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Desequilíbrio neuroendócrino e imunológico

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Apresentação em tema: "Desequilíbrio neuroendócrino e imunológico"— Transcrição da apresentação:

1 Desequilíbrio neuroendócrino e imunológico
Artrite Reumatóide “Doença sistêmica do tecido conjuntivo, com alterações articulares, peri-articulares e tendinosas, acometendo principalmente a membrana sinovial e manifestando-se através de inflamação.” Insidiosa e progressiva Atinge 1% da população. Maior prevalência entre 30 e 70 anos – aumenta com a idade Maior prevalência entre parentes de 10 grau Acomete mais as mulheres (3:1) 2a causa reumática e 3a causa geral de aposentadoria por invalidez. Fisiopatologia Predisposição genética (gene do HLA2: responsável pelo reconhecimento do antígeno que inicia a doença) Ativação Desequilíbrio neuroendócrino e imunológico Fatores Externos

2 Linfócitos CD4 reconhecem antígenos articulares
Artrite Reumatóide Linfócitos CD4 reconhecem antígenos articulares Estimulam células plasmáticas: produção de mediadores inflamatórios (interleucina) Estimulam fibroblastos à sintetizar colagenase, à reabsorver osso e a manter o processo antigênico. Agentes artrítogênicos que podem desencadear a resposta imune em indivíduos geneticamente predispostos: Infecciosos: Vírus de Epstein Barr (antigenos presentes em 80% pacientes com AR) Micobactérias:mimetismo pelo organismo de fatores de estresse que ativam resposta imune. Proteínas alteradas: Hiperatividade dos linfócitos T helper (não se sabe qual é o fator desencadeante). Traumas Fatores endócrinos:Remissões na gravidez e exacerbações na menopausa Fatores psicológicos: início dos sintomas associado a estresse emocional

3 Artrite Reumatóide Sinovite:
Fase de exsudação: edema na cartilagem articular e derrame intra-articular. Fase de infiltração: migração de linfócitos T Fase crônica: hiperplasia e hipertrofia da membrana sinovial, formando tecido de granulação (pannus) Diagnóstico Sintomas iniciais: astenia, fadiga, mal-estar, febre baixa, dores músculo-esqueléticas. Pode apresentar variantes Padrão simétrico e cíclico proliferação da camada de células + formação de vilosidades (fazem protuberância para dentro da cartilagem articular, do osso, dos ligamentos e tendões) Produz enzimas destrutivas da cartilagem hialina Pode aderir, evoluindo para anquilose

4 Sinais flogísticos articulares
Artrite Reumatóide Articulações mais envolvidas no início: Punhos MCF e MTF IF proximais Ombros Joelhos Articulações envolvidas com a evolução da doença: Tornozelos Coxo-femoral Cotovelos IF distais Coluna cervical Esternoclavicular Cricoaritenóides Ossiculos do ouvido. Dor: depende da fase da doença Moderada (permite AVDs) Pior pela manhã e à noite Rigidez matinal e após imobilização prolongada. Devido a menor secreção do cortisol endógeno à noite. Sinais flogísticos articulares Instabilidades articulares e deformidades

5 Artrite Reumatóide Mãos em “dorso de camelo”: tumefação
das MCF e punhos, com atrofia dos interósseos. Semiflexão dos punhos com saliência da cabeça da ulna e desvio ulnar dos dedos; subluxação dasMCF e dos tendões dos extensores dos dedos. Dedos em fuso: tumefação das IF proximais Dedos em pescoço de cisne: hiperextensão das IF proximais e flexão das IF distais. Dedos em botoeira: flexão das IF proximais e hiperextensão das IF distais.

6 LIMITAÇÕES DE MARCHA E CLAUDICAÇãO
Artrite Reumatóide Dedos em martelo: flexão das IF distais Polegar em Z: flexão MCF e hiperextensão IF Cotovelos: semiflexão e semipronação do antebraço Ombros: adução e rotação interna (compromete AVDs). Capsulite, tendinite, bursite e ruptura tendinosa Pés e tornozelos Pé plano Luxação MTF (calosidades) Hállux valgus Hiperflexão IF proximais  de inversão e eversão Tendinite de Aquiles Joelhos: semiflexão (posição de alívio da dor) + relaxamento ligamentar = Instabilidade Coxo-femoral: semiflexão e adução (incapacita marcha e sexo) Coluna cervical: subluxação atlas-axis = dor, rigidez e sinais neurológicos ATM: dor e distúrbios mastigação Cricoaritenóides: rodam cordas vocais para modular voz = rouquidão LIMITAÇÕES DE MARCHA E CLAUDICAÇãO

