termos de Brasil, o vocábulo de importação relativamente recente ainda carrega confusões e desconfianças. Etimologicamente o termo já trás ambigüidade:no aspecto abstrato de conceber/projetar/atribuir e o no concreto de registrar/configurar/formar. Inglês: substantivo design se refere tanto a idéia de plano, desígnio, intenção, quanto a figuração, arranjo, estrutura. Latim: designare, verbo que abrange tanto o sentido de designar e o de desenhar. A maioria das definições concorda que o Design opera a junção desses dois níveis: a forma material e os conceitos intelectuais, portanto, é uma atividade que gera projetos, no sentido objetivo de planos, esboços ou modelos.

4 A necessidade da diferenciação do conceito: Os forjadores de definições
O anseio de alguns designers de se distanciarem do fazer artesanal ou artístico tem engendrado prescrições extremamente rígidas e preconceituosas. Design, arte e artesanato tem muito em comum e hoje, quando o Design já atingiu uma certa maturidade institucional, muitos designers começam a perceber o valor de resgatar as antigas relações com o fazer manual. Um dos marcos fundamentais de caracterização do Design consiste na elaboração de projetos para a produção em série de objetos por meios mecânicos. Segundo a conceituação tradicional, a diferença entre design e artesanato reside justamente no fato de que o designer se limita a projetar o objeto para ser fabricado por outras mãos ou, de preferência, por meio mecânicos. Para Walter Gropius, fundador da Bauhaus, não havia diferença entre arte e artesanato, e este seria uma das bases da educação artística.

5 Então o debate fica em precisar o momento histórico de transição de um tipo de fabricação em que o indivíduo concebe e executa o artefato e do tipo de fabricação em que existe uma nítida separação entre projetar e executar.  Mas como se essa transição não ocorreu de forma simples e uniforme? O momento exato de inserção de meios mecânicos no processo produtivo é discutível. Na Antiguidade: Técnicas básicas de produção em série de moldagem de cerâmica e de fundição de metal, caracterizando uma produção mais ou menos padronizada e em larga escala. Europa no séc.15 – A imprensa com tipos móveis Séc. 17 – fabricação mecanizada de peças de relógios Séc. 18 – alto grau de divisão de trabalho e de mecanização em diversas indústrias. Observa-se então que o primeiro emprego da palavra designer registrado no dicionário inglês data do séc.17

6 Mas o designer? O profissional surge no início de séc. 19, primeiramente na Inglaterra e logo depois no restante da Europa, principalmente nas confecções de padrões ornamentais da industria têxtil. Era à generalização da divisão intensiva do trabalho, uma das características mais importantes da primeira Revolução industrial. Inicialmente: Surge da necessidade de estabelecer o Design como uma etapa específica do processo produtivo, realizada por um trabalhador especializado. Os primeiros designers eram operários promovidos para uma posição de controle e concepção dentro da divisão de trabalho do processo produtivo, por experiência ou habilidade.  Da figura de origem operária para o profissional liberal: Inicio da organização das primeiras escolas de Design do séc.19 e com a institucionalidade da área no séc. 20.

7 As Escolas de Artes e Ofícios
Surgiram na Europa, no século XIX, acompanhando o início da Revolução Industrial. Na Inglaterra, país pioneiro na produção artesanal e têxtil, William Morris, baseado em um sistema socialista, criou as Oficinas de Artes e Ofícios, onde os/a alunos/as tinham de ser auto-criativos/as, ao invés de copiar modelos existentes. Estas oficinas, baseadas no sucesso dos ingleses, depois foram se espalhando pela Europa, principalmente Alemanha, e tinham especial ênfase na criação artística aplicada em produtos industriais. A Bauhaus, entre o período de , foi uma escola que pensou e inovou em diversos aspectos o pensamento sobre os produtos industriais, o Design e os conceitos modernos de arte. Com o início da II Guerra Mundial, muitos dos professores da Bauhaus foram forçados a saírem da Alemanha, difundindo as suas idéias pelo mundo. Como é o caso do surgimento da Optical Art, em decorrência da mudança de Joseph Albers, Lazlo Moholy-Nagy, Sonya Delaunay, entre outros, para os Estados Unidos. Outra escola de grande importância para a transferência destas idéias de vanguarda, advindas da Europa para o restante do mundo é a Escola de Ulm, na Alemanha. Escola que fundamentou o campo do ensino, pesquisa e desenvolvimento do Design, atraindo diversos profissionais e estudiosos de várias partes do mundo, inclusive, na América Latina e Brasil.

8 Alguns conceitos: TOMÁS MALDONADO
Design é uma atividade projetual que consiste em determinar as propriedades formais dos objetos a serem produzidos industrialmente. Por propriedades formais entende- se não só as características exteriores, mas, sobretudo, as relações estruturais e funcionais que dão coerência a um objeto tanto do ponto de vista do produtor quanto do usuário. BERND LÖBACH Design é o processo de adaptação do entorno objetual às necessidades físicas e psíquicas dos indivíduos da sociedade. (...) Design de produto é o processo de adaptação de produtos de uso de fabricação industrial às necessidades físicas e psíquicas dos usuários e grupos de usuários. Projetar a forma significa coordenar, integrar e articular todos aqueles fatores que, de uma maneira ou de outra, participam no processo constitutivo da forma do produto (...) Isto se refere tanto a fatores relativos ao uso, fruição e consumo individual ou social do produto (fatores funcionais, simbólicos ou culturais) quanto aos que se referem à sua produção (fatores técnico-econômicos, técnico-construtivos, técnico- sistemáticos, técnico-produtivos e técnico-distributivos) (International Council of Societies of Industrial Design, 1958)

9 Alguns conceitos: GUI BONSIEPE O desenho industrial é uma atividade projetual, responsável pela determinação das características funcionais, estruturais e estético- formais de um produto, ou sistemas de produtos, para fabricação em série. É parte integrante de uma atividade mais ampla denominada desenvolvimento de produtos. Sua maior contribuição está na melhoria da qualidade de uso e da qualidade estética de um produto, compatibilizando exigências técnico-funcionais com restrições de ordem técnico-econômicas. GILLO DORFLES O que se exige para poder considerar que um objeto pertence ao desenho industrial é: 1) a sua fabricação em série; 2) a sua produção mecânica, e 3) a presença nele de um quociente estético, devido ao fato de ter sido inicialmente projetado e não a uma sucessiva intervenção manual. Eis por que razão não é lícito pensar em desenho industrial em relação aos objetos pertencentes a épocas anteriores à revolução industrial, (...) em cuja base existe sempre um momento de projeto, de criação pelo desenho, e um momento repetitivo de produção mecanizada e em série.

10 Algumas referências bibliografias e sites
DENIS, Rafael Cardoso. Uma introdução à história do design. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2002. FORTY, Adrian. Objetos de Desejo: Design e Sociedade desde São Paulo: Cosac Naify 2007. DROSTE, Magdalena. Bauhaus: Koln: Benedikt Taschen, 1994. NIEMEYER, Lucy. Design no Brasil: origens e instalação. Rio de Janeiro: 2AB Editora, 1998. MUNARI, Bruno. Das Coisas Nascem Coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2002. MUNARI, Bruno. Design e Comunicação Visual. São Paulo: Martins Fontes, 2001. spot.com (Revista eletrônica GRITO sobre Design) (Rede Design Brasil)


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