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Suicídio Acadêmicos: Lauro Miranda Demenech Mírian Pereira Bohrer

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Apresentação em tema: "Suicídio Acadêmicos: Lauro Miranda Demenech Mírian Pereira Bohrer"— Transcrição da apresentação:

1 Suicídio Acadêmicos: Lauro Miranda Demenech Mírian Pereira Bohrer
Universidade Federal do Rio Grande Instituto de Ciências Humanas e da Informação Curso de Psicologia Disciplina: TTP Abordagem Cognitivo-Comportamental Prof. Dra. Marilene Zimmer Suicídio Acadêmicos: Lauro Miranda Demenech Mírian Pereira Bohrer

2 ESTATÍSTICAS SUICÍDIO
A mortalidade por suicídio aumentou 60% nos últimos 45 anos. Organização Mundial da Saúde (OMS) A auto-agressão está inserida nos contextos de violência e torna-se tema de discussões sobre saúde pública (Ministério da Saúde [MS], 2006; Botega, 2007) ANO 2003: pessoas, no mundo, cometeram suicídio (World Health Organization [WHO], 2009). Três principais causas de óbitos

3 ESTATÍSTICAS SUICÍDIO
Jovens (15 a 34 anos), e entre as dez principais causas de morte, no mundo, para todas as idades (Krug, Dahlberg, Zwi & Lozano, 2003; Botega, Rapeli & Freitas, 2004;WHO, 2009). Hungria, Finlândia, Japão, Rússia, Áustria, entre outros, que apresentam coeficientes, no sexo masculino, que superam 30 casos em habitantes. EUA (idosos e brancos) Mulheres tentam mais Homens são mais agressivos, menos suporte social para depressão. Maior estigma.

4 EUA: Homo e bissexuais Obesos cometem menos suicídio (serotonina e triptofano) Mais na segunda e menos no sábado Menos em religiosos cuja religião punem o ato - Abuso de substância (inclusive álcool e tabaco=aumento da impulsividade e desinibição

5 Jogo patológico Isolamento social Acesso a método e instrumentos letais Sentir-se um peso para os outros Efeito Werther Effect = modelação (ondas) Concepção romântica da morte

6 ESTATÍSTICA TENTATIVAS
Coeficientes sejam pelo menos de dez a vinte vezes maior que o número de suicídios (Botega & Rapeli, 2002;Werlang & Botega, 2004). 15 a 25% das pessoas que tentam o suicídio tentarão se matar novamente no ano seguinte 10% das pessoas que tentam o suicídio, conseguem efetivamente matar-se nos próximos dez anos. (Botega, Mauro e Cais (2004)

7 BRASIL Entre os países sul-americanos, o Brasil apresenta uma das menores taxas de suicídio Média: 4,9/ habitantes – 9º lugar 0,8% de todos os óbitos da população brasileira em 2004 (MS, 2006). incremento nos coeficientes de suicídio entre adolescentes e adultos jovens do sexo masculino (Sánchez, Orejarena, Guzmán & Forero, 2002; Serfaty, Foglia, Masautis & Negri, 2003) populações indígenas (Oliveira & Lotufo Neto, 2003).

8 Enfoques de compreensão do suicídio
biológicos, sociais, psicológicos e psiquiátricos (WHO, 2009). déficits na resolução de problemas a rigidez cognitiva (Neuringer, 1964, Patsiokas, Clum & Luscomb, 1979), O pensamento dicotômico (Neuringer, 1967) dificuldade de solucionar problemas de forma efetiva (Levenson & Neuringer, 1971). rigidamente organizados, apresentando dificuldades em mudar de ideia ou encontrar novas soluções alternativas frente a dificuldades emocionais. o suicida se considera indefeso ansiedade intolerável – morte é a única solução ao se considerar sem saída (Neuringer, 1964)

