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CLIMATÉRIO Juliana C. Modesto.

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1 CLIMATÉRIO Juliana C. Modesto

2 HISTÓRICO Em 1984, o Ministério da Saúde, atendendo às reivindicações do movimento de mulheres, elaborou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), marcando, sobretudo, uma ruptura conceitual com os princípios norteadores da política de saúde das mulheres e os critérios para eleição de prioridades neste campo (Brasil, 1984).

3 HISTÓRICO O PAISM incorporou os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). incluiu ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a assistência  à mulher em clínica ginecológica, no pré-natal, parto e puerpério, no climatério, em planejamento familiar, DST,  câncer de colo de útero e de mama, além de outras necessidades identificadas a partir do perfil populacional das mulheres.

4 CLIMATÉRIO O climatério é definido pela Organização Mundial da Saúde como uma fase biológica da vida e não um processo patológico, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher. É o período que abrange toda a fase em que os hormônios produzidos pelos ovários(estrogênio e progesterona) vão progressivamente deixando de ser fabricados.

5 CLIMATÉRIO A menopausa é um marco dessa fase, correspondendo ao último ciclo menstrual, somente reconhecida depois de passados 12 meses da sua ocorrência e acontece geralmente em torno dos 48 aos 50 anos de idade. Assim, a menopausa é um evento que acontece durante o climatério.

6 INTERFERÊNCIAS Além de fatores culturais,sociais, psicológicos e emocionais, as mulheres poderão apresentar maior ou menor sintomatologia. A intensidade dos sintomas e ou dos sinais clínicos é influenciada principalmente por três fatores: • Ambiente sociocultural em que vive; • Situação pessoal (estado psicológico), conjugal, familiar e profissional; • Diminuição de estrogênio endógeno.

7 O QUE SE SENTE? A produção hormonal de estrogênios e de androgênios, com predomínio do estradiol durante todo o período reprodutivo, tende a oscilar significativamente durante os anos que antecedem a cessação dos ciclos, diminuindo gradativamente com a instalação da menopausa.

8 O QUE ACONTECE? A diminuição dos níveis hormonais é um fato. Algumas mulheres podem apresentar um quadro mais acentuado de sinais e sintomas, porém todas chegarão à menopausa. Durante a fase da transição menopausal, os ciclos menstruais apresentam variações na regularidade e nas características do fluxo. As alterações fisiológicas que ocorrem, pouco influem sobre a sexualidade, entretanto, podem limitar qualitativa e quantitativamente a resposta erótica.

9 SINTOMAS MAIS COMUNS Alterações do humor, sintomas emocionais, tais como ansiedade, depressão, fadiga, irritabilidade, perda de memória e insônia devido às alterações hormonais que afetam a química cerebral.

10 SINTOMAS MAIS COMUNS Fogachos ou ondas de calor, que causam uma vermelhidão súbita sobre a face, tronco, no corpo e transpiração. Podem aparecer a qualquer hora e muitas vezes são tão desagradáveis que chegam a interferir nas atividades do dia a dia.Ocorrem devido a alterações no centro termoregulador provocadas pelo hipoestrogenismo, levando a um aumento na noradrenalina e aumento dos pulsos de GnRH e do LH.

11 SINTOMAS MAIS COMUNS Alterações urogenitais causadas pela falta de estrogênio que levam a atrofia do epitélio vaginal, tornando o tecido frágil a ponto de sangrar. Na vagina, a atrofia causa o estreitamento e encurtamento, perda de elasticidade e diminuição das secreções, ocasionando secura vaginal e desconforto durante a relação sexual (dispareunia). Modificações na flora vaginal facilitam o aparecimento de uma flora inespecífica que predispõe a vaginites. Outros efeitos indesejáveis ocorrem no nível da uretra e da bexiga, causando dificuldade de esvaziamento da mesma, perda involuntária de urina , ocasionando a chamada síndrome uretral, caracterizada por episódios recorrentes de aumento da freqüência e ardência urinária, além da sensação de micção iminente.

12 SINTOMAS MAIS COMUNS Modificação da sexualidade com diminuição do desejo sexual (libido), que pode estar alterado por vários motivos, entre eles, a menor lubrificação vaginal. Aumento do risco cardiovascular pela diminuição dos níveis de estrogênio.

13 SINTOMAS MAIS COMUNS Osteoporose, que é a diminuição da quantidade de massa óssea, tornando os ossos frágeis e mais propensos às fraturas, principalmente no nível da coluna vertebral, fêmur, quadril e punho. Embora algumas mulheres possam não apresentar nenhum sintoma, alguma manifestação silenciosa da deficiência hormonal pode estar ocorrendo, como a perda de massa óssea que pode levar a osteoporose.É nos cinco primeiros anos após a menopausa que ocorre uma perda óssea mais rápida.

14 SINTOMAS MAIS COMUNS

15 MEDICALIZAÇÃO? A ciência coloca à disposição da sociedade diversos recursos, opções ou modalidades terapêuticas e tecnologias para abordagem da saúde das mulheres no climatério, que devem, no entanto, ser utilizadas de modo criterioso e individualizado.

