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Energia de Ordem físico-química (asfixologia forense)

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Apresentação em tema: "Energia de Ordem físico-química (asfixologia forense)"— Transcrição da apresentação:

1 Energia de Ordem físico-química (asfixologia forense)
Prof. Miguel Grossi Filho IML/GO

2 Energia de Ordem Física, Cósmica ou Industrial
Fulminação : energia atmosférica morte Fulguração : energia atmosférica lesões corp Eletroplessão : energia artificial morte ou lesões corporais

3 Eletroplessão Lesões : variam com a voltagem , amperagem, natureza da corrente e com o paciente. Baixa Tensão : até 250 volts; Alta Tensão : > 250 v Perigo da Corrente : mais pela amperagem que pela voltagem. Quanto maior a resistência dos tecidos à passagem da corrente, mais graves serão as lesões

4 Eletroplessão Exemplos : corrente de 3 a 80 miliamperes e 100 mil volts – é inócua; Corrente de intensidade superior a um ampère e 100 volts, pode ser fatal

5 Eletroplessão Marca elétrica de Jellineck : de aspecto circular, elíptica ou em roseta , pode não existir. Indica a porta de entrada da corrente elétrica. É indolor, asséptica. Queimaduras elétricas : leões típicas provocadas pela ação térmica das correntes de alta tensão

6 Marca Elétrica de Jellineck

7 Queimadura elétrica

8 Etiologia Médico-legal das mortes por Eletroplessão
Morte Cerebral : morte instantânea em consequência de uma grande descarga elétrica, acima de volts Morte por Asfixia : a 120 volts Morte Cardíaca : abaixo de 120 volts

9 Necrópsia dos Envenenados
não realizar qualquer reação química sobre o cadáver; não abrir o estômago ou o intestino na cavidade abdominal; ligadura no cárdia, no piloro e na parte mais distal do colo; retirar sangue das cavidades cardíacas : sem formol !! descrever as lesões degenerativas do fígado e rim - qdo houver -

10 Necrópsia dos Envenenados
Amostras : Estômago com conteúdo; Sangue : 30 ml sem conservante. Frasco de vidro Urina : toda disponível Fígado : fragmento (250 gramas) Um Rim Fragmento de Pulmão; Bile; parte do encéfalo, mucosa nasal, etc

11 Envenenamento

12 Envenenamento

13 Necrópsia dos Envenenados
Não usar Formol !!! Congelar o material. Amostras separadas; Enviar material em caixa com gelo Órgãos : colocar em saco plástico Sangue e Urina : frasco de vidro

14 Carbonização grande redução do peso e do volume (adultos : 120 cm); posição do pugilista – retração dos tecidos boca entreaberta; a pele sofre desgarros ao nível das pregas articulares Ossos : rupturas ao nível do 1/3 superior do úmero e do 1/3 inferior do fêmur, dando a impressão de que foram espontaneamente amputados Crânio : múltiplas fraturas

15 Carbonizado

16 Carbonizado

17 Carbonizado

18 ASFIXIA “É o estado de hipóxia e hipercapnia no sangue” Hércules, H.C. “É a sindrome caracterizada pelos efeitos da ausência do oxigênio no ar respirável por impedimento mecânico de causa fortuita, violenta e externa em circunstâncias as mais variadas. Ou a perturbação oriunda da privação, completa ou incompleta, rápida ou lenta, externa ou interna, do oxigênio” França, G. V.

19 Classificação das Asfixias
Obstrução das VAS : constrição cervical enforcamento estrangulamento esganadura sufocação direta Restrição aos movimentos do tórax : sufocação indireta fraturas costais múltiplas paralisia dos músculos respiratórios em espasmo – eletroplessão e drogas em flacidez – drogas curarizantes em fadiga – crucificação

20 Classificação das Asfixias
Modificação do meio ambiente confinamento soterramento afogamento Parada Respiratória Central TCE eletroplessão e fulguração intoxicação por drogas depressoras

21 Achados Gerais nas Asfixias
Sinais Externos : Livores : precoces, abundantes, escuros Congestão da Face Equimose da pele e mucosas (ex. conjuntivas oculares) Cogumelo de espuma Projeção da língua e Exoftalmia Fenômenos cadavéricos : rigidez precoce e fugaz; putrefação mais precoce; esfriamento mais lento

22 Equimose Conjuntival

23 Petéquias Oculares

24 Cogumelo de Espuma

25 Congestão Facial

26 Congestão Facial

27 Achados Gerais nas Asfixias
Sinais Internos : Equimoses viscerais : Mancha de Tardieu e Paltauf Sangue escuro e de Fluidez aumentada Congestão Polivisceral (exceto baço : sinal de Étienne-Martin) Distensão e edema dos pulmões

28 Mancha de Tardieu

29 Asfixia por Sufocação Conceito : é a modalidade de asfixia mecânica produzida pelo impedimento da passagem de ar respirável por meio direto ou indireto.

30 Sufocação Direta Conceito : O obstáculo à penetração do ar nas vias respiratórias está situado em algum local desde os orifícios naturais até a traquéia.

31 Sufocação Direta Sufocação por oclusão da Boca e Fossas Nasais :
É quase sempre de caráter criminoso; Acentuada desproporção de forças entre a vítima e o agressor Comum no infanticídio Comum uso de sacos plásticos; amordaçamento Acidental : síncope e queda com o rosto voltado para baixo; crianças...

