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A Pesquisa como Processo Educativo

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Apresentação em tema: "A Pesquisa como Processo Educativo"— Transcrição da apresentação:

1 I Encontro de Pesquisa Científica UNEAL / Campus IV – São Miguel dos Campos
A Pesquisa como Processo Educativo M.Sc. Wellyngton Chaves Monteiro da Silva Prof. Assistente da UNEAL / Campus II – Santana do Ipanema 17 de agosto de 2010

2 Abordagens O que é Pesquisa? Professor x Pesquisador
Pesquisa como processo educativo A pesquisa na UNEAL / Campus II

3 Referências... DEMO, Pedro. Pesquisa: Princípio educativo. São Paulo: Cortez, 2005. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa, 7ª ed., São Paulo: Paz e Terra, p. (Coleção Leitura). LANKSHEAR, Colin; KNOBEL, Michele. Pesquisa pedagógica: do projeto à implementação. Tradução Magda França Lopes. Porto Alegre: Artmed, p.

4 O que é pesquisa? Estereótipos

5 O que é pesquisa?

6

7 O que é pesquisa? O processo de pesquisa Ritos especiais
Acesso a poucos Trajetória acadêmica Técnicas sofisticadas Estatística Informática Fazer ciência parece algo inatingível, tal o Olimpo dos deuses gregos. As ciências exatas, inclusive, ainda guardam um enorme preconceito quando se fala em pesquisa nas ciências sociais e humanas. O processo de pesquisa está quase sempre cercado de ritos especiais, cujo acesso é reservado a poucos iluminados. Faz parte desses ritos especiais certa trajetória acadêmica, domínio de sofisticações técnicas, sobretudo de manejo estatístico e informático, mas principalmente o destaque privilegiado no espaço acadêmico: enquanto alguns somente pesquisam, a maioria dá aulas, atende alunos, administra.

8 O que é pesquisa? O processo de pesquisa
Enquanto alguns somente pesquisam... a maioria dá aulas, atende alunos, administra A desmistificação mais fundamental, porém, está na crítica à separação artificial entre ensino e pesquisa. Tomada como marca definitiva da nossa realidade educativa e científica, muitos estão dispostos a aceitar universidades que apenas ensinam, como é o caso típico de instituições noturnas, nas quais os alunos comparecem somente para aprender e passar, e os professores, quase todos os biscateiros de tempo parcial, somente dão aula. É comum o professor que apenas ensina, em especial o de 1. e 2. graus: estuda uma vez na vida, amealha certo lote de conhecimentos e, a seguir, transmite aos alunos, dentro da didática reprodutiva e cada dia mais desatualizada. Entretanto, essa imagem é parte constitutiva predominante, mesmo avassaladora, da universidade: a grande maioria dos professores só ensina, seja porque não domina sofisticações técnicas da pesquisa, mas sobretudo porque admite a cisão como algo dado. Fez "opção" pelo ensino, e passa a vida contando aos alunos o que aprendeu de outrem, imitando e reproduzindo subsidiariamente. DEMO, p

9 O que é pesquisa? Pesquisa é...
Tecnologia é a atividade mediante a qual se manipula a natureza, enquanto com a ciência se aprende sobre a natureza. A ciência produz ideias, enquanto a tecnologia produz objetos úteis. Uma pesquisa é um processo sistemático de construção do conhecimento que tem como metas principais gerar novos conhecimentos e/ou corroborar ou refutar algum conhecimento pré-existente. É basicamente um processo de aprendizagem tanto do indivíduo que a realiza quanto da sociedade na qual esta se desenvolve. A pesquisa como atividade regular também pode ser definida como o conjunto de atividades orientadas e planejados pela busca de um conhecimento. Ao profissional da pesquisa (especialmente no campo acadêmico), dá-se o nome de pesquisador.

