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PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação

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Apresentação em tema: "PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação"— Transcrição da apresentação:

1 PANORAMA SETORIAL Indústria: Mercado Interno, Exportação
ROUND TABLE 2008 – SÃO PAULO Marcos Ribeiro

2 A conjuntura da indústria nacional: resistência e retomada
Padrão de Crescimento

3 Economia Brasileira Padrão de Crescimento
Contribuição das exportações para o crescimento do PIB perde força. A partir de 2006, mercado interno assume a dianteira por causa da expansão dos investimentos (FBKF) e do consumo das famílias.

4 Economia Brasileira Padrão de Crescimento
A indústria de transformação crescerá mais em 2007, embora siga com padrão instavel (altos e baixos).

5 Economia Brasileira Padrão de Crescimento
O comportamento da produção industrial (indústria de transformação + extrativa mineral) não é muito diferente. Mais vigorosa nos últimos anos, mas ainda sujeita a oscilações.

6 Economia Brasileira Padrão de Crescimento
A indústria extrativa segue em ritmo superior ao da indústria de transformação, por causa da demanda internacional aquecida. A novidade é que a distância entre os ritmos de crescimento vem diminuindo, tanto pela desaceleração da extrativa como pela intensificação da indústria de transformação.

7 Economia Brasileira Padrão de Crescimento
No período mais recente, o segmento de bens de capital tem sido o responsável pelos ventos favoráveis que sopram a produção industrial. Com isso, arrasta também o segmento de intermediários.

8 Economia Brasileira Padrão de Crescimento
A produção de bens de capital está se distribuindo por várias atividades, com forte avanço dos bens de capital direcionados ao setor agrícola (recuperação da crise), à área de construção e à infra-estrutura (energia elétrica e transportes).

9 Economia Brasileira Padrão de Crescimento
As categorias de duráveis e semi e não duráveis esboçam reação a partir do segundo trimestre deste ano, em virtude da contínua expansão da renda, do crédito e da estabilidade na taxa de desemprego. Por outro lado, não é possível ignorar a forte concorrência dos importados.

10 Economia Brasileira Padrão de Crescimento
Produção de bens de consumo (duráveis e não-durávies) impulsionada pela expasão da massa salarial (rendimento + emprego) e do …..….. Índice de ocupaçao, rendimento real e massa de rendimento

11 Economia Brasileira Padrão de Crescimento
…. crédito, que atingiu 33,1% do PIB em setembro, favorecido pela redução do custo de capital, inadimplência estável e prazos de pagamento maiores.

12 Economia Brasileira Padrão de Crescimento
Padrão de crescimento baseado em consumo. Por isso, indústria e comércio avançam de modo distinto.

13 A conjuntura da indústria nacional: resistência e retomada
Mergulho nos números

14 Por dentro da Indústria
Mergulho nos números Inegável aceleração do crescimento industrial, por qualquer medida que se examine.

15 Por dentro da Indústria
Mergulho nos números Embora haja expressivo avanço, a capacidade instalada permanece em nível confortável, fruto dos investimentos realizados (recordar crescimento da FBKF).

16 Por dentro da Indústria
Mergulho nos números

17 Por dentro da Indústria
Mergulho nos números

18 Por dentro da Indústria
Mergulho nos números

19 A conjuntura da indústria nacional: resistência e retomada
Ainda sobre a fragilidade externa

20 Ainda sobre a fragilidade externa
Por dentro da Indústria Ainda sobre a fragilidade externa Em suas várias dimensões, o perigo ainda reside do lado externo. Desaceleração do ritmo de crescimento do saldo comercial.

21 Por dentro da Indústria Ainda sobre a fragilidade externa
Manutenção da trajetória de apreciação cambial, a despeito da insistência na política de acúmulo de reservas. País apresenta a maior valorização cambial entre emergentes.

22 Por dentro da Indústria Ainda sobre a fragilidade externa
Relação câmbio-salário prossegue em queda livre. Atingimos nível mais baixo desde 1994. Ampliação das dificuldades para a indústria.

23 Por dentro da Indústria Ainda sobre a fragilidade externa
Alta do preço das commodities persiste em 2007, contribuindo para a melhora dos termos de troca da economia brasileira e atenuando efeito da apreciação do real sobre as exportações, mas fragiliza a pauta brasileira.

24 Por dentro da Indústria Ainda sobre a fragilidade externa
Índice nominal de quantum das exportações se mantém acima do das importações. Todavia, a variação interanual do índice das importações supera de longe o das exportações. Ou seja, o ritmo de crescimento das quantidades importadas é bem maior do que o das exportadas.

25 Por dentro da Indústria Ainda sobre a fragilidade externa
Índice nominal de preço das exportações e importações caminham junto, com a taxa de crescimento do preço das exportações (puxada por commodities) ligeiramente acima do preço das importações (barateadas artificialmente pela apreciação cambial).