9 A partir da década de 90: pesquisas relacionando aspectos cerebrais de resolução de problemas em pacientes que tentaram suicídio, alocando sua função no córtex pré-frontal, em um grupo de funções chamadas de funções executivas do lobo frontal (Ellis, Berg & Frazen, 1992; Audenaert et al. 2002; Keller & Werlang, 2005). Relação do lobo frontal com o déficit em resoluções de problemas. Identificaram o lobo frontal como responsável pela planificação, associação e execução de determinada estratégia para solucionar problemas. Dentre as alterações apresentadas por pessoas com disfunções no lobo frontal estão: perseveração de pensamento, desinibição, impulsividade e respostas inapropriadas aos ambientes. Lesões na região ventromedial acarretariam incompetência social e diminuição sensitiva do estímulo social relevante. (Dimitrov, Grafman e Hollnagel, 1996)

10 Pesquisadores avaliam inteligência, flexibilidade cognitiva, medidas de espontaneidade e iniciativa. Os resultados identificaram diferenças nos níveis de inteligência, com o grupo de suicidas apresentando escores significativamente mais baixos em relação aos demais grupos. Quanto aos aspectos frontais, foram identificadas diferenças significativas entre os escores do grupo que tentou suicídio e os demais, indicando que deficiências frontais estariam presentes nos primeiros. Quanto a flexibilidade cognitiva, não houve diferença significativa entre os grupos. No entanto, verificou-se uma capacidade diminuída para encontrar novas soluções, o que apoiaria a afirmativa de uma rigidez cognitiva aumentada, já que a capacidade de alternar e ajustar o pensamento de acordo com as necessidades do ambiente estavam diminuídas.

11 Há uma redução do funcionamento pré-frontal nesses pacientes, nos quais a habilidade para mobilizar estratégias comportamentais efetivas em situações em que há estímulos competindo está também reduzida. Esse déficit pré-frontal em pacientes suicidas pode servir possivelmente como uma razão biológica para a inabilidade de solucionar problemas da vida diária. Tal inabilidade poderia, cognitiva e emocionalmente, resultar da desesperança e de uma falsa convicção de que o sujeito nada pode fazer para mudar o futuro, consequentemente sentindo-se indefeso. Assim, devido a uma falta de opções, a tentativa de suicídio é realizada (Audenaert et al., 2002).

12 PREVENÇÃO 60 a 70% das vítimas anunciaram que cometeriam suicídio - análise funcional, conseguir ajuda, controlar mandos disfarçados Metade dos ouvintes dos suicidas ignora essa conversa, aumento da solidão e isolamento Falar sobre as intenções suicidas afasta a possibilidade de ajuda em metade dos casos, pois esse tema é tabu e aversivo.

13 Aumentar a custos de respostas: se os meios forem indolores, a frequência tende a aumentar;
Controle de estímulos (mídias e ideologias niilistas, aumento de 7% após noticiários); Disponibilidade de meios (armas, barbitúricos); Debate profundo sobre o tema (tabu): eutanásia;

14 Avaliar os diferentes perfis suicidas:
- Histéricos = suicídio é para punir os outros e não para punir a si, levá-lo a pensar nele mesmo e não nos outros - Obsessivos = ao contrário, quer punir a si, muita culpa, neste caso levá-lo a pensar no outros.

15 Mudanças culturais (reforçadoras): Balada de Narayama
Intervenção em crises (eventos estressantes antecedem tentativas). Ex: plantões psicológicos Trabalhar junto aos pacientes o fortalecimento de suas redes de apoio (CAPS) Produzir, na medida do possível, co-responsabilizações (família, amigos, comunicação socializadas...)

16 Suicídios costumam ocorrer quando o sujeito começa a melhorar da depressão
O indivíduo está sem amor pela vida, sem reforçamento positivo, encontrar seus limites, para não produzir respostas emocionais em excesso e dificultar o processo de dessensibilização Controlar situações que o sujeito não está apto a lidar, esquiva, controle de estímulos (ambientes, conversas que podem ser gatilhos)

17 Atentar para os momentos em que ele se sente mais apto a cometer o ato
Nem ceder as pressões, nem desafiar o suicida Tomar cuidado com a história pregressa do suicida, onde começaram a fantasiar esse comportamento em relação a morte como alívio e planejá-la: metáfora do baobá.

