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PublicouCamille Losada Alterado mais de 9 anos atrás
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PÉ TORTO CONGÊNITO LEOPOLDINA MILANEZ DA SILVA LEITE
Serviço de Ortopedia Infantil – HUMI -UFMA
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É uma deformidade complexa que compromete estruturas ósseas e partes moles, caracterizada por eqüino do retropé, varo do calcâneo, adução e supinação do médio e antepé e cavo
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Incidência: 1:1000 nascidos vivos É bilateral em 50% dos casos
M:F – 2:1 Etiologia não esclarecida ocorrência familiar sugere influência genética; multifatorial; teoria histológica (defeito do plasma germinativo do osso); bloqueio do desenvolvimento fetal, oligodrâmnios, aminiocentese precoce.
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PTC e genética
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navicular – cubóide – calcâneo
desviados no sentido plantar e medial em relação ao tálus deformidade óssea mais importante: tálus (extremidade anterior desviada medial e plantar, colo encurtado e corpo pequeno; ângulo de 90°) Desvio medial do navicular em relação ao corpo do tálus Ligamentos espessos, músculos hipoplásicos.
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O diagnóstico é evidente
Exame físico completo (outras deformidades congênitas, disrafismo medular, alterações neuromusculares e sindrômicas) Classificação: postural verdadeiro ou idiopático teratológico
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Esclarecimento da família – IMPORTANTE!
Informações sem alarde mas COM REALIDADE Não é uma alteração na posição do pé, mas uma DEFORMIDADE Tratamento adequado: função normal para o desempenho das atividades físicas Acompanhamento até a maturidade
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Objetivos do tratamento: obter um pé plantígrado, indolor, flexível, com boa força muscular e que permita o uso do calçado comum.
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Tratamento Conservador
Métodos de manipulação e imobilização Método de KITE: Correção seqüencial da adução, supinação,e eqüino. Trocas até o 6º mês. Apoio do polegar na parte anterior do calcâneo e antepé forçado em abdução. Resultados variáveis.
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Tratamento Conservador
Método de Ponseti: Princípio: “O tálus encontra-se fixo na mortalha tibiofibular e os demais ossos devem mover-se em relação a ele”
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As deformidades em cavo, adução e varo devem ser corrigidas simultaneamente
O cavo é corrigido por supinação O pé não deve ser pronado em nenhuma fase do tratamento O eqüino é corrigido por último Tenotomia do calcâneo
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Descrição do Método de Ponseti
Correção do CAVO: O cavo deve ser corrigido no primeiro gesso, pelo alongamento das estruturas plantares e sua manutenção em supinação em relação ao retropé
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Correção do varo e adução
Pé em supinação, polegar apoiado lateralmente na cabeça do tálus, realiza-se a abdução do pé O varo de retropé é corrigido com abdução Gesso inguinopodálico com joelho em 90° de flexão, pé em rotação externa de 50º no quinto gesso e 70º no sexto e último gesso.
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Correção do eqüino Após correção da adução e varo. Obtém-se com dois ou três gessos bem moldados no calcanhar após manipulação para alongar partes moles. Qdo não se consegue a dorsiflexão, indica-se a tenotomia percutânea do tendão calcâneo Gesso inguinopodálico com tornozelo em dorsiflexão de 15° e rotação externa acentuada (70 a 90°)
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A manutenção da correção com aparelho de Denis-Brown com rotação externa de 70º em uso contínuo por três meses, seguida por uso noturno por 2 a 4 anos
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Método de Ponseti
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Tratamento cirúrgico Realizar os procedimentos entre 9 meses e 1 ano
O pé deve ter pelo menos 8 cm na época da cirurgia Recomenda-se o procedimento “a la carte” Mediopé e antepé alinhados, mas com eqüino persistente – liberação posterior ou póstero-lateral Deformidade em cavo – liberação plantar Incisão mais recomendada: Cincinnati
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Obrigada!
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