10 Formação Metodologia Técnicas de pesquisa Ferramentas estatísticas
Análises, projeções, índices... Para tanto, estuda-se metodologia, em particular técnicas de pesquisa, que ensinam como gerar, manusear e consumir dados, em contato com a realidade. A seguir, absorvem-se sofisticações técnicas, a exemplo do pesquisador americano, perito em projeções, índices e taxas. Por fim, isso permite associar-se a pequeno grupo acima da média, que, além de perfazer a nata acadêmica, também tende a exclusivizar acesso a recursos. Surgem "patotas" auto-defensivas, para evitar aulas e alunos, dispor do maior tempo possível para investigar, cultivar destaque profissional, garantir acesso a financiamento. DEMO, p.11.

11 Professor x Pesquisador
Distanciamento do Pesquisador e do Professor Quanto ao “Professor”... Fez "opção" pelo ensino, e passa a vida contando aos alunos o que aprendeu de outrem, imitando e reproduzindo subsidiariamente. Pedro DEMO (2005, p.13) ...a grande maioria dos professores só ensina, seja porque não domina sofisticações técnicas da pesquisa, mas sobretudo porque admite a cisão como algo dado. Fez "opção" pelo ensino, e passa a vida contando aos alunos o que aprendeu de outrem, imitando e reproduzindo subsidiariamente. PEDRO DEMO, p. 13.

12 Professor x Pesquisador
Distanciamento do Pesquisador e do Professor Quanto ao “Pesquisador”... No oposto está a soberba do pesquisador exclusivo, que já considera ensino como atividade menor. Pedro DEMO (2005, p.13)

13 Professor x Pesquisador
Distanciamento do Pesquisador e do Professor Esta dicotomia evolui facilmente para a cisão entre teoria e prática: o pesquisador descobre, pensa, sistematiza, conhece. Cabe a outra figura, sobretudo a “decisores” assumir a intervenção na realidade. Pedro DEMO (2005, p.13) Lembra-me uma frase que ouvia em meus tempos de graduação: “Quem sabe, faz; quem não sabe, ensina”.

14 Professor x Pesquisador
Pesquisa é sempre [...] fenômeno político, por mais que seja dotada de sofisticação técnica e se mascare de neutra. Pedro DEMO (2005, p.15) Sabemos mais o que interessa... Como ator social, o pesquisador é fenômeno político, que, na pesquisa, o traduz sobretudo pelos interesses que mobilizam os confrontos e pelos interesses aos quais serve. Donde segue: pesquisa é sempre também fenômeno político, por mais que seja dotada de sofisticação técnica e se mascare de neutra. Não se reduz a fenômeno político, mas nunca o desfaz de todo. Por isso vale dizer: sabemos mais o que interessa. O que explica, em parte, por que conhecemos muito mais como não mudar, já que a produção de conhecimentos está nas mãos dos privilegiados. O desconforto pode ser gritante, quando se descobre, por exemplo, que a pesquisa social sobre pobreza cresceu muito, mas nada tem a ver com a sua debelação. É difícil, talvez impossível, estabelecer uma correlação positiva entre o conhecimento da pobreza e o seu enfrentamento prático, embora não fosse impróprio constatar o inverso (HABERMAS, 1982). DEMO, p.14

15 Professor x Pesquisador
Pedro DEMO (2005, p. 33): Ciência não é algo acima ou à margem da sociedade, mas componente da própria sociedade em que se faz. De um lado, temos de assumir que as ciências sociais não são apenas questão de conhecimento, mas igualmente questão histórico-social. Elas mesmas refletem condicionamento social e são no fundo também "problema social". A noção de objeto construído adverte para este fato: ciência não é algo acima ou à margem da sociedade, mas componente da própria sociedade em que se faz. O cientista não é ente desencarnado, mesmo quando se traveste de neutro, mas animal político sempre. A ciência tem sempre a marca do seu construtor, que nela não só retrata a realidade, mas igualmente a molda do seu ponto de vista. DEMO, p. 33.

16 Professor x Pesquisador
Pedro DEMO (2005, p. 33): O cientista não é ente desencarnado, mesmo quando se traveste de neutro, mas animal político sempre.

17 Professor x Pesquisador
Pedro DEMO (2005, p. 33): A ciência tem sempre a marca do seu construtor, que nela não só retrata a realidade, mas igualmente a molda do seu ponto de vista.