26 Por dentro da Indústria Ainda sobre a fragilidade externa

27 Por dentro da Indústria Ainda sobre a fragilidade externa
Índice nominal de quantum das exportações dos Bens de Capital avança acima do das importações, mas o ritmo de crescimento destas últimas supera o das exportações. Aumento da Importação para modernização e novos investimentos ou substituição da produção doméstica?

28 Por dentro da Indústria Ainda sobre a fragilidade externa
A vantagem é que a demanda internacional aquecida garante elevação dos preços (em dólares) das exportações, o que faz com que o índice de preços caminha por cima do das importações Melhor de dois mundos: incremento do preço das exportações e desaceleração da taxa de crescimento do preço das importações de bens de capital.

29 Por dentro da Indústria Ainda sobre a fragilidade externa

30 Ainda sobre a fragilidade externa
Por dentro da Indústria Ainda sobre a fragilidade externa O saldo comercial elevado oculta a verdadeira situação da pauta exportadora brasileira que concentra produtos de media-baixa e baixa intensidade tecnológica. Continuamos sendo fortes exportadores de: “terra, sol, água”.

31 A conjuntura da indústria nacional: resistência e retomada
Conclusão 31

32 Por dentro da Indústria
Conclusão Não há riscos de curto e médio prazo que inviabilizem o crescimento da economia brasileira entre 4% e 5% nos próximos anos e portanto da Industria em níveis semelhantes ao redor de 4%. O mercado doméstico será o motor do crescimento, estimulado pela expansão do emprego formal e do rendimento médio real. A esses fatores se conjuga o crédito que ainda terá influência, embora em ritmo decadente. As exportações devem manter crescimento em ritmo inferior ao das importações por causa da apreciação cambial. Todavia, enquanto a expansão mundial ajudar, as exportações vão crescer. Isto dá (e dará) folga maior ao balanço de pagamentos, algo que não se via há pelo menos duas décadas;Reservas de ganhos produtividade e até decisão estratégica de operar no BEP mantem exportação de manufaturados em alta a despeito de apreciação da moeda brasileira. Se o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) efetivamente sair do papel nos próximos anos, deixando de ser uma peça de marketing político, conjugado à elevação do País ao grau de investimento, há fortes chances de surpresa no crescimento, atingindo taxas superiores às previstas atualmente. Entendemos que a apreciação veio para ficar e vai se intensificar. Expectativa do mercado é de que a taxa de câmbio feche 2007 ao redor de US$/R$ 1,80 e de que se mantenha nesse patamar em 2008, com viés de baixa;

33 Por dentro da Indústria
Conclusão Níveis de utilização de capacidade não são problema para especulações de inflação de demanda : Importação segue compensando gargalos ou eventual exagero de mark ups . Níveis de utilização são medidos equivocadamente pela alocação de MOD e portanto para 24 horas por dia e 7 dias por semana temos realmente utilizações médias abaixo de 67 % no Brasil. Investimentos em bens de capital crescentes desde 2006 garantem aumento de capacidade onde necessário e infelizmente também onde haverá aumento de ociosidade e queda de rentabilidade. A dúvida que fica é: de que modo reagirá o setor industrial à perenização da apreciação cambial, em razão do contexto que se desenha para o futuro. Afinal, o País mostrou que pode resistir as crises internacionais. Importante não olhar somente o cenário macro econômico mas tambem o micro econômico onde está a economia real de sua empresa , seu segmento e seu mercado . Brasil tem características regionais bem distintas que tem demonstrado comportamentos distintos na micro economia. Crescimento do PIB e da Industria no Nordeste tem mantido taxas superiores . Economia do Sul do país, em especial industria no RS está em franca recuperação depois de 3 anos de intempéries climáticas. 33

34 Por dentro da Indústria
Conclusão Como os efeitos da valorização são distintos setorialmente, existe grande dificuldade de coesão nos pleitos; Logo não podemos esperar grandes suportes de CNIs e Federações. Hà que conseguir mobilizar esforços nas Associações por segmento. Saídas de curto e médio-prazo para a indústria: ampliar produtividade; buscar parcerias comerciais em novos mercados (de preferência nas zonas sob influência do Euro); reivindicar diminuição da carga tributária doméstica. Aumentos salariais acima da inflação garantem expansão da massa salarial e poder de consumo mas afetam diretamente as margens ao menos na exportação . No mercado doméstico a transferência de custos aos preços ainda é suportada pela maioria dos segmentos de características concentradas ou holigopólios. Somente pressão de importados segura a transferência total dos custos e ineficiências . Manter atenção e observação constante nos gargalos de infra-estrutura vigentes : Estradas de rodagem (manutenção privatizada só trará efeitos visíveis a partir de 2009) Portos (expansões e projetos de novos portos ainda na fase mais crítica de negociações políticas) Energia (Com crescimento da economia ao redor de 5% e Industria entre 4 a 5 % certamente haverá falta de energia entre 2009 e 2010). Aeroportos (a crise está instalada e reconhecida e mesmo depois de 1 ano do primeiro estopim nada de concreto se fez)