16 MEDICALIZAÇÃO? O papel dos hormônios no tratamento de problemas sexuais é bastante controverso. É evidente o beneficio da estrogenioterapia no alívio dos sintomas vasomotores e geniturinários. Em relação ao uso da testosterona, que tem sido recomendado para mulheres que apresentam diminuição do desejo sexual, alguns trabalhos sugerem que este hormônio pode aumentar a motivação sexual e/ou melhorar a resposta sexual. Outros estudos demonstram a possibilidade da interferência de muitos outros fatores nesses resultados.

17 MEDICALIZAÇÃO? A medicalização do corpo das mulheres, com o uso sistemático de hormônios durante o climatério tem sido uma prática usual na medicina. As mulheres no climatério não sofrem de uma doença (de carência hormonal) e o tratamento hormonal deve ser encarado como uma opção terapêutica para os casos em que existam indicações específicas. É fundamental que os profissionais de saúde estejam informados e atualizados para procederem a uma abordagem menos agressiva e invasiva possível.

18 MEDICALIZAÇÃO? O fato de o climatério ser caracterizado por mudanças biológicas, psíquicas e sociais talvez induza a associá-lo com doença. É durante esta fase que as mulheres são mais medicalizadas com psicotrópicos. Alguns estudos mostram que há um nítido predomínio no uso de benzodiazepínicos entre as mulheres, quando comparado aos homens, e este uso tende a ser mais acentuado nas mulheres acima de 35 anos. Isto pode indicar tanto uma maior demanda, de medicamentos para amenizar diversos conflitos decorrentes de fatores relacionais, sociais e psicológicos, como uma posição do profissional médico de medicalizar a mulher em sofrimento antes de proporcionar a ela uma escuta mais qualificada.

19 MEDICALIZAÇÃO? Dessa forma, é importante que a prescrição de medicamentos seja feita de maneira criteriosa, visando obter o efeito desejado, considerando a avaliação individual. O potencial de dependência destas substâncias também deve ser revisto em cada avaliação, durante a decisão pela prescrição ou não de psicotrópicos.

20 MEDICALIZAÇÃO? Grande parte dos profissionais ignora ou não considera outras opções de tratamento disponíveis para alívio dos sintomas,que inclui atitudes mais saudáveis, como alimentação adequada, atividades físicas – e eventualmente o uso de fitoterapia, homeopatia e/ou acupuntura.

21 CIRURGIA? É importante ter em mente que a histerectomia é um procedimento invasivo e mutilante, que envolve riscos e complicações diversas durante e ou após o ato cirúrgico. Além disso, a mulher histerectomizada pode vir a sentir-se lesada, além de fisicamente, também nos campos psicológico e sexual.

22 AÇÕES DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
Alimentação e nutrição Prevenção e controle da osteoporose Prevenção de câncer Atividade Física (Obesidade) Prevenção e Melhora de Algumas Doenças (Cardiovasculares, Diabetes Mellitus, Obesidade, Síndrome Metabólica, Doenças do Aparelho Músculo-esquelético, Câncer de Cólon e de Mama) Prevenção e Tratamento das Distopias Genitais (Exercícios de Kegel) Tabagismo Uso de Bebidas Alcoólicas Violência Doméstica e Sexual Saúde Bucal Autocuidado Atividades Psicoeducativas

23 ESTRATÉGIAS A implantação da atenção à saúde da mulher no climatério pressupõe a existência de profissionais de saúde devidamente capacitados(as) e sensibilizados(as) para as particularidades inerentes a este grupo populacional. A atenção básica é o nível de atenção adequado para atender a grande parte das necessidades de saúde das mulheres no climatério e é necessário que a rede esteja organizada para oferecer atendimento com especialistas, quando indicado. Devem ser efetuadas parcerias com as áreas de DST/Aids, de doenças crônicas não transmissíveis – incluindo o câncer, saúde mental, odontologia,nutrição, ortopedia, entre outras.

24 ESTRATÉGIAS Os serviços de saúde precisam adotar estratégias que evitem a ocorrência de oportunidades perdidas de atenção às mulheres no climatério. Isto é, evitar ocasiões em que as mulheres entram em contato com os serviços e não recebem orientações ou ações de promoção, prevenção e ou recuperação, de acordo com o perfil epidemiológico deste grupo populacional.

25 ESTRATÉGIAS As oportunidades ocorrem durante a anamnese, no exame clínico que inclui aferição do peso, da altura, da circunferência abdominal e da pressão arterial, no elenco de exames solicitados. Também no encaminhamento para grupos psico-educativos ou para outros profissionais (saúde bucal, endocrinologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia, etc.), na orientação sobre sexualidade, alimentação saudável, prevenção do câncer e das DST/aids, na oferta de atividades de promoção da saúde e outros recursos disponíveis na rede, em outros serviços públicos e na comunidade.

26 ESTRATÉGIAS É importante que os serviços de saúde promovam grupos psicoeducativos, espaços de escuta que sanem as dúvidas a respeito da vivência do climatério. Assuntos como o significado da menopausa, a vivência da sexualidade, os estados depressivos, a vivência do envelhecer e outros temas, sugeridos pelas próprias mulheres, poderão alimentar as discussões desses grupos, sob a coordenação dos profissionais de saúde sensibilizados e qualificados para essa ação, além de estimular a participação das mulheres em atividades comunitárias que incrementem estilos de vida mais saudáveis.

27 “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios
“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.” Charles Chaplin


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