18 Professor x Pesquisador
Pesquisa é processo que deve aparecer em todo trajeto educativo, como princípio educativo que é, na base de qualquer proposta emancipatória. Pedro DEMO (2005, p.16) Pesquisa é processo que deve aparecer em todo trajeto educativo, como princípio educativo que é, na base de qualquer proposta emancipatória. Se educar é sobretudo motivar a criatividade do próprio educando, para que surja o novo mestre, jamais o discípulo, a atitude de pesquisa é parte intrínseca. Pesquisar toma aí contornos muito próprios e desafiadores, a começar pelo reconhecimento de que o melhor saber é aquele que sabe superar-se. O caminho emancipatório não pode vir de fora, imposto ou doado, mas será conquista de dentro, construção própria, para o que é mister lançar mão de todos os instrumentos de apoio: professor, material didático, equipamentos físicos, informação. Mas, no fundo, ou é conquista, ou é domesticação. DEMO, p.16-17

19 Professor x Pesquisador
Se educar é sobretudo motivar a criatividade do próprio educando, para que surja o novo mestre, jamais o discípulo, a atitude de pesquisa é parte intrínseca. Pedro DEMO (2005, p.16) Princípio emancipatório/educativo

20 Pesquisar é preciso? Com o saber procurar e questionar (pesquisa)...
O aluno será motivado a tomar iniciativa apreciar leitura e biblioteca buscar dados e encontrar fontes manejar conhecimento disponível e mesmo de senso comum Pedro DEMO (2005)

21 Pesquisar é preciso? Com o saber procurar e questionar (pesquisa)...
Aprende a duvidar, a perguntar, a querer saber sempre mais e melhor. A partir daí, surge o desafio da elaboração própria, através da qual o sujeito que desperta começa a ganhar forma, expressão, contorno, perfil. Deixa-se para trás a condição de objeto Pedro DEMO (2005)

22 ALTERNATIVA

23 Preparo do Professor O preparo científico do professor ou da professora deve coincidir com sua retidão ética. É uma lástima qualquer descompasso entre aquela e esta. Formação científica, correção ética, respeito aos outros, coerência[...] Paulo FREIRE (1996)

24 E a UNEAL? Ausência de uma cultura de pesquisa
Carência de pesquisa institucional Atitudes são isoladas (interesses diversos) Exceção: grupos de estudo (???) Não existe na UNEAL uma ideia institucionalizada de pesquisa. É cada um por si! São atividades isoladas, que não se completam nem se complementam; não tem pontos de convergência ou que os liguem. Com exceção dos grupos de estudo, embora ainda assim, falta-lhes a visibilidade necessária para se consolidarem como programas institucionais, atraindo, dessa maneira, outros colegas parceiros. Acaba sendo uma atividade do professor que manda, determina.

25 Ponto de reflexão... Patrocínio de grandes empresas
Pesquisar para quem? Qual o papel social de uma universidade que é pública? A universidade atende à sociedade quando é financiada pelas poderosas corporações?

26 quem ensina carece pesquisar; quem pesquisa carece ensinar
... quem ensina carece pesquisar; quem pesquisa carece ensinar. Professor que apenas ensina jamais o foi. Pesquisador que só pesquisa é elitista explorador, privilegiado e acomodado. DEMO (2006, p.14)

27 Questionário da PROPEP (Diagnóstico)
Quantidade de estudantes que participaram do questionário da PROPEP... Unidade Estudantes % Campus I 81 51,9 Campus II 28 17,9 Campus III 5 3,2 Campus IV 16 10,3 Campus V 25 16,0 Pólo VI do PGP 1 0,6 TOTAL 156 100,0

28 Questionário da PROPEP (Diagnóstico)
Quantidade de estudantes quanto à modalidade de seu curso... Modalidade Estudantes % Curso Regular 154 98,7 PGP 2 1,3 TOTAL 156 100,0

29 Desenvolve pesquisa na UNEAL?
Ciências contábeis Curso  Frequência Percentagem Ciências Contábeis Não 5 100 Sim Total Letras: espanhol 2 40 3 60 Letras: inglês 4 Letras: português 1 50 Total do Campus 16 Letras Resposta Freq. % Não 5 100,0 Sim 0,0 TOTAL Resposta Freq. % Não 7 63,6 Sim 4 36,4 TOTAL 11 100,0 Desenvolve pesquisa na UNEAL?