18 Prevenção do Suicídio: Abordagens Correntes e Evidências
Carência de estudos metodologicamente bem fundamentados para a prevenção do suicídio em geral Programas de prevenção ao suicídio (CDC, 1994) adotam duas principais abordagens: Estratégias de detecção de casos :monitoramento, o treinamento de identificação e o exame sistemático e é baseado na noção de que os estudantes propensos ao suicídio tendem a não ser devidamente identificados, sendo tal necessário, além do encaminhamento ao tratamento. Programas de redução de fator de risco. Atua nos diferentes insumos que poderiam levar os estudantes a cometerem o suicídio, promovendo assim o treinamento de habilidades, a educação relacionada à mídia, a restrição de meios para a consumação do suicídio e intervenções em crises (CDC, 1994).

19 Estratégias de Treinamento de Habilidades
No intuito de reduzir a probabilidade de suicídio, o treinamento de habilidades promove a solução de problemas de forma saudável, além de aprimorar o relacionamento interpessoal e a capacidade de lidar com situações. Há evidências positivas principalmente no ambiente escolar.

20 O Desafio da Prevenção do Comportamento Suicida
O estudo da prevenção do suicídio e sua idealização se mostra complexo por diversas razões, as quais incluem o baixo índice de suicídios consumados em determinada população (Goldney, 2005) A dificuldade em se definir operacionalmente a suicidalidade e comportamentos associados (O’Carrol, Berman,Maris, Moscicki, Tanney, e Silverman,1996; Silverman, 2006) O estigma associado ao suicídio (Lester & Walker, 2006). O principal desafio seja talvez o número de vias que possam conduzir ao mesmo

21 Inflexibilidade psicológica
Múltiplas Vias ao Suicídio e a sua Ideação O suicídio e sua idealização não são uma síndrome específica com uma etiologia reduzida e difundida. As causas associadas ao seu aumento perpassam um extenso escopo de problemas físicos e comportamentais: abuso de álcool e drogas (Mean et al., 2005) transtornos afetivos (Moscicki,2001) transtornos de ansiedade (Sareen, Houlahan,Cox, & Asmundson, 2005) transtornos do pensamento (Siris, 2001) problemas no relacionamento social (Helliwell, 2007) algumas enfermidades de ordem física (Tang & Crane, 2006).

22 Abuso de Substâncias Mais de 40% dos indivíduos que tentam o suicídio possuem alguma desordem oriunda do consumo de substâncias entorpecentes Até 40% dos pacientes em programas de manutenção com metadona possuem um histórico com pelo menos uma tentativa (Darke & Ross, 2001). Quase 5% dos estudantes reportaram que contemplaram o suicídio por causa do álcool e 1,3% de fato atentaram contra a própria vida (Presley, Cheng, & Pimenel, 2004).

23 Psicose Pacientes com sintomas psicóticos possuem níveis significativamente maiores de ideações suicidas até mesmo quando submetidos a tratamentos para depressão, abuso de drogas, deseperança e solução de problemas sociais (Warman, Forman, Henriques, Brown, & Beck, 2004). Entre 20 e 50% dos que foram diagnosticados como esquizofrênicos farão uma tentativa, e até 10% consumarão o fato (Siris, 2001).

24 Dor crônica A morte por suicídio é duas vezes maior dentre aqueles que sofrem de dores crônicas do que dentre aqueles sem tal diagnóstico até mesmo após o controle da depressão (Tang & Crane, 2006).