7 Artrite Reumatóide Tecidos moles:
Tenossinovites: DeQuervain, gatilho dos dedos, síndromedo túnel do carpo e do tarso Tumefações tendinosas Rupturas tendinosas Bursites Cistos sinoviais Baker: hérnia da sinóvia entre gastrocnêmio e semi-membranoso – pode romper e o líquido sinovial invadir a panturrilha = DOR). Manifestações extra-articulares: podem ser fatais Sintomas gerais: astenia, mialgias, febre, emagrecimento. Pele: hipotrofia, eritema, Raynaud, vasculites, unhas quebradiças. Nódulos sub-cutâneos: tamanho variado, indoloros e móveis. Vasculites: pontos hemorrágicos até ulceração e gangrena Neuropatia periférica - a vasculite da vasa vasorum ou compressão por deformidade articular ou proliferação sinovial). Arterite visceral: coração, pulmão (principalmente pleura), intestino, rins, fígado, baço, pancreas, linfonodos e testículos. Olhos: conjuntivite seca e outras alterações

8 Importante para avaliar progressão
Artrite Reumatóide Laboratório Alterações no hemograma Aumento da velocidade de hemossedimentação (VHS) Fator reumatóide: auto-anticorpos (IgA, IgM e IgG)- aglutinação do látex e Waaler-Rose. Radiologia: Acometimento simétrico das articulações sinoviais Osteopenia Aumento de partes moles – por efusão Redução do espaço articular – por degeneração da cartilagem Erosões ósseas – por destruição da cartilagem Cistos ósseos Deformidades e instabilidades Importante para avaliar progressão dos sintomas

9 Diagnóstico: American College Rheumatology, 1988
Artrite Reumatóide Diagnóstico: American College Rheumatology, 1988 Pelo menos 4 dos 7 critérios por pelo menos 6 semanas Rigidez matinal com duração de pelo menos 60 minutos Artrite de pelo menos 3 articulações simultaneamente 1 articulação da mão Envolvimento bilateral simétrico Presença de nódulos subcutâneos Demonstração do fator reumatóide Alterações radiográficas.

10 Artrite Reumatóide Tratamento:períodos de remissão x exacerbação - INTERDISCIPLINAR Suporte psicológico Educação Alívio da dor e inflamação articular Repouso (geral e articular): orientaçào posicionamento articular + órtese Anti-inflamatórios não-esteróides (corticóides indicados nas erosões articulares e controles de manifestações sistêmicas). Medidas fisioterápicas Reduzir períodos de exacerbação e prolongar remissão Manter função e integridade articular: Continuar anti-inflamatórios + drogas de ação lenta (inibem enzimas de destruição cartilaginosa e modelam a resposta imunológica) – methotrexate; antimaláricos, sulfasalazina, sais de ouro; azatioprina e ciclofosfamida, ciclosporina) Cinesioterapia: preservar mobilidade, comprimento e trofismo muscular.

11 Artrite Reumatóide Fase aguda: Repouso (fase aguda: geral)
Prevenção de deformidades (extensão de joelhos e posição neutra de tornozelos) – órteses Fisioterapia respiratória Gelo Hidroterapia Tens: sinóvia e cápsula supridos por fibras tipo C (ótimo resultado) Fase crônica: Cinesioterapia:alongamento e fortalecimento = passivo – ativo-assitido – ativo – isométrico – isotônico (uso de carga pode ser implementado se não exacerbar dor, preferencialmente sem suporte de peso) Calor superficial ou profundo – ação colagenase? relaxamento analgesia

12 Artrite Reumatóide Condicionamento cardiorrespiratório Hidroterapia
Órteses: repouso ou auxílios para marcha Programa domiciliar Orientações de posicionamento, colchões, cadeiras e calçados. Adequação do vaso sanitário. Orientaçòes de transferências e AVDs Desdobrar atividades de suporte de peso e evitar movimentos de sustentação das pequenas articulações das mãos. Uso de dispositivos de adaptação. TO Associações de Auto-ajuda Cirúrgico Tração cervical: contra-indicada (risco de luxação atlanto-axial e compressão medular). Se houver luxação: uso de colar cervical e evitar flexão


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