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LER / DORT Dr. Leandro Müller de Arruda

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Apresentação em tema: "LER / DORT Dr. Leandro Müller de Arruda"— Transcrição da apresentação:

1 LER / DORT Dr. Leandro Müller de Arruda
R1 em Medicina do trabalho - Santa Casa SP

2 Histórico Ramazzini 1730 – “As doenças dos Trabalhadores”- primeiros relatos em escribas e notários Revolução Industrial – alterações passam a ser mais notadas Brasil – tenossinovite ocupacional. XII Congresso Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho - lavadeiras, limpadoras e engomadeiras, recomendando-se pausas de trabalho naqueles que operavam intensamente com as mãos.

3 Histórico Na década de 80, enquadramento da tenossinovite como doença do trabalho 2000 – Ministério da Saúde e Previdência Social - Manual de procedimentos para doenças relacionadas ao trabalho. 2004 – MS - notificação compulsória de vários agravos à saúde relacionados ao trabalho, entre eles, as LER/Dort.

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5 Definição LER – Lesão por Esforço Repetitivo
DORT – Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho

6 Epidemiologia Op. em teleatendimento, registrador de caixa, digitação, manufaturados (calçados), costura, embalagem, telefonistas, passadeiras, cozinheiras, trabalhadores de limpeza, auxiliares de odontologia, cortadores de cana, operação de máquinas, operação de terminais de computador, auxiliar de administração, datilografia, pedreiro, secretário, técnico administrativo, auxiliar de cozinha, copeiro, eletricista, recepcionista, faxineiro, ajudante de laboratório, etc.

7 Etiopatogenia São danos decorrentes da:
Utilização excessiva, imposta ao sistema músculo-esquelético Falta de tempo para recuperação Utilização de força excessiva sobre o sistema Postura inadequada na realização do movimento (fator biomecânico) Fatores biopsicossociais (fator ambiental)

8 Etiopatogenia = MULTIFATORIAL
Biomecânicos Cognitivos - exigência de informações específicas; atenção para não errar Sensoriais Afetivos Organizacionais (Carga de Trabalho x Descanso)

9 Etiopatogenia Exposição a vibrações Exposição ao frio
Exposição a ruídos elevados Pressão Mecânica Localizada Posturas

10 Etiopatogenia Carga estática - manutenção de um membro em uma determinada posição, lutando contra a gravidade com contração mantida sem interrupção. Invariabilidade da tarefas - monotonia no trabalho

11 Epidemiologia Repetitividade - ciclo de trabalho com duração menor que 30 segundos

12 Clínica Ocorrência de vários sintomas, concomitantes ou não, de aparecimento insidioso, geralmente nos membros superiores Dor, Parestesia Sensação de peso Fadiga

13 Principais Entidades Nosológicas
Tenossinovites Sinovites Compressões de nervos periféricos Síndrome Dolorosa Miofascial, etc.

14 Principais Entidades Nosológicas
Síndrome do Túnel do Carpo Compressão do nervo mediano Inerva mm. Pronadores / flexor longo dos dedos / abdutor curto / oponente do polegar Parestesia em polegar, indicador e dedo médio

15 Manobra de Tinel Manobra de Phalen

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17 Principais Entidades Nosológicas
Causas Idiopática Gravidez DM Hipotireoidismo Síndrome Paraneoplásica

18 Principais Entidades Nosológicas
Tratamento Clínico? Tratamento Cirúrgico – incisão em Túnel do Carpo

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20 Principais Entidades Nosológicas
Tenossinovite de Quervain Tenossinovite estenosante (“primeiro túnel do carpo”) Manobra de Finkelstein Manobra de Muckard Tratamento Clínico ? Tratamento Cirúrgico – excisão local para alívio

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22 Principais Entidades Nosológicas
Dedo em Gatilho Inabilidade, temporária ou permanente, de fletir e/ou extender os dedos Espessamento tendíneo – nodular ou difuso Tratamento – infiltração local com corticóide ou anestésico