32 Sufocação Direta Achados Externos : estigmas ungueais;
equimoses em orifícios naturais (lábios e narinas) presença de outras lesões de violência uso de objetos macios : ausência de sinais

33 Sufocação Direta Sufocação Direta por Oclusão das Vias Respirat.
Obstrução por corpos estranhos : aspiração de vômitos, próteses, “queda da língua” “cofee coronary” ou “infarto do restaurante” doentes mentais, embriagados...

34 Sufocação Indireta A compressão, em grau suficiente, do tórax e abdome impede os movimentos respiratórios, levando, em consequência, à asfixia. Exemplos : multidões em pânico, acidentes de trânsito, desmoronamentos, ação criminosa. “O exortador”

35 Sufocação Indireta Lesões : máscara equimótica de Morestin (raro);
edema das pálpebras, conjuntivas, lábios, língua hemorragia gengival, nasal e até otorragia distensão pulmonar : sinal de Valentin mancha de Tardieu fraturas de arcos costais, etc

36 Sufocação Posicional Exemplos : crucificação ou posicionamento prolongado de cabeça para baixo é um tipo de sufocação indireta

37 Soterramento Todas as formas de morte que o indivíduo fique coberto completamente por escombros de um desmoronamento, ou pode ter seu uso restrito aos casos de cobertura do corpo por sólidos pulverulentos como num sepultamento.

38 Soterramento Asfixia: sufocação indireta : mais importante
sufocação direta confinamento Ação Contundente Associação de mecanismos : mais comum

39 Soterramento Identificação dos corpos
acidentes naturais com milhares de morte : presunção da morte Morte Presumida : Familiares solicitam ao Juiz da Comarca onde se verificou o sinistro

40 Asfixia por Confinamento
O confinamento é um tipo de asfixia mecânico-pura, caracterizado pela permanência de um ou mais indivíduos num ambiente restrito ou fechado, sem condições de renovação do ar, sendo consumido o oxigênio pouco a pouco e o gás carbônico acumulado gradativamente.

41 Asfixia por Monóxido de Carbono
Monóxido de Carbono : gás de cozinha, estufas, fornalhas, combustão incompleta do carvão, as descargas dos veículos a motor, o tabaco, a deflagração de explosivos, etc Carboxiemoglobina : causando anóxia tissular

42 Asfixia por Monóxido de Carbono
Concentração de 70 a 80% Mon. de Carbono : leva a pulso filiforme, bradipnéia, síncope e morte. Sangue deve ser colhido das cavidades cardíacas, dos grandes vasos ou de vísceras maciças análise pela espectroscopia Mais comum no suicídio e , mais raramente acidental ou homicida Fuligem na VAI : sinal de Montalti (respirou durante o incêndio)

43 Asfixia por Monóxido de Carbono
Achados Necroscópicos : Rigidez precoce (Delton Croce e Delton Croce Jr. , 7 ª ed. pág : 414); Face carminada; Sangue fluido e rosado; Livores claros Pulmões rosados; Edema cerebral Putrefação tardia

44 Afogamento Tipo de asfixia mecânica, produzido pela penetração de um meio líquido ou semi-líquido nas vias respiratórias (França, G.V) Submersão : imersão total do corpo O indivíduo pode afogar-se no próprio sangue (afogamento interno), como no esgorjamento ou pelo conteúdo estomacal regurgitado.

45 Afogamento Etiologia (causa jurídica) : Suicida, homicida ou acidental A morte se desenvolve em três fases : fase de resistência fase de exaustão fase de asfixia

46 Afogamento O afogamento acidental, por submersão, é a forma mais comum desta forma de asfixia Fisiopatologia Afogado branco (de Parrot) Hidrocussão : síncope termo-diencefálica

47 Sinais externos atípicos
pele anserina ou “pele de galinha” retração dos mamilos, testículos e pênis maceração epidérmica rigidez cadavérica precoce cor da face lesões de arrasto lesões por animais aquáticos presença de corpos estranhos (sob as unhas, etc) etc

48 Sinais externos típicos
“cabeça de negro” livores de tonalidade vermelho-clara cogumelo de espuma putrefação : lenta enquanto submerso. Inicia-se na parte superior do tórax, face e cabeça. Destacamento da epiderme

49 Descolamento da Epiderme

50 Inspeção interna líquido na árvore tráque-brônquica manchas de Paltauf corpos estranhos no interior da árvore respiratória lesões pulmonares : sinal de Valentim diluição do sangue; crioscopia do sangue líquido no aparelho digestório congestão polivisceral

51 Inspeção Interna Hemorragia temporal e etmoidal ; Lesões pulmonares :
distensão (sinal de Valentin) enfisema aquoso (sinal de Brouardel) mancha de Paltauf

52 Afogamento Água doce : flutua após 24 hs de morte até 5 dias, graças aos gases da putrefação (Delton Croce). Segunda imersão : após o esvaziamento dos gases Água salgada : flutua mais cedo “Cabeça de negro” : no verão, ge. se forma no 2º dia

53 Afogamento A maceração destaca a pele das mãos e dos pés em dedos de luva; Aspecto gigantesco do cadáver : verão – 3º dia

54 Afogamento

55 “Cabeça de Negro”


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