25 Transtornos de Ansiedade
Dados da Pesquisa Nacional de Comorbidade apontam que o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (PTSD) se associa a índices de ideação e tentativas de suicídio que são quase 3 vezes superiores ao normal (Sareen et al., 2005). Em crianças, adolescentes e jovens adultos, um único transtorno de ansiedade de qualquer tipo aumenta a probabilidade de ideação suicida em oito vezes e o índice de tentativas em quase seis vezes (Boden, Fergusson, & Horwood, 2007). O controle de desordens mentais e fatores estressantes concomitantes reduziram, mas não eliminaram essas relações.

26 Epilepsia, Diabetes e Outras Doenças Crônicas
O suicídio é uma das principais causas de Morte entre pacientes com epilepsia, com um índice 10 vezes superior ao grupo de risco em geral. (Nilsson, Ahlbom, Farahmand, Asberg, & Tomson, 2002) Jovens com diabetes mellitus que dependem de insulina apresentam índices de ideação suicida consideravelmente mais altos.

27 Síndrome de Burnout/Estresse/Obesidade
O Burnout no trabalho leva à desesperança e à suicidalidade. (Pompili et al. ,2006). Estresse: fatores de estresse elevam significativamente a suicidalidade entre os Adolescentes Obesidade: nas mulheres, dados do National Mortality Followback Survey mostraram que os índices de massa corporal podem levar à suicidalidade

28 “ estratégias anti-suicidas que enfocam exclusivamente na identificação e tratamento da depressão precisam ser revistas. Ainda, outros transtornos mentais devem ser abordados (...) Mais ênfase deve ser atribuída às intervenções psicosociais e do meio para diminuir e contrabalançar o estresse” (Bertolote et al. 2004, p. 147). Uma recente crítica dos dados sobre a prevenção do suicídio similarmente concluiu que os esforços de prevenção devem detectar uma forma de “almejar os distúrbios mentais como um todo” e “considerar os fatores contextuais” (Fleischmann, 2004)

29 ENFRENTAMENTO DO ESTRESSE
Se não há estresse, o indivíduo com predisposição a evitar pensamentos e sentimentos desconfortantes provavelmente terá poucos problemas. Contudo, ao se deparar com uma situação turbulenta, este poderá se prender a esforços que se auto-expandempara a supressão de pensamentos e sentimentos indesejáveis, exacerbando assim o problema.

30 ESQUIVA Níveis mais baixos de esquiva estavam associados a uma menor ansiedade e evitamento de experiências gerados pela dor, a um menor nível de depressão, de incapacidade física e psicossocial e a um maior nível de produção diária e de qualidade no trabalho.

31 Suicídio e Esquiva de Experiência
O suicídio em si pode ser visto com uma forma extrema de esquiva de experiência Hayes e cols (2008) "O suicida ama a vida e, por isso, quando se mata não faz mais do que se rebelar contra uma situação...Não renuncia à vontade de viver, mas às condições de vida“ (A. Schopenhauer: "A Vontade de Amar")

32 Avaliação O suicídio não é um evento que ocorre num vácuo. É a consequência final de um processo. ... Uma fuga do desespero e do sofrimento ... Um alívio para dores intratáveis de natureza emocional, psicológica ou física ... Uma manifestação de delírios grandiosos (Kutcher & Chehil, 2007)

33 Barreiras para detecção
Estigma e sigilo; Dificuldades em buscar ajuda; Falta de conhecimento e atenção sobre o suicídio por parte dos profissionais de saúde; Suicídio não é um evento frequente. (Kutcher & Chehil, 2007)

34 Mito Realidade Se alguém fala sobre suicídio é improvável que faça realmente algo para lesionar-se Muitas pessoas que morreram por suicídio expressaram seus sentimentos antes da morte O suicídio é sempre um ato impulsivo Muitas pessoas que cometem suicídio apresentam pensamentos suicidas e reavaliaram as próprias vidas antes do ato O suicídio é vivenciado como uma resposta natural ao estresse O suicidio é uma consequencia anormal do estresse. Todos são submetidos a estresse, mas nem todos tentam o suicídio Pessoas realmente sob risco de suicídio não são ambivalentes sobre completar o ato A intensidade da tendência suicida aumenta e diminui e muitas pessoas que cometem o suicidio lutam contra sua convicção de morrer. Pessoas que cometem suicídio são fracas e egoístas Muitas pessoas que cometem suicídio sofrem de doenças mentais que podem ou não ter sido diagnosticadas (Kutcher & Chehil, 2007)