35 Por dentro da Indústria
Pontos de Atenção Crescente pressão via fiscalização sobre flexibilidades de contratação de MO . Ação orquestrada entre INSS , DRTs e Sindicatos Cooperativas Contratados Temporários Portadores de Deficiência(?) INSS focando uso exacerbado de PJs Individuais na prestação de serviços e uso de formas de PLR e prêmios como redutores de salários nominais. Nota Fiscal Mercantil – Eletrônica Gradual mudança de opção voluntária para uso compulsório Maior ênfase na expansão da adoção para 2009/10 função da infra-estrutura não uniforme entre estados e SFR . Grande impacto no work flow da logística integrada ( recepção de materiais e expedição de produtos Impacto imediato 1º tri 2008 : Industria fumageira , petróleo e derivados. 35

36 Agradecimentos Fontes estatísticas : IBGE Decon – Ciesp SP Abinee Iedi
Agradecimento especial ao suporte e grande colaboração do Economista Carlos Eduardo G. Cavalcanti – Abinee Marcos C. Ribeiro Carpsi – Serviços em Psicologia , Saúde e Gestão. 36

37 A conjuntura da indústria nacional: resistência e retomada
Back ups adicionais

38 A conjuntura da indústria nacional: resistência e retomada
Fundamentos e Riscos

39 Economia Brasileira Fundamentos
Prevalecem bons fundamentos, tanto no âmbito externo como interno, o que assegurou travessia suave durante a fase mais aguda da crise imobiliária americana; Nível de atividade em aceleração; Investimentos em marcha razoável de crescimento; Conta externa superavitária e Risco-País reduzido; A despeito dos “lampejos” inflacionários, a taxa de inflação continua sob controle; Até recentemente juros em queda, apesar do patamar ainda elevado em relação ao nível internacional; Finanças públicas em ordem. Superávit primário garantido

40 Economia Brasileira Riscos ao Crescimento
EXTERNOS: Queda abrupta do ritmo de crescimento da China (risco baixo); Agravamento da crise do mercado imobiliário americano (risco médio); Elevação do preço do petróleo. O barril atingiu US$ 86 na segunda semana de outubro (tornou-se alto). INTERNOS: Valorização excessiva do real frente ao Dólar; Freio na redução dos juros – efeitos sobre as expectativas; Crescimento heterogênio e desequilibrado da indústria; Aceleração das importações e concentração das exportações em produtos de baixa intensidade tecnológica.

41 Economia Brasileira Padrão de Crescimento
Crescimento em ritmo moderado: a média do crescimento brasileiro para períodos selecionados é inferior ao do resto do mundo. Superior apenas ao das economias maduras (desenvolvidas).

42 Economia Brasileira Padrão de Crescimento
Houve inegável melhora no crescimento da economia, mas ainda está muito aquém do desejável. Basta olharmos a velocidade de expansão do PIB per capita.

43 Economia Brasileira Padrão de Crescimento
É indissociável a excelente performance do segmento de bens de capital da trajetória de queda da taxa Selic e, por conseguinte, da TJLP. Mesmo com crescimento do quantum importado dos bens de capital, como será visto mais à frente, a produção nacional não se abateu.

44 Economia Brasileira Padrão de Crescimento
Enquanto isso, o comércio varejista festeja… Espera-se que as vendas de Natal deste ano sejam as melhores da década.

45 Por dentro da indústria Mergulho nos números
Nos quadros a seguir, observa-se mais atentamente o comportamento dos vários segmentos da indústria, de acordo com a pesquisa de produção fisica (PIM) e de emprego e salários (PIMES) do IBGE. Entre os aspectos marcantes, destacam-se: Intensificação do ritmo de crescimento em diversos segmentos (comparar o resultado de com a acumulado até agosto de 2007); Setores mais intensivos em mão-de-obra, portanto mais sensíveis à valorização cambial, ainda lutam para afastar as dificuldades vividas; Diversos segmentos ampliaram os ganhos de produtividade e assim estão conseguindo superar melhor as adversidades; É necessário reconhecer a importância do mercado doméstico para a expansão observada; O ano de 2007 está sendo bem melhor do ponto de vista do emprego e dos salários. Ao que parece, o ano anterior foi de relativo “ajuste” (organização do processo produtivo) para que as empresas estivessem em posição melhor no início da retomada.


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