30 Questionário da PROPEP (Diagnóstico)
Quantidade de estudantes quanto à modalidade de seu curso... Campo de atuação Estudantes % Não... 12 75,0 Linguística, Letras e Artes 4 25,0 TOTAL 16 100,0

31 Campus II – Santana do Ipanema
Ciências Biológicas Pedagogia Zootecnia

32 Campus II – Santana do Ipanema
V Congresso Nordestino de Produção Animal 24 a 27 de novembro de 2008, Aracaju/SE

33 Campus II – Santana do Ipanema
Efeito do espaçamento e forma de plantio sobre a palma forrageira “Nopalea cochenillifera salm-dyck” no semi-árido alagoano Adriano Medeiros Alves da SILVA, José Jackson dos SANTOS, Welton Dallison da COSTA, Lays Elizabett Ferreira BARROS, Ana Paula Maia dos SANTOS, Renilmary Alencar Correia da SILVA, Wellyngton Chaves Monteiro da SILVA

34 Campus II – Santana do Ipanema
Cadernos de Pesquisa e Extensão, Arapiraca, AL, v. 1, n. 1, p , nov

35 Campus II – Santana do Ipanema
Relação entre ocorrência de enteroparasitas em alunos de uma Escola Municipal em Santana do Ipanema (Alagoas, Brasil) e a história social, econômica e de sanitarismo desses educandos Flávia Silva DAMASCENO, Márcio Bezerra SANTOS, Aline Silva BARRETO, Maria de OLIVEIRA, Loane Márzia Lopes COSTA

36 Campus II – Santana do Ipanema
A importância da educação continuada para a inclusão tecnológica nas Escolas Públicas no Município de Santana do Ipanema, Estado de Alagoas Andréa Cristhina Brandão TEIXEIRA, Thiago de França AMORIM, Wellyngton Chaves Monteiro da SILVA

37 Campus II – Santana do Ipanema
62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) de 25 a 30 de julho, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal (RN)

38 Campus II – Santana do Ipanema
Condições sanitárias e ambientais relacionadas com a ocorrência de enteroparasitos, com ênfase em Giardia lamblia e Entamoeba spp, em alunos da periferia de Santana do Ipanema, Alagoas, Brasil Márcio Bezerra SANTOS, Flávia Silva DAMASCENO, Wellyngton Chaves Monteiro da SILVA, Loane Márzia Lopes COSTA

39 Campus II – Santana do Ipanema
Reflexões sobre a ocorrência de parasitoses intestinais em escolares da zona urbana de Santana do Ipanema, Alagoas, Brasil. Flávia Silva DAMASCENO, Márcio Bezerra SANTOS, Wellyngton Chaves Monteiro da SILVA, Loane Márzia Lopes COSTA

40 Campus II – Santana do Ipanema
V Encontro de Pesquisa em Educação de Alagoas (EPEAL) De 31 de agosto a 3 de setembro. UFAL

41 Campus II – Santana do Ipanema
O papel do coordenador pedagógico junto ao corpo docente na educação de jovens e adultos da Rede Municipal Josivania Alencar Santos FONTES, Divanir Maria de Lima

42 Campus II – Santana do Ipanema
A criança vai ao teatro: a UNEAL atuando na comunidade Flaviane de Oliveira PINTO, Maria das Graças Correia GOMES

43 Campus II – Santana do Ipanema
O brincar como ação imprescindível ao desenvolvimento da criança na educação infantil Vanderlúcia Pereira da SILVA, Maria das Graças Correia GOMES

44 Campus II – Santana do Ipanema
Impossibilidades e limites da formação dos professores alfabetizadores do programa Brasil Alfabetizado: o caso do Polo de Santana do Ipanema Jailson Costa da SILVA, Divanir Maria de LIMA

45 Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino.
Esses que-fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino, continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo, educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade. Paulo FREIRE (1996, p. 32)

46 Obrigado! Wellyngton Chaves Monteiro da Silva
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