35 Falha em procurar ajuda
Muitos dos que cometem suicidio não procuram ajuda ou informam a outros sobre seus planos Talvez mesmo se indagadas diretamente elas não respondam Perguntar sobre a ideação suicida não garante a obtenção da informação (Kutcher & Chehil, 2007)

36 Falta de conhecimento dos profissionais da saúde
Concepção equivocada sobre o “falar sobre suicídio” Muitas pessoas que possuem ideação suicida sentem-se envergonhadas (Kutcher & Chehil, 2007)

37 Suicídio é um pensamento infrequente
As tentativas de suicídio são muito maiores que as que o suicídio completo. Então, muitas pessoas que têm pensamento suicidas e muitos daqueles que tentam suicídio não morrerão por esta causa. (Kutcher & Chehil, 2007)

38 Fatores de Risco X Fatores de Proteção
É uma avaliação importante para averiguar o nível do risco de suicídio do paciente em questão (Kutcher & Chehil, 2007; Betolote, 2007)

39 Fatores de Proteção Ausência de doença mental Estar empregado
Crianças em casa Senso de responsabilidade com a familia Capacidade de adaptação positiva Entre outros... (Kutcher & Chehil, 2007)

40 Fatores de Risco Características demográficas
Tendência suicida presente e pregressa Diagnóstico Psiquiátrico e sintomas psiquiátricos História individual História médica, familiar, psicossocial e neurobiológica Forças e fraquezas da personalidade (Kutcher & Chehil, 2007)

41 Risco de Suicídio Baixo Risco – Pessoa teve alguns pensamentos suicidas, como “eu não consigo continuar”,”eu gostaria de estar morto”, mas não fez nenhum plano. Médio Risco – A pessoa tem pensamentos e planos, mas não tem planos de cometer suicidio imediatamente Alto Risco – A pessoa tem um plano difinido, tem os meios para fazê-lo e planeja fazê-lo prontamente. Muitas vezes já tomou algumas providências prévias e parecer estar se despedindo (Bertolote, 2007)

42 Risco de Suicídio Ideação Intenção Plano de Suicídio
(Kutcher & Chehil, 2007; Bertolote, 2007; Beck, 1997)

43 Psicopatologias associadas
Transtornos do Humor (e.g. TDM) Transtornos Psicóticos (e.g. Esquizofrenia) Transtornos de Ansiedade Transtornos relacionados ao álcool e outras subs. Transtornos de personalidade (Kutcher & Chehil, 2007; Bertolote, 2007, Beck, 1997)

44 História Familiar Tendo uma história de suicídio e uma história de doença psiquiátrica na família conferem risco aumentado. Violência familiar, abuso, negligência podem ser associados a riscos mais elevados (Kutcher & Chehil, 2007)

45 História Psicossocial
A presença ou ausência de apoios sociais e emocionais constituem uma parte importante na estimativa do risco do suicídio. (Kutcher & Chehil, 2007)

46 TASR – Roteiro para avaliação dos Riscos de Suicídio
(Kutcher & Chehil, 2007)

47 Escalas Beck de Desesperança
Escala de desesperança é um indicador indireto para ideação suicida. (Beck, 1997)

48 Técnicas específicos para Paciente Suicida
ACT – Terapia de aceitação e compromisso Avaliação de Custos-Benefícios Técnica da Fantasia Forçada Resolução de Problemas (Beck, 1997)