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24 Principais Entidades Nosológicas
Doença de Dupuytren

25 Principais Entidades Nosológicas
Patologias em ombro: Tenossinovite Supraespinhoso Capsulite Adesiva do Ombro Síndrome do Manguito Rotador

26 Manobra de Neer

27 Manobra de Jobe

28 Principais Entidades Nosológicas
Patologias Coluna Lombar Hérnia Discal Diminuição dos espaços articulares Abaulamento / Protrusão Discal

29 Inspeção e Flexão de Coluna Vertebral

30 Lasegue

31 Principais Entidades Nosológicas
Fibromialgia Não é LER / DORT! Forte associação

32 Principais Entidades Nosológicas
Sexo Feminino Anedonia Dor Generalizada Sono Não Restaurador 11 dos 18 tender points Parestesias Sintomas Depressivos

33 Principais Entidades Nosológicas
Síndrome Dolorosa Miofascial Diagnóstico diferencial Disfunção muscular regional causada pela presença de pontos-gatilho em bandas músculo-esqueléticas Ponto – gatilho: uma pressão de 5Kgf desencadeia dor à distância Contratura de sarcômero produz isquemia tecidual e deficiência metabólica

34 Principais Entidades Nosológicas
Tratamento Clínico/ Fisioterápico / Terapia Ocupacional / Psicoterapia

35 Diagnóstico - Anamnese
ESCUTAR O PACIENTE COM ATENÇÃO História das queixas atuais Indagação sobre os diversos aparelhos (Diagnóstico Diferencial) Comportamento e hábitos relevantes (atividades extra- laborais) Antecedentes individuais (traumas, cirurgias) Antecedentes familiares Anamnese ocupacional

36 Diagnóstico – Exame Físico
Marcha (uniformidade, simetria e postura dos membros) Posições antálgicas

37 Diagnóstico – Exame Físico
Simulação Dissimulação Sobressimulação

38 Diagnóstico – Exames Complementares
Antes de solicitar: Qual é a hipótese diagnóstica? Qual é o objetivo dos exames ou da avaliação especializada?

39 Diagnóstico – Exames Complementares
Após a realização dos exames: Os achados dos exames complementares são compatíveis com os achados da história clínica e do exame físico? As alterações encontradas explicam todo o quadro clínico do paciente? Qual é o significado da ausência de alterações nos exames? Descarta minha hipótese diagnóstica?

40 Tratamento AINES Fisioterapia Motora Terapia Ocupacional
Corticoterapia Psicoterapia Tto Cirúrgico

41 Seguimento Ao sistema de informação (SINAN)
Uma vez feito o diagnóstico, com bases clínicas / ocupacionais, com nexo epidemiológico, o caso deve ser notificado Ao sistema de informação (SINAN) À Previdência Social (emissão de CAT)

42 Seguimento Ministério da Saúde
Havendo suspeita de diagnóstico de LER/DORT, deve ser emitida a Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT. A CAT deve ser emitida mesmo nos casos em que não acarrete incapacidade laborativa, para fins de registro, e não necessariamente para o afastamento do trabalho.

43 Seguimento Necessidade de afastamento? Temporário ou Definitivo?
Reabilitação? Readaptação Funcional? Reposicionamento do Funcionário ou adaptação do posto de trabalho?

44 Prevenção Postos de Trabalho Ergonômicos Rodízio de funções
Pausas entre as tarefas Esteiras Mecânicas

45 Prevenção Pontes Rolantes Balancim / Talhas

46 Prevenção Ginástica Laboral

47 Bibliografia LIANZA, Sérgio – Medicina de Reabilitação, 2007, capítulos 02, 04 e 11 – Quarta Edição. Guanabara Koogan Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo relacionadas ao trabalho. Capítulo 18. Saber LER para prevenir DORT Série A. Normas e Manuais Técnicos, 105. Ministério da Saúde. Brasília. Norma Regulamentadora 17, do capítulo V da Consolidação dasLeis do Trabalho (

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