49 Antes disso Já de início, é importante que o terapeuta “ganhe tempo”, até que o período de perigo do suicídio tenha passado Uma estratégia para influencia o paciente é torná-lo é torná-lo envolvido no processo, para que ele decida “esticar o prazo” para se matar. Continuidade entre as sessões (Beck, 1997)

50 Antes da técnica... Formar VÍNCULO !! Empatia!!
(Beck, 1997; Kutcher & Chehil, 2007)

51 A Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT)
Associa processos de aceitação e atenção a processos de compromisso Mudança de comportamento para a criação de uma flexibilidade psicológica. Baseada na Teoria do Quadro Relacional (Hayes, Barnes-Holmes, & Roche, 2001)

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53 Uma simples linha de coordenação permite aos humanos se lembrarem de situações ao relatarem sobre elas, mas isso pode significar a transposição de eventos dolorosos para qualquer situação e em qualquer período de tempo, uma vez que eles possuem raízes em insumos mínimos fornecidos pelo pensamento humano.

54 Fusão Cognitiva Sendo esses hábitos mentais tradicionais, aprendidos e úteis (até mesmo essenciais), eles não podem ser freados, eliminados ou suprimidos. Em termos gerais, a fusão cognitiva se refere à predominância da regulação verbal do comportamento sobre todos os outros processos comportamentais

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56 Aceitação Envolvimento ativo e consciente dos eventos pessoais sem tentativas desnecessárias de mudar sua frequência ou forma, uma vez que tal empreendimento causaria danos psicológicos. Exemplo, pacientes com ansiedade são ensinados a senti-la em sua totalidade e sem defesas; pacientes com dor são instruídos com métodos que os estimulam a desistir de lutar contra ela, e assim por diante. A aceitação na ACT não possui um fim em si mesma, mas é incitada como método para aumentar as ações baseadas em valores.

57 Desfusão Cognitiva A desfusão cognitiva e as técnicas de conscientização têm o intuito de alterar as funções indesejáveis de pensamentos ou outros eventos íntimos, e não de cambiar sua forma, frequência e sensibilidade situacional. Dito de outra forma, a ACT almeja mudar a maneira que o indivíduo interage e se relaciona com os pensamentos através da criação de contextos nos quais as funções nocivas são diminuídas.

58 Estar Presente A ACT promove contato constante e não- valorativo com os eventos psicológicos e do meio na medida em que estes ocorrem. O objetivo é que os pacientes experenciem o mundo mais diretamente para que o seu comportamento se torne mais flexível e suas ações mais consistentes com seus valores.

59 O eu como contexto O indivíduo pode estar consciente de seu fluxo de experiências sem necessariamente vincular-se a ele ou a uma investida na qual experiências particulares ocorram, sendo assim incitadas a desfusão e a aceitação. O eu como contexto é estimulado pela ACT através de exercícios de conscientização, metáforas e processos experienciais.

60 Valores Valores são qualidades escolhidas com o propósito de que nunca possam existir como objeto, mas sim como exemplos a serem alcançados passo a passo. A ACT utiliza-se de uma variedade de exercícios que auxiliam o paciente a escolher direções de vida em vários domínios: - Exemplo: família, carreira profissional, espiritua lidade) ao reduzir processos de verbalização que possam levar a escolhas baseadas no evitamento, na conivência social ou na fusão.

61 Ação de Compromisso ACT estimula o desenvolvimento de padrões mais abrangentes de ação efetiva ligado aos valores escolhidos. Exposição, aquisição de habilidades, métodos de formação, estabelecimento de objetivos e etc. Trabalho terapêutico e lições de casa ligados à mudança de comportamento de curto, médio e longo prazo.

62 Avaliação Custo-Benefício
Avaliar prós e contras de morrer ou permanecer vivo Cautela ao sugerir os fatores positivos na vida do paciente. “Embora você possa estar convencido de que sua decisão está certa, vale a pena listar os fatores positivos na sua vida e ver o que você pensa deles”. Então o terapeuta pode sugerir que o paciente estime o valor de cada um desses fatores (Beck, 1997)

63 Técnica da Fantasia Forçada
Situações estressoras podem ser resolvidas de diversas formas, o suicídio não é a única solução Os indivíduos propensos a suicídio têm uma disposição a magnitude e insolubilidade dos problemas Baixa tolerância a incerteza (A) pensar soluções para problemas (B) focalizar atenção para longe (distração) de desejos suicidas (Beck, 1997)

64 Técnica da Fantasia Forçada
Imaginar-se em uma situação desesperada; Tentar experimentar o desespero típico e impulsos suicidas; Tentar – a despeito da distração dos impulsos suicidas estimulados – gerar soluções possíveis para os problemas. Da mesma forma, a técnica de inoculação de estresse é usada para treinar o paciente a distrair-se para longe de suas preocupações (Beck, 1997)

65 Resolução de Problemas com Pacientes Suicidas
Muitos pacientes suicidas têm problemas reais que contribuem para a sua desesperança de desejo de morrer. Ex: Fracasso na escola Ex2: Patriarca Ao propor soluções para tais problemas, o terapeuta deve manter em mente que a espessa camada de pessimismo do paciente tente a tragar quaisquer alternativas construtivas que possam ser sugeridas (Beck, 1997)

66 REFERÊNCIAS Beck, A. T. , Rush, A. J., Shaw, B. F., Emery, G. (1997). Terapia Cognitiva da Depressão. Artmed. Porto Alegre Bertolote, J. M. Prevenção do Suicídio: perspectivas da OMS. Revista Médica de Minas Gerais, Belo Horizonte, v. 16, n. 4, supl. 3, p. 150, 2006Botega, N. J. (2007). Suicídio: saindo da sombra em direção a um Plano Nacional de Botega, N. J., Mauro, M. L. F. & Cais, C. F. S. (2004). Estudo Multicêntrico de Intervenção no Comportamento Suicida SUPRE-MISS, da Organização Mundial da Saúde. Em Werlang BSG, Botega NJ (org.) Comportamento Suicida. (pp ). Porto Alegre: ArtMed. Botega, N. J. & Rapelli, C. B. (2002). Tentativa de Suicídio. Em: N. J., Botega (Org).Prática Psiquiátrica no Hospital Geral: Interconsulta e Emergência. (pp ).Porto Alegre: Artmed. Botega, N. J., Rapeli, C. B. & Freitas, G. V. S. de. (2004). Perspectiva PsiquiátricaPrevenção. Editorial. Revista Brasileira de Psiquiatria, 29(1), 7-8.

67 Referências Botega, Neury José; Marín-León, Letícia; Oliveira, Helenice Bosco de; Barros, Marilisa Berti de Azevedo; Silva, Viviane Franco da; Dalgalarrondo, Paulo.Prevalências de ideação, plano e tentativa de suicídio: um inquérito de base populacional em Campinas, São Paulo, BrasilCOMPORTAMENTO SUICIDA NA COMUNIDADECad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 25(12): , dez, 2009 Coronel, Márcia Keller ; Werlang, Blanca Susana Guevara. Resolução de Problemas e Tentativa de Suicídio: Revisão Sistemática. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, 2010, .vol: 6 , n°2. Facioli , Adriano . Considerações Analítico-Comportamentais Sobre o Suicídio . SES-DF/ IBAC / Faculdade Alvorada Hayes, Steven C; Pistorello, Jacqueline; Biglan, Anthony Oregon. Terapia de Aceitação e Compromisso: modelo, dados e extensão para a prevenção do suicídioBelo Horizonte-MG 2008, Vol. X, nº 1, Werlang,B.G & N. J. Botega (Orgs) Comportamento Suicida. (pp ). Porto Alegre: ArtMed. Kutcher, S., Chehil, S. (2007). Manejo do Risco de Suicidio – um manual para o profissional de Saude. Blackwell Publishing Ltd. Massachussetts. USA. .


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